sábado, 2 de junho de 2018

POLÍTICA DE PREÇOS-Instrumento Socioeconômico - Noneto-Poético Nº 110-Soneto nº 6.684 Interação com Klinger Sobreira de Almeida Por Silvia Araújo Motta/BH/Brasil




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SONETO À VERDADE: LXIII -POLÍTICA DE PREÇOS-Instrumento Socioeconômico
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Noneto-Poético Nº 110-Soneto nº 6.684
Interação com Klinger Sobreira de Almeida
Por Silvia Araújo Motta/BH/Brasil
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Preço ideal atende lucro, em venda;
é compatível, dá valor mercado!
Consumidor defende sua renda,
embora vê que o PLANO foi errado.
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Queda "aparente" abre grande fenda.
Governo sem controle...CAOS formado.
Caminhoneiros pedem mais emenda!
Os reajustes deixam povo irado.
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O COMBUSTÍVEL gera greve e falta;
a gasolina é impura; o diesel raro;
gás de cozinha tem tarifa em alta.
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Na PETROBRAS o lucro foi crescente!
Caldo entornado! Tudo está mais caro...
Mudança já! Reclama toda a gente.
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Belo Horizonte, MG, Brasil, junho de 2018.
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https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com/2018/06/politica-de-precos-instrumento.html

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(*)Soneto-Clássico-sáfico-heroico; com sílabas fortes na 4ª, 6ª, 8ª e 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB, CDC, EDE; Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético: CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais . SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais. (Noneto musical criado por Villa Lobos). (Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta). Mensagem conclusiva no 14º Verso (Último do segundo terceto). Email:clubedalinguaport@gmail.com
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https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/63Noneto-Poético Nº 110-Soneto nº 6.684 Interação com Klinger Sobreira de Almeida Por Silvia Araújo Motta/BH/Brasil53587
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https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com/2018/06/politica-de-precos-instrumento.html
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MENSAGEM DO CRONISTA:

Confrades e confreiras, bom dia!

Acabamos de desembocar de uma greve nacional dos caminhoneiros, que não nos surpreendeu, pois seu estopim fora aceso pela estatal monopolista – Petrobras. Sua direção não teve a necessária sensibilidade e percepção da situação. E o Governo, inexplicavelmente, assistiu a tudo. Depois, teve, embora meio perdido, de apagar a “fogueira”.

Entendo, como cidadão, que devemos fazer a crítica, não podemos nos calar. Eis, na série “Rastreando a Verdade,  o tema LXIII, ajustado ao momento:  POLÍTICA DE PREÇOS→Instrumento Socioeconômico. Como sempre afirmamos, não somos donos da verdade; abordamos a faceta que nos parece correta, mas estamos abertos ao contraditório.
Saudações Rosianas,
Klinger Sobreira de Almeida – Cel PM Ref
Presidente ALJGR/PMMG
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Rastreando a Verdade(LXIII)

POLÍTICA DE PREÇOS-Instrumento Socioeconômico

Inteligência, temperada no Amor, alcança o patamar da Sabedoria. Se isolada, torna-se perigosa ou pode levar à Idiotia. O homem inteligente, destituído de amor, infla o ego e, às vezes, formula teorias lógicas. Coloca-as em prática e provoca colisão.

Estas reflexões vêm a propósito da explosão de insatisfação que desaguou na greve de caminhoneiros e o consequente caos nacional.

Na economia de livre mercado, os preços oscilam naturalmente, segundo a lei da oferta e procura. Se há escassez, o preço sobe; se há abundância, desce. Ex: certa época, o tomate tornou-se raro; o preço disparou, e o povo buscou sucedâneos.

A teoria deduzida do “tomate” e válida para uma vasta gama de produtos e serviços, não se aplica a tudo. Há exceções: produtos e serviços essenciais - água, energia elétrica, combustível... Estes, por sua natureza, não têm substitutivos, e a sua falta ou inacessibilidade em preço pode acarretar sérios danos ou mesmo sublevação.

Para o essencial, produtos ou serviços imprescindíveis à sobrevivência e ao conforto básico, o Governo, que tem por missão promover o bem comum, deve dispor de instrumentos reguladores de provisão e preços. É um dever.

Vejamos a exploração empresarial da água – não privilégio de classe superior, mas essencial a 
todos – as indústrias e setores nobres pagam mais caro, e o preço vai baixando até a gratuidade aos “pobres absolutos”.

Examinemos o combustível: gás, querosene, óleo diesel, gasolina, etanol... Vivemos sob a égide do monopólio estatal – Petrobras. A empresa precisa ser rentável. Porém, considerando a essencialidade do seu produto, seus preços devem estar sujeitos a uma política governamental que enfoque todas as nuances: social e econômica.

O preço do combustível não pode ficar solto, com flutuações diárias, na “gangorra” do mercado internacional. Mas a Petrobras, no bojo de um Governo sem norte, o fez. Criou uma situação de crise, pois os salários e os fretes não têm condições de ondulação diária. Se tal acontecesse, seria o caos.

Se houvesse sabedoria de Governo no controle da estatal monopolista, o caminho indicaria privilegiar o óleo diesel e o gás de cozinha, assegurando-se estabilidade ao transporte de carga/passageiros, e o equilíbrio às cozinhas brasileiras.

Todavia, a Petrobras, em inaceitável liberdade, adotou a linha da “burrice”: oscilação iterativa e diária de preços. Na sequência lógica, mas impossível, de sua teoria, o salário mínimo tornar-se-ia instável. Assim, emergiu, sob as vistas complacentes do Governo, o caldo da insatisfação popular que ferveu.

Agora, é hora de o Governo fazer sua autocrítica. Administrar a empresa com sabedoria: investir na produtividade do refino; dispor de estoques reguladores; extirpar raízes de corrupção e intervenção política. Quando necessária a elevação de preço em periodicidade razoável, a gasolina e o querosene devem “pagar a conta”, privilegiando o transporte carga/passageiros, em detrimento dos veículos leves que abarrotam as vias com todos seus inconvenientes (inibição do particular em prol do transporte público, que deve ser prioritário em investimento governamental).

Klinger Sobreira de Almeida – Mil. Ref/Membro ALJGR/PMMG

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