sábado, 30 de setembro de 2017

Os Lusíadas / The Lusiads Camões / Sir r. f. burton Ed. Compasso dos Ventos 730 págs || €33,90

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O génio inglês que traduziu os Lusíadas em 1880
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 Tradução, que conseguiu manter a métrica, as rimas e os versos em decassílabos da epopeia de Camões, já chegou às livrarias portuguesas
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No nosso tempo veloz, empreitadas como a que Sir Richard Francis Burton cumpriu, ao traduzir Os Lusíadas para inglês, mantendo a métrica, as rimas e os versos em decassílabos, parecem impossíveis de tão demoradas. 

Contudo, foi mesmo isso que o escritor, antropólogo, geógrafo, diplomata, orientalista e agente secreto britânico do século XIX fez, tornando-se autor da mais empolgante versão inglesa da epopeia sobre o povo português: mais do que uma tradução, The Lusiads é, na verdade, um longo poema, inteiramente novo, que narra as façanhas lusitanas, segundo a pena de Camões, mas com o lirismo pessoal de Burton. 

Nem podia ser de outra forma: quem traduz poesia sabe que não basta mudar a língua aos versos: é preciso reinventar-lhes os sentidos, para que a mensagem sobreviva e ainda assim respeite a estrutura original - no caso, 1.102 estrofes de oito decassílabos, seis em verso cruzado, mais dois emparelhados.
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Os Lusíadas / The Lusiads
Camões / Sir r. f. burton
Ed. Compasso dos Ventos
730 págs || €33,90
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Tarefa demasiado difícil? Não para Burton, que a abrir o seu prefácio, reproduzido no livro recém-lançado em Portugal pela editora Compasso dos Ventos, diz que este foi "o mais prazeroso trabalho literário" da sua vida de génio hiperactivo, que em adolescente fez parte de um gang e depois foi expulso da universidade apesar de ser aluno brilhante, por não se adaptar às regras, e que conheceu a fundo África e Ásia, arriscando-se até a ser preso quando entrou na Meca muçulmana disfarçado de afegão. 

Para quê? Para contar o que via - em livros, mas também em relatórios de agente ao serviço da Rainha Vitória -, o que viria a dar-lhe o título de Sir, apesar da relutância dos mais puritanos, chocados com os seus escritos sobre sexualidade (incluindo a feminina e a homossexual) e as suas traduções do Kama Sutra e das Mil e Uma Noites.

Fascinante, mas com fama de ter mau feitio, Burton não foi o primeiro a traduzir a epopeia de Camões: o poeta escocês William Mickle já o tinha feito um século antes. Porém, nenhuma versão é tão assombrosa como esta que a Compasso dos Ventos edita e que põe lado a lado, ao longo dos dez cantos, a epopeia original, de 1572, e a versão inglesa, de 1880.

Quem é o tradutor?
Sir Richard Francis Burton falava 29 idiomas e vários dialectos, tinha um humor sarcástico e era incapaz de dominar os seus impulsos, o que lhe valeu inimigos nos quatro cantos do mundo - que conheceu bem: viajante incansável, fez expedições com o patrocínio da Real Sociedade de Geografia do Reino Unido, para investigar povos longínquos, seus usos, costumes e lugares.
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http://www.sabado.pt/gps/palco-plateia/livros/detalhe/traducao-inglesa-dos-lusiadas-de-1880-chega-a-portugal

Poema SER MINEIRO- Verdadeira autoria - General Batista Queiroz: reparação de uma injustiça poética

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General Batista Queiroz: reparação de uma injustiça poética

Por Pisquila

Quem nunca leu ou ouviu falar na poesia "Ser Mineiro"? Aliás, essa poesia gera até hoje um debate acalourado entre os que dizem que a mesma é de autoria de Drummond, enquanto muitos sustentam que é da lavra do Fernando Sabino. Sinto dizer, mas as duas correntes estão erradas. A poesia em questão é de autoria do General de Brigada Reformado Batista Queiroz. Nascido José Batista Queiroz, esse mineiro de Patrocínio registrou a poesia "Ser Mineiro" (transcrita abaixo) em 1985, na Biblioteca Nacional.  Ele tem o nº de registro e tudo o mais que comprova tal autoria (vide link abaixo para o seu blog). Por isso, eu que batia mãos espalmadas nas mesas botequianas afirmando que essa obra poética era do Fernando Sabino, dou a mão à palmatória e peço desculpas ao poeta Batista Queiroz, pelas inúmeras vezes que dei o feito a outrem. Bem, com essa confissão, creio ter feito uma justa homenagem ao verdadeiro autor, uma vez que o seu texto possui uma qualidade comparável ao grande Fernando Sabino, o que por si só, já é motivo de orgulho.
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Ser Mineiro
Ser mineiro é não dizer o que faz,
nem o que vai fazer.
É fingir que não sabe aquilo que sabe.
É falar pouco e escutar muito.
É passar por bobo e ser inteligente.
É vender queijos e possuir bancos.
Um bom mineiro não laça boi com
embira, não dá rasteira no vento, não
pisa no escuro, não anda no molhado,
não estiva conversa com estranhos, só
acredita na fumaça quando vê o fogo, só
arrisca quando tem certeza, não troca
um pássaro na mão por dois voando.

