segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Klinger Sobreira de Almeida -Discurso-UMA TRAJETÓRIA DE 50 ANOS .Turma de 1961-PMMG


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UMA TRAJETÓRIA DE APENAS 50 ANOS*
“A vida é muito curta para ser pequena” (Benjamin Disraeli, estadista inglês, Séc. XIX)
I – A GÊNESE DO CARÁTER HUMANO
Como se forma o caráter de um homem?
No seio da família, a semente desabrocha. O meio e as circunstâncias, não escolhidos (?), às vezes salpicado de escolhos e misérias, outras recheado das suaves benesses da riqueza,  ou da posição social-econômica dos pais, influenciam na gênese da personalidade infantil que se delineia e vai se construindo na adolescência ao mergulho inexorável na plenitude da idade adulta.
Os princípios e os valores morais,  que norteiam o  meio e as circunstâncias ao longo do crescimento psíquico  da pessoa, são fatores influentes na formação do caráter. Não o negamos. Mas não comungamos com Ortega Y Gasset  em sua assertiva dogmática de que  “ O homem é ele e suas circunstâncias”. Não!  As  influências  do meio e suas circunstâncias agem, e podem fazê-lo com certa preponderância, mas não são fatores inelutáveis na formação do caráter do homem.  Preferimos a linha de Herman Hesse e outros pensadores, que, não excluindo as possibilidades do meio e das circunstâncias, veem no homem o seu próprio construtor, veem no homem a potencialização do pensamento, da  vontade e do livre arbítrio. É por essa vertente, cremos nós, que se incorporam, como coadjuvantes, muitas vezes fundamentais, até para corrigir influências da caminhada inicial, o meio e as circunstâncias.
Aí, então, emerge a escola – a alma do processo educacional. Esta, sim, se souber cumprir seu papel - construtor, reformador, corretor, modelador e missionário... – haverá de se constituir em lastro de formação, desenho e definição de conteúdo do caráter da pessoa. E é importante que a escola – a boa escola, a escola em seu conceito pedagógico mais saudável, a escola alicerçada nos ideais mais sublimes – aconteça no decurso da travessia humana, principalmente nos albores da adolescência.
II – RECORDAR É GRATIFICANTE E NUTRIENTE
O7 de outubro de 1961 – 07 de outubro de 2011. Meio século!
Naquela manhã ensolarada, no pátio do Departamento de Instrução, a tropa de cadetes, compondo a Guarda de Honra, se postara para prestar as continências de estilo ao então Governador do Estado – José de Magalhães Pinto – paraninfo dos 31 Aspirantes a Oficial, que, após uma jornada iniciada em 03 de março de 1958, em regime de internato e tempo integral de ensino, receberiam, dentro em pouco, o galardão do oficialato – a espada e as estrelas reluzentes sobre os ombros.
Circundando a tropa em fardamento de gala, os convidados e familiares dos formandos estendiam-se por todos os espaços. E do cenário cintilante de cores e sorrisos, aflorava, perceptível aos olhos humanos sensíveis,  uma aura de contentamento e felicidade.
O palanque repleto de autoridades:  Generais, Oficiais de alta-patente, Secretários de Estado, Deputados, Arcebispo Metropolitano e outros expoentes do mundo político e social. A formatura de oficiais da gloriosa e tradicional Força Pública Mineira constituía acontecimento de relevância cívico-social.
Em seguida, as formalidades. A Ordem do Dia com a Declaração de Aspirantes e suas classificações nas diversas Unidades Operacionais.  Evoluções e marchas precisas. Deposição do Espadim Tiradentes com honra e dignidade. Aposição das espadas pelas madrinhas. Compromisso de honra. Desfile em continência ao  Pavilhão Nacional.  Então, os discursos do orador da turma – Aspirante a Oficial Maruene Ubirajara da Silva – e o eloqüente pronunciamento do paraninfo que, em seguida, assistiria ao desfile da tropa. E o fora-de-forma apoteótico. Mas tudo isto, embora exteriorização de beleza, sincronia de movimentos e deslumbre para o olhar vulgar, representava para cada de um de nós – formandos – uma simbologia profunda. A escola, num cerimonial de pompas e galas, nos entregava ao mundo. A realidade, viva e palpitante, em toda sua crueza, seria, dentro em breve, o nosso cenário.
