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6125-SONETO À VERDADE- (XIV Da Série )
DINHEIRO? A PLENITUDE É DEUS, MAIOR RIQUEZA
-Noneto-Poético-Teatral Nº 45-Soneto-nº 6.125
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*)
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Força motriz, pois sem dinheiro não
se sobrevive; compra quase tudo:
_Menos a PAZ, que só requer união.
Móvel metal; por posse eu não me iludo!
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Sem hipocrisia, pode dar lição;
entre os humanos paga até o "escudo"
meta que faz na fome boa ação,
fácil transporte, gira pelo mundo.
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Dinheiro não se leva desta terra;
pela pitada deu valor ao sal;
idolatrado o "ter", poder na guerra.
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É um instrumento, apenas, com certeza!
Neutro, o dinheiro não é bom, nem mal.
A plenitude é DEUS... maior riqueza.
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Belo Horizonte, abril de 2016.
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5610284
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(*)Soneto-Clássico-sáfico- heroico; com sílabas fortes//
na 4ª, 6ª, 8ª; 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB,CDC, EDE;
Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético:
CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais apenas.
SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais.
(Noneto musical criado por Villa Lobos)
(Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta)
Mensagem conclusiva no 14º Verso( Último do segundo terceto).
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http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5610284
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Prezados Confrades e Confreiras,
O
Rastreamento da Verdade, a que nos propusemos, prossegue abordando um tema
muito mal compreendido e, usualmente, objeto de interpretações equivocadas e
até tolas. Eis, à apreciação, o tema XIV: DINHEIRO→Instrumento Valioso – se
utilizado em prol do bem comum, desde que não incorramos nos erros do
“administrador infiel” da notável parábola de Cristo.
Saudações
Acadêmicas,
Klinger Sobreira de Almeida – Cadeira 12 –ALJGR-PMMG
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http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2016/05/6125-soneto-verdade-xiv-da-serie.html
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Rastreando a Verdade (XIV)
DINHEIRO
→Instrumento Valioso
“Não existem objetos moralmente bons ou
maus; todos os objetos são moralmente neutros, nem bons nem maus. Somente o
sujeito é que pode ser bom ou mau, pela atitude correta ou incorreta do seu
livre-arbítrio.” – Huberto Rohden
Em priscas eras, iniciando nossos
ancestrais a caminhada incipiente rumo à explosão inteligente, a imposição pela
sobrevivência conduziu à troca de produtos: - meus peixes por seu milho; minha madeira por sua colheita; minha arte
por sua caça; meu sal por suas frutas; meu trabalho por uma cota de sua apanha...
E assim por diante, mercadoria por mercadoria ou serviço, num espectro escambial
imenso, mas atravancante, lerdo, difícil, inobjetivo e propício a injustiças,
desavenças e fraudes.
Nessa marcha, os mais avançados em
inteligência conceberam um formidável instrumento de intermediação: o DINHEIRO
– unidade simbólica, lastreada em retaguarda bem cimentada, armazenável e fácil
de transportar, que se prestava, de imediato, à mensuração e comparação de
valor entre produtos e serviços. Seu uso alastrou-se na vida pessoal, familiar
e comunitária: reserva de valor; revolução da atividade mercantil. À esteira,
emergiram os comerciantes de dinheiro – bancos – a estabelecer pontes entre
reservas excedentes e necessidades (remunerando aquelas e taxando estas), e a
fomentar negócios. Girando ininterruptamente, o dinheiro criou bases para o
Capital, fez circular riquezas, gerou empregos, impulsionou a produção e
promoveu o desenvolvimento de comunidades e nações.
Modernamente, o dinheiro – força motriz –
faz parte, não importando o nível social ou a grandeza, da vida das pessoas e
das organizações. Sem dinheiro: ninguém sobrevive; nenhum empreendimento se levanta;
o trabalhador não produz; o comércio estanca; a fome grassa; a caridade
esmaece; a comunidade fenece.
Apesar de sua história gloriosa no papel
de facilitador das relações de toda ordem, o dinheiro – mero instrumento ou
objeto – não tem sido bem compreendido pelos humanos. Ora é vilipendiado, ora,
idolatrado. Contra ele, em atitude de hipocrisia, muitos se arvoram em julgadores,
arrotando preconceitos ou tolices. Os epítetos lhes são lançados na ventania da
irresponsabilidade de uma humanidade ainda em baixo nível consciencial: - dinheiro traz felicidade ou dinheiro é o
móvel da infelicidade; o vil metal é o culpado das mazelas e injustiças
sociais; tendo dinheiro, compro tudo, inclusive a honra das pessoas etc.
Entendamos de vez – desafivelando a
máscara do cinismo ou da ingenuidade – que o dinheiro não é moralmente bom nem
mau, e sim, neutro. O detentor do dinheiro – inclusive nas instituições – é que
lhe faz bom ou mau uso, segundo seu estofo moral. O Homem de Bem, cuja meta é Ser, não o idolatra nem o cultiva em
síndrome de ganância (escravização ao Ter);
ao contrário, tem-no, muito ou pouco, como posse transitória para ser usado na
garantia de sua sobrevivência ou na busca de suas realizações – pessoais,
familiares, organizacionais etc. Sabe que a posse é transitória e que, ao final
da fugaz travessia terrena, nada se leva, exceto os créditos do bem que se fez.
Eis a verdade incontrastável: Dinheiro
– instrumento valioso, se usado em consonância aos parâmetros da Lei do Amor.
Klinger Sobreira de Almeida – Mil.
Ref/Membro efetivo da ALJGR
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