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SONETO À VERDADE XXXVII-HONRA E CARÁTER
-Noneto-Poético-Teatral Nº 70-Soneto nº 6.363-
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*)
Interação-interpretativa da reflexão de
Klinger Sobreira de Almeida: (Tema:HONRA)
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O cidadão honrado quer porvir
com dignidade e brio ver nascer,
luz emergir valores, sem trair,
onde a verdade vibra e vai vencer.
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Rijo caráter pode ao fim nutrir;
Hermética crê:_Lei, maior Poder!
Atualmente, o Ciclo vem medir:
_A corrupção, a todos faz sofrer.
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Capitão Pedro foi Exemplo de Honra,
pelo soldado quis lutar, não o nego,
apurou fato, fez punir desonra.
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Pântano vil, palmilha nossa história:
_Quanta maldade contra o povo cego.
Da Pátria, é esperança, honra e glória.
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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, abril/2017.
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http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5973723
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http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2017/05/soneto-verdade-xxxvii-honra-e-carater.html
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(*)Soneto-Clássico-sáfico- heroico; com sílabas fortes na 4ª, 6ª, 8ª; e 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB, CDC, EDE; Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético: CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais . SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais. (Noneto musical criado por Villa Lobos). (Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta). Mensagem conclusiva no 14º Verso( Último do segundo terceto).
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Caros confrades e confreiras,
O rol de eventos negativos, senão vergonhosos, evidencia que algo falta
na tessitura do caráter de alguns membros da elite: política, empresarial,
sindical... Na série “Rastreando a Verdade”, permito-me, como cidadão pleno de
esperança, fazer uma convocação à reflexão. Eis o tema XXXVII: HONRA-Cerne do
Caráter. A pátria precisa levantar-se. E só o fará com homens e mulheres de
caráter inquestionável nos postos de comando das forças políticas, produtivas e
sociais.
Saudações Acadêmicas,
Klinger Sobreira de Almeida – Cel. Ref.
Membro Efetivo-Fundador ALJGR/PMMG
Membro Correspondente Academia Valadarense de Letras.
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Rastreando a Verdade(XXXVII)
- HONRA-Cerne do Caráter -
“A
honra é, afinal, a esperança da pátria. Cidadãos dignos e honrados, nação livre
e poderosa.” (Padre A. Derossi, in A ESCADA DE JACÓ, 1967).
O que é caráter? Conjunto de traços
psíquicos que configuram a personalidade do ser humano. Podem ser
predominantemente positivos: humildade, coragem, honestidade, firmeza, coerência
nas atitudes, lealdade, perseverança, senso de justiça, altruísmo... Ou
negativos: egoísmo, vaidade, hipocrisia, cinismo, covardia, inveja, tendência à
mentira e à traição...
Honra retrata a coesão dos matizes
positivos que convergem para a tessitura do caráter. É Probidade. Pundonor.
Dignidade. Decoro. Brio.
Exteriorizando, na convivência diária, suas
tendências psíquicas – ora predominantes, ora ondulantes; ora assertivas, ora
cambiantes – os indivíduos passam
a ser vistos e considerados pela sociedade. Recebem rótulos que os personalizam.
Assim, temos pessoas confiáveis, respeitadas e acatadas, caráter rijo – são os
cidadãos honrados. Como há outros que habitam o limbo escorregadio da comunidade,
deslustram a família e a pátria – mentirosos, corruptos, apegados às riquezas
materiais, honrarias ilusórias, poder... Constituem a escória moral – são os
frágeis de caráter.
A história brasileira nos oferece, para
exemplo, um painel de personagens que assentaram sua passagem no campo da
honra: Alferes Tiradentes, José Bonifácio, Caxias, Gen. Osório, Barão de Mauá,
José do Patrocínio, Joaquim Nabuco, Osvaldo Aranha, Juscelino Kubitschek... Da
mesma forma, milhões de pessoas simples, que não povoam as páginas da história,
palmilham uma vida honrada e digna.
Em meu livro UM CERTO DELEGADO DE CAPTURAS
narro, da página 168 a 179, sob o título HONRA E PUNDONOR ACIMA DE TUDO, a postura corajosa do jovem Aspirante Pedro,
que, em 1943, desafiou o 12º BC/EB, sediado em Teófilo Otoni, em defesa de um
“soldado” de seu destacamento, que se encontrava preso e torturado no
aquartelamento federal. Dobrando um insensato Tenente-Coronel, libertou o
policial, mas, com a repercussão do fato, foi advertido de punição e remoção
disciplinar. Não teve dúvidas: enviou radiograma ao então Governador de Minas,
pedindo demissão da Força Pública. Apurado o fato pelo Ministério da Guerra, o
Aspirante teve sua postura de “Honra” reconhecida e seu pleito de demissão
retirado.
Infelizmente, o Brasil de hoje acha-se num
pântano ético. Grande parte das elites – política, empresarial, sindical... –
enveredou pela trilha da desonra. Saqueou nossas estatais. Pilhou os cofres
públicos. Institucionalizou a corrupção. Sugou, criminosamente, o que deveria
ser usado em prol do povo nas searas da educação, saúde, segurança e
infraestrutura... A pátria, sob cuja égide vivem milhões de brasileiros
honrados, tornou-se objeto da galhofa internacional: Exportadora de Corrupção.
O momento presente deve ser de reflexão.
Homens e Mulheres do Bem, cultores da HONRA
– Cerne do Caráter – têm de emergir.
Sair do casulo. Apresentar-se à liça. Varrer esses vendilhões. Então, a
probidade, a dignidade, o pundonor, o decoro e o brio prevalecerão. E a nação,
num breve porvir, retomará o voo ascensional.
Klinger Sobreira de Almeida – Militar
Ref./PMMG
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