Ser mineiro é dizer UAI e ser diferente; é
ter marca registrada, é ter história.
Ser mineiro é ter simplicidade e pureza,
humildade e modéstia, coragem e
bravura, fidalguia e elegância.

Ser mineiro é ver o nascer do sol e o
brilhar da lua; é ouvir o cantar dos
pássaros e o mugir do gado; é sentir o
despertar do tempo e o amanhecer da
vida.

Ser mineiro é ser religioso, conservador,
cultivar as letras e as artes ; é ser poeta
e literato, é gostar de política e amar a
liberdade, é viver nas montanhas e ter
vida interior.

José B. Queiroz
Obs.: 

http://jornalggn.com.br/noticia/a-verdadeira-autoria-da-poesia-ser-mineiro
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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

ACADEMIA EVANGÉLICA DE LETRAS DO BRASIL, COM SEDE EM MINAS GERAIS, ESTANDO PRESENTE NO RIO DE JANEIRO E AGORA EM SÃO PAULO


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ACADEMIA EVANGÉLICA DE LETRAS DO BRASIL, COM SEDE EM MINAS GERAIS, ESTANDO PRESENTE NO RIO DE JANEIRO E AGORA EM SÃO PAULO

A Academia Evangélica de Letras do Brasil, com sede em Minas Gerais, estando presente no Rio de Janeiro e agora em São Paulo, já confirmou presença dentro do 5º Salão Internacional Gospel - Expo Cultura Cristã. Esse ano, além de expor, a entidade presidida pelo Dr. Wyller Braulio Resende pretende, dentro da feira, dar posse dos imortais indicados para compor o corpo da academia em São Paulo. Destaque para os jornalistas Luciana Mazza e Marcelo Rebello que foram convidados a se unir a Academia e que durante a feira, numa cerimônia, serão indicados a fazer parte do corpo de imortais. Da Academia podem participar escritores, jornalistas, artistas, cantores, poetas, autoridades politicas e eclesiásticas, entre outros, mas só depois de uma análise do perfil e através da indicação de um membro. Outro destaque será o lançamento dos livros "Gorda eu?" de Fernando Meirelles e "Cadeia de Chocolate" de Laercio Narciso. Quem desejar conhecer mais sobre a Academia de Letras não pode deixar de visitar o 5º Salão Internacional Gospel, a feira que representa o setor evangélico e que acontece de 7 a 10 de Setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo.
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Fonte:

terça-feira, 26 de setembro de 2017

SONETO À VERDADE XLVIII-SINCERIDADE - Noneto Nº 81-Soneto nº 6.589 Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil- Interação com Klinger Sobreira de Almeida


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SONETO À VERDADE XLVIII-SINCERIDADE-LUZ DO CARÁTER
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Noneto-Poético-Teatral Nº 81-Soneto nº 6.589
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*)
Interação-interpretativa da reflexão de
Klinger Sobreira de Almeida, Cel.PM.Ref.
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Sinceridade é o princípio e fim,
cumpre o papel ativo, sem ter dor,
clama a atenção, entoa seu clarim,
a confiança é clara, colhe amor.
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Hipocrisia é terrível, sim:
_Rasteja em trevas, traz do fel, sabor,
o fingidor pratica o mal afim,
pois mostra face, sem mudá-la a cor.
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Lados opostos sobem graus diversos;
a "fauna" é imensa e vem de priscas eras;
toda a VERDADE é luz que inspira versos.
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Um lado brilha... reina e o SER cobre,
no outro, sombra não tem mais esperas.
SINCERIDADE é Luz: Caráter nobre.
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-Email:clubedalinguaport@gmail.com
Belo Horizonte, MG, 26 de Setembro de 2017.

https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2017/09/soneto-verdade-xlviii-sinceridade.html

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(*)Soneto-Clássico-sáfico- heroico; com sílabas fortes na 4ª, 6ª, 8ª; e 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB, CDC, EDE; Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético: CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais . SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais. (Noneto musical criado por Villa Lobos). (Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta). Mensagem conclusiva no 14º Verso (Último do segundo terceto).Email:clubedalinguaport@gmail.com

http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6125061
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Rastreando a Verdade(XLVIII)

