segunda-feira, 18 de abril de 2016

IMPEACHMENT DE DILMA NO SENADO 17-4-2016 # A luta Começou


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'É de chorar de vergonha!', diz Joaquim Barbosa sobre votação do impeachment
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ESTADÃO
de São Paulo-19/04/201613h36
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O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e hoje advogado Joaquim Barbosa utilizou nesta segunda-feira (18) seu perfil no Twitter para desabafar sobre seu descontentamento com o teor dos votos dos deputados no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no último domingo. O ex-ministro não se manifestou a favor nem contra o impeachment da petista.

"É de chorar de vergonha! Simplesmente patético!", afirmou o ex-ministro, que ficou famoso pela sua atuação dura no processo do mensalão, que levou à prisão os principais nomes da cúpula do PT.

O comentário de Barbosa foi feito logo após criticar a imprensa brasileira e recomendar aos seus seguidores assistirem a entrevista de Glenn Greenwald à emissora de TV americana CNN e também lerem a matéria da revista britânica "The Economist" listando as justificativas dos deputados em seus votos pelo impeachment.

Nos votos, a maioria dos parlamentares favoráveis ao afastamento da petista não fez nenhum comentário ou posicionamento sobre as pedaladas fiscais - manobras contábeis que embasam o pedido de impeachment - e utilizou como justificativa seus próprios familiares, "Deus", "cristianismo", o fim da corrupção, dentre outros motivos que surpreenderam até jornais internacionais.
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http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/04/19/e-de-chorar-de-vergonha-diz-joaquim-barbosa-sobre-votacao-do-impeachment.htm



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SUPREMO E SENADO VÃO FAZER EM CONJUNTO ROTEIRO PARA IMPEACHMENT
Decisão foi anunciada após reunião entre Lewandowski e Renan Calheiros.
Proposta inicial será feita pelas assessorias jurídicas de STF e Senado.
Fonte:
http://g1.globo.com/politica/processo-de-impeachment-de-dilma/noticia/2016/04/supremo-e-senado-vao-fazer-em-conjunto-roteiro-para-impeachment.html

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Publicado em 18 de abr de 2016
►#AlutaComeçou Impechament da Dilma segue pro Senado e temos que continuar a lutar contra corrupção, todos políticos safados do PT, PSDB, PCdoPRTRTE, tudo pra PQP. Jean Wyllys cuspiu em Bolsonaro...
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Vamos analisar o processo de impeachment sem atropelo nem procrastinação, diz Renan

Luis Macedo-O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) reunido com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para a entrega do processo de impeachment da Presidente Dilma Rousseff - 18/04/2016
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Pedido de impeachment de Dilma chega ao Senado
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http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/04/18/pedido-de-impeachment-chega-ao-senado.htm
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Na Câmara foi como se esperava. Agora é com o Senado

A crise agora vai para o Senado. A derrota do governo ontem, na Câmara dos Deputados, derrota já esperada, mas não pelos números alcançados pela oposição, 367, diante de 137 conquistados pelo governo, transfere aos senadores a responsabilidade de definir o futuro do país. O processo ainda precisa de um julgamento de admissibilidade antes de ir a plenário para votação. Só, e se, após a admissibilidade a presidente terá que se afastar do cargo. Para o país será uma longa noite de terror. A partir de ontem à noite, mais precisamente às 23h07, quando se confirmou o voto mágico do impeachment, o 342, deixamos de ter presidente. A presidente Dilma (foto) estará formalmente no cargo, mas sem autoridade e legitimidade política para permanecer no exercício da presidência, mesmo faltando ainda a decisão final do Senado. E é na possibilidade de reverter o quadro de derrota, cooptando senadores, que o governo aposta desde que a derrota na Câmara começou a se consolidar na votação de ontem. Renan Calheiros, o peemedebista presidente do Senado, passou a ser a esperança de, no mínimo, postergação do processo, enquanto os governistas vão tentar conquistar votos de senadores. O reforço nesta luta poderá ser o ex presidente Lula que, dependendo da votação do Supremo Tribunal Federal, poderá, finalmente, assumir a Casa Civil da presidente Dilma. A decisão liminar do ministro Gilmar Mendes, impedindo a posse do ex presidente no cargo, foi apontada por governistas como uma das causas do fracasso das incursões de Lula na busca de votos em troca de cargos e liberações de verbas. Agindo informalmente, sem um cargo na estrutura de governo, Lula não transmitiu confiança aos deputados de que o combinado seria cumprido pela presidente. A esperança dos petistas é que o Pleno do STF libere a posse e Lula possa articular com a caneta nas mãos. Mas o PT já sabe que não será missão simples. Hoje há uma folgada maioria pelo impeachment no Senado, que recebe ainda hoje o relatório da Câmara com o resultado da votação, maioria que não será fácil reverter, pela pressão que haverá sobre os senadores. Além do mais, Michel Temer estará em campo, tendo a oferecer uma boa perspectiva de poder a curtíssimo prazo. A briga daqui para a frente será interessante, mas péssima para o país. O que a população cobra é que ela seja o mais breve possível.
FONTE:
http://blogdopco.com.br/na-camara-foi-como-se-esperava-agora-e-com-o-senado/

