BATALHÃO DE CHOQUE PMMG E BOINAS MARRONS - HISTÓRICO POR KLINGER SOBREIRA DE ALMEIDA
Biografia
-BREVÍSSIMA.
Klinger Sobreira de Almeida, nascido em Alvinópolis/MG, em 06/10/40; Presidente da Academia de Letras João Guimarães Rosa/ PMMG, gestão 2017/2019. Ingressou na PMMG em 03Mar58. Declarado Aspirante em
07/10/61. Galgou todos os postos até Coronel. Foi “Delegado Especial de Polícia” em
vários municípios, e de “Capturas” no leste e nordeste
mineiro. Comandou o 14º BPM, 1º
BPM, BPChq/ROTAM, RMBH e APM. Encerrou
a carreira ativa como Chefe
do Estado Maior da Corporação,
em 17/03/87. Presidente do Clube dos Oficiais, 1982/1983. De 1987 a 2015,
ocupou diferentes Diretorias do Grupo
Empresarial Águia Branca, no Espírito
Santo e Bahia. Desenvolveu
várias produções de cunho
profissional: dezenas
de diretrizes e instruções
operacionais; três teses aprovadas no 1º Simpósio Nacional de
Trânsito/1973. Produziu coletânea de apostilas
de Tática Policial e Trabalho de Comando/CAO e CSP/1981. Obras editadas: Meu
Batalhão de Choque
e Manual de Procedimentos ROTAM/1980; Manual do
Inquérito Policial-Militar
(coautoria)/1980; Pelas Trilhas da Liderança/2005; Poder de Polícia
de Trânsito/2007; Um Certo Delegado de Capturas/2009.
Casado, em 2015, com a Acadêmica Sílvia de Lourdes Araújo Motta.
Fonte:
Ver Pág 469. Coletânea literocientífica ALJGR/PMMG.2019. 512.
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2-KLINGER SOBREIRA DE ALMEIDA
Breve
Curriculum Vitae
KLINGER SOBREIRA DE
ALMEIDA.
Nascido em 6-10-1940, na cidade de Alvinópolis (MG). Serviu na PMMG de 01/03/58
a 17/03/87 – passou para a Reserva, quando Chefe do Estado Maior. Atuou como
Diretor, em diversas áreas de empresa da Águia Branca/ES de 22/04/87 a
31/01/2015. Principais Cursos: Curso de Formação de Oficiais – Academia
de Polícia Militar/MG – 1958 a 1961; Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais/1969;
Curso de Direito (05 anos) – FADOM/MG – 1970 a 1974; Curso Superior de Polícia – Academia de Polícia Militar Barro
Branco/SP – 1979. Principais Cargos e Funções na Segurança Pública:
Delegado Especial de Polícia – de 1962 a 1973 – nas Comarcas Mineiras de Conselheiro Pena,
Itambacurí, Mutum, Governador Valadares, João Monlevade, Cel. Fabriciano,
Mantena e Ipatinga; e Delegado de capturas nos Vales Rio Doce, Mucuri,
Jequitinhonha; Cmt. Unidades
Operacionais da PMMG: (Ipatinga), 1º
BPM/BH e Batalhão de Polícia de Choque/BH; Criador e instalador das Rondas
Táticas Metropolitanas–ROTAM; CMT. Policiamento Região Metropolitana/BH; CMT.
