Seção da Academia de Letras do Brasil:ALB-PRIMEIRA ACADEMIA MUNDIAL DA ORDEM DE PLATÃO-ALEA JACTA EST-SPENS MENS IN SEMINE.Egrégore literária e científica, formação superior pesquisas.Fundação:01.01.2001BRASIL, BRASILIA.CNPJ:04.749.257/0001-00
sexta-feira, 30 de agosto de 2019
Desencontro - Chico Buarque
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Direito e Poesia-Autora Silvia Araújo Motta-BH-MG-Brasil
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sexta-feira, agosto 30, 2019
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*Presidente-Fundadora do Clube Brasileiro da Lingua Portuguesa
*Presidente-Fundadora da Academia de Letras do Brasil-Minas Gerais
*Autora de onze mil poemas em 4 idiomas
*Autora de 47 livros-Solo
*Pesquisar mais de sete mil poemas no site Recanto das Letras
*Rainha Internacional Acrosticista
*Professora-Doutora em Filosofia.
*Graduada em Lingua e Literatura Portuguesa e Inglesa. Graduada em Italiano e Espanhol.
TROVAS de SILVIA ARAÚJO MOTTA, na MOLDURA
-Nota Após o Novo Acordo ortográfico da Língua Portuguesa, onde se lê [jóia]lê-se joia, sem o acento agudo. Esta imagem na moldura, não pode ser alterada.
Que pena ver passarinhos,
em seu lar, engaiolados…
Cantam SAUDADES dos ninhos
dos áureos tempos passados.
Nunca mais vou te esquecer!
Perfumaste meu CAMINHO,
pois, fizeste renascer
a flor do lençol de linho.
Naquele LENÇOL de linho
ficou o perfume do amor,
das carícias, do carinho,
da saudade, flor da dor.
Se você não posso ter
guardarei o seu PERFUME
na flor que posso colher
pra não perder o costume.
A SAUDADE perfumada
na estrada que não conheço
vem da flor apaixonada
dos lençóis que não esqueço.
Na estrada que já conheço
tem perfume de SAUDADE,
pois teu amor não mereço:
-Só uma sincera amizade.
A SAUDADE de um amor
sempre vem e nos tira a paz
e o bichinho desta dor
faz coçar, ferida traz.
Sei que a SAUDADE não mata,
mas sei do que ela é capaz,
traz dor quando o amor desata
e ao roer, ferida faz.
Sei que a SAUDADE incomoda
e até parece infinita
mas quando o amor volta,
a roda gira feliz, é bendita.
SAUDADE traz à presença
alguém que já foi embora,
tristeza leva à descrença,
por isso, nossa alma chora.
Quando a tristeza me invade
ponho o sonho no barquinho
canto o fado da SAUDADE
e espero o mar de carinho.
Saudade não tem idade…
na criança ou mocidade,
só guarda felicidade
e vem na MATURIDADE.
Temos muito que fazer
para conquistar o amor…
mas difícil é concorrer
com quem só tem DESAMOR.
Só quem teve bons momentos,
diz o adágio popular,
tem SAUDADE e, em pensamentos,
sofre sem poder falar.
No teu JARDIM do prazer
plantei sementes de amor,
mas hoje quero esquecer
a saudade até da flor.
Palavras joguei ao VENTO…
Estão a chorar no espaço!
-Vou buscá-las! Não agüento
ficar sem laço e abraço!
O AMOR põe sonhos reais
nas asas inquebrantáveis
não se preocupa com os ais,
nem com rimas mensuráveis.
O café com RAPADURA
tem dos médicos receita,
porque tristeza ele cura
se é dado à pessoa eleita.
Eu quis tanto ser feliz…
que uso máscara de Rei…
mas o CARNAVAL me diz,
que em mim, valor eu não dei.
O mundo dá tantas voltas,
é pontual numa esfera;
No verão não tem escoltas,
traz SAUDADES da galera.
Outono do Amor? SAUDADE:
dos prazeres, da delícias…
Inverno? Infelicidade:
só por falta das carícias,
Vivemos juntos a aliança
de um perfeito CASAMENTO,
mas nasceu outra criança
só da amante…Não agüento!
