quinta-feira, 23 de julho de 2015

SEM INFINITO NÃO SE PODE RIR - Noneto-Poético-Teatral Nº 18-Soneto nº 5996 /-Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

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SEM INFINITO NÃO SE PODE RIR
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Metodologia deste soneto-noneto:
Noneto-Poético-Teatral Nº 18-Soneto nº 5996 //
Clássico-sáfico, heroico; com sílabas fortes//
na 4ª, 6ª, 8ª; 10ª sílabas  

Rimas: ABAB, ABAB,CDC, EDE;
Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético.
(Noneto musical criado por Villa Lobos)
(Noneto poético adaptado por Silvia Araújo Motta)
Mensagem no 14º Verso( Último do segundo terceto).//
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Está mais fria a noite sem teu braço;
chuveiro quente não tem deve-haver;
desligo a [...tela...] sem atar meu laço:
-Nenhum projeto tenho pra fazer.
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Rima não chega e hoje, nada faço!
Até o soneto nega o meu prazer!
Perdido o sono, ligo o som...refaço
a voz do tango faz o tom nascer.
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Contrariando planos feitos antes,
o SONHO alado segue para intento,
bem posto à prova o corpo, marca amantes.
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No quarto escuro, luz requer porvir;
asas quebradas, não reclamam vento:
-Sem infinito, não se pode rir.
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Belo Horizonte, quarta-feira, 22 de julho de 2015
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5320409

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http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/07/sem-infinito-nao-se-pode-rir-noneto.html

ENCONTROS INESQUECÍVEIS - Acróstico-reflexivo nº 5994 Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil-NAVEGARE NECESSE; VIVERE NON EST NECESSE



ENCONTROS INESQUECÍVEIS
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Acróstico-reflexivo nº 5994
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
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E-Espaço determinante para o amante ideal,
N-Na gozo egocêntrico que se faz bilateral,
C-Com descrença na sorte ou no azar vital,
O-O triste devaneio vai tomando corpo forte,
N-Na devassa minuciosa da circunstância dileta,
T-Tudo escurece de repente, sem tempestade,
R-Réquien de Mozart ou de Verdi, com elegância,
O-Objeto secreto à vista de conhecidos invade
S-Sensação do script, sem ingresso na bilheteria;
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I-Inesquecível filtro passível de censura
N-Nos centímetros da fita mediria a alegria
E-E participaria da apresentação de Edite Piaf,
S-Semente lançada, nascida com determinação,
Q-Quintessência pura de verdadeira libertação
U-Um regozijo memorável que em livro algum...
E-Em nenhuma biblioteca seria assim definido;
C-Como a noite findará, o sol também nascerá,
Í-Inventará; encontrará a miragem do oásis no calor!
V-Vale arriscar encontrar o grande AMOR! Onde
E-Estará agora? Queria cantar LA VIE EN ROSE, mas
I-Introspecção traz o isolamento do lançamento:
S-Somente por amor, a vida afina uma canção.
..."Navigare necesse...vivere non est necesse."...
---Há encontros que duram para sempre!---
Belo Horizonte, quarta-feita, 22 de julho de 2015.
http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/5320078

Livro: COISA DO BICHO-Autor Carlos Herculano Lopes -Ler Homenagem-Acróstica nº 5995 Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil -


Livro: COISA DO BICHO-Autor Carlos Herculano Lopes


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LIVRO COISA DO BICHO
Autor: CARLOS HERCULANO LOPES
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Homenagem-Acróstica nº 5995
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
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L-Livro de Carlos Herculano Lopes:
I-Indicação de leitura prazerosa,
V-Vem com 30 crônicas. 88p.(Ed. LÊ)
R-Relata nesta 6ª publicação de 2014,
O-O que vê e escuta, de forma honrosa;
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C-Capta a pura essência do cotidiano;
O-Original retrato do ambiente social.
I-Incansável escritor de prosa fluente:
S-São lições morais para a vida real;
A-Aguça aos leitores: os mais exigentes!
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D-Demonstra sabedoria nas decodificações,
O-O estilo refinado, com lucidez elegante;
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B-Bem apurado senso crítico do olhar...
I-Irmanado à conquista do bem-comum,
C-Com certeza, com formação humanística,
H-Herculano de berço no Vale do Rio Doce...
O-O Jornalista mineiro é da cidade de Coluna.
---PARABÉNS, POR SUA OBRA PUBLICADA!---
Belo Horizonte, MG, quarta-feira, 23/07/2015.
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http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/5320364
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Carlos Herculano Lopes
Obra publicada :

