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http://www.bookess.com/read/23361-arcadianas-n-04-julho-ano-2015-arcadia-de-mg/
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REUNIÃO DE 1º DE JULHO DE 2015
16 HORAS
SEJAM TODOS BEM-VINDOS!
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ARCADIANAS ARTE E CULTURA
Órgão
Mensal da Arcádia
de
Minas Gerais
Distribuição
Gratuita
Nº 004/2015
Belo
Horizonte, MG,
1º de JULHO De 2015
Fundador:
Fernando
A.
Xavier Brandão
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Editor
das Arcadianas:
Sílvia
Araújo Motta Cad.08.
Presidente da Arcádia de Minas Gerais/ Ronaldo Vieira Aguiar
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{AUREUM
COR IN FERREO PECTORE} expressão latina que significa: {Coração De Ouro Em
Peito De Ferro}-FUNDADA EM 11 DE MARÇO DE 1992.Ata de
Instalação:11/4/1992.Registrada no Cartório Jero Oliva-Registro Civil das
pessoas Jurídicas, sob n. 82.275,em 2 de março de 1993.CNPJ - 010 354
228/0001-32 Reconhecida de Utilidade Pública Municipal/ Decreto N. 8.945 de 9
de outubro de 1996.
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Endereço:
Rua da Bahia, 1148, Conjunto 811 do Edifício Arcângelo Maletta- CEP-
30.160-011, Belo Horizonte, MG
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Reunião
de HOJE:
1º de
JULHO DE 2015.
Palestrante:Árcade
Profa. Marilene Guzella
sobre
o conto “A Hora e a vez de Augusto Matraga
do
livro SAGARANA de Guimarães Rosa.”
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A palestrante de hoje é a Árcade
MARILENE GUZELLA MARTINS LEMOS que
reside em Belo Horizonte, desde os 10 anos. Foi professora primária e
Bibliotecária. Contadora de Histórias com vários cursos de embasamento, é
também escritora e palestrante. Pertence à Academia Mineira de Leonismo, à
Academia Feminina Mineira de Letras, à Arcádia de Minas Gerais e à Academia
Municipalista de Letras de Minas Gerais, onde representa sua cidade natal, São
Pedro dos Ferros/Minas Gerais. Pertence ao grupo de contadoras de histórias “Conto
e Encontro”. Com o grupo ou individualmente, conta histórias em empresas,
eventos sociais, creches, escolas, grupos de convivência e programas
de rádio e televisão.
Já publicou “Joãozinho
Martins e Sinhá”, crônicas familiares (Frente e Verso, 2007); a
coletânea de contos de fadas para adultos “A Vida transformada em Histórias” (Frente e Verso,
2003) : “Colégio Sacré-Coeur de
Marie”, da série BH, a cidade de cada um (Conceito, 2009); “A cidade que ficou na
memória” (Aletria, 2011) e
“Baús de troca e outras histórias para ler e contar”(Aletria, 2011). Conto
classificado em 4º lugar e publicado no livro “Uma História para contar”.Conto
classificado em 2º lugar no concurso da AFEMIL em 2012.Menção honrosa em
concurso da AFEMIL em 2014. A ser lançado brevemente: “Vida, a grande Jornada” – poemas. Ainda inéditos:)
“Belo Horizonte nos Anos Dourados” e “Relembrando os Velhos
Carnavais”, ganhador de medalha de ouro, gênero pesquisa, em concurso da
Academia de Estudos e Pesquisas Literárias do Rio de Janeiro e aprovado pelo
Ministério de Incentivo à Cultura.
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TEMA
DA PALESTRA:
A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA é o último conto do livro
Sagarana, de Guimarães Rosa. O
personagem–título reúne as características de um herói às avessas, trilhando um
caminho gauche, dentro do contexto do
lugar e do tempo. Inicialmente apresentado com pessoa prepotente, vingativa e
desregrada, transforma-se pelo sofrimento num místico e destrambelhado cavaleiro andante. Tornou-se
paródia da paródia de uma saga quixotesca.