SINCERIDADE-Luz do Caráter

“A Sinceridade é o princípio e o fim de todas as coisas; sem Sinceridade nada seria possível...” (Confúcio) 
Sinceridade e Hipocrisia são duas posturas relacionais opostas. Esta retrata o indivíduo dissimulador. Enganador. Fingidor. Falacioso. Trapaceiro. Caviloso. Mentiroso.  Aquela, a pessoa reta. Franca. Leal. Autêntica. Íntegra. Genuína. Coerente.  
Como somos uma humanidade imperfeita, em que a maioria ainda não alcançou  elevação consciencial: sinceros, em menor número, e hipócritas, em diferentes graus,   misturam-se. Emergem, então, no cotidiano, os entrechoques, as querelas, as demandas, os entreveros, as desforras, as frustrações, os choros, as vinganças...  
Por conseguinte, no torvelinho do convívio humano, deparamo-nos com figuras variadas: o político que promete e não cumpre, ou se corrompe; o agente público que se vende, presa fácil do corruptor ativo; o industrial que falsifica produtos; empresários que alcançam sucesso nas vielas das tramoias; o comerciante venal; o homem do povo que se pauta pelo exemplo negativo etc. A “fauna” é imensa, e vem de priscas eras.
A Hipocrisia é terrível! Quando se lê, independente de crença ou religião, as passagens do Mestre dos Mestres  uma dimensão condenativa chama a atenção. 
Cristo foi todo amor. Fez milagres. Profetizou. Porém!... Poucas vezes indignou-se. E uma delas erigiu-se em discurso veemente. Encontramo-lo em Mateus, capítulo XXIII, 39 versículos: Sermão dos Ais. Nele, desafivela a máscara dos fariseus. Desnuda-os. Mostra a face enganadora dos “donos da verdade”: aparências, ardis e mentiras. Apoda-os, iterativamente, de hipócritas. 
Na linha de Jesus, muitos avatares consagraram a Sinceridade e anatematizaram a Hipocrisia, como o fez Gibran Khalil Gibran na metáfora das sete vezes em que desprezou sua alma, quando a viu: 1ª) disfarçar-se em humildade para alcançar a grandeza; 2ª) coxear na presença dos coxos; 3ª) praticar um mal, e consolar-se com o fato de que outros o praticam; 4ª) entre o fácil e o difícil, escolher o fácil; 5ª) desprezar a fealdade de uma face que não era senão uma de suas próprias máscaras; 6ª) humilhar-se por covardia, e atribuir sua paciência à fortaleza; 7ª) considerar uma virtude o elogiar e glorificar os poderosos. 
Assim caminha a humanidade! De um lado, no vetor do conhecimento, vem dando saltos fabulosos. A tecnologia transfigurou o mundo nas últimas dezenas de anos. É tal o avanço e a impetuosidade das modificações, que o homem hodierno se diz contemporâneo do futuro. Mas, de outra parte, focada a civilização pelo “vetor consciencial”, o progresso se faz lento, penosamente lento, criando-se um gap (hiato) entre as duas linhas evolutivas rumo ao infinito. Aquela bem no alto, e esta rastejando.
Nesse contexto da marcha cósmica é gratificante constatar, no entanto, que, na abertura espiritual da humanidade, os valores morais vão ocupando maior espaço na mente do ser, e a Hipocrisia, embora ainda reinante, esmaece gradualmente seu colorido trevoso. Concomitantemente, pruridos de Sinceridade assolam a conformação do caráter. Quem sabe, daqui a alguns anos, a Luz substituirá as Sombras.

Klinger Sobreira de Almeida – Militar Reformado

Presidente Academia de Letras João Guimarães Rosa/PMMG


sábado, 23 de setembro de 2017

BODAS DE OURO DE MARIA DO CARMO RODRIGUES LONGATTI E VALDEVINO GERMANO LONGATTI EM SÃO JOÃO DEL REI-MG-23-SET-2017


BODAS DE OURO DE CASAMENTO

MARIA DO CARMO RODRIGUES LONGATTI
VALDEVINO GERMANO LONGATTI(1967-2017)

Homenagem-Acróstica Nº 6586
                     Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

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B-Bodas de Ouro brindam com carinho
O-O valor de extenso caminho a
D-Dois, que corações registram segredos:
A-As cargas leves ou pesadas que sem medos
S-Superaram pela Fé, Esperança e Caridade.
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D-Das idas e vindas, comprovam tantas graças,
E-Em preces na Igreja do Sr. Bom Jesus de Matozinhos.
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O-O CASAL Maria do Carmo e Valdevino Longatti
U-Une filhos, genros, noras e netos em São João Del Rei,
R-Residentes, familiares e amigos no Atelier das Mercês...
O-O tempo primaveril perfuma os corações e os ambientes!
 ---PARABÉNS A VOCÊS! SAÚDE, PAZ, AMOR, ALEGRIA!---
        ---SEJAM TODOS BEM-VINDOS!---
São João Del Rei, 23 de setembro , 2017, Minas Gerais, Brasil.
             Email:clubedalinguaport@gmail.com
             Email:solange.longatti@hotmail.com

Publicação:
http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/6122454
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https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2017/09/bodas-de-ouro-de-maria-do-carmo-e.html