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Rui Barbosa e o Ladrão de
Galinhas
Três apresentações de humoristas:
PRIMEIRA APRESENTAÇÃO:
Lá chegando, viu o ladrão já com
uma de suas
galinhas, e disse:
galinhas, e disse:
"-Não é pelo meu bico-de-bípede,
nem pelo valor intrínseco do galináceo; mas por ousares transpor os umbrais de
minha residência. Se for por mera ignorância, perdôo-te. Mas se for para abusar
de minha alma prosopopéia, juro-te pelos tacões metabólicos de meus calçados,
que dar-te-ei tamanha bordoada, que transformarei sua massa encefálica,
em cinzas cadavéricas."
em cinzas cadavéricas."
O ladrão todo sem graça se virou
e disse:
"-Cumé seu Rui, posso levar a galinha ou não???"
"-Cumé seu Rui, posso levar a galinha ou não???"
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SEGUNDA APRESENTAÇÃO:
Um conhecido conto popular retrata que um ladrão foi surpreendido pelas
palavras de Rui Barbosa ao tentar roubar galinhas em seu quintal:
— Não o interpelo pelos bicos de bípedes palmípedes, nem pelo valor
intrínseco dos retrocitados galináceos, mas por ousares transpor os umbrais de
minha residência. Se foi por mera ignorância, perdôo-te, mas se foi para abusar
da minha alma prosopopeia, juro pelos tacões metabólicos dos meus calçados que
dar-te-ei tamanha bordoada no alto da tua sinagoga que transformarei sua massa
encefálica em cinzas cadavéricas.
O ladrão, todo sem
graça, perguntou:
— Mas como é, seu Rui, eu posso levar o frango ou não?
— Mas como é, seu Rui, eu posso levar o frango ou não?
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TERCEIRA APRESENTAÇÃO:
Conto de HUMOR
O ROUBO DOS PATOS DE RUI BARBOSA
Diz a
lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do
seu quintal.
Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando
levar seus patos de criação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e,
surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:
- Oh, bucéfalo anácrono!
Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes
palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da
minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa.
Se fazes isso por necessidade, transijo;
mas se é para zombares da minha elevada
prosopopéia de cidadão digno e honrado,
dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto
da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima
potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
"- Seu Dotô Rui Brabosa,” eu levo ou deixo
os pato?
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