III – O DEPARTAMENTO DE INSTRUÇÃO: Forja de Homens do Dever
Nada existe sem que antes alguém ou alguns  tenham  sonhado, pensado, idealizado... As edificações tomam forma, concretizam-se, materializam-se,  quando, ao ideal, se segue a vontade do homem. Ou melhor, dos homens férreos  que não se vergam diante de nenhum obstáculo.  
A Força Pública adentrou o século XX como vanguardeira da segurança pública com seus destacamentos e diligências permanentes dispostos em malha protetora por todos os rincões mineiros, e seus legendários oficiais cumprindo atribuições de polícia judiciária nas comarcas distantes, algumas quase inacessíveis. Porém, no caminhar do século, em meio às ondulações políticas e sociais de uma nação que se consolidava, à Minas Gerais, por injunções de sua própria trajetória, impunha-se  assumir uma aguerrida posição de equilíbrio federativo. Parcela de sua força pública deveria ser adestrada para o combate. E o foi. Fez-se presente nos teatros de combate, participando ativamente dos movimentos insurrecionais da década de 20. Vem a revolução de 1930, segue-se-lhe a eclosão do sangrento 32, e o soldado mineiro esculpiu no painel da história o valor e a bravura da gente montanhesa.
Nesse caldo de lutas com seus heróis e seus mártires, o sonho de uma escola para formar os graduados e oficiais da força, para aperfeiçoá-los e integrá-los aos tempos de um Brasil novo, veio à tona. Do sonho à realização por força da vontade incoercível de um pugilo de oficiais gigantes em qualidades morais. As energias galvanizaram-se num rumo e num sentido. O Presidente do Estado, Olegário Maciel, antes de seu falecimento, em 1933, inspirado pelos idealistas, lançara as primeiras sementes de um educandário. O Interventor estadual – Benedito Valadares – que o sucedeu,  manifestava seu desejo e vontade.  O Secretário do Interior – Carlos Luz – assessorado e apoiado pelo Chefe da Missão Militar Instrutora do Exército – Major Ernesto Dornelles – encampava o salto qualitativo. E o  Chefe do Estado-Maior – Cel. José Gabriel Marques – direcionava esforços. E na vanguarda – atuando, fazendo e pelejando -  um líder se avultava:  Cel. José Vargas da Silva.   
O Departamento de Instrução, Decreto 11.252, veio à luz em 03 de março de 1934. O timoneiro, seu primeiro comandante, Cel. José Vargas da Silva. A arrancada fora dada. A missão bem clara de formar graduados e oficiais para uma profissão árdua, singular e incomum.  Uma profissão à qual se impõe o dever de enfrentar o perigo. De salvar, mesmo com o sacrifício da própria vida. Que não se coaduna com o medo. Que exige disciplina incontrastável. Que se caracteriza por padrões inatacáveis de honra, pundonor e lealdade. Que raramente contempla oásis de lazer.
Ser soldado, comandar soldados, não é, em verdade, tarefa para os fracos de corpo, lânguidos de alma, frouxos e frágeis de caráter.
