Bandeira do Clube Brasileiro da Língua Portuguesa em 2008
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Rudyard_Kipling
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"II RECITAL ARTÍSTICO LITEROLÍRICO
INTERNACIONAL –
POESIA & PAZ-2008 ”- Coordenação-Geral de
Poeta/Profa/Pedagogista Silvia Araújo
Motta-BH/MG/Brasil
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Local: Salão de Festas do Edifício João Paulo II, em Belo Horizonte-Rua dos Pampas 538-Bloco B-Bairro Prado.
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Local: Salão de Festas do Edifício João Paulo II, em Belo Horizonte-Rua dos Pampas 538-Bloco B-Bairro Prado.
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Promoção:CLUBE BRASILEIRO DA LÍNGUA
PORTUGUESA,criado na Rede Municipal de Ensino dia 17-2-2000.
Data:26 de março de 2008 organizado pelo Clube
Brasileiro da Língua Portuguesa.
TEMA: Poema { IF} de RUDYARD KIPLING,
Declamação em 16 idiomas.
PROGRAMAÇÃO:
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PRIMEIRA PARTE:
*Apresentação de Seresta Mineira, depois HINO
NACIONAL BRASILEIRO,HINO NACIONAL BRASILEIRO CANTADO EM LATIM, PELO CORONEL
JOÃO BOSCO DE CASTRO. HINO NACIONAL DA FRANÇA, Palavras do Mestre, Doutor e
Livre-Docente em Ciências Militares da Polícia Ostensiva, Coronel João Bosco de
Castro.
*Palavras da ANFITRIÃ SILVIA ARAÚJO MOTTA,
PRESIDENTA DO CLUBE BRASILEIRO DA LÍNGUA PORTUGUESA, Membro Efetivo da Arcádia de Minas Gerais e Vice-Presidente da Academia Mineira de Trovas/BH/MG.
PRESIDENTA DO CLUBE BRASILEIRO DA LÍNGUA PORTUGUESA, Membro Efetivo da Arcádia de Minas Gerais e Vice-Presidente da Academia Mineira de Trovas/BH/MG.
*Palavras da Presidente da IWA: INTERNATIONAL
WRITERS AND ARTISTS ASSOCIATION e Senadora do Parlamento de Ohio, TERESINKA
PEREIRA.
*Estiveram também presentes o professor Aloísio
Pimenta representando o Governador Aécio Neves e a Curadora do Palácio da
Liberdade - BH - MG, Conceição Piló.
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Breve biografia:
* Rudyard Kipling (1865-1936)
Joseph Rudyard Kipling (Bombaim, 30 de dezembrode 1865 — Londres, 18 de janeiro de 1936) foi um autor e poeta britânico.
É
mais conhecido por seus livros "The Jungle Book" (1894),
"The Second Jungle Book" (1895),
"Just So Stories" (1902), e
"Puck of Pook's Hill" (1906);
sua novela, "Kim"
(1901);
seus poemas, incluindo "Mandalay" (1890),
"Gunga Din" (1890), "If"2 (1910) e "Ulster 1912" (1912); e
seus muitos contos curtos, incluindo "The Man Who Would Be King" (1888) e
as compilações "Life's Handicap" (1891),
"The Day's Work" (1898), e
"Plain Tales from the Hills" (1888).
É considerado o maior "inovador na arte do conto curto"3;
os seus livros para crianças são clássicos da literatura infantil; e o seu melhor trabalho dá mostras de um
talento narrativo versátil e brilhante4 , 5 .
Foi um dos escritores mais populares da Inglaterra, em prosa e poema, no final do século XIX e início do XX3 . O autor Henry James referiu:
"Kipling me impressiona
pessoalmente como o mais completo homem de gênio (o que difere de inteligência
refinada) que eu jamais conheci."3 . Foi
laureado com o Nobel de Literatura de 1907,
tornando-se o primeiro autor de língua inglesa a receber
esse prêmio e, até hoje, o mais jovem a recebê-lo6 . Entre
outras distinções, foi sondado em diversas ocasiões para receber a Láurea de
Poeta Britânico e um título de Cavaleiro,
as quais rejeitou7 . Ainda
assim, Kipling tornou-se conhecido (nas palavras de George Orwell) como um "profeta do imperialismo britânico"8 . Muitos
viam preconceito e militarismo em suas obras9 ,10 , e a
controvérsia sobre esses temas em sua obra perdurou por muito tempo ainda no
século XX11 , 12 . De acordo
com o crítico Douglas Kerr: "Ele
ainda é um autor que pode inspirar discordâncias apaixonadas e seu lugar na
história da literatura e da cultura ainda está longe de ser definido. Mas à
medida que a era dos impérios europeus retrocede, ele é reconhecido como um
intérprete incomparável, ainda que controverso, de como o império era vivido.