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domingo, 17 de abril de 2016

17 de abril de 2016 em Brasília-VOTAÇÃO e MOVIMENTAÇÃO

Palácios da Alvorada e Jaburu têm forte movimentação antes da votação

Renan Xavier - O Globo
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BRASÍLIA - Os palácios da Alvorada e do Jaburu recebem forte movimentação desde o início da manhã deste domingo. Deputados, ministros e governadores se reúnem a todo momento com a presidente da república, Dilma Rousseff, e o vice, Michel Temer. 

O maior trânsito, porém, é em direção ao Jaburu. Temer recebeu a visita, principalmente de deputados já declarados favoráveis ao impeachment da presidente. Enquanto isso, a presidente Dilma recebeu no Alvorada os ministros da ciência e tecnologia, Celso Pansera (PMDB-RJ); da agricultura, Kátia Abreu (PMDB-TO); e da Saúde, Marcelo Castro (PMDB-PI), além dos governadores do Piauí, Wellington Dias (PT); de Sergipe, Jackson Barbosa (PMDB); e do Acre, Tião Viana (PT).

O deputado Carlos Marun (PMDB/MS) afirmou que Temer já não se reune com o objetivo de contar votos. Segundo Marun, a oposição já tem o apoio de mais de 370 deputados.

— Alguns deputados e amigos estão simplesmente desejando um bom dia. Nosso presidente está tranquilo, mas consciente da responsabilidade de que daqui alguns dias terá que administrar o país, não mais que isso. Temos uma concreta confiança de que o resultado já está consolidado. Vamos ter mais de 370 votos favoráveis ao impeachment - declarou.
O deputado Mauro Pereira (PMDB-RS), que também esteve no Jaburu, declarou que a maior preocupação de Temer, no momento, é o que ele chama de 'pós-eleição'.

— Ele está confiante em nós, não só no PMDB, mas de todos os partidos que estão ajudando ele. A preocupação dele é hoje e no pós-eleição. Ainda tem o Senado e dar uma resposta à sociedade brasileira - afirmou.
O deputado Danilo Forte (PSB-CE) também visitou o vice-presidente e disse que Temer está confiante no trabalho da oposição na Câmara.

— Sem sombra de dúvida, o presidente Michel Temer é um aglutinador é um político capaz, experiente e todos encontram nele um conforto, aconchego e uma alegria de poder contar com uma pessoa capaz de fazer o Brasil se reencontrar — disse Forte.
O deputado Silvio Costa (PTdoB-PE), aliado de Dilma, afirmou que conseguiu converter, ao menos, 12 votos do PP para se posicionarem contra o impeachment. A reunião, segundo Costa, foi no apartamento do vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (MA).

— Acebei de vir de uma reunião com doze deputados do PP. Estão firmes, batido o martelo com o governo. Isso é terrorismo desses irresponsáveis da oposição, desse homem que está rasgando a história, esse Michel Temer de quem eu tenho nojo — declarou.
Sobre a especulação de que o Maranhão teria mudado de posicionamento em relação ao processo de impeachment, Costa disse que o vice-presidente da Câmara não seria indecente com o governo.

— Waldir Maranhão é um homem de bem. É um homem decente daquela casa. Nós vamos ganhar - completou.
(*Estagiário sob supervisão de Paulo Celso Pereira)