Autocrítica me alcança,
bom senso, no pensamento:
-SAUDADE sem esperança,
já não permite lamento
Vou viver sem meu amor,
porque agora só me resta,
esperar passar a dor
que sofri “naquela festa.”
Trago a lembrança caiada
que deu-me a paz esperada,
mas no SEPULCRO, adornada
a alma vive atormentada.
A esperança chega e canta
o que o amor quer ouvir,
na paixão que faz-de-conta
faz o CORAÇÃO sorrir.
Toda FLOR marca a presença
de uma ternura sem par
e carrega a antiga crença
do amor que se quer doar.
A solidão passo-a-passo
vai deixando-me tristonho…
já não sei mais o que faço
para ativar o meu SONHO.
Ninguém sabe quem tu és,
nem que te faço RAINHA,
quando vou aos Cabarés
por curto tempo…só minha.
As FLORES da nossa casa
murcharam, sem primazia;
a saudade vem e me arrasa
ao ver a jarra vazia.
As perdidas ESPERANÇAS
renascem a cada dia
porque recolho as lembranças
e delas faço poesia.
Eu sinto com tua voz,
a falar aos meus OUVIDOS,
que o amor que existe em nós
já tem frutos conhecidos.
Está vendo, meu amor,
aquela ESTRELA a piscar?
Ela espanta minha dor
porque brilha em teu olhar.
Fonte:
MOTTA, Sílvia Araújo. A Trova e o Trovador. 2ª ed. Belo Horizonte, MG: 2010.
-https://nuhtaradahab.wordpress.com/2012/06/28/silvia-araujo-motta-caderno-de-trovas/
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*Pesquisar mais de sete mil poemas no site Recanto das Letras
*Rainha Internacional Acrosticista
*Professora-Doutora em Filosofia.
*Graduada em Lingua e Literatura Portuguesa e Inglesa. Graduada em Italiano e Espanhol.
Trovas na Moldura 1 a 20
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ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL-SEÇÃO MINAS GERAIS-(21-9-2010) Fundada:11-6-2011-Instalação:23-08-2011: Teixeirinha - Coração de Luto (1961 )
ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL-SEÇÃO MINAS GERAIS-(21-9-2010) Fundada:11-6-2011-Instalação:23-08-2011: Teixeirinha - Coração de Luto (1961 ): - Coração de Luto Teixeirinha Warner 30 Anos: Teixeirinha O maior golpe do mundo Que eu tive na minha vida Foi quando com nov...
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https://www.vagalume.com.br/teixeirinha/coracao-de-luto.html
-
Coração de Luto
O maior golpe do mundo
Que eu tive na minha vida
Foi quando com nove anos
Perdi minha mãe querida
Morreu queimada no fogo
Morte triste dolorida
Que fez a minha mãezinha
Dar o adeus da despedida
Vinha vindo da escola
Quando de longe avistei
O rancho que nós morava
Cheio de gente encontrei
Antes que alguém me dissesse
Eu logo imaginei
Que o caso era de morte
Da mãezinha que eu amei
Seguiu num carro de boi
Aquele preto caixão
Ao lado eu ia chorando
A triste separação
Ao chegar no campo santo
Foi maior a exclamação
Cobriram com terra fria
Minha mãe do coração
Que eu tive na minha vida
Foi quando com nove anos
Perdi minha mãe querida
Morreu queimada no fogo
Morte triste dolorida
Que fez a minha mãezinha
Dar o adeus da despedida
Vinha vindo da escola
Quando de longe avistei
O rancho que nós morava
Cheio de gente encontrei
Antes que alguém me dissesse
Eu logo imaginei
Que o caso era de morte
Da mãezinha que eu amei
Seguiu num carro de boi
Aquele preto caixão
Ao lado eu ia chorando
A triste separação
Ao chegar no campo santo
Foi maior a exclamação
Cobriram com terra fria
Minha mãe do coração
-
Dali eu saí chorando
Por mãos de estranhos levado
Mas não levou nem dois meses
No mundo fui atirado
Com a morte da minha mãe
Fiquei desorientado
Com nove anos apenas
Por este mundo jogado