Academia de Polícia Militar/MG; Chefe do Estado Maior da PMMG, 1986/1987. Atividades
Docentes/PMMG (1990/1985): Instrutor de Tática-Policial - Curso de
Aperfeiçoamento de Oficiais; Instrutor Trabalho de Comando/Planejamento
Estratégico - Curso Superior de Polícia . Atividade Pública Federal/Estadual:
Membro do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN - 1993/1997. Membro do
Conselho Estadual de Trânsito – CETRAN – Bahia – 1999/2010. Cargos em
Entidades Representativas Distinção por
Trabalho Intelectual: Presidente do Clube dos Oficiais/PMMG: 1982/1983;
Vice-Presidente da ABEMTRO – Associação das Empresas de Transporte Coletivo
Rodoviário do Estado da Bahia: de 1999/2010; Membro-Fundador Academia de Letras
João Guimarães Rosa/PMMG; Prócere Magistral em Ciências Militares-Defesa Social
e Excelência em Pesquisa em Defesa
Social – títulos concedidos por entidades públicas. Conferências e Palestras:
Temas de segurança pública, trânsito, liderança, planejamento, TQC e posturas
profissionais/comportamentais. Obras/Ensaios/Artigos Profissionais: 03
teses aprovadas no 1º Simpósio Nacional de Trânsito/1973 - Câmara de Deputados;
MEU BATALHÃO DE CHOQUE e MANUAL DE PROCEDIMENTOS ROTAM – ambos elaborados em
1980, para uso do Batalhão de Polícia de Choque; Artigos publicados na Revista
Doutrinária "O ALFERES"/PMMG, de 1983 a 1986; MENSAGENS
PROFISSIONAIS: "Coletânea de Ensaios Sobre Segurança Pública";
"SISTEMA POLICIAL BRASILEIRO: Uma Visão Crítica" - 1991/PMMG;
Coletânea Artigos Doutrinários (16)/Código de Trânsito Brasileiro, publicados no Boletim Executivo de Notícias
de Transporte – BENT nºs. 298 a 313; PELAS TRILHAS DA LIDERANÇA – obra sobre
gestão de organizações, editado pela Contexto e Arte Editorial,Salvador/BA, em
abril 2005; PODER DE POLÍCIA DE TRÂNSITO – obra sobre Direito Administrativo de
Trânsito, /Salvador/BA; UM CERTO DELEGADO DE CAPTURAS – O Romance de um
Mito-Herói /2009; Salvador/BA; Artigos publicados nas Revistas RODONAL, ABRATI
e Jornal Gazeta Mercantil, sobre atividades ligadas ao transporte. Artigos para
a Revista SUINDARA/Academia Valadarense de Letras, revista Estudo e Informações/TJMMG, e jornais A
TARDE/BA – Estado de Minas/BH – e A TRIBUNA/ES.BH/ Jan/2015.
Dentre os inúmeros títulos o Coronel Klinger
Sobreira de Almeida é Possuidor
do título honorífico de Prócere Magistral em Ciências Militares - Defesa
Social/Policiólogo, outorgado pela Fundação Guimarães Rosa/MG
No início de 2015, retornou para Minas Gerais e
fixou residência em Belo Horizonte.
Casou-se com a mineira Profa-Dra. Silvia Araújo
Motta, Acadêmica da ALJGR/PMMG, ocupante da Cadeira nº 34, cujo patrono é o
Cel. Saul Alves Martins, autor da Canção da PMMG,
Foi eleito Presidente da Academia de Letras João
Guimarães Rosa /PMMG triênio-2017-2019.
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BOINAS MARRONS
– Como Tudo Começou –
Primeira Parte
Fim de julho, 1979. 2ª feira. Concluído o CSP, retorno de São Paulo.
Belo Horizonte em convulsão: greve da construção civil; carros incendiados,
inclusive viatura dos bombeiros.
Sou convocado pelo Cmt. Geral: - “Assuma o comando da capital e
controle a situação”. Surgia o Batalhão de Choque provisório. Cias de
Choque dos 1º e 7º BPMs; duas Cias de alunos CFAP, um Esquadrão de Cavalaria e
um de Radiopatrulha e a Cia de Polícia de Cães. Greve administrada, e outras
emergem em cascata: comerciários, bancários, motoristas, funcionalismo público
etc. Era, após o fim do A5, a ruptura do vulcão social represado. Conseguimos
dominar as turbulências – passeatas sem quebradeiras nem incêndios. Muita
energia e parlamentação, inclusive com o líder sindical que despontava: Lula.
Segunda quinzena de agosto! Ainda em uniforme de combate, no entrevero
das refregas, fiz um relatório-crítico ao Cmt. Geral. PMMG precisava de um
Batalhão de Choque. Proposição aceita, mas que, à luz da então legislação,
dependia de aprovação do EB, que só saiu em meados de dezembro. Nesse
interregno, assumi o comando do 1º BPM. No início de janeiro, 1980, instalei o
Batalhão de Polícia de Choque, no antigo quartel do CFAP, rua Dr. Gordiano,
Prado. Escolhi a tropa. Do 1º BPM: Cia de Choque, Cia de Polícia de Cães e
Grupo de Operações Especiais-GOE. Do 7º BPM: Cia de Choque. Do BPRp:
Patrulheiros que me acompanharam no Batalhão Provisório. Do BPTran e 14º:
hábeis motociclistas. Lembro-me dos primeiros oficiais e praças: Maj. Amauri,
capitães Lacerda, Terra, Gomide, Dalmir, Renato Melo, Rubim; tenentes
Eleutério, Moreira, Calcagno, Bahia, Maurício, Rúbio, Severo, Romes, Wadson,
Antônio Luiz, Adilson, Jadir, Davidson, José Augusto; sargentos Foureaux,
Wanderley, Baroni, São Joaquim, Jairo Shinerley, Kleber, Costa, Ubiracy e Carmo
(este veio do 14º BPM para treinar o Esquadrão de Motociclistas); cabos Baroni,
Ubiratan e Ubirajara; soldados Paixão, Lacerdino e Unaque... Não me recordo do
nome de todos, mas eram dezenas que conhecêramos de pretéritas jornadas.