ROMANCES:
A Dança dos Cabelos – 1984, Record
Sombras de Julho – 1991, Atual
O Último Conhaque – 1995, Record
O Vestido – 2004, Geração Editorial
Poltrona 27 - Editora Record
CONTOS & CRÔNICAS:
O Sol nas paredes - 1980, Pulsar
Memórias da sede - 1982, Leme
Coração aos Pulos – 2001, Record
O Pescador de Latinhas – 2001, Record
Entre BH e Texas – 2004, Record
O Chapéu do seu Aguiar - 2006, Leitura
A Ostra e o Bode - 2007 , Record
A Mulher dos Sapatos Vermelhos-2010-Geração Editorial
O Estilingue: Histórias de um Menino-!34 p. il.Marcelo Lelis-2012-UFMG
Coisa do Bicho- ( 88 p.) 2014-LÊ
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EDIÇÕES ESTRANGEIRAS:
Itália – O Vestido (Il Vestito) - 2005, Cavallo di Ferro
Itália - Sombras de julho (Ombre di Luglio) - 2008, Il Fillo
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BIBLIOGRAFIA DA CRÔNICA:
(Ver algumas indicações.)

ARRIGUCCI JR., Davi. Enigma e Comentário – Ensaios Sobre Literatura e Experiência. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
BELTRÃO, Luiz. Jornalismo Opinativo. Porto Alegre: Sulina, 1980.
BRAYNER, Sonia. Machado de Assis: Um Cronista de Quatro Décadas. In: Setor de Filologia da FCRB (org.); A Crônica. Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1992.
BRAVO, Camila Fernandes; EWALD, Ariane; GUIMARÃES, Aurea Domingues; SOBREIRA, Carolina Bragança. Crônicas Folhetinescas: Subjetividade, Modernidade e Circulação da Notícia. Rio de Janeiro, 2003. Disponível em: http://www.cocsite.com.fiocruz.br/psi/pdf/artigo-cronicaspdf.pdf. Acesso em: 23/04/2012.
CÂNDIDO, Antônio. A Vida ao Rés-do-chão. In: Setor de Filologia da FCRB (org.); A Crônica. Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1992.
_______________; CASTELLO, José Aderaldo. Presença da Literatura Brasileira: Modernismo – História e Antologia. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 10ª Edição, 1996.
CASTELLO, José Aderaldo. A Literatura Brasileira: Origens e Unidade – Vol. II. São Paulo: USP, 1999.
COELHO, Marcelo. Notícias Sobre a Crônica. In: CASTRO, Gustavo de, GALENO, Alex (org.); Jornalismo e literatura – A sedução da palavra. São Paulo: Escrituras, 2002.
COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura Brasileira. Rio de Janeiro: Editora Distribuidora de Livros Escolares Ltda, 1972.
COUTINHO, Eduardo. A Crônica de Rubem Braga: Os Trópicos em Palimpsesto. Rio de Janeiro, 2006. Disponível em: http://www.revistas.ufg.br/index.php/sig/article/view/3718/3473. Acesso em: 23/04/2012.
CRUZ, Dilson Ferreira da. Estratégias e máscaras de um fingidor – A Crônica de Machado de Assis. São Paulo: Nankin/Humaniitas, 2002.
DUBIELA, Ana Karla. Um coração postiço – A formação da crônica de Rubem Braga. Fortaleza: CCBNB, 2010.
_________________. A traição das elegantes pelos pobres homens ricos: uma leitura da crítica social em Rubem Braga. Espírito Santo: Edufes, 2007.
FENDRICH, Henrique Luiz. O Conde e o Passarinho: Presença e Características da Notícia e do Jornal nas Primeiras Crônicas de Rubem Braga. Curitiba: 2008, 153 p. Monografia apresentada às Faculdades Integradas do Brasil para obtenção do grau de bacharel em Jornalismo.
GOMES, Danilo. Em torno de Rubem Braga. Brasília: Signo Editora, 1991.
