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SONETO À VERDADE XL-QI mais QE =SABEDORIA
Noneto-Poético-Teatral Nº 71-Soneto nº 6.431Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*)
Interação-interpretativa da reflexão de
Klinger Sobreira de Almeida, Cel.PM.Ref.
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Século XX quis trazer ao mundo,
testes mentais, notáveis? Sem final;
prática em foco, quer QI profundo!
Enfoque novo leva à vida real.
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Na dimensão maior QE, é fecundo:
inteligência pode ser normal,
mas a emoção, avança bem mais fundo,
pede EQUILÍBRIO, para o bem geral.
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Gênio na infância tem talento nato;
dedicação envolve tempo, luz,
um meio certo, nível bom de fato.
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QI e QE dependem muito mais
da liderança que à razão conduz
SABEDORIA guia o ser capaz.
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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, junho/2017.
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6025928
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(*)Soneto-Clássico-sáfico- heroico; com sílabas fortes na 4ª, 6ª, 8ª; e 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB, CDC, CDC; Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético: CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais . SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais. (Noneto musical criado por Villa Lobos). (Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta). Mensagem conclusiva no 14º Verso( Último do segundo terceto).
-http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2017/06/soneto-verdade-xl-qi-mais-qe-sabedoria.html
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Junho/2016
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Prezadas leitoras,
Principalmente aqueles que garimpam na seara metafísica afirmam que a
interação Inteligência x Amor resulta em Sabedoria. O tema XL, navegando por
esse campo, especula o encontro da linha da Sabedoria. Trata-se, como a série
em andamento indica, um exercício de rastreamento da verdade.
Nas reflexões do tema, auguro-lhe uma semana de plenas realizações.
Klinger Sobreira de Almeida – Mil. Ref.
Efetivo-Fundador da Academia de Letras João Guimarães Rosa/PMMG
Membro Correspondente Academia Valadarense de Letras.
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Rastreando a Verdade (XL)
QI↔QE →Encontro da Linha de Sabedoria
“Todos
os sentimentos que dominamos são legítimos, e todos que nos dominam são
viciosos” (J. J. Rousseau).
A ciência do comportamento, adentrando
exuberante no século XX, trouxe à tona a pretensão de mensurar a inteligência
humana. A novidade espalhou-se, e as pessoas eram medidas em todas as
ambiências. O Quociente de Inteligência-QI emergiu como definidor do indivíduo.
No topo, os QI altíssimos: as portas se lhes escancaravam. Descendo a rampa, os
medianos; na base: os menos providos. Estes, rotulados, representavam a massa:
tarefas grosseiras; a ascensão lhes era vedada pelo destino.
O modismo do QI, alastrando-se nos
denominados centros civilizados (Europa, USA...) desceu às nações periféricas
na América Latina e Ásia. Depois, chegou aos miseráveis e párias, mormente na
África e outros nichos. No roldão dos estamentos de classes de indivíduos, as
nações também receberam suas etiquetas.
Porém!... A vida – essa teia de relações,
com seus entreveros – foi, com o passar dos anos, colocando água fria na
fervura dos arautos do QI. Indivíduos tidos como suprassumo de inteligência
colhiam fracassos à frente de gerências ou comandos. Em contrapartida, outros, às vezes ignorados,
emergiam na proa de variadas atividades. Aliás, as duas grandes guerras
mostraram uma verdade fática: os comandantes vitoriosos não ostentavam QI
elevados, e sim, equilíbrio e tirocínio; sabiam formular estratégias e táticas,
eram corajosos e, sobretudo, motivar os combatentes.
Na série “Falácias da Vida Humana”, em
meados de 2015, expus que o QI, mesmo exponencial, não constitui garantia de
sucesso ou êxito. A pretensa tese científica de sua supremacia – focada
unilateralmente – esboroara-se no transcurso da marcha da vida.
A partir da metade do Séc. passado, os
cientistas do comportamento trouxeram à lume, num novo enfoque, a realidade das
emoções inerentes a todo ser humano. Estas, soltas como um cavalo sem bridão ou
um carro desgovernado, tolhem a razão e sepultam as aptidões. Concluíram que a
incapacidade de controle emocional desbarata qualquer inteligência por mais
brilhante que seja. À esteira do despertar científico, veio a Inteligência
Emocional, conhecida por Quociente Emocional-QE.
Ao desenvolvimento do QI deve corresponder
um avanço interior relativo ao controle das emoções, ou seja, um bom nível de
QE. Em suma, as emoções (sentimentos) – ira, medo, inveja, ansiedade, alegria,
tristeza, prazer etc – existem como insumos da vida, para injetar-nos o tempero
necessário ao viver, mas não para nos dominar, fazer-nos servos. QE elevado
significa que o homem tem controle absoluto de suas emoções; não as elimina,
mas as utiliza no justo sentido da utilidade de que cada uma se destina.
Os grandes capitães da evolução – os
líderes da história; construtores da civilização - foram os que, ao lado de um
bom QI, souberam edificar um QE que lhes deu equilíbrio para liderar em todas e
quaisquer circunstâncias. No ajuste do
QI↔QE – equilíbrio – encontraram a linha da sabedoria, que os guiou.
Klinger Sobreira de Almeida – Militar
Ref./ Membro da ALJGR
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