Na concepção do perfil do soldado – superior ao tempo como se dizia na caserna – os idealistas que preconizavam a escola, estavam bem sintonizados com a atmosfera que aureolava a pátria: Brasil aberto à revolução industrial e aos direitos sociais do trabalhador urbano e do homem do campo; Brasil comungando com o império dos direitos humanos. Assim, a sociedade florescente exigia um novo soldado. Não mais havia lugar para o brutamontes, o incivilizado, o violentador de direitos, o arbitrário, o atrabiliário, o desumano. A demanda era por uma polícia corajosa e imbatível diante da criminalidade, ou, eventualmente, nos campos de batalha, mas uma força pública humana, que atuasse em defesa da lei, que propagasse nossa cultura como representante ambulante do governo nos mais diversos rincões de nosso Estado. E esta era a missão do novel educandário: formar os líderes de uma nova força pública. Vieram suas primeiras turmas de sargentos. A primeira turma de oficiais em 1936, e outras mais: 37, 38,41, 43... até os dias de hoje. A escola não parou no tempo. Seguiu a linha da ascensão social, cultural e tecnológica.  
IV – OS  ASPIRANTES DE 1961
Aqui se encontram eles. Neste mesmo pátio, 50 anos depois. Dos 31, uns poucos, sim, em presença física. Alguns, alquebrados pelo tempo, não puderam vir. Outros trilharam diferentes caminhos. Certo número – 13 colegas – feita a travessia terrena, alçou  voo rumo à Pátria Espiritual, e estes  lá prosseguem a jornada cósmica.
Nós, tendo vivenciado a nossa escola por quatro anos letivos, predominantemente em regime de internato, e,  após uma travessia de 50 anos, percorrendo sítios às vezes aprazíveis, outras vezes  inóspitos, ora atravessando planícies e vales,  ora galgando escarpas íngremes, ora tombando ora erguendo, ora levantando o laurel do triunfo ora amargando o fel da derrota, podemos, hoje, no aqui e agora, plagiando o saudoso poeta Pablo Neruda, dizer “Confessamos Que Vivemos”. E esta confissão, permite-nos testemunhar a escola que nos formou para a vida.
A escola do Cel. Vargas - DI, EsFAO  ou APM -  era e é uma escola diferente. Foi para os 31  de 1961, e para todas as outras turmas,  a forja que enrijecia, modelava e burilava.
Aqueles exercícios pesados e árduos e aquela pressão incessante – embates físicos diários, manobras de campo, simulação de lutas, exercícios de tiro, vivenciamento de situações incríveis... – que assustaram a alguns, levando-os à desistência, concomitantemente às disciplinas fundamentais e humanísticas, ministradas por mestres inigualáveis, que, também, exigiam o aprendizado integral, constituíram, hoje o sabemos, a seiva poderosa, a seiva dos deuses no processo de tessitura de nosso caráter.
E cada um, naquele  07 de outubro de 1961, ao se despedir  da escola e atravessar seus umbrais rumo à vida profissional, tinha incrustada na mente a percepção do futuro, a percepção do possível. Mas também cada um trazia no seu âmago a convicção de sua capacidade para enfrentar as refregas e os desafios que adviriam ao longo da travessia que se iniciava. Não havia jovens trêmulos, frágeis, inquietos e medrosos. Ao contrário, havia jovens plenos de fé e esperança, confiantes, corajosos e prontos para a luta do dia-a-dia. Uma escola de valor incomensurável tecera-lhes a estrutura do homem profissional de manutenção da ordem pública.
 O Departamento de Instrução, do Cel.  Vargas e daqueles visionários dos anos 30,  foi o divisor de águas da Força Pública. Constituiu e constitui-se no manancial de saber dinâmico e renovador, na fonte de  valores morais que nunca se esmaecem. É desta Academia que jorra continuamente o sopro avassalador, sustentando a trajetória evolutiva de uma Polícia Militar que não se verga nem mesmo diante dos mais furiosos vendavais.
Nós,  Aspirante de 61, daqui saímos e aqui voltamos ao longo da carreira para reciclar, aperfeiçoar e reenergizar. Muitos aqui estiveram como instrutores ou componentes do grupo diretivo-pedagógico. Dois colegas tiveram a honra de comandá-la da década de 80.
A esta Escola sublime,  nosso preito de eterna  gratidão. Até hoje, nos entrechoques da vida, já fora da carreira militar, há um liame indestrutível com o embasamento que ela nos proporcionou.
