TORRE DO SILÊNCIO-Forma antiga de sepultamento
-
"A Torre do Silêncio": Uma das mais antigas formas de sepultamento
Yahoo Notícias
15 de dezembro de 2015
Enquanto enterrar corpos no solo é a mais comum das providências quando alguém morre hoje em dia, nem todo mundo concorda com esta forma de despedir-se dos entes queridos. Uma rápida pesquisa do passado nos permite identificar as diversas formas distintas de dar o último adeus, porém muitas delas foram praticamente exterminadas.
Em um dado momento da história, o Zoroastrismo era uma das religiões mais populares do mundo, sua existência data o século 7 a.C. Na crença destas pessoas, uma vez que alguém tivesse morrido, o corpo é possuído por uma entidade do mal chamada ‘nasu daeva’. Por isso, enterrar os corpos na verdade era visto como uma forma de “contaminação” da terra. Por isso, eles construíam as torres do silêncio.
Fonte:
https://br.noticias.yahoo.com/fotos/a-torre-do-sil%C3%AAncio-uma-das-mais-antigas-formas-de-sepultamento-1450183496-slideshow/torre-do-silencio-photo-1450183208480.html
-
SAIBA MAIS:
1-
https://pt.wikipedia.org/wiki/Zoroastrismo#/media/File:Yazd_fire_temple.jpg
-
Templo de fogo na cidade iraniana de Yazd
-
Size of this preview: 800 × 597 pixels. Other resolutions: 320 × 239 pixels | 640 × 478 pixels | 1,024 × 764 pixels | 1,280 × 955 pixels | 2,011 × 1,501 pixels.
Original file (2,011 × 1,501 pixels, file size: 1.73 MB, MIME type: image/jpeg); ZoomViewer: flash/no flash
-
https://pt.wikipedia.org/wiki/Zoroastrismo-
O zoroastrismo, masdaísmo, masdeísmo[1] ou parsismo é uma religião fundada na antiga Pérsia pelo profeta Zaratustra, a quem os gregos chamavam de Zoroastro. É considerada como a primeira manifestação de um monoteísmo ético. De acordo com historiadores da religião, algumas das suas concepções religiosas, como a crença noparaíso, na ressurreição, no juízo final e na vinda de um messias, viriam a influenciar o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.[2]
Tem seus fundamentos fixados no Avesta e admite a existência de duas divindades (dualismo), as quais representam o Bem (Aúra-Masda) e o Mal (Arimã). Da luta entre essas divindades, sairia vencedora a divindade do Bem, Aúra-Masda.[2]
-
[...]
LOCAIS DE CULTO:
Os templos religiosos do zoroastrismo, onde se desenrolam as cerimónias e se celebram os festivais próprios da religião, são conhecidos como templos de fogo.
Estes edifícios possuem duas partes principais. A mais importante é a câmara onde se conserva o fogo sagrado, que arde numa pira metálica colocada sobre uma plataforma de pedra. Os sacerdotes zoroastrianos visitam o fogo cinco vezes por dia e procuram mantê-lo aceso, fazendo oferendas de sândalo purificado. Recitam também orações perante o fogo com a boca tapada por um tecido, de modo a não contaminarem o fogo. Este respeito pelo fogo sagrado levou a que os zoroastrianos fossem chamados de "adoradores de fogo", o que constitui um erro, na medida em que o fogo não é adorado em si, mas como um símbolo da sabedoria e luz divina de Ahura Mazda. Os templos de fogo mais importantes do Irão e da Índia mantêm uma chama de fogo sagrado a arder perpetuamente.
-
RITUAIS:
O zoroastrismo não determina que os membros devam realizar um número obrigatório de orações por dia. Os zoroastrianos podem decidir quando e onde desejam orar. A maioria dos zoroastrianos reza várias vezes por dia, invocando a grandeza de Ahura Mazda. As orações são feitas perante uma chama de fogo.
