sábado, 25 de julho de 2015

Falácias da Vida Humana (II) - Entronizar o TER... Em detrimento do SER – Klinger Sobreira de Almeida- Noneto-Poético-Teatral Nº 17-Soneto nº 5970 //Por Silvia Araújo Motta

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     Falácias da Vida Humana (II)
-    Entronizar o TER... Em detrimento do SER –

                                                                                                    Klinger Sobreira de Almeida*

Narra a lenda que Alexandre Magno, às vésperas da morte, convocou seus Generais e recomendou-lhes: - 1º) Meu corpo será conduzido pelos médicos mais eminentes do império; 2º) Minhas mãos, desnudas e vazias, colocadas fora do esquife; 3º) Toda riqueza que acumulei, jogada à beira do caminho. Os fiéis guerreiros, perplexos, exclamaram: - Mas, majestade! – E Alexandre explicou: - Isto é uma lição de vida. A morte é inexorável; chegada a hora, não há medicina que a evite; quando aqui aportei, vim de mãos limpas, e assim retorno à pátria espiritual; e, finalmente, as riquezas materiais, ilusórias, não têm serventia neste retorno.

TER – natureza quantitativa - é possuir bens, poder, honrarias...
SER – natureza qualitativa – significa elevação consciencial/moral, lei do amor.
“A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida...” –Art. 2º, CC. Do nascimento ao perecimento do corpo físico (morte), faz-se a travessia terrena num lapso de tempo fugaz diante da eternidade. O certo é que, entre o “nascer” e o “morrer”, cada um, no seu livre-arbítrio, guiar-se-á conforme sua consciência.

No início, o Ego humano – a face vivencial da personalidade – se depara com as duas vertentes: o TER e o SER. Qual a opção? Ambas! Aquele, compondo a tessitura da vida, é o instrumento necessário, mas acessório e perecível. Este, o fundamento, a essência que cristaliza e promove o avanço da Alma (a força motriz da Vida).

O TER, atrelando-se ao SER, segue-lhe os ditames morais/espirituais, e sublima-se nas quantidades que possui. Riqueza e Poder são direcionados à fraternidade, solidariedade e à promoção do bem-comum.
Acontece, no entanto, que a humanidade – privilegiada pela abundância da natureza – contém bolsões de imperfeição moral. A maioria, confrontada com as benesses ilusórias do TER, cai na armadilha. Deixa-se levar pelo Egoísmo (Ego inflado) e, ao invés de possuir, torna-se possuído. Quer poder e honrarias por uma questão de vaidade, ou para pisotear o próximo. Ambiciona acumular riquezas, mesmo que não lhe tenham destinação, pelo prazer egoísta de possuir. Nisto, isola-se do SER.

A atual situação da humanidade  é decorrência do baixo nível consciencial da maioria. De um lado, as chamadas elites econômicas e políticas a acumular, desvairadamente, poder, honrarias e riqueza, concentrando esta em especulações e estratégias fora da ética, quando não eivadas de corrupção. De outro lado, na esfera inferior, os despossuídos, excluídos da posse. Parte deles curte, no íntimo, inveja, raiva, revolta... Quando podem, vingam-se, extrapolam-se em gestos tresloucados de terrorismo, ou na rotineira delinquência.  Os primeiros – privilegiados em posses – morrendo, nada levam, exceto o egoísmo. Os segundos - camada de baixo - os sentimentos negativos que cultivaram. Ambos os segmentos, retornando à pátria espiritual, sustentam penosa carga que lhes dificultará a marcha cósmica. Perderam a oportunidade!

Entronizar o TER é uma falácia. Opção correta: entronizar o SER, atrelando-lhe o TER. Assim, a travessia humana constituirá uma ascensão moral/espiritual.

*O autor: Militar Ref./PMMG, membro da Academia de Letras JGR.