Como recipiendários da Medalha Cel. José Vargas da Silva, postamo-nos com orgulho neste pátio de tantas tradições e glórias, porém humildes e agradecidos pelo privilégio que Deus nos reservou de ingressar e vivenciar nosso período formativo neste Templo de Sabedoria. Simbolicamente, repartimos esta honra com os 13 saudosos companheiros que, cumprida a missão da vida, transportaram-se à Pátria Espiritual, destino de todos nós.
V –  HOMENAGENS  E AGRADECIMENTOS
“Sic transit gloria mundi” – Assim se esvai a glória do mundo – reza o velho adágio latino.
Passado é passado. O desta Milícia de Tiradentes é um passado honroso e cintilante de glórias. É um passado construído por homens valorosos, alguns legendas que assumiram contornos de lenda. É um dever cívico cultuá-lo, mostrá-lo com exuberância, colocá-lo bem alto no panteão de nossa história, pois ele é acervo que nos legou conhecimentos e valores primordiais, é acervo que inspira.
Porém, atentemos, há uma verdade incontrastável: o passado permaneceu lá atrás. Qualquer instituição, por mais sólida e respeitável,  que fique apenas atrelada ao passado, cultuando-o e elevando loas no altar da glória e das tradições, mas não se atualize, modernize, seja audaciosa e promova a ruptura de paradigmas, estará fadada a soçobrar, ou a transformar-se em museu.  A ação é do momento presente. Quem movimenta a corporação e assegura sua trajetória evolutiva é a geração atual. São os comandantes e milicianos que a sustentam nesta era de tantas mutações sociais e econômicas, revolução de valores e avassalador  avanço tecnológico.
Nossas homenagens e agradecimentos à geração do presente.  À ela, perfilamos em continência.
Ao Exmo. Sr Governador Antônio Augusto Junho Anastasia, que nos outorgou esta distinção honorífica, a medalha que, na efígie do primeiro comandante desta escola, simboliza a glória que traduz a responsabilidade do amanhã. Louvamos aqui o estadista de primeira linha, o governante que, no exercício do poder, erigiu a probidade como estrela-guia e tem feito do bem-comum o seu fanal.
Homenageamos e agradecemos ao Cel. Luis Carlos Dias Martins, digníssimo Chefe do Gabinete Militar, oficial de peregrinas virtudes, que nos recepciona e proporciona estes momentos tão gratificantes e nutrientes para o espírito. Reconhecemos que o Cel. Luis Carlos, pelo seu talento, dinamismo, lealdade  e postura, é um símbolo vivo desta nova Polícia Militar.
Homenageamos e agradecemos ao Cel. Eduardo Campolina, parcela fulgurante desses oficiais da década de 80, pela acolhida generosa. E em sua pessoa, homenageamos  o corpo docente, o corpo discente e a administração escolar. Se nos fora dado,  Senhor Comandante, desenhar nossa geografia afetiva, enunciaríamos, em alto e bom tom, que esta Academia de Polícia Militar, ocupa o relevo mais exponencial e nobre de nosso ser.
Homenageamos na pessoa do nosso timoneiro – Cel. Renato Vieira da Silva – todos os milicianos desta formidável, briosa e amada corporação. Homenageamos a geração atual que impulsiona o presente com as vigas assentadas no porvir. Ao Exmo. Sr. Cmt. Geral, Cel. Renato, a expressão de nossa irrestrita lealdade e confiança nos destinos desta bissecular  instituição.
VI – MENSAGEM DERRADEIRA
Os Aspirantes do aparentemente longínquo  1961 saúdam os Cadetes e os Aspirantes de 2011. Saudamo-los, carinhosamente, retornando à citação do grande estadista do Sec XIX – A vida é muito curta para ser pequena – e convocamo-los à reflexão sobre estas poucas,  mas substanciosas palavras.