O Navjote (ou Sedreh-Pushi, como é conhecido entre os zoroastrianos do Irão) é uma cerimónia de iniciação obrigatória destinada às crianças zoroastrianas que deve acontecer entre os sete e os quinze anos de idade. É importante que a criança já conheça as principais orações da religião.
Antes da cerimónia começar, a criança toma uma banho ritual de purificação (Naahn). Durante a cerimónia, conduzida pelo mobed e na qual estão presentes familiares e amigos, a criança recebe o sudreh (ousedra, uma veste branca de algodão) e o kusti (um cordão feito de lã) que ata na sua cintura. A partir deste momento, o zoroastriano deve usar sempre o sudreh e o kusti.
O casamento zoroastriano implica dois momentos distintos. No primeiro, os noivos e os seus padrinhos assinam o contrato de casamento. Segue-se a cerimónia propriamente dita durante a qual as mulheres da família colocam sobre a cabeça dos noivos um lenço; simultaneamente, dois cones de açúcar são esfregados um contra o outro. O lenço é, então, cosido, simbolizando a união do casal. As festas do casamento podem prolongar-se entre três e sete dias.
[...]
-
PRÁTICAS FUNERÁRIAS:
Os zoroastrianos acreditam que o corpo humano é puro e não algo que deva ser rejeitado. Quando uma pessoa morre o seu espírito deixa o corpo num prazo de três dias e o seu cadáver é impuro. Uma vez que a natureza é uma criação divina marcada pela pureza, não se deve poluí-la com um cadáver.
Na prática, esta crença implicou que os cadáveres dos zoroastrianos não fossem enterrados, mas colocados ao ar livre para serem devorados por aves de rapina, em estruturas conhecidas como torres do silêncio (dakhma).
Após a morte, um cão é trazido perante o cadáver, num ritual que se repete seis vezes por dia. No quarto onde se encontra o cadáver, arde uma pira de fogo ou velas durante três dias. Durante este tempo, os vivos evitam o consumo de carne.
Os participantes no funeral vestem-se todos de branco, procurando-se evitar o contacto directo com o defunto. O cadáver (sem roupa) é, então, depositado numa torre do silêncio. Depois de as aves terem consumido a carne, os ossos são deixados ao sol durante algum tempo para secarem.
Por motivos vários (relacionados, por exemplo, com a diminuição da população de aves de rapina ou com a ilegalidade desta tradição em alguns países), esta prática tem sido abandonada por zoroastrianos residentes em países ocidentais e até mesmo no Irão e Índia, optando-se pela cremação.
FONTE:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Zoroastrismo
-
ZOROASTRISMO HOJE:
-
ZOROASTRISMO HOJE:
A comunidade zoroastriana existente no mundo contemporâneo pode ser dividida em dois grandes grupos: os Parses e os zoroastrianos iranianos.[2] Em 2004, o número de zoroastrianos no mundo foi estimado entre 145 000 e 210 000.[4] O Censo indiano de 2001 contabilizou 69 601 zoroastrianos parsis.[5]
Na Índia, os Parses são reconhecidos pelas suas contribuições à sociedade no domínio económico, educativo e caritativo. Muitos vivem em Mumbai (Bombaim) e têm tendência para praticar a endogamia, desencorajando o proselitismo religioso. Veem a sua fé como étnica.
Em geral, os zoroastrianos iranianos mostram-se mais abertos a aceitar conversões. Concentram-se nas cidades de Teerão, Yazd e Kerman. Falam uma variante da língua persa, o Dari (diferente do Dari falado noAfeganistão). Receberam o nome de gabars, termo inicialmente com conotações pejorativas (no sentido de "infiel"), mas que perdeu muito da sua carga negativa.
Uma diáspora zoroastriana pode ser encontrada em países como o Reino Unido, Canadá (6 000 pessoas), Estados Unidos (11 000 pessoas) e Austrália (2 700 pessoas) e nos países do Golfo Pérsico (2 200 pessoas).
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura declarou o ano de 2003 como ano de celebração dos 3000 anos da religião e cultura zoroastriana, numa iniciativa proposta pelo governo do Tajiquistão.
