sábado, 2 de abril de 2016

6118-CENTENÁRIO AFFONSO HELIODORO DOS SANTOS-PARABÉNS! - Noneto-Poético-Teatral Nº 39-Soneto nº 6.118 Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*)

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Ver pequena alteração nos versos, feita pela própria autora, dia 16 de abril de 2016.
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Segunda versão:
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6118-CENTENÁRIO AFFONSO HELIODORO DOS SANTOS-PARABÉNS!
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Noneto-Poético-Teatral Nº 39-Soneto nº 6.118
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*)
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Eu gostaria de hoje, ver presente
na Academia nosso amigo, o autor,
o Centenário, o sábio, sério lente,
o Militar leal com seu  valor.
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Sua Cadeira “dois” traz força e mente
do Presidente "Jota Ká", louvor...
O Fundador que nunca está ausente:
Heliodoro ostenta  seu  calor.
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O pioneiro prova a história viva!
Lá em Brasília viu crescer a glória,
na integridade, sempre em voz altiva.
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De Diamantina ao mundo, porta aberta;
nas sete Obras, prêmio da memória:
foi Coronel, seguiu carreira certa.
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(*) Soneto-Clássico-sáfico- heroico; com sílabas fortes//
na 4ª, 6ª, 8ª; 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB,CDE, EDE;
Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético:
CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais apenas.
SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais.
(Noneto musical criado por Villa Lobos)
(Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta)
Mensagem conclusiva no 14º Verso( Último do segundo terceto).
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http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5592453
Belo Horizonte, sábado, 15 de abril de 2016.


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Primeira publicação da autora:
1-Poema lido pela autora, durante a Reunião Mensal da Academia de Letras JGR-PMMG-02-04-2016, em BH.
2-Fotopoema emoldurado entregue por Coronel João Bosco de Castro:  Presidente da ALJGR/PMMG, durante a Reunião festiva no Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal – IHGDF, ao aniversariante, em Brasília, 16 de abril de 2016.


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6118-CENTENÁRIO AFFONSO HELIODORO DOS SANTOS-PARABÉNS!
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Noneto-Poético-Teatral Nº 39-Soneto nº 6.118
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*)
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Eu gostaria de hoje, ver presente
na Academia nosso amigo, o autor,
o Centenário, o sábio, sério lente,
o Militar que a vida tem valor.
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Sua Cadeira dois traz força e mente
do Presidente "Jota Ká", louvor...
O Fundador que nunca está ausente:
de Heliodoro  temos  seu  calor.
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O pioneiro prova a história "viva"
lá em Brasília viu crescer a glória,
toda a memória tem na voz altiva.
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Em Diamantina e em Deus há porta aberta.
Nas sete Obras, gosto da memória.
Foi Coronel, seguiu carreira certa.
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(*) Soneto-Clássico-sáfico-heroico; com sílabas fortes//
na 4ª, 6ª, 8ª; 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB,CDE, EDE;
Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético:
CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais .
SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais.
(Noneto musical criado por Villa Lobos)
(Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta)
Mensagem conclusiva no 14º Verso( Último do segundo terceto).
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http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5592453
Belo Horizonte, sábado, 2 de abril de 2016.

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ACADÊMICO-FUNDADOR na Academia de Letras João Guimarães Rosa da PMMG:
Coronel Affonso Heliodoro dos Santos
Fundador - Cadeira 2
Patrono:  Juscelino Kubitschek
(Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal – IHGDF)
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Fonte:
Amigos e familiares homenagearam nesta sexta-feira (17) o pioneiro de Brasília Affonso Heliodoro dos Santos, último componente vivo da equipe do ex-presidente Juscelino Kubitschek, que completou 99 anos nesta quinta (16). O "coronel Affonso" foi subchefe do Gabinete Civil da Presidência durante o governo de JK.
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AFFONSO HELIODORO
Quem vê o senhor magro e esguio subindo e descendo escadas, enquanto fala de forma contundente sobre o presidente Juscelino Kubitschek, na sua casa no bairro Lago Sul, em Brasília, não imagina que esse senhor tenha 95 anos de vida e grande parte deles dedicada ao ex-presidente JK.

Affonso Heliodoro é história viva de Brasília e do Brasil. O coronel da Reserva da Polícia Militar de Minas Gerais, bacharel em Direito pela antiga Faculdade Nacional de Direito, do Rio de Janeiro, membro de várias academias de Letras e tantos outros trabalhos, sabe datas, nomes e locais, tudo na ponta da língua, e é capaz de falar hora e horas sobre política brasileira e seus personagens.