Segunda Parte: BOINAS MARRONS – Como Tudo Começou –
Estruturamos as primeiras Escolas de Recruta. Implantamos a filosofia de
trabalho – cada choquiano recebeu a cartilha: O MEU BATALHÃO DE CHOQUE.
Treinamento árduo: correr, saltar, pular, escalar e atirar. Mas, respeito à
dignidade humana. E a canção da unidade (letra do TC Felisbino Cassimiro
Ribeiro e música do Major Dolarino Pereira da Rocha) era entoada com entusiasmo
invulgar, simbolizando, no estribilho, nossa postura em ação: “Mesmo o
inferno cuspindo a metralha, venceremos no choque a batalha...”
Vencidos os tumultos de 1980, nossa tropa, reconhecida por seu valor,
permanecia aquartelada, saindo esporadicamente para policiar grandes eventos.
Enquanto isso, a criminalidade violenta golpeava a RMBH: assaltos a mão armada,
latrocínios, sequestros... Sonhamos e começamos adestrar a experiente tropa –
uma simbiose de velhos patrulheiros e soldados novos, criteriosamente treinados
– para o combate à criminalidade da pesada. Era a ROTAM que se desenhava em
nossas mentes. Em princípio de janeiro, 1981, quando o Cel. Coutinho –
comandante de rara inteligência, que acreditava no poder da polícia de patrulha
para conter a criminalidade em expansão – assumiu o Comando-Geral,
apresentei-lhe o plano de criação e implantação das Rondas Táticas
Metropolitanas, empregando uma Cia de Choque adestrada para patrulhamento
motorizado, com o escopo exclusivo de combater a “criminalidade da pesada”. O
recurso humano – super adestrado eu já dispunha – porém necessitava de 20
viaturas tipo presídio e doze motocicletas possantes. O Cmt. Geral se
entusiasmou. Comprou e entregou-me as viaturas adequadas. Lançaríamos as ROTAM,
publicamente, em 04Fev81. As motocicletas vieram tempos depois, via contatos do
Cel. Coutinho. Recebemo-las por intermédio do Presidente da Caixa Econômica
Estadual – Dr. Júlio Laender – e o nosso Plano de Prevenção e Repressão a
Assaltos a Bancos-PPRABAN ganhou eficácia plena para tranquilidade da
população.
Terceira Parte: BOINAS MARRONS – Como Tudo Começou –
Companhia ROTAM/BPChq, tropa pioneira: cada patrulheiro deveria ostentar
um visual diferente; uma marca que fixasse na mente da opinião pública uma
imagem forte. O que fazer diante dos recursos escassos? A PMMG usava, à época,
no patrulhamento, quepe ou capacete. Tentara anos antes o uso de boinas
marrons, chegando a adquirir cerca de mil coberturas que, repudiadas, estavam
em depósito no SIMB. Mandei buscá-las, assim como cordões tipo alamar, da mesma
cor. Tudo combinava: cintos e coldres, cadarço de amarrar nas pernas, enlace da
arma em cordão até o ombro direito e coturnos; e a Boina Marrom, aditivo de
cobertura a ser usado com elegância. Faltava um detalhe: nosso uniforme de
combate caracterizava-se por gandola com mangas até o punho. Tropa alinhada, e
instrução sobre a aposição da boina, recomendamos: cada um vai pedir à esposa
ou namorada, ou mãe que transforme essa gandola em mangas curtas. Aplausos!...