Isso, e um reconhecimento crescente de seus extraordinários talentos
narrativos, faz dele uma força a ser respeitada"13 . Seu poema
"If" (Se) é símbolo dos Cadetes da Academia da Força Aérea.
Uma de suas obras o "Livro da
Selva" foi adotado por Robert Baden-Powell, fundador do Escotismo como fundo
de cena para as atividades com jovens de 7 à 11 anos, denominando os jovens
dessa faixa etária como lobinhos.
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Biografia:
Kipling nasceu em Bombaim, na Índia britânica, filho de Alice Kipling (nascida
MacDonald) e John Lockwood Kipling14 . A mãe, uma
das quatro memoráveis irmãs da Era Vitoriana15 , foi uma
mulher vivaz16 , sobre a
qual o futuro Vice-rei da Índia diria:
"O tédio e a Sra. Kipling não
podem existir no mesmo espaço"3 . Lockwood
Kipling, um escultor e designer
de cerâmica, foi o diretor e professor de escultura
arquitetônica na recém-fundada Sir Jamsetjee Escola de Arte e Indústria em
Bombaim16 . Os dois,
que se mudaram para a Índia no início daquele ano, haviam se conhecido dois
anos antes em Rudyard Lake na área
rural de Staffordshire,
na Inglaterra, e encantaram-se tanto com a beleza do lugar que deram o nome
dele ao primeiro filho. A tia de Kipling, Georgiana, era casada com o pintor Edward Burne-Jones e a sua tia
Agnes, com o pintor Edward Poynter. O seu parente mais famoso foi o primo em
primeiro grau Stanley Baldwin, que foi três vezes Primeiro-Ministro pelo Partido Conservador nas décadas de 1920 e 193017 . O local de
nascimento de Kipling ainda pode ser visitado, no campus do Sir J.J. Instituto de Arte Aplicada em Bombaim e
serviu por muitos anos como residência do reitor. O historiador de Bombaim, Foy
Nissen, esclarece que, embora a cabana ostente uma placa afirmando que aquele é
o lugar onde nasceu Kipling, o fato é que a cabana original foi demolida
décadas atrás e uma nova foi construída em seu lugar. O bangalô de madeira ficou vazio
e trancado por muito tempo18 .
Acerca de Bombaim, Kipling escreveria:19
Mãe das Cidades para mim,
Porque nasci à sua entrada,
Entre palmeiras e o mar,
Onde os navios do fim do mundo esperam.
Porque nasci à sua entrada,
Entre palmeiras e o mar,
Onde os navios do fim do mundo esperam.
"Os pais de Kipling se consideravam 'anglo-indianos' (termo usado no
século 19 por cidadãos britânicos residentes na Índia) como também ele próprio
o faria, embora ele tenha vivido a maior parte de sua vida no exterior.
Questões complexas de identidade e lealdade nacional foram aspectos
proeminentes de sua ficção. O próprio Kipling escreveria sobre esses conflitos
aos setenta anos:1
"À tarde
antes de fazer a sesta, ela (a portuguesa ayah, ou
babá) ou Meeta (palavra Hindu para carregador, ou criado do sexo masculino) nos contaria
histórias e cantaria canções infantis de memória, e éramos encaminhados para a
sala de jantar depois de vestidos com a advertência 'Fale inglês agora com o
papai e a mamãe.' Então falava-se 'inglês', traduzido abruptamente do idioma
vernáculo em que pensava e se sonhava".
Os dias de Kipling de "intensa luz e escuridão"1 em Bombaim
terminariam quando ele tivesse 7 anos. Como era o costume na Índia britânica,
ele e a sua irmã de três anos, Alice ("Trix"), seriam mandados para a
Inglaterra – no caso deles para Southsea (Portsmouth),
onde deles cuidariam um casal que recebia filhos de compatriotas britânicos
vivendo na Índia. As duas crianças viveriam com o casal, Capitão Holloway e
esposa, na casa deles, Lorne Lodge, pelos próximos seis anos. Em sua
autobiografia, escrita 65 anos depois, Kipling lembraria aquele tempo com
horror, e se perguntaria ironicamente se a combinação de crueldade e
negligência que ele experimentou nas mãos da Sra. Holloway não poderiam ter
apressado o começo de sua vida literária:1
"Se você interroga uma criança de sete ou oito anos sobre suas
atividades diárias (especialmente quando ela quer dormir), ela se contradiz com
satisfação. Se cada contradição for tomada como uma mentira no café-da-manhã, a
vida não é fácil. Eu experimentei um bocado de intimidação, mas isso era
tortura calculada – tanto religiosa quanto científica. Ainda assim, isso me fez
dar atenção às mentiras que eu, cedo, achei necessário contar: e isso, eu
presumo, é a base do meu esforço literário."