Passei fome, passei frio
Por este mundo perdido
Quando mamãe era viva
Me disse filho querido
Prá não roubar, não matar
Não ferir, sem ser ferido
Descanse em paz minha mãe
Que eu cumprirei seu pedido
O que me resta na mente
Minha mãezinha é teu vulto
Recebas uma oração
Deste filho que é teu fruto
Que dentro do peito traz
Este sentimento oculto
Desde nove anos tenho
O meu coração de luto
Por mãos de estranhos levado
Mas não levou nem dois meses
No mundo fui atirado
Com a morte da minha mãe
Fiquei desorientado
Com nove anos apenas
Por este mundo jogado
Passei fome, passei frio
Por este mundo perdido
Quando mamãe era viva
Me disse filho querido
Prá não roubar, não matar
Não ferir, sem ser ferido
Descanse em paz minha mãe
Que eu cumprirei seu pedido
O que me resta na mente
Minha mãezinha é teu vulto
Recebas uma oração
Deste filho que é teu fruto
Que dentro do peito traz
Este sentimento oculto
Desde nove anos tenho
O meu coração de luto
-
https://www.vagalume.com.br/teixeirinha/coracao-de-luto.html
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Teixeirinha - Coração de Luto (1961 )
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Coração de Luto
O maior golpe do mundo
Que eu tive na minha vida
Foi quando com nove anos
Perdi minha mãe querida
Morreu queimada no fogo
Morte triste dolorida
Que fez a minha mãezinha
Dar o adeus da despedida
Vinha vindo da escola
Quando de longe avistei
O rancho que nós morava
Cheio de gente encontrei
Antes que alguém me dissesse
Eu logo imaginei
Que o caso era de morte
Da mãezinha que eu amei
Seguiu num carro de boi
Aquele preto caixão
Ao lado eu ia chorando
A triste separação
Ao chegar no campo santo
Foi maior a exclamação
Cobriram com terra fria
Minha mãe do coração
Que eu tive na minha vida
Foi quando com nove anos
Perdi minha mãe querida
Morreu queimada no fogo
Morte triste dolorida
Que fez a minha mãezinha
Dar o adeus da despedida
Vinha vindo da escola
Quando de longe avistei
O rancho que nós morava
Cheio de gente encontrei
Antes que alguém me dissesse
Eu logo imaginei
Que o caso era de morte
Da mãezinha que eu amei
Seguiu num carro de boi
Aquele preto caixão
Ao lado eu ia chorando
A triste separação
Ao chegar no campo santo
Foi maior a exclamação
Cobriram com terra fria
Minha mãe do coração
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Dali eu
saí chorando
Por mãos de estranhos levado
Mas não levou nem dois meses
No mundo fui atirado
Com a morte da minha mãe
Fiquei desorientado
Com nove anos apenas
Por este mundo jogado
Passei fome, passei frio
Por este mundo perdido
Quando mamãe era viva
Me disse filho querido
Prá não roubar, não matar
Não ferir, sem ser ferido
Descanse em paz minha mãe
Que eu cumprirei seu pedido
O que me resta na mente
Minha mãezinha é teu vulto
Recebas uma oração
Deste filho que é teu fruto
Que dentro do peito traz
Este sentimento oculto
Desde nove anos tenho
O meu coração de luto
Por mãos de estranhos levado
Mas não levou nem dois meses
No mundo fui atirado
Com a morte da minha mãe
Fiquei desorientado
Com nove anos apenas
Por este mundo jogado
Passei fome, passei frio
Por este mundo perdido
Quando mamãe era viva
Me disse filho querido
Prá não roubar, não matar
Não ferir, sem ser ferido
Descanse em paz minha mãe
Que eu cumprirei seu pedido
O que me resta na mente
Minha mãezinha é teu vulto
Recebas uma oração
Deste filho que é teu fruto
Que dentro do peito traz
Este sentimento oculto
Desde nove anos tenho
O meu coração de luto
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