Próxima formatura para checagem: tropa ao lado das viaturas novas, e um
uniforme cáqui diferente: gandolas de mangas curtas; dos coturnos à cabeça,
tudo marrom. E a ansiedade para começar, porquanto diretriz do Comando Geral
nos destinara um canal exclusivo no COPOM, e a comunidade aguardava ação para
erradicar os bandidos.
Quarta Parte: BOINAS MARRONS – Como Tudo Começou –
No percurso para lançamento das ROTAM, um incidente. O BPChq, um tigre
no campo, e uma forja de manuais práticos, que orientavam os detalhes das
ações: Abordagem, Busca e Identificação; Condução de Presos e Escoltas
Diversas. Nessa fonte, editamos o MANUAL DE PROCEDIMENTOS/ROTAM. Este
estabelecia as linhas mestras do patrulhamento preventivo e/ou repressivo, no
qual criamos o termo RASTREAMENTO, que impunha aos patrulheiros a persecução
incessante dos delitos que deixassem indícios ou pistas de autorias. Nosso guia
escrito, não sabemos como, chegou às mãos da cúpula da Polícia Civil que, por
interpretação distorcida, entendeu que a futura ROTAM usurparia as
prerrogativas de investigação inerentes à sua corporação.
Assim, programado o lançamento, o Cmt. Geral convocou-me para reunião no
gabinete do Secretário de Segurança Pública – Cel. EB Amando Amaral –
juntamente com os Chefes da Polícia Civil. Quando adentramos, em volta do
Secretário, uns 10 Delegados – Superintendente e Assessores; pela PM, eu e o
Cel. Coutinho. Então, iniciada a reunião, um dos Delegados – o Chefe da COSEG –
Conselho Estadual de Segurança Pública – meu velho conhecido, começou a folhear
o Manual de Procedimentos ROTAM, todo marcado e sinalizado. Elogiava minha
experiência de Delegado de Capturas, ao mesmo tempo em que tentava demonstrar
que a tropa criada para iminente lançamento – ROTAM – tinha por escopo usurpar
atribuições exclusivas da Polícia Judiciária. Juntamente com o Cmt. Geral –
oficial com Cursos na Gendarmeria Francesa, pós-graduação em Criminologia na
Universidade de Paris e na América do Norte – desmontamos a tese extraída
indevidamente de nosso Manual, discorrendo, para o Secretário de Segurança e os
dignos Delegados que o assessoravam, o conceito de Polícia de Patrulha nos
EEUU, Inglaterra, França, Espanha e demais países desenvolvidos: esta só
entrega ao corpo de investigações o delito misterioso; normalmente, o
patrulheiro, que recebe os dados do delinquente, pode identificá-lo até
pelo modus operandi, rastreá-.lo e prendê-lo de imediato. Ao final,
o Secretário de Segurança, sem argumentos, propôs uma solução conciliatória: a
Polícia Civil lançaria, na mesma data e local, as Rondas Operacionais
Especializadas-ROE. Discretamente, o CG consultou-me, e eu concordei.
Quinta Parte: BOINAS MARRONS – Como Tudo Começou –
Descendo do terceiro andar do antigo prédio da Segurança Pública, o Cel.
Coutinho interpelou-me: - “Klinger, eu não ia permitir esse absurdo de ROE,
mas você concordou, colocando-me num cinto justo. Respondi-lhe: - “Fique
tranquilo comandante; essa turma está improvisando, não sabe fazer polícia de
patrulha; não é concorrente; vai desmoronar-se em pouco tempo”.
Numa manhã, em 04 de fevereiro, as 09h00, 4ª feira,1981, estávamos
formados e bem alinhados, ao lado de nossas exuberantes 20 viaturas (todos de
Boina Marrom – a Cia ROTAM, o Cmt. do BPChq, TC Klinger; o Sub.Cmt, Maj.
Amauri; o P/3, Cap. Lacerda e toda a assessoria.), em frente ao Prédio da
SSP/Cmdo Geral, na Praça da Liberdade. Ao nosso lado, 10 a 15 viaturas da
Polícia Civil: velhas, e algumas sujas, com homens, em maioria, barbados e
gordos. A imprensa pululava. No topo da escadaria, as autoridades: Secretários
de Segurança e Interior, cúpulas das duas polícias. Fizemos a cerimônia de
lançamento, sirenes ligadas, continências de estilo e desfile. Estava lançada a
ROTAM e, ao lado, sua concorrente, a ROE.
Iniciamos com força total. Poucos meses depois, nos foram entregues as
12 máquinas Honda, pilotadas por ases do motociclismo, da abordagem e do tiro.
