7.557- SONETO ALEXANDRINO ANAPÉSTICO...SAIBA MAIS:
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Pesquisa por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
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1-*O (PÉ) é a unidade básica do ritmo de um poema.
2-*Um pé tem também a possibilidade de atuar como (ELEMENTO DE LIGAÇÃO EM DIVERSAS PALAVRAS); isso ocorre quando, por exemplo, a última sílaba de um termo se vincula à primeira do vocábulo seguinte: (“linDA Amada”. )
3-*Em cada pé uma das sílabas impõe a aterrissagem do pé, denominada (GOLPE,) que SINALIZA O RITMO OU TEMPO INTENSO, enquanto A OUTRA SÍLABA DETERMINA a subida do pé ou, melhor dizendo, SEU TEMPO FRACO.
4-*O (ANAPESTO) é uma dessas unidades do ritmo poético. Ele é estruturado por (DUAS SÍLABAS ÁTONAS) ou breves e (UMA SÍLABA TÔNICA) ou longa, em um ritmo que se eleva.
5-*O (VOCÁBULO QUE LHE DÁ NOME TEM ORIGEM NO LATIM): anapaesticu. É um pé latino ou grego e é igualmente denominado pé anapéstico.
6-*É típico dos ritmos galopantes, sendo muito utilizado também em hinos, como, por exemplo, o Hino à Bandeira Nacional e o Hino de Pernambuco
7-*Nas origens da poesia (SEU CRIADOR DECLAMAVA OS VERSOS AO SOM DA LIRA OU DEMARCANDO A CADÊNCIA COM O PÉ,) daí a base essencial da composição poética ser intitulada ‘pé’. Ele é configurado por várias sílabas e um único vocábulo pode incluir vários pés.
8-*O Ritmo dá vida a um poema e também a uma canção. Apesar da música e da composição poética terem certo parentesco, daí uma das modalidades da poesia ser conhecida como lírica, as unidades rítmicas de uma e de outra apresentam marcantes diferenças.
9-*Enquanto as criações musicais são comandadas pelo compasso, o qual se divide em tempos, na poesia rege a métrica, mais flexível do que o ritmo de uma música. É este elemento que imprime o belo em uma canção ou em uma poesia.
10-*Na obra poética o poeta pode transformar uma impressão rítmica, como, por exemplo, a da correnteza de um rio, em sonoridade e palavras, e em seguida convertê-las em versos.
11-*O (RITMO, PORTANTO, É A MELODIA DO VERSO). E para que ele soe dessa forma melódica é necessário alternar sílabas intensas e outras mais frágeis, com espaços harmônicos entre elas. Uma série implacável dessas sílabas é que imprime (MUSICALIDADE, HOMOGENEIDADE E ENCANTAMENTO AO VERSO.)
12-Alexandrino Anapéstico - Verso com doze sílabas distribuídas em quatro Pés Anapestos.
13-Alexandrino Clássico - Verso com doze sílabas e fortíssima cadência 3-6-9-12 dá também o nome de Alexandrino Tetrâmetro (4 metros), ou mesmo Alexandrino Anapéstico, pelos quatro metros Anapestos. Tal verso exige a Cesura imediata após a sexta sílaba, posicionada preferencialmente em vocábulo oxítono. Caso esteja situada num paroxítono, exige-se que termine em vogal, seguida por outra sílaba átona começada por vogal ou h. Este Alexandrino não admite Cesura em vocábulo proparoxítono.
14-Alexandrino Espanhol - É uma versão espanhola, com treze sílabas, do original Alexandrino Francês, com única exigência de cadência interna na sexta ou sétima sílaba.
15-Alexandrino Francês - É um verso com doze sílabas, cujo auge ocorreu na Poesia Francesa.
16-Alexandrino Romântico - É um verso dodecassílabo que exige a cadência nas sílabas 4-8-12.
17-Alexandrino Tetrâmetro - Verso cujas doze sílabas estão distribuídas em quatro Pés ou Metros.
18-Alexandrino Trímetro - Verso cujas doze sílabas estão distribuídas em três Pés ou Metros.
19-Alexandrino Vitor Hugo - Verso cujas doze sílabas distribuem-se na Cadência 2-6-8-12.
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