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Contam que certa feita, em Bolonha, na Itália, um pintor de parede extasiou-se
diante da “Santa Cecília”, uma tela de Rafael, vindo a exclamar perante as
pessoas presentes: Anch´io sono pittore
(Eu também sou pintor...) Inspirado nos
sonetos de Petrarca, compus este pobre poema:
O ELIXIR DA
ETERNA JUVENTUDE
(Paráfrase
da sedução em queda)
A mulher, com
todo o seu esplendor,
Cheia de vida,
atraente e amorável,
Espelhando o
encanto de uma flor
Na sua
tessitura incomparável,
Cativa o homem com sua graça
E o deslumbra,
poderosa e sedutora,
Como joia
superfina e sem jaça;
Mas, para ser
sempre tentadora,
Pois tudo é
bom enquanto dura,
Terá que
renovar-se no seu fulgor
A cada dia,
assim como quem procura
O elixir da
eterna juventude e do amor.
Se não o
fizer, - oh, que loucura!
Decerto
fenecerá como a própria flor...
OS TEUS
CABELOS
De teus cabelos lindos que amei,
as compridas tranças vou lembrando
e, no longínquo exilo suspirando,
os dias mais felizes que passei.
Tenho na mão a mecha que roubei,
naquela noite de um luar tão lindo,
que o rosto teu, tornava divino...
Um destes sonhos puros que sonhei.
Quantas saudades sinto deste tempo
Das noites que levaram pelo espaço
O mais sincero e terno juramento...
Não me ficou de teu cabelo o laço,
Mas tenho preso em ti o pensamento,
Desde a noite feliz daquele abraço.
-
Deusdedit
Pinto Ribeiro de Campos
Cadeira
N. 40
Patrona:
Helena Antipoff.
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Diversos nomes e definições cercam o vocábulo Academia: Grêmio, sodalício, areópago,
silogeu, sociedade de sábios, de artistas, literatos, entretanto, o
consenso é de um lugar onde se ministra
instrução e as pessoas podem ensinar e aprender além das letras, as virtudes
morais e cívicas, alicerces de qualquer nação.
Acompanha
os seus membros a esperança de que a Academia não se constitua em mais uma, oca
e vazia, onde os Acadêmicos troquem elogios, medalhem-se vaidosos, esquecendo a
importância que a instituição pode alcançar na defesa da livre expressão do
pensamento, essa importância cresce quando palavras e conceitos estão perdendo
significação, atacados pelo “cultivo progressista da cultura” e pelo populismo
que multiplica a miséria na sociedade que se acostuma com a corrupção e o
vandalismo,
Estamos
vivendo o realismo da ficção de George Orwel, autor do livro “1984”, onde se pede ler que: “um cenário
sombrio faz desfilar os instrumentos utilizados pela tirania para sufocar as
liberdades. Um deles é o Ministério da Verdade, cuja função, entre outras
“nobres” tarefas, é apagar e reescrever a história.”
A
Academia é reflexão e trabalho. O livre debate, o salutar exercício do
pensamento. O Acadêmico deve preservar as
tradições, mitos, lendas e nomes dos que construíram a brasilidade,
passado invejável ameaçado pelos que pretendem sufocar a liberdade de expressão
controlando e cerceando a mídia.
Na
Academia deve estar presente a palavra de protesto contra os que desmoralizam o
idealismo dos que lutam contra o absolutismo, os que vilipendiam a dignidade da
pessoa humana,
Não
faltará crítica à Academia e atuação dos Acadêmicos quando trabalham em favor
da sociedade, ela não tratará apenas das letras, mas armar-se da esperança e
tenacidade dos bons contra agressões que pretendem derrubar pilares sadios,
contra os que vulgarizam o sério e apresentam uma caricatura de uma vida social
que não é a tradicional de qualquer povo
A
Academia foi sempre alvo de críticas e de elogios. Fontenelle, da Academia
Francesa dizia: “somos quarenta, zombam de nós; somos trinta e nove, arrojam-se
aos nossos joelhos”. Voltaire sempre criticou. Não perdoava a Academia, de vez
em quando deixava transparecer suas mágoas: “ei-lo dizendo ao Abade Olivier, em
novembro de 1735: “Adeus, meu querido Abade, embora não sejais acadêmico,
considero-o, estimo-o com todo coração. Sois digno de não ser acadêmico.”
Mário
da Silva Brito, há cem anos, escreveu que a Academia “é a vala comum da imortalidade”. João
Ribeiro: “se a Academia não presta também o Brasil não presta, Flaubert, por
sua vez, dizia: “denegri-la, mas podendo fazer parte dela”.