Quando desciam, tiravam os capacetes e colocavam a boina marrom. Os efeitos
ROTAM vieram de imediato: redução dos assaltos e erradicação completa de tipos
assustadores como assalto a banco e sequestro. Um a um, os assaltantes e
traficantes iam sendo presos. Um lema espalhou-se entre a bandidagem: não
enfrente a ROTAM; entregue-se, e sua integridade física será respeitada. Foi-se
edificando a lenda dos BOINAS MARRONS. O Cmt. Geral entusiasmou-se e
destinou-nos mais 28 carros presídio, ordenando que duplicássemos o efetivo,
criando mais uma Cia ROTAM. Ordem dada, ordem cumprida. Chegamos a lançar numa
só noite 48 carros, cada um com quatro patrulheiros, e mais duplas de
motocicletas. A criminalidade da pesada perdia espaços, e cumpríamos o
objetivo: inibir a vontade de delinquir. Os bandidos, para não cair em nossa
rede, recuaram.
Sexta Parte: BOINAS MARRONS – Como Tudo Começou –
E a ROE?! Esfacelou-se. Em meados de abril/81, fomos avisados de que os
Delegados e Detetives se reuniriam no Parque de Exposição da Gameleira para
confraternização pelo fim da ROE. Compareci com a ROTAM-Comando e alguns
patrulheiros. Um Delegado amigo, um pouco tocado pela bebida, agradeceu-me,
dizendo mais ou menos isto: - “Cel. Klinger, nós estamos é atrapalhando;
patrulhar é com vocês; continuem rastreando e mandando esses bandidos para
nossas delegacias”. Batemos continência e nos retiramos, deixando os
alegres companheiros à vontade.
Promovido a coronel, permaneci no BPChq até junho, quando passei o
comando ao Ten. Cel. Tarcísio Rolino de Castro – oficial formado com nossas
equipes de Delegado de Capturas no Vale do Rio Doce – que, como Subcmt. do 5º
BPM, ajudara-me em 1980, através de operações conjuntas, a treinar os futuros
patrulheiros ROTAM em incursões nos territórios da criminalidade.
Sétima Parte: BOINAS MARRONS – Como Tudo Começou –
Assumi o comando da RMBH, tendo o BPChq/ROTAM como minha principal
força, recobrindo a “malha protetora”: conceito estratégico-tático de nossas
operações para contenção da criminalidade. Nesse ínterim, o CPC, via BPChq,
lançava os pródromos do patrulhamento aéreo com helicóptero cedido pela
Helibrás para experiências. E, numa destas – simulação de assalto – o
bravo Ten. Calcagno acidentou-se, tendo a perna amputada. Tempos depois, em 1986,
criava-se o CORPAER, fechando-se a a malha protetora da RMBH.
Quando o TC Rolino passou à reserva, atendendo convite para
chefiar a segurança da Mendes Jr. no Iraque, substituímo-lo por outro
comandante da mesma têmpera, oriundo do Vale do Rio Doce (escola do lendário
“Capitão Pedro”): Ten. Cel. Jairo Gomes de Oliveira.
Do comando da RMBH, assisti a evolução da ROTAM e a sedimentação de seu
conceito. Era a tropa elogiada pelos Delegados da Delegacia de Furtos e Roubos
– ponto de convergência dos assaltantes da pesada. A Superintendência da
Polícia Federal confiava, de forma absoluta, nos trabalhos conduzidos pelos
BOINAS MARRONS.
Nesse contexto, um símbolo ficou registrado e marcante.
Os delinquentes da pesada não ousavam enfrentar os BOINAS MARRONS.
As autoridades da Polícia Judiciária – tanto estadual como federal –
apreciavam as ocorrências conduzidas pelos BOINAS MARRONS, que lhes traziam
fatos concretos para fechamento objetivo das investigações.
O povo consagrou os BOINAS MARRONS como agentes eficientes, eficazes e
efetivos das ações que lhe proporcionavam tranquilidade.
A década de 80 escoara. Em 1987, passei para a reserva. Parti para novos
sítios em novas e desafiadoras atividades, nunca perdendo o liame com as
polícias brasileiras. Assisti o ideal da ROTAM – os BOINAS MARRONS –
implantados em outros Estados.
