4998-DIA MUNDIAL DA ÁGUA NOS PARQUES MUNICIPAIS DE BELO HORIZONTE-
MINAS GERAIS-21 A 24-03-2013.
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Acróstico-informativo nº 4998
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
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D-Dia vinte e dois de março
I-Interessante lembrete faço:
A-A divulgação em Beagá-[Dia
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M-Mundial da Água]-é relevante;
U-Uma Programação Especial,
N-Nos Parques de nossa Capital:
D-Dirigida pela responsável Fundação
I-importante de Parques Municipais,
A-A partir de 21 até 24 de março;
L-Locais estão bem identificados.
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D-Dentro da Cultura e Recreação
A-Atividades criativas-socioeducativas.
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Á-As belas Apresentações Teatrais
G-Garantem atender o público exigente;
U-Uma conscientização estará presente:
A-As Oficinas levarão às Trilhas Ecológicas.
---Água é vida! E Vida em Abundância!---
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Belo Horizonte, 21 de março de 2013.
http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/4200553
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(*)2013 é o Ano Internacional de Cooperação pela Água, aprovado pela Organização das Nações Unidas.
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Programação do Dia da Água nos Parques de BH:
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Parque Jacques Cousteau
(Rua Augusto José dos Santos, 366, Bairro Betânia)
Hoje,
21-3-2013, das 9h às 11h e das 13h às 16h - Oficinas, trilhas
ecológicas e atrações culturais, apresentação teatral do espetáculo
“Circo de Bonecos” e oficina “O ciclo evolutivo do mosquito da dengue”.
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Parque José Lopes dos Reis (Baleares)
(Rua Albânia, 17, Bairro Europa)
Amanhã,
dia 22-3-2013, das 9h às 11h e das 13h às 16h - Oficinas de educação
ambiental e campanha de mobilização sobre descarte correto de resíduos
sólidos. Às 9h e às 14h será apresentada a esquete teatral “Dona
Conceição e Taquinho”, com o grupo MobilizaSUS.
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Parque Municipal Américo Renné Giannetti
(Av. Afonso Pena, 1,377, Centro)
Quinta, dia 21, de 8h às 11h30 - Oficinas, trilhas ecológicas e cinema ambiental
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Parque do Confisco
(Rua K, 126, Bairro Conjunto Confisco)
Sexta, dia 22, das 8h às 11h30 - Oficinas e atrações culturais.
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Parque Aggeo Pio Sobrinho
(Av. Professor Mário Werneck, 2.691, Bairro Buritis)
Sábado, dia 23, das 8h às 13h - Oficinas, atrações culturais e atividades esportivas.
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{CANTE TAMBÉM:
A ÁGUA LAVA, LAVA
LAVA TUDO,
A ÁGUA
SÓ NÃO LAVA
A LÍNGUA DE MUITA GENTE...
JÁ VIERAM ME CONTAR
QUE TE VIRAM POR AÍ...
EM LUGAR TÃO DIFERENTE...
(RSRSR0SORRIA TAMBÉM...
E FAÇA UM BRINDE À VIDA
COM VIDA RESPONSÁVEL,
AMIZADES CRISTALINAS,
PROFISSÕES HUMANITÁRIAS,
ENGAJADAS NO BEM-ESTAR SOCIAL.}
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Parque Roberto Burle Marx
(Rua Ximango, 809, Bairro Flávio Marques Lisboa)
De
quinta, dia 21 até domingo, dia 24, das 9h às 12h e das 13h às 16h -
Rua de Artesania: projeto que utiliza as linguagens do teatro de rua e
da arte circense, por meio de oficinas e intervenções artísticas, para
promover o diálogo de identidades, a troca de experiências e a interação
com as realidades culturais, históricas e sociais. Realizado através do
programa Mais Cultura/Funarte - Microprojetos da Bacia do Rio São
Francisco.
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POSTAGENS:
Silvia Araújo Motta
clubedalinguaport@gmail.com
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SAIBA MAIS:
O acesso à água tende a se tornar cada vez mais complicado nas próximas
décadas, conforme a população humana crescer, ficar mais urbana e afluente.