Na verdade ninguém se incomoda com o nada. A
Academia é algo que todos querem, alguns de má vontade, outros desprezando, mas
esperando a oportunidade de dela participarem e assinalarem em seus currículos
a desejada láurea.
O
propósito das Academias, que deve ser o nosso, sem receio de desagradar, porque
queremos e acreditamos no que pode ser realizado em favor das letras, da
cultura e da liberdade, além de restaurar o valor da honra da vida.
Não é
fácil conviver com os que ampliam o domínio da consciência e absorvem a nossa
vontade pela força da repetição, da propaganda bem organizada pela mão
aveludada da corrupção.
A
idoneidade da Academia é capaz de romper a anestesia amoral que possa envolver
o povo e as pessoas em geral. Elas podem e devem trabalhar pela liberdade.
*Presidente Emérito do Instituto Histórico e
Geográfico de Minas Gerais”
-
JORGE
LASMAR
Cadeira
35
Patrono
Benedito R. Valladares.
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ÁRCADES SILVIA A MOTTA IVONE PRADO E MA. APARECIDA MEYER
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ÁRCADE EURÍPEDES SANTOS ZUMPANO
ÁRCADES SILVIA A MOTTA IVONE PRADO E MA. APARECIDA MEYER
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TROVA
Quando
a SAUDADE passeia
eu
brinco, mesmo à distância,
com
meu baldinho de areia,
no
parque da minha infância.
Ivone Taglialegna Prado
Cadeira N. 3
Patrono Jorge Beltrão.
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TROVA
Mês de junho...que fartura!
Nem chegou a primavera
e o ipê roxo já augura
flor e fruto, não quimera.
Edelvais Campos Silva
Cadeira N. 10
Patrono:Agripa de Vasconcelos
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VELA
Só
na capela
uma vela
vela.
Crepita
balbucia
silencia
arde silenciosa.
Uma lágrima
desce em
seu rosto lívido.
Juntas
prece
e vela
elevam-se
do altar
na capela.
Maria
Ribeiro Pires
Cadeira
N. 38
Patrono:
Geraldo
Teixeira da Costa.
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VOCÊ SABE
USAR OS
TERMOS CORRETOS?
Terno, Terno sem gravata, Traje passeio, Passeio informal, Esporte fino,
Traje a rigor, Black - tié, Traje Gala...
Se muitos irão de terno à reunião, (o terno
necessariamente obriga o uso da gravata, e quando o cidadão não está de
gravata, fala-se: estava de terno, sem gravata, mas se
estava completo, diz apenas que ele estava de terno (que
é o traje social), pois o terno exige o uso da gravata, sendo
praticamente obrigatório, sem delongas; o termo terno e gravata é
usado por muitos, mas não condiz), sugiro que a solicitação deve ser "passeio
completo" (que é traje do uso de calça e paletó
diferentes, mas com gravata, e, claro, pode-se aparecer também de terno; e
quando você coloca o traje "terno", muitos vão mesmo é de traje
"passeio completo"; repara para você ver; o terno é muito mais
elegante do que o passeio completo), ou mesmo o traje
"passeio"(este traje é o uso do paletó, que é o blaizer, com uma
calça diferente, podendo hoje, inclusive, ser até um jeans mais chique, mas sem
gravata, pode ser chamado de traje passeio, passeio informal, tenue
de ville, e de até esporte fino). O traje "esporte fino",
em si, é uma camisa social com uma calça social, podendo ser também um jeans
chique, não um qualquer. Ah, neste caso, de sapato ou botinha, nunca tênis ou
outro calçado, se não seria pelo lado "esporte", e sem ser.
Ainda temos o "traje a rigor" (que pode ser também chamado de black-tie, habillé, tênue de soirée), que exige o smoking, e smoking se usa obrigatoriamente a gravata borboleta, e como o nome diz: preta. Para as mulheres o traje exige delas vestidos longos ou curtos, sempre sofisticados.
Para terminar, ainda temos o traje mais chique de todos: o "traje GALA": que é o uso da casaca para os cavalheiros e o vestido longo (que não devem ser conjuntos) para as damas.