Fonte:
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Leia abaixo o poema "If", de Rudyard Kipling, em tradução de Guilherme de Almeida. Eram os versos preferidos do publisher do Grupo Folha, Octavio Frias de Oliveira, que morreu na tarde do último dia 29 de abril, em São Paulo, aos 94 anos:
Se
Se és capaz de manter a tua calma quando
Todo o mundo ao teu redor já a perdeu e te culpa;
De crer em ti quando estão todos duvidando,
E para esses no entanto achar uma desculpa;
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
Ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
E não parecer bom demais, nem pretensioso;
Se és capaz de pensar --sem que a isso só te atires,
De sonhar --sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se encontrando a desgraça e o triunfo conseguires
Tratar da mesma forma a esses dois impostores;
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas
Em armadilhas as verdades que disseste,
E as coisas, por que deste a vida, estraçalhadas,
E refazê-las com o bem pouco que te reste;
Se és capaz de arriscar numa única parada
Tudo quanto ganhaste em toda a tua vida,
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
Resignado, tornar ao ponto de partida;
De forçar coração, nervos, músculos, tudo
A dar seja o que for que neles ainda existe,
E a persistir assim quando, exaustos, contudo
Resta a vontade em ti que ainda ordena: "Persiste!";
Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes
E, entre reis, não perder a naturalidade,
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
Se a todos podes ser de alguma utilidade,
E se és capaz de dar, segundo por segundo,
Ao minuto fatal todo o valor e brilho,
Tua é a terra com tudo o que existe no mundo
E o que mais --tu serás um homem, ó meu filho!
If
If you can keep your head when all about you
Are losing theirs and blaming it on you,
If you can trust yourself when all men doubt you
But make allowance for their doubting too,
If you can wait and not be tired by waiting,
Or being lied about, don't deal in lies,
Or being hated, don't give way to hating,
And yet don't look too good, nor talk too wise;
If you can dream--and not make dreams your master,
If you can think--and not make thoughts your aim;
If you can meet with Triumph and Disaster
And treat those two impostors just the same;
If you can bear to hear the truth you've spoken
Twisted by knaves to make a trap for fools,
Or watch the things you gave your life to, broken,
And stoop and build 'em up with worn-out tools;
If you can make one heap of all your winnings
And risk it all on one turn of pitch-and-toss,
And lose, and start again at your beginnings
And never breath a word about your loss;
If you can force your heart and nerve and sinew
To serve your turn long after they are gone,
And so hold on when there is nothing in you
Except the Will which says to them: "Hold on!"
If you can talk with crowds and keep your virtue,
Or walk with kings --nor lose the common touch,
If neither foes nor loving friends can hurt you;
If all men count with you, but none too much,
If you can fill the unforgiving minute
With sixty seconds' worth of distance run,
Yours is the Earth and everything that's in it,
And --which is more-- you'll be a Man, my son!
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Leia abaixo o poema "If", de Rudyard Kipling, em tradução de Guilherme de Almeida. Eram os versos preferidos do publisher do Grupo Folha, Octavio Frias de Oliveira, que morreu na tarde do último dia 29 de abril, em São Paulo, aos 94 anos:
Se
Se és capaz de manter a tua calma quando
Todo o mundo ao teu redor já a perdeu e te culpa;
De crer em ti quando estão todos duvidando,
E para esses no entanto achar uma desculpa;
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
Ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
E não parecer bom demais, nem pretensioso;
Se és capaz de pensar --sem que a isso só te atires,
De sonhar --sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se encontrando a desgraça e o triunfo conseguires
Tratar da mesma forma a esses dois impostores;
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas
Em armadilhas as verdades que disseste,
E as coisas, por que deste a vida, estraçalhadas,
E refazê-las com o bem pouco que te reste;
Se és capaz de arriscar numa única parada
Tudo quanto ganhaste em toda a tua vida,
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
Resignado, tornar ao ponto de partida;
De forçar coração, nervos, músculos, tudo
A dar seja o que for que neles ainda existe,
E a persistir assim quando, exaustos, contudo
Resta a vontade em ti que ainda ordena: "Persiste!";
Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes
E, entre reis, não perder a naturalidade,
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
Se a todos podes ser de alguma utilidade,
E se és capaz de dar, segundo por segundo,
Ao minuto fatal todo o valor e brilho,
Tua é a terra com tudo o que existe no mundo
E o que mais --tu serás um homem, ó meu filho!