De longe, soube que o Batalhão de Polícia de Choque se desdobrara em
novas unidades: Batalhão de Eventos, GATE (BOPE), Batalhão ROTAM e Cias
Independentes. Mas!... A simbologia da BOINA MARROM, não obstante a
adoção da boina preta para toda tropa da PMMG, se manteve. E esta tradição é
preservada por antigos e novos servidores da tropa de elite.
Desde o 2º Semestre/1980, enquanto recrudesciam os assaltos violentos na
RMBH, o BPChq estava com a tropa da futura ROTAM “engatilhada”. Porém, fomos
retidos, por razões que não nos cabe questionar, no aquartelamento: treinando,
treinando, treinando... Em dezembro de 1980, o Cel. Jair Cançado Coutinho é
designado Cmt. Geral – Oficial de inteligência privilegiada e grande visão
estratégica – chamou-nos e disse que queria ver a PMMG cumprindo seu papel:
prevenir e combater a criminalidade, mormente a violenta, de forma eficiente e
eficaz. Isto é, com resultados em favor da população. Falei-lhe de nossos
planos, e veio o apoio imediato. Assim, nasceu a ROTAM. Mais tarde, no comando
da RMBH, e a ROTAM expandindo e aniquilando a criminalidade da pesada, o
visionário Cel. Coutinho apoiou decisivamente o Novo Conceito de Operação:
Distensão da Malha Protetora e Recobrimentos Sucessivos. Era o golpe fatal na
criminalidade. E o cidadão?! Coitado, quando pedia uma Radiopatrulha, o tempo
de espera era 40 a 50 minutos. Nosso COPOM, anacrônico e obsoleto, funcionava
em modelo sem nenhuma dinâmica: o telefonista recebia o pedido, registrava e
colocava-o numa correia mecânica rumo ao sargento controlador das RP; este, com
as figuras imantadas no mapa da RMBH, tentava localizar a viatura disponível.
Em resumo: A RP, quando chegava, a “casa já tinha desabado”. O Cel. Coutinho
achou aquele anacronismo um absurdo: Estado-Maior e CPC, com apoio da PRODENGE,
estudaram o problema. Viagem de equipe a Washington; busca de um modelo
moderno. Apesar da resistência de alguns setores defasados no tempo, vem o
projeto do 1º Despacho Automatizado de Patrulhas, na América Latina. Inaugurado
em janeiro de 1983, com a presença do Governador Francelino Pereira,
Secretários de Estado e Comandos, implantou-se uma Nova Era, paradigma para
todo o Brasil. O “Tempo de Espera” médio de 47 minutos, caiu para 7 (sete)
minutos. As novas policiais femininas (Polícia Feminina implantada pelo Cel.
Coutinho, também enfrentando resistências) assumiram o novo COPOM
computadorizado, que foi copiado pelas polícias militares e civis dos
principais Estados brasileiros.
Fui testemunha da história. Eis o meu depoimento. Todos os
Comandantes-Geral que a PM teve, viveram seu tempo e cumpriram um papel
relevante. Porém, os primórdios de 80, com a tecnologia avassalando e a
explosão de uma sociedade ultra-exigente, impunha um chefe capaz de fazer
rupturas e embarcar nas asas dos novos tempos. A PMMG o teve na pessoa do Cel.
Jair Cançado Coutinho. Em dois anos e pouco de comando, assentou as bases da
polícia do futuro. Orgulho-me de ter feito parte de sua equipe.
Klinger Sobreira de Almeida – Cel. Ref.
Presidente ALJGR/PMMG
e-mail: klingeralmeida@uol.com.br
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POLICIA MILITAR DE
MINAS GERAIS
Completa 244 anos, em
2019. PARABÉNS!
-
Noneto-Poético Nº149
-Soneto Nº 6887
Ao Cmt Geral PM
Giovanne Gomes da Silva
e a todos os
Militares da Ativa e Veteranos.
Por Acadêmica Silvia
Araújo Motta/BH/Brasil
-
P. (pê) M.(ême)
G.(gê) faz tudo por DEFESA,
com disciplina cumpre
bem MISSÃO;
busca excelência,
enfim, nos dá certeza.
Corporação prepara o
bom PLANTÃO.
-
O Comandante mostra a
trilha acesa:
Boina Marrom, Rotam
ou Choque...Ação
Na liderança, PLANOS,
sem surpresa;
É criativo, a todos
pede UNIÃO.
