segunda-feira, 22 de junho de 2015

I am ActionAid - Eu sou ActionAid-MUDE UMA VIDA-AJUDE AOS MAIS CARENTES-DÊ SEU BRAÇO E O ABRAÇO HUMANITÁRIO




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Enviado em 21 de out de 2010
I am ActionAid - Eu sou ActionAid
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QUEM SOMOS?

Fundada em 1972, a ActionAid é uma organização sem fins lucrativos cujo trabalho atinge cerca de 15 milhões de pessoas em 45 países. A ActionAid está no Brasil desde 1999. Nossa atuação já envolve 25 organizações parceiras em 13 estados, beneficiando mais de 300 mil pessoas em cerca de 1.300 comunidades.
Queremos um mundo sem pobreza e injustiça. Trabalhamos em parceria com as comunidades e organizações locais para garantir o acesso das pessoas em situação de pobreza aos direitos de alimentação, educação, infraestrutura urbana, participação cidadã e igualdade entre homens e mulheres.
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A ActionAid é um movimento global de pessoas que trabalham juntas para promover os direitos humanos e superar a pobreza. - See more at: http://www.actionaid.org.br/mudeumavida#sthash.IyYafZxq.dpuf

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Nosso trabalho envolve 25 organizações parceiras e alcança cerca de 1 mil comunidades em 13 estados, beneficiando mais de 300 mil pessoas.
Na região que concentra 59,1% da população extremamente pobre do país, atuamos principalmente nas áreas rurais, capacitando trabalhadores(as) rurais em um modelo de agricultura sustentável, adaptada ao semiárido.
Da realização de oficinas de panificação para mulheres da comunidade São Francisco da Volta Grande à criação de uma rádio comunitária para os jovens da cidade de Belterra, nossa atuação no estado do Pará é tão diversificada quanto emocionante.
Além de financiar projetos socioeducativos para crianças e jovens na Cidade de Deus e no Complexo da Maré, Rio de Janeiro, e em Heliópolis, São Paulo, nós apoiamos iniciativas de agricultura sustentável em áreas rurais do estado de Minas.
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A fome no Brasil não está relacionada à escassez de comida, mas à falta de acesso das pessoas pobres à renda para consumir e aos meios para produzir e comercializar alimentos.
Causas da fome no Brasil:
  • Alta nos preços de alimentos
2011 foi o ano em que a FAO, o órgão das Nações Unidas para agricultura e alimentação, registrou a maior alta nos preços desde 1990. O aumento dos preços é causado não só por fatores climáticos, mas também pela especulação com alimentos.
  • Adoção de modelo de produção voltado para o agronegócio e a exportação
Apesar da importância dos pequenos agricultores - a agricultura familiar representa 70% dos empregos no campo e é responsável por 70% da produção agrícola no Brasil - a política de liberalização comercial e as pressões do crescimento do agronegócio tem tirado muitos agricultores familiares do mercado.
  • Mudanças climáticas
As pessoas pobres são as mais afetadas pelos efeitos das mudanças climáticas, porque têm menos acesso aos recursos (financeiros e naturais) para diminuir sua vulnerabilidade. Com o prejuízo às colheitas e à pecuária, causados por enchentes e secas, pequenos agricultores tem a quantidade de alimentos para autoconsumo e comercialização reduzida.
  • Biocombustíveis
A produção dos biocombustíveis geralmente ocorre em detrimento da produção de alimentos, e provoca êxodo, escassez de alimentos, alta de preços, falsas expectativas de geração de empregos e desmatamento. O principal órgão de segurança alimentar internacional, a FAO, recomendou que o G20 anule suas metas de uso de biocombustíveis se quiser evitar que mais 100 milhões de pessoas passem fome no mundo.

O que estamos fazendo:

  •  Apoio à agricultura sustentável
A ActionAid financia a construção de coletores de água de chuva conhecidos como cisternas no semiárido para a criação de hortas comunitárias, além de promover workshops em agroecologia e encontros entre pequenos agricultores para troca de conhecimentos.  Apoia, também, a organização de cooperativas e seu ingresso no Programa de Aquisição de Alimentos do governo, o PAA, que permite que a produção de pequenos agricultores abasteça as cantinas de escolas e de outras instituições públicas. 
  • Apoio à luta de comunidades tradicionais pelo direito de acesso aos recursos naturais
O direito de acesso e controle das populações tradicionais à terras agricultáveis, sementes nativas, água e produtos das florestas  é fundamental para a sua segurança alimentar. A ActionAid apoia, desde 1999, as quebradeiras de coco de babaçu, no Maranhão, em sua luta para continuar vivendo desse recurso natural que é parte da sua história e cultura.
  • Proteção dos direitos dos pequenos agricultores em nível nacional e internacional
A ActionAid está presente nos principais espaços de tomada de decisões que influenciam a segurança alimentar no mundo. Em conferências globais, nós defendemos a causa dos pequenos agricultores e buscamos incidir sobre acordos e leis para impedir que mais pessoas entrem em situação de pobreza e de fome.
¹ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE 2011)
²  Situação de Insegurança Alimentar no Mundo (Sofi 2013)
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Educação pública inclusiva de qualidade é um direito. A ActionAid apoia a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e financia atividades socioeducativas e de inclusão digital em áreas urbanas e rurais do país.
Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, apenas 50,9% frequentam o ensino médio. No Nordeste, a situação é ainda mais grave: só 39,2% deles estão na escola.¹
Causas da falta de acesso e da má qualidade da educação:
  • Investimentos insuficientes para a promoção de uma educação de qualidade
Atualmente, o percentual do PIB investido na educação é de aproximadamente 4,5%. A Conferência Nacional de Educação, realizada em 2010, estimou a necessidade desse índice subir para 10% para resolver os problemas da educação  brasileira.
  • Pouca valorização dos profissionais da educação básica
Enquanto professores do setor público com curso superior ganham em média R$ 1.788,97, outros profissionais do setor público nas mesmas condições ganham em média R$ 3.647,42.² Além disso, os governos ainda não respeitam a Lei do Piso Nacional do Magistério. Desde 2008 foi aprovada a Lei 11.738, que instituiu o Piso Nacional do Magistério em todo o Brasil. Atualmente, baseado no texto dessa Lei, os professores com curso médio deveriam estar recebendo R$ 1.597,07, mas o salário máximo é de R$ 1.187,12 para uma jornada de dois turnos.
  • Quantidade insuficiente de creches
As crianças de até 5 anos representam o maior contingente fora da escola, junto com os adolescentes de 15 a 17 anos.
  • Educação não inclusiva
70,64% da população brasileira de 0 a 18 anos que está fora da escola são de jovens com deficiência, crianças e adolescentes.³
  • Gravidez na adolescência
Uma das principais causas de evasão escolar de meninas é a gravidez na adolescência. Segundo o estudo Situação Educacional dos Jovens Brasileiros na Faixa Etária de 15 a 17 anos, 28,8% das jovens que são mães estão fora da sala de aula.
  • Trabalho precoce
De acordo com o Pnad 2007, dos adolescentes de 15 a 17 anos que trabalham, apenas 21,8% estão na escola.
  • Educação não contextualizada
Em 2007, o nível de escolaridade dos jovens entre 15 e 29 anos da zona rural era 30% inferior ao dos jovens da zona urbana. Além disso, 9% dos jovens do meio rural são analfabetos, ante 2% dos jovens urbanos.  O principal motivo é a incompatibilidade do currículo e da carga horária escolar com a realidade deles. 

O que fazemos

  • Apoio a atividades socioeducativas e de inclusão digital
Nas comunidades urbanas onde trabalhamos, cerca de 3 mil crianças participam de atividades socioeducativas e 800 adolescentes participam de programas de inclusão digital.
  • Apoio à Escola Família Agrícola
Nas áreas rurais, o projeto Escola Família Agrícola permite o acesso de cerca de 2.500 crianças e jovens a uma educação que combina o currículo tradicional com atividades de técnica agrícola. Os estudantes cumprem um regime de 15 dias na escola e 15 dias em casa, para que possam praticar e continuar suas funções, essenciais na estrutura da agricultura familiar. O projeto chega ainda a mais de 3.500 agricultores familiares, a quem concede crédito especial para implementar técnicas estudadas e aprendidas na escola.
  • Apoio à Campanha Nacional pelo Direito à Educação
A Campanha Nacional pelo Direito à Educação articula mais de 200 grupos e entidades distribuídas por todo o país pela garantia do direito a uma educação pública, gratuita e de qualidade no Brasil. A Campanha foi responsável pela inclusão de creches publicas no Fundo de Manutenção e Valorização da Educacao Básica (Fundeb) em 2006.  


¹Síntese de Indicadores Sociais, feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com base na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2009.
²Revista Nova Escola.
³Cálculo do MEC a partir do cruzamento do cadastro de usuários do BPC (Benefício da Prestação Continuada), de 2007, com dados do Censo Escolar de 2006.
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