Além disso, outras variáveis, como a mudança climática, devem interferir com
mais frequência na questão, aumentando o risco de escassez desse bem comum. A
quarta edição do relatório Managing water under uncertainty and risk, produzido
pelo Programa de Avaliação Mundial da Água (WWAP, na sigla em inglês), da ONU,
aborda a situação atual e as perspectivas futuras de diversas regiões do
planeta em relação ao tema.
África
Na África Subsaariana apenas 5% da água doce renovável é utilizada
anualmente. O abastecimento de água potável nas áreas rurais cresceu para 47%
até 2008, mas estagnou em 80% nas áreas urbanas desde 1990. Só 31% da população
usa instalações sanitárias adequadas.
Entre meados da década de 1990 e 2008, o número de pessoas desnutridas
aumentou de 200 milhões para 350-400 milhões. Desde meados dos anos 1960, a
produção agrícola aumentou em média menos de 2% ao ano, enquanto a população
cresceu 3%. A falta d'água e a seca afetam o crescimento do PIB em um terço dos
países.
Apenas um em cada quatro africanos tem acesso à eletricidade. A energia
hidrelétrica fornece um terço da energia do continente, mas poderia suprir
todas a sua necessidade de eletricidade. Apenas 3% dos recursos hídricos
renováveis são atualmente explorados para a hidreletricidade. Mas os países
africanos já começaram a abordar as questões transfronteiriças da água, relacionadas
ao desenvolvimento hídrico, por meio de consórcios multinacionais de energia
como o South African Power Pool e o West African Power Pool.
Países árabes e Ásia Ocidental
Cerca de dois terços da água de superfície disponível na região provêm dela,
alimentando conflitos com os paí ses a montante. No passado, disputas criaram
hordas de pessoas deslocadas internamente e destruíram a infraestrutura de água
em países como Iraque, Kuwait e Líbano, esgotando recursos necessários para a
recuperação. A fim de neutralizar o conflito potencial sobre os recursos
hídricos, foram feitas tentativas de compartilhar a água escassa. A Liga dos
Estados Árabes criou o Conselho Ministerial de Água Árabe e elaborou uma
Estratégia de Segurança Árabe da Água.
A escassez tem gerado preocupações sobre a segurança alimentar. Gêneros
alimentícios importados, especialmente grãos, respondem por uma quantidade
considerável do consumo de água virtual na região. A produção local de cereais
foi impulsionada pelo aumento do uso de águas subterrâneas para irrigação.
No entanto, como os aquíferos sofrem rebaixamento, o bombeamento de água
está se tornando cada vez mais caro e insustentável. O custo econômico da água
de má qualidade no Oriente Médio e Norte da África varia de 0,5% a 2,5% do PIB.
A governança da água precisa urgentemente de reforço para lidar com esses
desafios.
No alto, seca no sul da França, área que deverá sofrer com a escassez de
água. Acima, voluntários enchem tanque no Sudão; à direita, menino cuida de
estação de água no Quênia durante a estiagem de 2009.
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As mudanças climáticas devem elevar a temperatura, aumentar a aridez do solo
e mudar os padrões sazonais de chuva. Isso já pode ser visto na Síria e na
Tunísia, por exemplo. A região também deve esperar inundações e secas mais
frequentes, menos neve e derretimento em algumas regiões montanhosas e ao nível
do mar e salinidade em aquíferos costeiros. O cenário é de alto risco.
Ásia e Pacífico
A região está passando por rápida urbanização, crescimento econômico,
industrialização e desenvolvimento agrícola extensivo. Dois terços dos famintos
do planeta vivem na Ásia.
Entre 1990 e 2008, 1,2 bilhão de pessoas ganharam acesso à água potável,
elevando a proporção de 73% para 88%. da população. Juntas, China e Índia
respondem por três quartos desse total. No entanto, a Ásia é também o lar de
72% dos 2,6 bilhões de pessoas no mundo que não utilizam instalações sanitárias
adequadas.
