EGOÍSMO-VIDA PERDIDA[92] Rastreando a Verdade
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Noneto
nº 148 - Soneto 6886
Por
Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
Interação
com Klinger Sobreira de Almeida
Entendimento
simples:_Eu Vulgar,
com
livre-arbítrio cego, segue atado,
por
ser escravo, nada pode dar,
vida
perdida tem seu ego inflado.
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Dos
bens terrenos, nada vai levar
fama
e riqueza ficam no passado.
Exausto
o corpo, morte vê chegar!
Eu
Superior liberta o ser amado.
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À
esteira, alma ascende nova etapa;
libertação
ocorre por Amor...
Pura
ilusão finita em nada escapa.
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A
corrupção, progresso não produz,
tira
o poder; vaidade sem valor...
A
travessia humana à paz conduz.
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Email: clubedalinguaport@gmail.comhttps://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6663382
Belo Horizonte, agosto de 2019.
https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6662870
https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com/2019/08/egoismo-vida-perdida92-rastreando.html
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Metodologia deste Soneto:
(*)Soneto-Clássico-sáfico-heroico; com sílabas fortes na 4ª, 6ª, 8ª e 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB, CDC, EDE; Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético: CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais . SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais. (Noneto musical criado por Villa Lobos). (Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta). Mensagem conclusiva no 14º Verso (Último do segundo terceto).
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MENSAGEM DO CRONISTA:
Prezados confrades e confreiras,
Egoísmo! Segundo ensinança espiritualista, constitui raiz de todos os
males que assolam o homem. Eis a abordagem desta quinzena: EGOÍSMO →Vida
Perdida. É um tema para profunda reflexão.
Saudações Rosianas,
Klinger Sobreira de Almeida – Cel PM Ref
Presidente ALJGR.
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Rastreando a Verdade (XCII)
EGOÍSMO → Vida Perdida
“O
valor do homem é determinado, em primeira linha, pelo grau e pelo sentido em
que se libertou de seu ego.” (Albert Einstein) – “O egoísmo é um edifício, cujas janelas e portas estão sempre
escancaradas para que toda espécie de iniquidades entre na alma humana.”
(Helena Blavatsky)
O Ego, num entendimento simples, é o “Eu Vulgar”. Elemento psíquico, sempre ativado, que enseja
ligação/interação com todas as circunstâncias que cercam o indivíduo: reais e
concretas; tangíveis e intangíveis; palpáveis e abstratas. A natureza do liame
Ego x Circunstâncias, resultante de anseios, sonhos, desejos, realizações e
conquistas, desenha os contornos da personalidade.
Na travessia terrena – momento da trajetória
cósmica da alma – o Ego é necessário. Contudo, não é o dono; senhor que impõe o
rumo. Funciona como instrumento subordinado ao Livre-Arbítrio, uma das
potências da Alma, ao lado do Pensamento e da Vontade. Atrela-se ao “Eu
Superior”, consciência elevada, detentora da luz que direciona na viagem
infinita. Este, sim, o Senhor.
As circunstâncias do mundo são tentadoras,
inebriantes: poder, títulos, riquezas, glórias... Fascinam e atraem. A alma,
que ainda capenga em nível consciencial (ordem moral rastejante!), torna-se
presa fácil; enreda-se no torvelinho dos bens ilusórios. Ocorre, então, o
fenômeno do Egoísmo(Ego inflado).
O indivíduo de Ego inflado ao máximo –
Egoísta exacerbado – considera-se o centro. Vivencia a volúpia do prazer que os
sentidos proporcionam. Todas as benesses lhe pertencem. Não reparte nem
compartilha. Quando enfeixa o poder, encarna a tirania. Riquezas vão sendo
acumuladas ilimitadamente. O próximo ignorado, salvo para exploração ou
opressão. Adora títulos e glórias.
Julga-se invencível e imortal.
O Egoísta, conforme a enormidade da
inchação do Ego, caracteriza-se pelo orgulho, prepotência, arrogância, deslealdade,
covardia, ganância, inveja, embuste, mentira, luxúria... Nas ondas da ilusão, é
capaz de todas as maldades, iniquidades, vilanias... Ainda recentemente, o povo
brasileiro, graças ao percuciente e louvável trabalho da Polícia Federal,
Ministério Público e Justiça Criminal, assistiu ao desafivelar das máscaras de
grandes políticos e empresários corruptos, que se apresentavam travestidos de
líderes-condutores, enquanto defraudavam e “roubavam” numa voragem incontida. Egoístas
em grau elevado! Escravos do Ego!
A questão primordial, que todo indivíduo
deveria internalizar, consiste na fugacidade da travessia humana – a Vida.
Desde o nascimento, só uma certeza – menos tempo ou mais, nos limites do finito!
– a exaustão do corpo. A “morte” virá inexoravelmente. A alma libertar-se-á.
Corpo inerte, sem vida! Voo rumo aos páramos
incognoscíveis! Nada se conduz dos bens terrenos: nem materiais acumulados, nem
ornamentos de vaidade ou poder. O Egoísmo, cultivado por cegueira moral,
propiciou uma caminhada terrena de oportunidades perdidas para ascensão da
alma. À esteira, permaneceram os débitos resultantes das condutas fora do
padrão de “amor ao próximo”.
Klinger Sobreira de Almeida – Mil
Ref/Membro ALJGR/PMMG
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