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KLINGER SOBREIRA DE ALMEIDA,
Pesquisador-historiador
Escritor nascido em MINAS GERAIS.
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Noneto-Poético-Teatral Nº 17-Soneto nº 5970 //
Clássico-sáfico, heroico; com sílabas fortes//
na 4ª, 6ª, 8ª; 10ª sílabas  Rimas: ABAB, ABAB,CDC, EDE;
Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético.
(Noneto musical criado por Villa Lobos)
(Noneto poético adaptado por Silvia Araújo Motta)
Mensagem no 14º Verso( Último do segundo terceto).//
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Homenagem - Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil//
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A nau da vida aporta em mar fecundo,........[-Coro: RIMA ( A )]
onde as FALÁCIAS vão mostrar a rota ........{-Solo: 1-flute:}
com remos largos, podem ver o mundo......{-Solo: 2-oboé :}
no bem-estar, anseios de uma frota. .........{-Solo: 3-piano:}
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As esperanças brotam lá do fundo,.............[-Coro:RIMA ( A )]
enquanto voa ao céu, feliz gaivota,............{-Solo: 4-saxophone:}
que só quer SER...atrela o bem profundo...{-Solo: 5-clarinet:}
ao TER que é neutro, tem prazer, anota. ....{-Solo: 6-harp:}
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No mar dos anos, lemos garra...em história!..[-Coro: (RIMA ( B )]
Conhecer Klinger é encontrar saber: .............{-Solo: 7-bassoon:}
-Ler sua Obra faz reter memória! .................{-Solo: 8-xylophone:}
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Na Travessia Humana dá lição .............................[-Coro:RIMA ( C )]
transcendental supera até o poder:......................{-Solo: 9-tambor:}
_Tem da ÁGUIA BRANCA a Paz, a Força e Ação...{-Coro:RIMA ( C )}
------------Parabéns, tens uma Peça Teatral!-------------

Belo Horizonte/MG/Brasil, terça-feira, 7 de julho de 2015.
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SILÊNCIO NO SER APÓS O TER
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Acróstico-reflexivo nº 6001
Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
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S-Silêncio! Que serenidade! A noite
I-Inesquecível de um SER namorante
L-Levou um prefixo que chegou ao sufixo
Ê-E satisfez a sede de ir fundo ao poço,
N-No reconhecimento da incompletude,
C-Com livre-arbítrio de quem diz:_Posso!
I-Ipsilone de exigências desnecessárias
O-Ou maturidade para tomar uma atitude.
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N-Na semeadura, o dono da terra pede
O-O cuidado  de quem capina sozinho...
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S-Sem medo do perigo, valeu o teste:
E-Enfrentamento da LEI da NATUREZA
R-Racional, com inteligência emocional.
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A-A troca desinteressada, sem querer
P-Pedir retorno ou mais nada é bem legal;
Ó-Ótimo gosto puro, de água cristalina,
S-Sobressai na sublimação anímica ideal;
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O-O tempo de espera trouxe apreensão!
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T-Tempo de prova,  uma decisão renova
E-E a profundeza da SAUDADE do SER
R-Reveste-se da NEUTRALIDADE do TER.
---[SAUDADE É SER, DEPOIS DE TER.]
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Belo Horizonte, 25 de julho de 2015.
http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/5322787


FALÁCIAS DA VIDA HUMANA- Autor Klinger Sobreira de Almeida-I-Introdução


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Falácias da Vida Humana (I)
- Introdução ao Tema –
Klinger Sobreira de Almeida*
Falaz, diz o dicionário de Houaiss, é o que engana, frauda, ilude... Falácia, por decorrência, conota a qualidade do que é falaz.

Falácias da vida humana são as mentiras, as felonias, os enganos, as fraudes, as ilusões... Enfim, as inverdades e/ou crueldades que, ao longo da travessia humana, nos guiam por linhas tortas, ou balizam nossa caminhada por veredas trevosas, muitas vezes, ou quase sempre, com aparência e roupagem ou fantasia de verdade.

As falácias empolgam o Ego, submetem-no a incoercível atração, e o ser humano se curva, e, tal qual o personagem lendário de Homero, deixa-se levar pelo “canto da sereia”. Torna-se, então, um escravo, um cego moral, percepção e mente agrilhoados.

No decurso dos séculos, alguns luminares, mestres incontestáveis – Sócrates, Khrisna, Buda, Jesus Cristo - nos anunciaram a verdade, mostraram-nos o caminho. Aliás, este último, dando-nos a mensagem da Boa Nova, foi bem claro: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8:32). Sim! Só a verdade liberta. O inverso é escravidão.