Ainda temos o "traje a rigor" (que pode ser também chamado de black-tie, habillé, tênue de soirée), que exige o smoking, e smoking se usa obrigatoriamente a gravata borboleta, e como o nome diz: preta. Para as mulheres o traje exige delas vestidos longos ou curtos, sempre sofisticados.
Para terminar, ainda temos o traje mais chique de todos: o "traje GALA": que é o uso da casaca para os cavalheiros e o vestido longo (que não devem ser conjuntos) para as damas.
Estou ansioso para voltar às reuniões da Arcádia. Mas que tristeza!
desde fevereiro na Imprensa Oficial, que está do lado, e às vezes posso dar uma
escapulida, não consigo ir, pois fiz duas cirurgias nesse ínterim, uma em março
e outra em maio, ficando quase esse tempo todo por conta de recuperação. Voltei
ao trabalho na segunda da semana passada, mas com médicos e
"fisioterapias" avançadas.
Ozório Couto. Cadeira n. 4.
Carlos Drummond de Andrade.
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FALÁCIAS
DA VIDA HUMANA (II)
-
ENTRONIZAR O TER... EM DETRIMENTO DO SER –
Narra a lenda que Alexandre Magno, às vésperas da morte,
convocou seus Generais e recomendou-lhes: - 1º) Meu corpo será conduzido
pelos médicos mais eminentes do império; 2º) Minhas mãos, desnudas e vazias,
colocadas fora do esquife; 3º) Toda riqueza que acumulei, jogada à beira do
caminho. Os fiéis guerreiros, perplexos, exclamaram: - Mas, majestade! – E
Alexandre explicou: - Isto é uma lição de vida. A morte é inexorável; chegada a
hora, não há medicina que a evite; quando aqui aportei, vim de mãos limpas, e
assim retorno à pátria espiritual; e, finalmente, as riquezas materiais,
ilusórias, não têm serventia neste retorno.
TER – natureza quantitativa - é possuir bens, poder, honrarias...
SER – natureza qualitativa – significa elevação consciencial/moral,
lei do amor.
“A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida...”
–Art. 2º, CC. Do nascimento ao perecimento do corpo físico (morte), faz-se a
travessia terrena num lapso de tempo fugaz diante da eternidade. O certo é que,
entre o “nascer” e o “morrer”, cada um, no seu livre-arbítrio, guiar-se-á
conforme sua consciência. No início, o Ego humano – a face vivencial da
personalidade – se depara com as duas vertentes: o TER e o SER. Qual a opção?
Ambas! Aquele, compondo a tessitura da vida, é o instrumento necessário, mas
acessório e perecível. Este, o fundamento, a essência que cristaliza e promove
o avanço da Alma (a força motriz da Vida). O TER, atrelando-se ao SER,
segue-lhe os ditames morais/espirituais, e sublima-se nas quantidades que
possui. Riqueza e Poder são direcionados à fraternidade, solidariedade e à
promoção do bem-comum. Acontece, no entanto, que a humanidade – privilegiada
pela abundância da natureza – contém bolsões de imperfeição moral. A maioria,
confrontada com as benesses ilusórias do TER, cai na armadilha. Deixa-se levar
pelo Egoísmo (Ego inflado) e, ao invés de possuir, torna-se possuído. Quer
poder e honrarias por uma questão de vaidade, ou para pisotear o próximo.
Ambiciona acumular riquezas, mesmo que não lhe tenham destinação, pelo prazer
egoísta de possuir. Nisto, isola-se do SER. A atual situação da
humanidade é decorrência do baixo nível consciencial da maioria. De
um lado, as chamadas elites econômicas e políticas a acumular, desvairadamente,
poder, honrarias e riqueza, concentrando esta em especulações e estratégias
fora da ética, quando não eivadas de corrupção. De outro lado, na esfera
inferior, os despossuídos, excluídos da posse. Parte deles curte, no íntimo,
inveja, raiva, revolta... Quando podem, vingam-se, extrapolam-se em gestos
tresloucados de terrorismo, ou na rotineira delinquência. Os
primeiros – privilegiados em posses – morrendo, nada levam, exceto o egoísmo.
Os segundos - camada de baixo - os sentimentos negativos que cultivaram. Ambos
os segmentos, retornando à pátria espiritual, sustentam penosa carga que lhes
dificultará a marcha cósmica. Perderam a oportunidade! Entronizar o TER é uma
falácia. Opção correta: entronizar o SER, atrelando-lhe o TER. Assim, a
travessia humana constituirá uma ascensão moral/espiritual."