-
Do Tiradentes segue a
luz do herói;
valor maior, exemplo,
vez perfeita:
_Experiência, tempo
não destrói.
-
Renovação, passado
não esquece!
Tecnologia, hoje é
bem aceita.
Nossa PM, aplausos
mil merece.
---Parabéns por 244
anos!---
Belo Horizonte, MG,
07 de junho de 2019.
https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6666710
-
(*)Soneto-Clássico-sáfico-heroico;
com sílabas fortes na
4ª, 6ª, 8ª e 10ª
sílabas - Rimas: ABAB, ABAB, CDC, EDE;
Noneto com 9 solos:
jogral-teatral-toante-cantante-poético:
CORO:Rimas:
AACEE-somente uma voz com apenas 5
instrumentos
musicais . SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D;
9 vozes acompanhadas
por solos de instrumentos musicais.
(Noneto musical
criado por Villa Lobos). (Noneto poético
recriado por Silvia
Araújo Motta). Mensagem conclusiva
no 14º Verso (Último
do segundo terceto).
Belo Horizonte, MG, 9
de junho de 2019.
Email:clubedalinguaport@gmail.com
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POLÍCIA MILITAR DE
MINAS GERAIS
completa 243 anos em
2018, PARABÉNS!
“Cultivando VALORES
para melhor proteger Você”.
-
Noneto-Poético Nº
111-Soneto nº 6.686
Ao Cmt Geral PM
Helbert Figueiró de Lourdes
e a todos os
Militares da Ativa e Reformados.
Por Acadêmica Silvia
Araújo Motta/BH/Brasil
-
Duzentos e quarenta e
três de história:
toda a milícia prova;
é sempre forte!
Defende a vida, rumo
à Pátria, à glória...
Quanta coragem,
quando enfrenta a morte.
-
O desafio vence e faz
memória.
Minas tem voz;
bandeira e por suporte
dá "Liberdade
ainda que tardia"
“Ordem e Progresso”
busca até ter sorte.
-
Força e Poder nos
mostra, se é preciso!
É cidadã...Comanda o
Plano Novo!
Merece aplauso! Traz
na paz, sorriso!
-
Corporação mineira vê
crescer
sua incansável luta
em prol do povo.
OS MILITARES CUMPREM
SEU DEVER!
-
"O DEVER é obrigação moral, cívica e o mais
belo galardão da razão, na Lei da VIDA.”
-
Belo Horizonte, MG, 4
de junho de 2018.
Email:clubedalinguaport@gmail.com
https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6355790
-
-
Conheça o blogspot
da ALJGR-PMMG e click:
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Oitava Parte: BOINAS MARRONS – Como Tudo Começou –
NOTA 01:
O Cel. Ref. Antônio Fernando de Alcântara – Acadêmico das Academias de
Letras Cordisburguense e JGR/PMMG – é o grande pesquisador da história mineira,
particularmente da PMMG. Falei-lhe que estava na dúvida sobre a data de
lançamento da ROTAM – 04 ou 09Fev81. Dois dias depois, ele me traz recortes do
Diário da Tarde de 05 de fevereiro/1981. Na primeira página, as viaturas
enfileiradas na Praça da Liberdade, com a legenda: “A Secretaria de Segurança
Pública implantou ontem, oficialmente, a Rotam-Rondas Táticas Metropolitanas
(Página 20)”.
Nessa página, sob a foto de alguns patrulheiros boinas marrons, a
reportagem com o título - SEGURANÇA PÕE ROTAM NA RUA PARA COMBATER CRIME – que
transcrevo:
“Desde as 9 horas de ontem, quando foi solenemente lançada, já está em
operação em Belo Horizonte mais uma organização policial especializada no
combate ao crime, principalmente os assaltos a mão armada, como fez questão de
frisar o secretário da Segurança Pública, coronel Amando Amaral. A mais nova
organização da polícia ganhou como sigla Rotam (Rondas Táticas Metropolitanas),
e é constituída de 170 militares que treinaram durante dois meses para combater
principalmente os assaltos. A organização vai operar com 18 viaturas e, ao lado
de outra organização, Roe (Rondas Operacionais Especializadas), constituída
somente de policiais civis, que já está em operação desde a semana passada,
pretende tornar Belo Horizonte uma cidade mais tranquila, segundo Amando
Amaral.”