GRANJA, Lúcia. Machado de Assis – Escritor em formação a roda dos jornais. Campinas: Mercado de Letras, 2000.
GUARACIABA, Andréa. Crônica. In: MELO, José Marques de. Gêneros Jornalísticos na Folha de São Paulo. São Paulo: FTD, 1992.
LOPEZ, Telê Porto Ancona. A Crônica de Mário de Andrade: Impressões que Historiam. In: Setor de Filologia da FCRB (org.); A Crônica. Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1992.
MELO, José Marques de. A crônica. In: CASTRO, Gustavo de, GALENO, Alex (org.). Jornalismo e literatura – A sedução da palavra. São Paulo: Escrituras, 2002.
____________________. Jornalismo Opinativo. São Paulo: Editora Mantiqueira, 3ª Edição, 2003.
MENESES, Verônica Dantas; SILVA, Lara Cavalcante da. Crônica e Jornalismo: a Crônica no Contexto Atual do Jornal A Folha de São Paulo. Palmas, 2006. Disponível em:http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2006/resumos/R1591-2.pdf. Acesso em: 23/04/2012.
MEYER, Marlyse. Voláteis e Versáteis. De Variedades e Folhetins se Fez a Chronica. In: Setor de Filologia da FCRB (org.); A Crônica. Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1992.
MOISÉS, Massaud. A Criação Literária – Prosa II. São Paulo: Cultrix, 19ª Edição, 2005.
_______________. História da Literatura Brasileira Vol. III – Modernismo. São Paulo: Cultrix, 1998. .
MORAES, Lygia Marina. Conheça Rubem Braga. Rio de Janeiro: Record, 1978.
PEREIRA, Rony Farto. Crônica: um olhar nas entrelinhas da vida. In: Jornal Proleitura. UNESP: Ano 5. nº 20, junho de 1998.
PEREIRA, Wellington. Crônica: A Arte do Útil e do Fútil. João Pessoa: Idéia, 1994.
PORTELLA, Eduardo. Dimensões I. Rio de Janeiro: Agir, 2ª Edição, 1959.
REVERBEL, Carlos. O Jornalista Rubem Braga. In: BRAGA, Rubem. Uma Fada no Front. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1994.
RIBEIRO, Carlos. A Permanência do Efêmero. Jornal Rascunho Ed. 81, Curitiba, Janeiro de 2007.
______________. Caçador de Ventos e Melancolias – Um Estudo da Lírica nas Crônicas de Rubem Braga. Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia, 2001.
ROSSETTI, Regina; VARGAS, Herom. A recriação da realidade na crônica jornalística brasileira. São Paulo, 2006. Disponível em: http://www.unirevista.unisinos.br/_pdf/UNIrev_RossettiVargas.pdf. Acesso em: 23/04/2012.
SÁ, Jorge de. A Crônica. São Paulo: Ática, 1985.
__________. Rubem Braga. Rio de Janeiro: Agir, 1994.
SCHNEIDER, Claércio Ivan. Crônica jornalística: um espelho para a história do cotidiano? São Paulo, 2011. Disponível em: http://www.fag.edu.br/adverbio/v5/artigos/cronica_jornalistica.pdf. Acesso em 25/04/2012.
SIMON, Luiz Carlos. Duas ou três páginas despretensiosas: a crônica, Rubem Braga e outros cronistas. Londrina: Eduel, 2011.
________________. Recuperando o amor com as crônicas de Rubem Braga. Gragoatá nº 17, 2º sem. 2004, p. 193-213.
TUZINO, Yolanda Maria Muniz. Crônica: Uma intersecção entre jornalismo e literatura. Ponta Grossa, 2009. Disponível em: http://bocc.unisinos.br/pag/tuzino-yolanda-uma-interseccao.pdf. Acesso em: 25/04/2012.
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Ver capa:
http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/07/livro-coisa-do-bicho-autor-carlos.html

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Maria Bethânia - Onde Estará o Meu Amor?



