Apresentação
Versejada de Sílvia Araújo Motta
Data:
24-Setembro-2012, às 20horas
Local:
COPM-PMMG-Prado-BH
Tema:
ROMANCE : “Amor Profano o Romance” –
Autor:
Cícero Moteran Ramos
Nota:
Incluídos
os comentários e críticas
de
alguns leitores :
1-Lucilete
de Lima-Escritora
2-Aspásia
Tadeu → Bacharel em Teologia
3-Jair
Barbosa da Costa → Cel e Professor de Língua Portuguesa
4-David
Weel → Bacharel em Ciências da Computação
5-Ivone
Mattos→Prof de Francês e Português
6-Mercês
Maria Moreira → poetisa
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1-PARABÉNS
PELO ROMANCE "AMOR PROFANO"
Lucilete
de Lima (lucilete@yahoo.com.br)
22
mar (11 dias atrás)
Olá
sr. Cícero, sou mãe do Dr. Vladimir (da Ceasa).
Quero agradecer o livro q carinhosamente enviou
através de meu filho.
Não
entrei em contato antes, porque queria ler o livro, fazer algum comentário e
agradecer sua gentileza.
Percebi
durante a leitura de "Amor Profano", o quanto o senhor é sensível e
conhecedor dos sentimentos humanos, que infelizmente neste século estão
deixando de existir.
Nos
dias atuais prevalecem em sua
maioria homens e mulheres quase
sem alma e desprovidos de respeito, amor
e amizade.
Mas,
ao ler este romance, fiquei a pensar... ainda existe ser humano que consegue
sentir e colocar o amor, o sexo, o respeito e a fidelidade, acima do interesse,
da promiscuidade, da política e da
corrupção!
Para
um livro me "prender" da forma como "Amor Profano" fez
comigo, o livro tem de ser muito bom, mas muito bom mesmo!
Parabéns!
Além do conteúdo interessante e curioso, adorei a forma como escreveu em
"capítulos" letra grande,
muito bem dividido e com isso li, e não
me cansei, pelo contrário, quando acabou,
queria que continuasse. E olha que
comecei a ler o livro ontem e terminei ontem mesmo!!
Com
carinho;
Luci
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2-
Tenha uma ótima semana Sr Cícero!
Belíssima
obra.
Sua
escrita original, riqueza mineira, simples e ao mesmo tempo sofisticadamente
poética e criativa, nos leva a viajar em belezas naturais de nossa terra. Que
delícia!
A
estória nos ensina, revendo e despertando ao dever e senso político, social,
ecumênico, moral e cívico, tão urgentes nos dias de hoje. É nosso dever de
pais, educadores e cidadãos fazê-los acontecer.
O
amor sincero, fundado na benção de Deus, onde a entrega edifica a família,
confirma que amar vale a pena, é a realização de nossa existência.
Agradeço
pela sua nobreza em partilhar comigo, a preciosidade do saber.
Vou
dividi-lo com muitos.
Deus
o guarde na inteligência, alegria e saúde.
Parabéns
pelo Livro!
Aspásia Tadeu
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3- CRÍTICA AO LIVRO AMOR PROFANO O ROMANCE
POR JAIR BARBOSA DA COSTA (*)
“Amor Profano o Romance é, para quem
não conhece obras anteriores do autor e acadêmico, um rasgo de ousadia para um
sênior engenheiro, profissional das exatas. Este livro consagra o autor no
pedestal da literatura para todas as idades, para todos os níveis intelectuais,
em obra para ser lida, analisada e sorvida, na grandiosidade das palavras e na
exuberância do contexto das entrelinhas, marca registrada do autor.”
Essa longa epígrafe, que constitui o aspecto
recognitivo da inusitada “apresentação” do livro pelo editor, singularmente na
quarta capa de Amor Profano, é
suficiente e convincente das virtudes técnicas empregadas nessa corajosa
narrativa de cíceromoteran que
descrê, por certo, na sobrevivência do Império Romano em pleno século XXI, e em
seu tribunal subjacente a suster o processo bovinizante da ideologia de
consumo, no Ocidente, por meio da idolatria.
Graças a essa cópula igreja-governo, ou
melhor, religião-poder, amálgama desastrosa que vem a cercear a conscientização
do ser humano para posicionar-se criticamente em seu contexto
sociopolítico-ideológico. É devido a essa armadilha invisível, mas real, como
real é Deus por cujo nome tudo isso se trama, sem autorização divina, que o celibato, criminosamente mantido por
esse império, persiste só o silêncio, o alheamento e a conivência dos governos
e instituições a proclamarem altissonantes os direitos humanos e a preservação
da espécie, não obstante os milhares de estupros e atos pedófilos praticados
sem punições por padres e bispos pelo mundo afora.