-
BIBLIOGRAFIA:
- BAUSANI, Alessandro - "Lo Zoroastrismo" in Le Grandi Religioni, dir. Angelo Solmi, Volume VI. Milão: Rizzoli Editore, 1964.
- BOYCE, Mary - Zoroastrians: Their Religious Beliefs and Practices. New York: Routledge, 2002. ISBN 0-415-23903-6.
- SMART, Ninian - The World's Religions. Cambridge University Press, 1998. ISBN 0-521-63748-1.
---------------------------------------*-----------------------------------
A comunidade zoroastriana existente no mundo contemporâneo pode ser dividida em dois grandes grupos: os Parses e os zoroastrianos iranianos. Para além destes existem também ocidentais convertidos à religião. Segundo estimativas de 2004 o número de zoroastrianos era de 124 mil pessoas.
Na Índia os Parses são reconhecidos pelas suas contribuições à sociedade no domínio económico, educativo e caritativo. Muitos vivem em Mumbai (Bombaim) e têm tendência para praticar a endogamia, desencorajando o proselitismo religioso. Vêem a sua fé como étnica.
Em geral os zoroastrianos iranianos mostram-se mais abertos a aceitar conversões. Concentram-se nas cidades de Teerão, Yazd e Kerman. Falam uma variante da língua persa, o Dari (diferente do Dari falado no Afeganistão). Receberam o nome de "gabars", termo inicialmente com conotações pejorativas (no sentido de "infiel"), mas que perdeu muito da sua carga negativa.
Uma diáspora zoroastriana pode ser encontrada em países como o Reino Unido, Canadá (6 mil pessoas), Estados Unidos (11 mil pessoas) e Austrália (2700 pessoas) e nos países do Golfo Pérsico (2200 pessoas).
A UNESCO declarou o ano de 2003 como ano de celebração dos 3000 anos da religião e cultura zoroastriana, numa iniciativa proposta pelo governo do Tadjiquistão.
Religiões
Zoroastrismo
O Faravahar (ou
Ferohar), representação da alma humana antes do nascimento e depois da morte, é
um dos símbolos do zoroastrismo.O zoroastrismo é uma religião monoteísta
fundada na antiga Pérsia pelo profeta Zaratustra, a quem os Gregos chamavam de
Zoroastro. É considerada como a primeira manifestação de um monoteísmo ético e
de acordo com os historiadores da religião algumas das suas concepções
religiosas viriam a influenciar o judaísmo, o cristianismo e o islão.
O zoroastrismo hoje
A comunidade zoroastriana existente no mundo contemporâneo pode ser dividida em dois grandes grupos: os Parses e os zoroastrianos iranianos. Para além destes existem também ocidentais convertidos à religião. Segundo estimativas de 2004 o número de zoroastrianos era de 124 mil pessoas.
Na Índia os Parses são reconhecidos pelas suas contribuições à sociedade no domínio económico, educativo e caritativo. Muitos vivem em Mumbai (Bombaim) e têm tendência para praticar a endogamia, desencorajando o proselitismo religioso. Vêem a sua fé como étnica.
Em geral os zoroastrianos iranianos mostram-se mais abertos a aceitar conversões. Concentram-se nas cidades de Teerão, Yazd e Kerman. Falam uma variante da língua persa, o Dari (diferente do Dari falado no Afeganistão). Receberam o nome de "gabars", termo inicialmente com conotações pejorativas (no sentido de "infiel"), mas que perdeu muito da sua carga negativa.
Uma diáspora zoroastriana pode ser encontrada em países como o Reino Unido, Canadá (6 mil pessoas), Estados Unidos (11 mil pessoas) e Austrália (2700 pessoas) e nos países do Golfo Pérsico (2200 pessoas).
A UNESCO declarou o ano de 2003 como ano de celebração dos 3000 anos da religião e cultura zoroastriana, numa iniciativa proposta pelo governo do Tadjiquistão.
Fonte:
http://www.oguru.com.br/religiao/30/zoroastrismo/