Conhecer a verdade! Quão difícil é ao ser humano, ainda andarilho cósmico de baixo nível consciencial, desvendá-la, embora ela tenha sido dita, divulgada e inspirado grandes religiões! Mas por que essa dificuldade?  Porque a verdade, no dizer do vulgo, é crua e nua. Não dispõe de marketing que emoldura e embeleza artificialmente; não acena com ilusões e prazeres. Para alcançá-la, avançando pelas trilhas que lhe chegam – ínvias, escarpadas, pedregosas, estreitas... – alguns atributos, que temperam o caráter rijo, se impõem: esforço, dedicação, fortaleza, persistência, foco e, sobretudo, renúncia e resistência às ofertas inebriadoras que nos assediam.

Recorrendo ao pensamento de Gibran, poderíamos vislumbrar a busca da verdade como uma progressão alada do Ego vulgar ao Eu superior, o que possibilitará descortinar a luz distante – a luz da liberdade - e o seu chamamento.  Todavia, no torvelinho mundano, não é fácil levantar o voo. Há barreiras fortes e rijas: As Falácias da Vida Humana. Estas, recheadas de apegos e desejos, são armadilhas que, oferecidas com a suavidade envolvente do “canto da sereia”, atraem o Ego vulgar, seguram-no imobilizam-no e fazem-no resistente rumo ao patamar da verdade, o sítio da libertação.
Nesta série de artigos em sequência – reflexões que compartilho com amigos (as) e pessoas de espírito aberto – focalizarei, na minha visão da vida, as falácias mais evidentes.

*Militar Ref. PMMG, escritor membro da Academia de Letras João Guimarães Rosa
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Miragem - Marcus Viana


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Ah, se pudessemos contar as voltas que a vida dá 
Pra que a gente possa encontrar um grande amor. 
É como se pudessemos contar todas estrelas do céu, 
os grãos de areia desse mar, ainda assim... 
Pobre coração o dos apaixonados, 
que cruzam o deserto em busca de um oásis, em flor 
Arriscando tudo por uma miragem, 
pois sabem que há uma fonte oculta nas areias, 
Bem aventurados os que dela bebem,
porque para sempre serão consolados
Somente por amor a gente põe a mão
no fogo da paixão, e deixa se queimar, 
Somente por amor,
movemos terra e céus, 
rasgando sete véus, 
saltamos do abismo sem olhar pra trás
Somente por amor, e a vida se refaz...
Somente por amor a gente põe a mão
no fogo da paixão e deixa se queimar, 
Somente por amor, 
movemos terra e céus,
rasgando sete véus, 
saltamos no abismo sem olhar pra trás,
Somente por amor.
A vida se refaz,
e a morte não é mais pra nós...

Link: http://www.vagalume.com.br/marcus-viana/a-miragem.html#ixzz3gtOKjzsY

Marcus Viana - Quenda (Xica da Silva)


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Publicado em 26 de abr de 2015
Facebook: http://www.facebook.com/marcusvianaOf...
Facebook: http://www.facebook.com/sagradocoraca...
Loja Virtual: http://www.sonhosesons.com.br

Marcus Viana & Transfônica Orkestra - featuring Paula Fernandes

The main theme of the famous brazilian TV series

Video from the upcoming DVD Marcus Viana and the Transfônica Orkestra - Volume 2

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Edith Piaf - La Vie En Rose


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Publicado em 7 de jun de 2012
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Édith Piaf, pseudonimo di Édith Giovanna Gassion (Parigi, 19 dicembre 1915 -- Grasse, 11 ottobre 1963), è stata una cantautrice francese. È stata una grande interprete del filone realista (chanteuse réaliste).

Édith Piaf (19 December 1915 -- 11 October 1963), born Édith Giovanna Gassion, was a French singer and cultural icon who became widely regarded as France's national popular singer, as well as being one of France's greatest international stars. Her singing reflected her life, with her specialty being ballads.

Édith Piaf, de son vrai nom Édith Giovanna Gassion, née le 19 décembre 1915 à Paris, et morte le 10 octobre 1963 à Grasse, est une chanteuse française de music-hall et de variétés. Considérée comme l'archétype de la chanteuse française, elle reste près de cinquante ans après sa mort la plus célèbre interprète francophone, tant en France qu'à l'étranger.