If
If you can keep your head when all about you
Are losing theirs and blaming it on you,
If you can trust yourself when all men doubt you
But make allowance for their doubting too,
If you can wait and not be tired by waiting,
Or being lied about, don't deal in lies,
Or being hated, don't give way to hating,
And yet don't look too good, nor talk too wise;
If you can dream--and not make dreams your master,
If you can think--and not make thoughts your aim;
If you can meet with Triumph and Disaster
And treat those two impostors just the same;
If you can bear to hear the truth you've spoken
Twisted by knaves to make a trap for fools,
Or watch the things you gave your life to, broken,
And stoop and build 'em up with worn-out tools;
If you can make one heap of all your winnings
And risk it all on one turn of pitch-and-toss,
And lose, and start again at your beginnings
And never breath a word about your loss;
If you can force your heart and nerve and sinew
To serve your turn long after they are gone,
And so hold on when there is nothing in you
Except the Will which says to them: "Hold on!"
If you can talk with crowds and keep your virtue,
Or walk with kings --nor lose the common touch,
If neither foes nor loving friends can hurt you;
If all men count with you, but none too much,
If you can fill the unforgiving minute
With sixty seconds' worth of distance run,
Yours is the Earth and everything that's in it,
And --which is more-- you'll be a Man, my son!
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Poema
IF
If, que em português tem o título
"Se", é um poema escrito em 1895 pelo escritor e prémio NobelRudyard Kipling e publicado pela primeira vez em 1910
numa colectânea de contos e poemas intitulada Rewards and Fairies. É geralmente
interpretado como referindo-se ao tradicional estoicismo britânico. Segundo o
que próprio autor escreve na sua auto-biografia "Something of Myself"
o poema foi inspirado por Leander
Starr Jameson.
Há duas
traduções conhecidas do poema, em português europeu e brasileiro. São,
respectivamente, da autoria de Félix Bermudes e deVitor Vaz da
Silva.
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Se
Se
consegues manter a calma
quando à tua volta todos a perdem
e te culpam por isso.
quando à tua volta todos a perdem
e te culpam por isso.
Se
consegues ter confiança em ti
quando todos duvidam de ti
e aceitas as suas dúvidas
quando todos duvidam de ti
e aceitas as suas dúvidas
Se
consegues esperar sem te cansares por esperar
ou caluniado não responderes com calúnias
ou odiado não dares espaço ao ódio
sem porém te fazeres demasiado bom
ou falares cheio de conhecimentos
ou caluniado não responderes com calúnias
ou odiado não dares espaço ao ódio
sem porém te fazeres demasiado bom
ou falares cheio de conhecimentos
Se
consegues sonhar
sem fazeres dos sonhos teus mestres
sem fazeres dos sonhos teus mestres
Se
consegues pensar
sem fazeres dos pensamentos teus objectivos
sem fazeres dos pensamentos teus objectivos
Se
consegues encontrar-te com o Triunfo e a Derrota
e tratares esses dois impostores do mesmo modo
e tratares esses dois impostores do mesmo modo
Se
consegues suportar
a escuta das verdades que dizes
distorcidas pelos que te querem ver
cair em armadilhas
ou encarar tudo aquilo pelo qual lutaste na vida
ficar destruído
e reconstruíres tudo de novo
com instrumentos gastos pelo tempo
a escuta das verdades que dizes
distorcidas pelos que te querem ver
cair em armadilhas
ou encarar tudo aquilo pelo qual lutaste na vida
ficar destruído
e reconstruíres tudo de novo
com instrumentos gastos pelo tempo
Se
consegues num único passo
arriscar tudo o que conquistaste
num lançamento de cara ou coroa,
perderes e recomeçares de novo
sem nunca suspirares palavras da tua perda.
arriscar tudo o que conquistaste
num lançamento de cara ou coroa,
perderes e recomeçares de novo
sem nunca suspirares palavras da tua perda.
Se
consegues constringir o teu coração,
nervos e força
para te servirem na tua vez
já depois de não existirem,
e aguentares
quando já nada tens em ti
a não ser a vontade que te diz:
"Aguenta-te!"
nervos e força
para te servirem na tua vez
já depois de não existirem,
e aguentares
quando já nada tens em ti
a não ser a vontade que te diz:
"Aguenta-te!"
Se
consegues falar para multidões
e permaneceres com as tuas virtudes
ou andares entre reis e pobres
e agires naturalmente
e permaneceres com as tuas virtudes
ou andares entre reis e pobres
e agires naturalmente
Se nem
inimigos
ou amigos queridos
te conseguirem ofender
ou amigos queridos
te conseguirem ofender
Se
todas as pessoas contam contigo
mas nenhuma demasiado
mas nenhuma demasiado
Se
consegues preencher cada minuto
dando valor
a todos os segundos que passam
dando valor
a todos os segundos que passam
Tua é a
Terra
e tudo o que nela existe
e mais ainda,
tu serás um Homem, meu filho!
e tudo o que nela existe
e mais ainda,
tu serás um Homem, meu filho!
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