-
Klinger Sobreira de Almeida.
(Militar Ref./PMMG, membro da Academia de Letras João Guimarães
Rosa)
Fonte:Publicação do Prof. Norman Giugni e Adriana Giugni
NEWSLETTER 763 -37ª EDIÇÃO DO 15º ANO-
Alguns cursos e cargos exercidos por Norman Giugni na ADESG/MG:
CEPE/76-BH, Secretário Executivo da Delegacia,ESG/RJ no ano letivo
de 1982 - Curso Superior de Guerra,Delegado Regional MG ... 1985/2010, SELVA
97,PLATAFORMA 98, ANTÁRTICA 98, etc... etc... etc...enfim, 34 anos de
dedicação, de corpo e alma,
à ADESG.
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TERCEIRA PARTE:
-
CONVERSAÇÃO
FALAR
É FÁCIL
Árcade Rogério Alvarenga
ÊNFASE.
Cada frase possui uma ou mais palavras mais importantes. Dependendo
da pronúncia mais ou menos acentuada dessas palavras, a mensagem poderá ser uma
ou outra. Assim podemos dizer: êeenfase ou ênfase.
Exemplos de ênfase:
Ontem eu fui à escola de automóvel com meu irmão.
1a. hipótese: ontem eu fui à escola de
automóvel com meu irmão.
2a. hipótese: ontem eu fui à escola de
automóvel com meu irmão.
3a. hipótese: ontem eu fui à escola de automóvel
com meu irmão.
4a. hipótese: ontem eu fui à escola de automóvel com
meu irmão.
-
O VOCABULÁRIO
O vocabulário corporifica e traduz as ideias. O vocabulário deverá
ser o mais vasto possível, embora, melhor do que se ter um vocabulário
riquíssimo, seja saber usar o vocabulário que tem. nada de palavras difíceis.
demonstra complexo de inteligência.
-
Estas observações tentam alertar as pessoas para o uso mais
correto das palavras. Entretanto, como foi dito, cada um dos seres humanos
carrega as suas características de comunicação. Transformam-se em
idiossincrasias. Nada mal. Cada povo no seu gueto fala no seu “jeitão”, como
pode e como deve. (Observe que uma coisa é falar e outra coisa é escrever).
Este fato pode ser considerado como o colorido das palavras. Além disso, os
aparelhinhos eletrônicos estão corroendo as palavras e a conversação. Dentro em
breve, haverá curso ensinando as pessoas a conversar. E não está longe disso. Eis o primeiro capítulo do CURSO DE
CONVERSAÇÃO.
Rogério Alvarenga
Cadeira 30
Patrono:
Diogo de Vasconcelos
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CONCEIÇÃO PILÓ-NO DIA DA POESIA-PARQUE MUNICIPAL DE BH-MG-BRASIL
CONCEIÇÃO PILÓ-NO DIA DA POESIA-PARQUE MUNICIPAL DE BH-MG-BRASIL
HOMENAGEM AOS ÁRCADES FALECIDOS...
QUE ESTÃO NO ANDAR DE CIMA...
In memoriam
PRECE
Deus, meu Deus
acenda a luz benfazeja
rica, bela, abençoada
entregue a seres estranhos
que o tempo degenerou.
Por que há trevas da insegurança,
embora o sol cintilante?
Por que o mal
que se alastra
fere e apaga
os raios brilhantes?
Deus, proteja
e seja guia
do HUMANISMO
perdido entre ganâncias e crimes
contra
inocentes feridos,
na violência infernal
disseminando desgraças,
ceifando a vida ideal
que a onisciência gerou.
Deus, meu Deus
ONIPOTENTE,
estenda suas mãos,
mãos milagrosas
sobre hediondas conquistas;
SUAS BÊNÇÃOS
mais poderosas
para sanar injustiças
e transformar
os Seus filhos
em mensageiros de PAZ.
ϮConceição Piló
Ocupou
a Cadeira N. 22
Patrono:
Mestre
Athaíde.
-----------------*------------
ACONTECEU EM BELO HORIZONTE
Notícias Culturais:BH –Cidadania/PBH
FESTIVAL FLI-BH
Data: de 25.06.2015 até 28.06.2015
Local: Parque Municipal e o Teatro Francisco Nunes,
mas o festival esteve presente em todas as regiões de BH , nos
centros culturais e de outros espaços. A descentralização das atividades
culturais é meta primordial da Prefeitura.