Mas o menino Affonso Heliodoro teve uma infância difícil. Nascido em Diamantina, em 17 de abril de 1916, perdeu o pai, José Heliodoro, no dia de seu aniversário de sete anos. A família, então, passou a depender da pensão, que era metade do dinheiro que o pai ganhava em vida.

A mãe, D. Dolores, teve de cortar gastos e fazer sacrifícios para sustentar a família. Os filhos mais velhos tiveram de deixar a escola e arranjar trabalho. Para ajudar em casa, Affonso Heliodoro trabalhava nas férias escolares. Vendia doces, engraxava sapatos, trabalhava em bancas de jornal. O menino Affonso Heliodoro foi aluno da mãe de Juscelino Kubitschek, Dona Júlia.

Em 1933, entrou definitivamente para a força pública quando teve seus primeiros contatos com Juscelino Kubitschek, que era capitão-médico. Quando o capitão da companhia viu o jovem todo alinhado, sabendo tudo, passou-o direto para auxiliar de escrita, sem precisar se submeter aos seis meses na escola de recrutas. Heliodoro trabalhou no hospital militar, ajudando na reorganização da administração. Fez curso para cabo, para sargento e fez exame para oficiais, passando em quinto lugar. Havia dito que em vinte anos seria coronel. E, com vinte anos de serviço, foi nomeado coronel.

Quando Juscelino assumiu o governo de Minas Gerais, foi chefe do Gabinete Militar (1951-1956), aprofundando, então, uma amizade que duraria até a morte de Juscelino, em 1976.

O coronel da Polícia Militar exerceu na Presidência da República o cargo de subchefe do Gabinete Civil (1957-1961), dirigiu o Serviço de Verificação das Metas Econômicas do Governo (1957-1961) e o Serviço de Interesses Estaduais (1956-1961).

Heliodoro esteve ao lado de Juscelino na construção do Palácio das Mangabeiras – residência oficial do governo de Minas Gerais após o fechamento da área residencial do Palácio da Liberdade –, na idealização do Museu da República no Rio de Janeiro, nas diferenças enfrentadas pelo presidente na época da revolução e do golpe militar, no exílio, em Paris, mais de duas vezes. Participou das campanhas eleitorais de Juscelino para a Presidência da República, em 1955, e para o Senado, em 1961, pelo Estado de Goiás. Fundou o Movimento JK – 65. Atuou, principalmente, como um legítimo pioneiro na vinda ao planalto, onde seria erguida a nova capital, participando, então, de todas as etapas da construção. De Juscelino sabe todas as histórias, das mais engraçadas às mais íntimas, as oficiais e as lembranças de momentos de grande tristeza do ex-presidente, como a época do exílio em Paris.

Autor de vários livros, como "JK – de Diamantina ao Memorial", "JK – Exemplo e desafio", "Rua da Glória – histórias de um menino", Heliodoro escreveu, também, diversos artigos e crônicas publicadas em jornais nacionais e estrangeiros.

Depois de dezesseis anos à frente do Memorial JK, em Brasília, o coronel Heliodoro foi atuar na área cultural, como presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, instituição que administra desde sua fundação, em 1995. Importante figura pública de Brasília, o coronel Heliodoro colabora na divulgação e na preservação, também em nível internacional, da memória de JK e do Brasil contemporâneo.

Affonso é também poeta, escritor, pintor, gestor, homem de bem e está sempre envolvido em projetos. Acredita que Juscelino foi assassinado. Diz, também, que a cassação e a morte de Juscelino tiveram como causa a construção de Brasília e a integração nacional.

Obras publicadas:
1. JK - de Diamantina ao Memorial. Brasília: OFF SET Editora Gráfica e Jornalística LTDA.

2. JK Exemplo e Desafio. 2ª Ed. Brasília: Thesaurus, 1991.

3. Rua da Glória – histórias de um menino. Brasília: Editora Thesaurus, 1993.

4. O Memorial JK – um monumento e centro de cultura. Brasília: Verano Editora & Comunicação Ltda, 1996.

5. Um copo de cerveja. Brasília: Verano Editora, 2001.

6. Luas de minha caminhada. Brasília: Verano Editora, 2001.

7. O dragão da lua e a ninfa Sirinx. Brasília: Thesaurus, 2008.

Artigos e crônicas publicadas em jornais do Rio de Janeiro, Lisboa e Brasília.
Fonte:
http://www.museuvirtualbrasilia.org.br/PT/personalidades.php?ator=affonso

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