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SONETO À VERDADE [ XI DA SÉRIE] MEDO LEVA AO FRACASSO
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Noneto-Poético-Teatral Nº 36-Soneto interpretativo-nº 6.096
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*)
Comentando a crônica de Klinger Sobreira de Almeida
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[Não me submeto ao MEDO] nesta terra;
tenho de olhar em frente, com CORAGEM;
porto seguro traz AMOR que encerra
crença na PAZ, que encontro na mensagem.
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[Steiner] bem liberto [não se encerra)
[sua emoção comanda] sente a aragem;
na pura infância aceita... às vezes erra!
Homens adultos, livres, com Deus agem.
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Fracasso chega ao servo, rumo ao ninho
quando ele cede em cada dor nascida:
_Corpo padece em todo mal caminho.
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Emoções são temperos tal qual sal;
Mateus nos dá lição de fé incontida!
Eis um SEGREDO: MEDO causa mal.
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Belo Horizonte, 11 de março de 2016.
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5545988
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http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2016/03/soneto-verdade-xi-da-serie-medo-leva-ao.html
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(*)Soneto-Clássico-sáfico- heroico; com sílabas fortes//
na 4ª, 6ª, 8ª; 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB,CDE, CDE;
Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético:
CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais apenas.
SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais.
(Noneto musical criado por Villa Lobos)
(Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta)
Mensagem conclusiva no 14º Verso( Último do segundo terceto).
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Prezados Confrades e Confreiras,
Medo!
Tragédia que assola grande número de pessoas.
Se persistente,
inibe-as, acarreta-lhes fracassos iterativos.
Este é o tema XI da série
Rastreamento da Verdade
MEDO-Raiz dos Fracassos, que lhes envio à
apreciação.
Que, munidos de fortaleza interior, fé e esperança,
possamos atravessar esta fase de crise que engolfa o Brasil!
Tudo é
passageiro!
Saudações Acadêmicas
Klinger Sobreira de Almeida – Cadeira 12, ALJGR
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Rastreando a Verdade (XI)
MEDO-Raiz dos Fracassos
“Nego-me
a me submeter ao medo que me tira a alegria de minha liberdade, que não
me deixa arriscar nada, que me torna pequeno e mesquinho, que me
amarra, que não me deixa ser direto e franco, que me persegue, que ocupa
negativamente minha imaginação, que sempre pinta visões sombrias...”
(Rudolf Steiner)
As emoções – imanentes ao ser humano – são
porções dinâmicas dos sentimentos. Repousam, plácidas, no âmago de cada
um, tal qual águas represadas que, por canais suaves, fluem benfazejas.
Porém, em determinadas situações ou circunstâncias, que constituem
estímulos, elas emergem e avançam impetuosas, deixando, à esteira,
alterações de toda ordem. Se prazerosas – alegria, v.g – os efeitos
internos e externos irradiam luz. Se nefastas – ira, v.g – expelem
miasmas, trevas e lesões, tanto na fonte como no meio circundante.
As
emoções existem para temperar a vida, para servir. O homem comanda-as; é
o “senhor”, e elas, as “servas”. Contudo, se o homem é frágil de
caráter – não se utiliza conscientemente das potências da alma:
livre-arbítrio, vontade... – pode ocorrer o contrário: ele é o “servo”, e
as emoções, os “senhores”. Neste caso, uma delas, por qualquer estímulo
exterior pertinente, rompe os canais e despeja sua torrente, prazerosa
ou nefasta.
O medo – emoção repousante e plácida – compõe nossa
tessitura de sentimentos. De seus fluidos, nas incertezas, riscos e
perigos, reais ou potenciais, haurimos doses de cautela, prudência e,
não raro, somos levados a reflexões profundas. Assim, atravessamos
sítios escabrosos sem danos. Todavia, quando por fraqueza, o medo
metamorfoseia-se em ondas descontroladas e avassaladoras, dominando,
impondo e determinando os rumos, o homem, que a isso permitiu, torna-se
um vassalo do fracasso. Sempre em estado de ansiedade, ou inquietação,
ou angústia, sente-se incapaz do mais tênue desafio; a iminência do
perigo, às vezes construção da imaginação, prostra-o ou trava-o de
seguir em frente e romper obstáculos. É medo do desemprego, da fome, do
assaltante, da noite, do chefe, do amanhã etc. Se exteriormente, esta
emoção, assumindo a conotação destrutiva, detém o avanço, interiormente é
devastadora; ataca principalmente os sistemas nervoso e endócrino,
provocando desarranjos orgânicos e insegurança psíquica. E as doenças
afloram!
Steiner negou submissão ao medo. O mestre Jesus Cristo,
conhecendo as debilidades humanas, alertava: “... não andeis cuidadosos
quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de
beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir (...) Não
vos inquieteis pois pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará
de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” – Mateus 6:25-34
A
administração do medo começa na infância, no seio da família, na escola,
no templo... Não se deveria ensinar o temor ao “bicho papão”; nem a
Deus; nem a ninguém. Dá-se conhecimento. Ministra-se habilidade.
Orienta-se atitude com amor.
Manter o medo em seu papel construtivo é elidir a raiz dos fracassos. Eis um dos segredos da vida!
Klinger Sobreira de Almeida - Mil.Ref/PMMG e membro ALJGR
Seção da Academia de Letras do Brasil:ALB-PRIMEIRA ACADEMIA MUNDIAL DA ORDEM DE PLATÃO-ALEA JACTA EST-SPENS MENS IN SEMINE.Egrégore literária e científica, formação superior pesquisas.Fundação:01.01.2001BRASIL, BRASILIA.CNPJ:04.749.257/0001-00
sexta-feira, 25 de março de 2016
SONETO À VERDADE [ XI DA SÉRIE] MEDO LEVA AO FRACASSO - Noneto-Poético-Teatral Nº 36-Soneto interpretativo-nº 6.096 Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*) Comentando a crônica de Klinger Sobreira de Almeida
*Presidente-Fundadora do Clube Brasileiro da Lingua Portuguesa
*Presidente-Fundadora da Academia de Letras do Brasil-Minas Gerais
*Autora de onze mil poemas em 4 idiomas
*Autora de 47 livros-Solo
*Pesquisar mais de sete mil poemas no site Recanto das Letras
*Rainha Internacional Acrosticista
*Professora-Doutora em Filosofia.
*Graduada em Lingua e Literatura Portuguesa e Inglesa. Graduada em Italiano e Espanhol.
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