Tema - Imagina o Mundo, Imagina a Cidade a
programação do FLI-BH Conferências, palestras, mesas de debates, oficinas,
saraus, exposições, narrações de histórias, performances e apresentações de
teatro e sessões de cinema. Escritores brasileiros e de língua espanhola, especialmente
os latino-americanos. A participação de
nomes do cenário literário nacional e internacional além da presença de especialistas e
pesquisadores dos campos de leitura e literatura, ofereceu ao público oficinas especializadas,
como de escrita literária e dramatúrgica, ilustração, editoração e mediação da
leitura, entre outras. O homenageado foi o poeta, contista e cronista Carlos
Drummond de Andrade.
https://www.facebook.com/FLIBH
https://www.facebook.com/FLIBH
Email: imprensa.flibh@pbh.gov.br
Promoção: Prefeitura de Belo Horizonte,
por meio da Fundação Municipal de Cultura
Realização: Prefeitura
de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura
ODE À MARGARIDA
Professora de interior tradicional
enviuvou-se depois de vinte e sete anos;
quatro filhos e sete netos. Contudo, sem perda nem lamentos, vale da
morte, fim do mundo. “Enterrai seus mortos.” Enterrou-o. Descanse em paz. Não, ao Zumbi
atazanar-lhe. Mal enterrado vira Zumbi,
alma penada a tumultuar, aos de
com quem se houvera, na carne - aprendera isso na infância, velha negra lhe
ensinou coisas boas, práticas.
Margarida, vivinha da silva, solteira aos
quarenta e cinco anos - fogosa e experiente de homem. Praticara no rabugento,
mandão, ciumento, ruim de cama. Boi solto lambe-se todo - namoraria a quem,
quando e onde quisesse. Aos filhos casados não devia satisfação. Aos da cidade,
bebessem sebo. Namorado lá, ela cá - cada qual no seu canto, aos encontros de
arrebentar aleluias.
No baile, flertes, pretendentes à boa
noitada. Dançava, quando filhos em notícia:
-Mãe, Tia Dalva, sua irmã,
morreu.
-Como?
-Como passarinho - do
cardíaco! Foi fazer xixi, bateu as botas.
-Graças a Deus! O velório e
sepultamento?
-Em casa. O enterro, amanhã,
às duas da tarde.
-Nada me adianta ir lá. É o
seguinte: Vocês não me encontraram. Aqui rola, prá mais tarde...Fico até
acabar. Depois, compareço. Chorarei muito a falta da minha irmã-boba. Viúva
pedia a Deus salvá-la dos pecados...Os de amor, nem pecados são. Aproveitou,
aproveitou ou não aproveita mais. Vão com Deus, e até amanhã...No teatro.
Josemar Alvarenga
Cadeira
N.13
Patrono
Cyro dos Anjos
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DATAS COMEMORATIVAS-
JULHO-2015
-
01-Dia
da Vacina BCG
01-Dia
Mundial da Arquitetura
02-Dia
do Vinho Português
03-Dia
do Juiz de Paz
03-Dia
Nacional de combate
à
Discriminação Racial
03-Dia
dos Incrédulos
03-Dia
de São Tomé
03-Dia
estadual do Algodão(MG)
04-Dia
Internacional do Cooperativismo
04 · Independência dos EUA
04 · Dia do Operador de Telemarketing
04 · Independência dos EUA
04 · Dia do Operador de Telemarketing
05-Dia
do Biquini
05-Dia
do Tenente
05-Dia
da Preguiça(Humor)
06-Dia
da criação do IBGE
07-Dia
dos Beneditinos
08-Dia
do Panificador
08-Dia
Nacional do Pesquisador
08-Dia
Nacional da Ciência
08-Dia
da Alergia
08-Dia
do Padeiro
08-Dia
do Taxista(São Paulo)
09-Dia
da Invocação ao Espírito Santo
09-Dia
do Diácono
09-Dia
da Ação Social
09-Dia
da Loura(Humor)
09-Dia
do Sonhador
10-Dia
Internacional do Mau-Humor
10-Dia
Nacional da Saúde Ocular
10-Dia
da Abolição da Escravatura(Amazonas-1884)
10-Dia
da Minissaia
11-Dia
da Coincidência
11-Dia
do Sono
11-Dia
da Perda (Japão)
11-Dia
de São Bento-(Abade)
12-Dia
do Engenheiro Florestal
12-Dia
do Truco
13-Dia
do Engenheiro de Saneamento
13-Dia
dos Cantores e Compositores Sertanejos
14-Dia
do Propagandista de Laboratório
14-Dia
da Liberdade de Pensamento e dos Povos
14-Dia
dos Doentes
14-Dia
do Propagandista Farmacêutico
15-Dia
Nacional dos Clubes
16-Dia
do Estado de MINAS GERAIS
16-Dia
do Comerciante
17-Dia
de Proteção às Florestas
19-Dia
da Caridade
23-Dia
do Guarda Rodoviário
25-Dia
do Colono
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Por que 16 de julho, dia de Nossa Senhora do Carmo, foi escolhido para comemorar o dia de Minas Gerais?