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MARIA BETÂNIA

ONDE ESTARÁ O MEU AMOR

Letra: Chico César

Como esta noite findará
e o sol então, rebrilhará...
Estou pensando em você:
-Onde estará o meu amor?

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-Será que vela como eu,
será que chama como eu,
será que pergunta por mim:
-Onde estará o meu amor?

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Se a voz da noite responder
-Onde estou eu, 

-Onde está você,
-Estamos cá... dentro de nós...Sós,

-Onde estará o meu amor?
-
Se a voz da noite silenciar,
raio de sol vai me levar,
raio de sol vai te trazer:
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[instrumental...]

Como esta noite findará
e o sol então rebrilhará,
estou pensando em você.
-

-Será que vela como eu,
será que chama como eu,
será que pergunta por mim?
-
Se a voz da noite responder
-Onde estou eu,
-Onde está você,
-Estamos cá... dentro de nós...Sós

-Onde estará o meu amor?
-
Se a voz da noite silenciar,
raio de sol vai me levar,
raio de sol vai lhe trazer,

-
Será que pergunta por mim?
-Onde estará o meu amor?


-//-

MARIA BETHANIA O Que Tinha de Ser - A última esperança-TEMPO DE ESPERA - Acróstico-reflexivo nº 5993 Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil


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MUSICA  O QUE TINHA DE SER- A ÚLTIMA ESPERANÇA

VOZ DE MARIA BETHANIA



Música de Tom e Vinícius com uma interpretação maravilhosa da grande Maria Bethania.

LETRA

Porque foste na vida
A última esperança
Encontrar-te me fez criança
Porque já eras meu
Sem eu saber sequer
Porque és o meu homem
E eu tua mulher
Porque tu me chegaste
Sem me dizer que vinhas
E tuas mãos foram minhas com calma
Porque foste em minh'alma
Como um amanhecer
Porque foste o que tinha de ser

Esta canción tiene una excelente traducción en la extraordinaria voz de Soledad Bravo. (no es una traducción literal pero es el significado exacto de la canción)

Porque fuiste en mi vida
La ultima esperanza
Recordaste mi tierna infancia
Porque ya eras mío
Sin siquiera saber
Porque eres mi hombre
Y yo, yo soy tu mujer
Porque tu me llegaste
Sin saber que venias
Y tus manos me dieron la calma
Porque entraste en mi alma
Como un amanecer
Fuiste lo que tenia que ser.


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TEMPO 
DE 
ESPERA
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Acróstico-reflexivo nº 5993
Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
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T-Tem o ano, doze pequenas fatias mensais
E-E na terra sinto-me potente com o SOL;
M-Minutos, segundos, não importam mais,
P-Porém apontam para consciente renovação...
O-O dia nasce! A flor dá o mel para o fruto!
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D-[Daqui pra frente, tudo vai ser diferente?]
E-Esperança, só morrerá com a morte terrena!
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E-Esperarei os anos que me derem chão aos pés!
S-Só não quero contar, cada dia que passar...
P-Panteisticamente, aceitarei a lição: NAMASTÊ;
E-E na possibilidade da busca do notório saber
R-Reconhecido pelas atuais circunstâncias,
A-Amor platônico é fecundante e gigante!
---Tudo chega para quem sabe esperar,
numa confortável cadeira de balanço!---
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Belo Horizonte, Minas Gerais, 22-07-2017.
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http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/5319906