Caros jovens, queridas jovens, a vós que tendes, como tivemos, o privilégio de encontrar no  estágio mais crítico e decisivo da passagem da adolescência à idade adulta, quando se delineia a estrutura do corpo e a alma desperta, e o caráter do indivíduo  emerge na sua tessitura definitiva,  uma escola. Uma escola, e não uma pseudo-escola. Uma Academia alicerçada e firme no dever consciente de formar os futuros regentes da segurança pública que a comunidade mineira exige  e tem direito.  Quando atravessardes estes portões rumo à vida, sede dignos desta escola que vos proporcionou a educação integral, que vos alinhou os parâmetros da profissão, que vos abriu as clareiras para o despertar consciencial.
Sim! A vida é muito curta. 10, 20, 30, 40, 50 anos passam velozes e se perdem na poeira do tempo. Quando menos pensamos lá se foram as oportunidades, as chances se escoaram.
A profissão que abraçastes, malgrado sua nobreza e sublimidade, configura  paradoxos terríveis. É perigosa pelas armadilhas que o mundo acena. O policial transita comumente em terrenos alagadiços e zonas de sombra. Inibindo a vontade de delinqüir, impedindo condutas danosas à sociedade, ou reprimindo-as, atua, interage mesmo, com um meio perverso e sórdido: o ambiente do vício mais degradante, do crime, dos negócios escusos, do ganho desonesto e fácil, das tentações da riqueza e da luxúria, das orgias mais deprimentes... É um meio que atrai, que seduz, que ilude... Além de tudo, ser polícia é deter parcela do poder estatal, é dispor de autoridade, e essa situação não bem assimilada, leva ao devaneio da superioridade sobre os semelhantes, leva ao delírio de que não há limites da força. Então, o abuso, a violência arbitrária, os atos de brutalidade e selvageria no trato com as pessoas.
Ao longo dos anos, milhares de policiais que envergaram a farda desta milícia souberam conduzir-se com dignidade. Souberam honrar o compromisso de servir à comunidade, protegê-la e respeitar a dignidade do ser humano. Porém, alguns se desviaram. Muitos se enlamearam nas sarjetas na vida, caindo no crime e na corrupção. Muitos se tornaram, ao invés de protetores, algozes da comunidade.
Apesar dos desvios, das nódoas lançadas contra a corporação, o povo soube distinguir o joio que floresceu no meio do trigal. A Polícia Militar consolidou-se como instituição de grandeza moral granítica. Os feitos positivos, contínuos, iterativos dos milhares de homens e mulheres que se guiaram pelo dever, fê-la bem maior e mais forte que o malefício dos maus, dos traidores da causa que erigimos como farol de nossas vidas.  
Caros jovens, a vida só se realiza quando edificada na seara do bem, quando vivida dentro dos padrões de ética, quando balizada pelo dever. É bom. Nutriente mesmo. Olhar o passado e vê-lo sem débitos. Vê-lo com créditos. Vale a pena, pois, preencher todo minuto que passa com sessenta segundos de ações dignas e acertadas , ações que não envergonhem a instituição ou causem asco à sociedade. Vale à pena, pois, fazer da vida, em cada passo que dermos, uma travessia com ações construtivas, voltadas para o bem-comum e que elevem o homem e sua dignidade. Vale a pena, pois, resistir aos apelos ilusórios de um mundo que tenta corromper, que inebria e leva ao abuso do poder.
Que possais, fazendo a travessia profissional, chegar ao final da carreira com a consciência do dever cumprido, e dizer-vos, no silêncio do vosso íntimo, como o disse o Apóstolo Paulo:
Combati o bom combate, encerrei a carreira, guardei a fé
Eis a nossa mensagem. Muito obrigado.


*Oração proferida pelo Cel. QOR Klinger Sobreira de Almeida, em 30 de novembro de 2011, na Academia de Polícia Militar de Minas Gerais, por ocasião da cerimônia de entrega da Medalha Cel. José Vargas da Silva aos Aspirantes a Oficial da turma de 1961

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