A bandeira chefiada pelo Coronel Salvador Fernandes Furtado de Mendonça chegou à região onde hoje está a cidade de Mariana no dia 16 de julho de 1696. Para se instalarem o grupo escolheu as margens de um ribeirão, que recebeu o nome de ribeirão do Carmo, justamente por ser aquele o dia dedicado a Nossa Senhora do Carmo. O ribeirão se revelou pródigo em ouro e ali se iniciaram os trabalhos de mineração.
Mariana hoje é chamada de "berço da civilização mineira", foi a 1ª capital (1709), a 1º vila (1711), a 1ª sede de bispado (1745) e a 1ª cidade de Minas Gerais (1745). Devido ao pionerismo de Mariana, o dia 16 de julho, marco do seu povoamento, foi escolhido para ser o dia de Minas Gerais.
A cidade é guardiã de uma importante parte do patrimônio cultural e histórico de Minas Gerais. Nada melhor do que andar por suas ruas para descobrir o discreto charme desta cidade setecentista através de seus casarões, cada um mais bonito que o outro. A casa do Barão do Pontal, por exemplo, encanta a todo visitante com suas belas sacadas em pedra sabão. A Catedral da Sé e a Igreja de São Francisco de Assis guardam primorosos trabalhos da arte colonial mineira.
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" A FOME RONDA NOSSAS RUAS DA CIDADE...DOS ESTADOS...DAS NAÇÕES...
O QUE VC FAZ PARA DIMINUIR A FOME DOS MENOS FAVORECIDOS???"
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O dia "Dia de Minas Gerais" foi instituido em 1979 pela lei nº 561.
Por que 16 de julho, dia de Nossa Senhora do Carmo, foi escolhido para comemorar o dia de Minas Gerais?
A bandeira chefiada pelo Coronel Salvador Fernandes Furtado de Mendonça chegou à região onde hoje está a cidade de Mariana no dia 16 de julho de 1696. Para se instalarem o grupo escolheu as margens de um ribeirão, que recebeu o nome de ribeirão do Carmo, justamente por ser aquele o dia dedicado a Nossa Senhora do Carmo. O ribeirão se revelou pródigo em ouro e ali se iniciaram os trabalhos de mineração.
Mariana hoje é chamada de "berço da civilização mineira", foi a 1ª capital (1709), a 1º vila (1711), a 1ª sede de bispado (1745) e a 1ª cidade de Minas Gerais (1745). Devido ao pionerismo de Mariana, o dia 16 de julho, marco do seu povoamento, foi escolhido para ser o dia de Minas Gerais.
A cidade é guardiã de uma importante parte do patrimônio cultural e histórico de Minas Gerais. Nada melhor do que andar por suas ruas para descobrir o discreto charme desta cidade setecentista através de seus casarões, cada um mais bonito que o outro. A casa do Barão do Pontal, por exemplo, encanta a todo visitante com suas belas sacadas em pedra sabão. A Catedral da Sé e a Igreja de São Francisco de Assis guardam primorosos trabalhos da arte colonial mineira.