A região é muito vulnerável a desastres naturais, com grande parte da
população vivendo em áreas costeiras e sujeitas a inundações. Pequenas nações
insulares do Pacífico são particularmente vulneráveis a furacões, ciclones
tropicais e terremotos e estão expostas à elevação do nível do mar decorrente
do aquecimento global.
Alguns países da região estão mudando de uma ênfase no desenvolvimento de
curto prazo da infraestrutura de água para uma abordagem mais estratégica, que
reconhece o impacto ecológico do desenvolvimento econômico.
No alto, represa nos Estados Unidos, maior usuário per capita de água do
mundo. Acima, indianos enchendo vasilhames. À esquerda, campo de soja no
Brasil, país exportador de "água virtual" em commodities agrícolas.
Europa e América do Norte
Os norte-americanos são os maiores usuários per capita de água do mundo,
consumindo 2,5 vezes mais do que os europeus. Cerca de 3,5 planetas Terra
seriam necessários para sustentar uma população global que imitasse o atual
estilo de vida do europeu ou norteamericano. No entanto, bolsões de carência de
água existem, particularmente entre os povos indígenas: mais de 10 mil
residências em reservas do Canadá não têm água encanada e os sistemas de água
ou esgoto são precários em uma de cada quatro reservas. Na Europa, cerca de 120
milhões de pessoas não têm acesso à água potável, muito menos a saneamento.
Um problema importante na Europa e na América do Norte é a poluição dos
cursos-d'água por agrotóxicos, ou seja, nitrogênio, fósforo e pesticidas.
Embora haja arcabouços legais para regular esse problema, nas bacias de
drenagem do Mar Mediterrâneo, do leste do Oceano Atlântico e do Mar Negro a
aplicação das medidas antipoluição está atrasada.
Em termos de gestão de águas transfronteiriças, a Diretiva-Quadro da Água da
União Europeia (2000) e iniciativas mais recentes sobre as normas e as águas
subterrâneas representam os únicos acordos de água supranacionais do mundo.
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) prevê que o
volume de água no verão irá diminuir em até 80% no sul da Europa e em algumas
partes da Europa Central e Oriental nos anos 2070. O potencial de energia
hídrica deverá cair em média 6% durante esse período. Na América do Norte, a
mudança climática causará aumento da competição entre os usuários para recursos
de água.
América Latina e Caribe
A população da região cresceu mais de 50% entre 1970 e 2009, embora as taxas
de natalidade estejam diminuindo rapidamente. A população urbana triplicou nos
últimos 40 anos, com uma tendência recente de crescimento rápido de cidades
médias e pequenas, diferentemente da expansão acelerada das cidades de grande
porte que ocorrera antes. Cerca de 35% dos habitantes (189 milhões de pessoas)
ainda vivem na pobreza, 14% dos quais são muito pobres.
Muitos países têm-se beneficiado do aumento da demanda global por minérios,
alimentos, madeira, peixes e turismo, uma vez que são dependentes da exportação
"virtual" de água por meio desses bens e serviços.
Embora a maioria dos países tenha uma boa cobertura de água e saneamento,
quase 40 milhões de pessoas ainda não possuem acesso à água tratada e cerca de
120 milhões, a instalações sanitárias adequadas. Em geral, trata-se de
habitantes pobres das zonas rurais. A questão é política, não de ausência de
recursos.
A região tem 61 bacias e 64 aquíferos que ultrapassam as fronteiras
nacionais. Muitos países firmaram acordos de água transfronteiriços para
gerenciar energia hidrelétrica, mas os obstáculos políticos muitas vezes têm
induzido a conflitos. Os exemplos de acordos para a gestão compartilhada das
águas subterrâneas são poucos e distantes entre si.
Com recursos de gerenciamento de água relativamente fracos, os países mais
pobres da América Central, do Caribe e dos Andes correrão maior risco de
impacto pela escassez do recurso. No lado positivo, as lições aprendidas a
partir da adaptação às consequências do fenômeno El Niño (o aquecimento anormal
das águas superficiais no leste do Oceano Pacífico, que afeta o clima regional
e global) têm impulsionado a inovação tecnológica e a capacitação. Essas
inovações devem ajudar os países a lidar com as mudanças climáticas.