Esse Amor
Profano dá conta de uma contestação embutida em bela narrativa,
verossímil a mais não ser preciso para se ter, de forma cabal, o recorte
histórico e hodierno de um clericalismo danoso e incompreensível, já que
aborrece postulados bíblicos e macula a estrutura social.
A família e a sociedade interiorana,
presentes em toda a narrativa, sustentam os costumes de época, sua preservação,
em contrapartida com o amor do Padre Crécio por Marianita, desmedido, sem
fronteiras, tanto que, ao quebrar todas as correntes de uma tradição maldita,
importuna, ditatorial, e um juramento impraticável, acaba submetendo-se tão só
à autoridade divina na qual se
apoia o religioso para se libertar e entregar-se por inteiro nos braços de sua
grande paixão.
O prefácio do Dr. Lafaiete Pena Mesquita
pormenoriza as técnicas literárias empregadas por cíceromoteran nessa narrativa. Os recursos apontados podem, sim,
aplicar-se às duas espécies do gênero épico – ao conto e ao romance.
Todavia, temos aqui um romance, e não um conto, devido às
características específicas do primeiro: espaço físico múltiplo, maior número
de personagens atuando em dramas secundários, diferentemente do conto com sua
unidade dramática, espaço e personagens
reduzidos. Entretanto, esse fato não
interfere no mérito do artesanato sob
nossa óptica.
Outros aspectos formais, como a inversão e
fragmentação das fichas técnica e catalográfica, na abertura do livro, poderiam
ter sido corrigidos por um revisor
atento, assim também a atualização ortográfica de algumas palavras.
Uma nova tiragem do livro, despojada desses
aspectos, certamente há de conferir-lhe o
lugar de honra que merece pela riqueza da trama tão bem desenvolvida e a
crítica socioinstitucional presentes no enredo, sem dirigismo.
Boa marca do escritor consciente de seu fazer
literário é o que representa Amor
Profano o Romance.
Cel
Jair Barbosa da Costa
(*)
professor, acadêmico, escritor, editor e crítico literário
-//-
4-
DAVID WEEL FERREIRA david@ceasaminas.com.br
Depois
de ler a ótima obra, “Amor Profano – O Romance.”, é necessário trazer à luz
algumas observações.
O romance narra a história de um homem do
interior das Minas Gerais, dotado de um dom divino e de uma fé grandiosa em
Deus, além da vocação para o sacerdócio. Sobretudo, pela boa índole,
diferentemente de seu pai e de seu irmão, com vocação para a “sodomização” da
política. Porém, apesar de toda sua devoção e dedicação ao sacerdócio, um
sentimento maior e magnânimo fala mais alto: o amor, quando ele conhece uma linda
moça de sua paróquia e acontece a paixão mútua, à primeira vista. Um amor em
sua totalidade, ao êxtase, sem limites, verdadeiro e puro, atrelado a sua
grande fé em Deus, incondicional. Um amor que transforma e que transcende os
limites do amor comum.
Uma obra do colega e acadêmico da Polícia
Militar de Minas Gerais, Cícero Moteran, que trouxe ao nosso conhecimento,
graças a Deus, uma verdadeira história de amor verdadeiro, de conflitos
existenciais, políticos e religiosos. Uma história baseada em fatos reais
tratada com pequenas doses de prosa e poesia, que é uma mistura de amores: amor
fraternal, carnal, amor à natureza, amor ao próximo como pregou Nosso Senhor
Jesus Cristo, além do amor incondicional a Deus.
Uma história, como todas as leituras de Cícero
Moteran, rica em detalhes e de um vocabulário maravilhoso, com palavras
específicas e bem colocadas. Rica também
em relatos geográficos, pelos quais conhecemos localidades, às vezes,
inimagináveis, nas quais, podemos mergulhar e nos deliciar com sua natureza
viva e cheia de charme e beleza. Que denota a real existência de um amor
verdadeiro, bem como da correlação, em alguns momentos, deste amor com a
natureza.
Porém, como na maioria das tramas e enredos,
quase sempre falta alguma coisa, apesar do “final feliz”. Em vezes sentimos
falta de um desfecho para algum personagem. Noutras vezes, um personagem
importante e relevante ao enredo simplesmente some no decorrer da história e
não se conhece o seu destino. É o que aconteceu com a personagem Antônia, avó
de Maria Anita/Catherine; idem com a irmã de Crécio/Luige, Angélica; das quais,
após o casamento e fuga dos dois protagonistas, para viver seu grande amor, só
se fez menção quando da escolha de convidados para o batizado de Daniel.
Contudo, me apaixonei por mais essa historia
de amor, consciência ambiental e paixão e compaixão, de exaltação à mulher em
todos os seus significados, e fé em todo o seu potencial; tratada em texto
narrativo com um toque sensível de prosa e poesia.