FONTE:
http://descubraminas.com.br/MinasGerais/Pagina.aspx?cod_pgi=2814
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16 de julho-Dia do Estado de Minas Gerais
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REUNIÃO DE ABRIL COM OS NOMES
DA DIRETORIA ATUAL:
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NOVA DIRETORIA: BH/MG/
ANO: 2015
Presidente:
Ronaldo V. de Aguiar
Vice-Presidente: Josemar
Otaviano de Alvarenga
Tesoureiros:
1º Wagner Colombarolli
2º Adilson C. Soares
Secretário-geral:
Marilene G.M. Lemos
1º Secretário:
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2º Secretário:
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Diretor de Biblioteca:
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Conselho Fiscal:
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Ismaília de M. Nunes
Maria Aparecida Meyer Pires
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Conselho Superior:
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Rogério de Alvarenga
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Maria Inês M Marreco
Ildefonso S.Carvalho
EDITOR DO JORNAL ARCADIANAS:
Sílvia de Lourdes
Araújo Motta
Cadeira nº 08
EDITOR da REVISTA DA ARCÁDIA
DE MINAS GERAIS:
José Carlos Serufo.
CANTE CONOSCO
PEDRO-
ANTÔNIO- E- JOÃO
Compositor: Benedito Lacerda
/ Osvaldo Santiago
Com a filha de João,
Antônio ia se casar.
Mas Pedro fugiu com a noiva
Na hora de ir pro altar!
(bis)
A fogueira está queimando
E um balão está subindo.
Antônio estava chorando
E Pedro estava fugindo.
E no fim dessa história,
Ao apagar-se a fogueira,
João consolava Antônio,
Que caiu na bebedeira.
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Antônio ia se casar.
Mas Pedro fugiu com a noiva
Na hora de ir pro altar!
(bis)
A fogueira está queimando
E um balão está subindo.
Antônio estava chorando
E Pedro estava fugindo.
E no fim dessa história,
Ao apagar-se a fogueira,
João consolava Antônio,
Que caiu na bebedeira.
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PULA A
FOGUEIRA
Compositor: Getúlio Marinho e
João B. Filho
Pula a fogueira ia ia
Pula a fogueira io io
Cuidado para não se queimar
Olha que a fogueira já queimou
O meu amor (2x)
Nesta noite de festança
Todos caem na dança
Alegrando o coração
Foguetes, cantos e troça
Na cidade e na roça
Em louvor a São João
Nesta noite de folguedo
Todos brincam sem medo
A soltar seu pistolão
Morena flor do sertão
Quero saber se tu és
Dona do meu coração.
Cuidado para não se queimar
Olha que a fogueira já queimou
O meu amor (2x)
Nesta noite de festança
Todos caem na dança
Alegrando o coração
Foguetes, cantos e troça
Na cidade e na roça
Em louvor a São João
Nesta noite de folguedo
Todos brincam sem medo
A soltar seu pistolão
Morena flor do sertão
Quero saber se tu és
Dona do meu coração.
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CHEGOU A
HORA DA FOGUEIRA
Carmem Miranda
Chegou a hora da fogueira!
É noite de São João...
O céu fica todo i1uminado
Fica o céu todo estrelado
Pintadinho de balão...
Pensando no caboclo a noite inteira
Também fiz uma fogueira
Dentro do meu coração...
-
É noite de São João...
O céu fica todo i1uminado
Fica o céu todo estrelado
Pintadinho de balão...
Pensando no caboclo a noite inteira
Também fiz uma fogueira
Dentro do meu coração...
-
Quando eu era pequenino
De pé no chão
Eu cortava papel fino
Pra fazer balão...
E o balão ia subindo
Para o azul da imensidão...
-
Hoje em dia o meu destino
Não vive em paz
O balão de papel fino
Já não sobe mais...
O balão da ilusão...
De pé no chão
Eu cortava papel fino
Pra fazer balão...
E o balão ia subindo
Para o azul da imensidão...
-
Hoje em dia o meu destino
Não vive em paz
O balão de papel fino
Já não sobe mais...
O balão da ilusão...
Levou
pedra e foi ao chão...
XXX CONVENÇÃO
INTERNACIONAL DO ELOS CLUBE
LOCAL: SANTOS
SÃO
PAULO
Programação
3 a 5 de
outubro de 2015
Vale a
pena conferir o site:
http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/06/xxx-convencao-dp-elos-internacional-da.html
clubedalinguaport@gmail.com
-http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/07/arcadianas-julho-2015-informativo.html
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