Parabéns colega Cícero, por sua inteligência,
multidisciplinaridade, sensibilidade e principalmente pela habilidade para
tratar bem as palavras.
Cordialmente.
DAVID WEEL FERREIRA
Aprendiz
de Escritor
-//-
5-Comentários
sobre o livro Amor Profano o Romance
por
Ivone Mattos (*) (em
24/SET/2012)
Prof.
Cícero:
Não
obstante o curto prazo, gostaria de fazer um pequeno comentário sobre o “Amor
Profano”.
Primeiramente,
por se tratar de um romance realista. Ele trata de costumes do mineiro da
cidade e do meio rural.
Aborda
a união de família, inclusive aceitando o enlace de Maria Anita (Catherine) com
o ex-padre Crécio (Luige), por reconhecerem que só no casamento seriam
realizados e felizes.
Descreve
o ambiente citadino e campestre, com tantas minúcias, que a gente se sente no
local vivenciando e apreciando o convívio salutar dos dias e a beleza que a
natureza nos oferece.
Ele
cita o nome das pessoas com quem o casal familiariza, dos animais, pássaros e
locais como: Senhor Gramacho (dono da fazenda), Dona Úrsula, Dona Florinda e
outros mais, Itambé, Catas Altas, Ipatinga, Caraça.
Aborda
a nossa história criticando, indiretamente, os bandeirantes e, ao mesmo tempo,
revelando patriotismo.
Descreve,
minuciosamente o nascimento do filhinho primogênito, com menos de sete meses de
gestação, mostrando o quanto o ser humano é capaz de ser útil e de saber se
defender.
Eu
gostei tanto do romance que queria que a história continuasse mostrando o
crescimento do Daniel Gramacho alegrando a casa do padrinho, sua própria casa e
se entrosando no meio ambiente.
Trata-se
de um estilo que agrada jovens, adultos e estudantes pela clareza e por ser
história baseada na vivência de muitas pessoas, principalmente nas do interior
e de outras que passam a querer vivenciá-las.
-
Escritora, Poeta, Professora de Francês e
Língua Portuguesa, graduada pela Faculdade Belo Horizonte, em 1986, Docente na
EE Maestro Villa Lobos /BH, EE.Caio Martins/ Esmeraldas, EE Três Poderes, EE.
Nossa Senhora da Conceição/Ribeiro Neves, EE. Pedro II, Escolas Combinadas Frei
Eustáquio/BH e outras na Capital, sem contar os inúmeros alunos das aulas
particulares dos Curso de Preparação para Vestibular.
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6-Comentário
(escaneado) de Mercês Maria Moreira:
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7-Crítica ao Amor Profano o Romance por
Esteja certo de que louvo a Polícia Militar e prezo aos verdadeiros amigos, particularmente ao meu eterno mestre e superior que é.
Abraços;
7-Crítica ao Amor Profano o Romance por
Cel Acadêmico Sebastião Alvino Colomarte
em 28/09/2012
Ao estimado amigo e escritor, Cícero
Moteran:
Conforme prometido, aqui estou. Acabo
de ler o seu Amor Profano o Romance.
Com alma e coração, você colocou para
fora todo seu sentimento, seu bondoso coração. Mas acima de tudo sua fé em
Deus. Somente os talentosos conseguem
isso.
Como disse em minha fala: você é
orgulho para nossa PM e pedra preciosa para o Clube dos Oficiais.
Duas passagens me levaram ao encantamento
de sua obra: as definições de amor e paixão – colocadas na página 59 – e a
devolução dos animais ao Chico Tropeiro, pelo casal Luige e Catherine. Elas vão
ficar eternamente no escaninho de minha memória.
Obrigado pelos ensinamentos que você nos
passa, em sua obra.
Fica aqui um convite para o seu
lançamento no ano que vem, durante as comemorações da Semana de Guimarães Rosa,
na cidade de Cordisburgo, pela Academia de Letras João Guimarães Rosa, da qual
tenho muita honra de fazer parte.
Com o afetuoso abraço do amigo.
Sebastião Alvino Colomarte.
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Comentário do autor ciceromoteran:
-
Mestre
Colomarte:
Muito
me honrou vossas palavras sobre nosso livro Amor Profano o Romance. Mais
honrado e dignificado fico quando V.S.a. me promove ao “orgulho da PM e pedra preciosa do Clube
dos Oficiais”, conceitos apológicos utilizados tanto em vosso discurso de
lançamento do livro pelo COPM, em data de 24/09/2012, quanto, agora, em vossa
crítica literária.
Esteja certo de que louvo a Polícia Militar e prezo aos verdadeiros amigos, particularmente ao meu eterno mestre e superior que é.
Abraços;
cíceromoteran
Engenheiro e escritor