/Às 9 horas, tudo já estava pronto na Praça da Liberdade, em frente ao
prédio onde funciona a Secretaria da Segurança Pública. Homens e viaturas,
impecáveis, sob os olhares curiosos das pessoas, aguardavam a chegada, até o
asfalto, do coronel Amando Amaral, que, simbolicamente, iria inspecionar a nova
organização./
Delegados, detetives, soldados e oficiais da PM também aguardavam a
chegada do coronel Amando Amaral. O trânsito foi desviado em frente ao prédio
da Secretaria da Segurança.
Os comentários, como não poderiam deixar de ser, giravam sempre em torno
da violência, tanto em Belo Horizonte como em outras cidades brasileiras.
/Poucos minutos depois das 9 horas, o coronel Amando Amaral apontou na
escadaria do prédio, ladeado pelo superintendente da Polícia Civil Thacir
Menezes Sia, pelo chefe do Departamento de Investigações, João Fonseca
Perfeito, delegados operacionais e da cúpula da Polícia Civil, além do
comandante da PM, coronel Jair Coutinho, do Policiamento da Capital, coronel
Valdir Soares e diversos outros oficiais./
Nesse momento, todas as sirenes das viaturas, tanto da Rotam como da
Roe, tocaram ao mesmo tempo e os policiais ficaram perfilados e silenciosos.
Fotógrafos, cinegrafistas de televisões e repórteres começaram a circular por
entre as autoridades e o mais procurado para entrevistas era o coronel Amando
Amaral, que afirmou: ‘A Rotam vai funcionar com 170 militares que foram
especialmente treinados para combater assaltos, mas isto não impede que eles
atuem também em outras áreas. Todavia, a prioridade da Rotam será o combate aos
assaltos a mão armada. Ela é um desdobramento da Polícia de Choque da PM.’
/Segundo Amando Amaral, a Roe (Rondas Operacionais Especializadas) da
Polícia Civil terá a mesma finalidade e as duas organizações policiais vão
trabalhar em conjunto. Cada viatura da Rotam (o total de 18) funcionará com um
sargento e dois soldados que, por sua vez, terão um comando único dos capitães
Rubim ou Renato, que vão se revezar. / Além disso, as viaturas da Rotam serão
tão bem aparelhadas com até um rifle especial, o “Riot Gun”. Isto sem contar
com farta munição e uma bala especial calibre 12, que tem uma potência capaz de
fundir o motor de qualquer veículo. /
As viaturas da Rotam terão ainda uma rede privada de rádios, que permite
uma comunicação entre todas as outras, o que, segundo o coronel Amando Amaral,
vai permitir a agilização da polícia em todos os locais em questão de minutos.
A Roe, já em operação, está sob o comando direto do Superintendente da Polícia
Civil, Thacir Menezes Sia./Durante sua conversa com os repórteres, Amando
Amaral lembrou que não é a inflação e o custo de vida que estão provocando o
aumento da criminalidade./
-‘Que a inflação e o custo de vida têm alguma influência pode acontecer,
mas não com a ênfase com que vocês estão dando a estes problemas. Eu pergunto,
então, se um sujeito só porque ganha salário mínimo vai sair por aí assaltando
todo mundo? Isto sempre vai acontecer. Uma pessoa vai querer ganhar sempre
mais, e, como não tem preparo, acaba enveredando pelo mundo do crime.’/
O secretário da Segurança disse que não queria comparar Belo Horizonte
com outras capitais brasileiras, mas lembrou que o índice de criminalidade em
Belo Horizonte é até pequeno. Um repórter então perguntou ao secretário se era
verdade que muitas pessoas assaltadas deixam de registrar queixa com medo da
polícia. Amando Amaral mostrou-se surpreso e afirmou: - ‘Isto nunca pode
acontecer. Isto não acontece. Por quê ter medo da polícia se ela está aí
justamente para proteger a população?’ Indagado sobre como andam as
investigações para apurar os crimes de execuções em Belo Horizonte, ele
respondeu:-‘Estão indo bem as investigações, mas por enquanto não podemos
adiantar nada’. Ele rechaçou a afirmativa de que existem mais de 100 mortes com
autores desconhecidos na periferia da Grande BH, dizendo:’Isto posso lhes
garantir que não é verdade. Deve haver a metade de mortes misteriosas, mas se
for polícia que está fazendo isto, o responsável será punido. O ser humano,
qualquer que seja a sua condição, merece o nosso respeito’. O secretário do
Interior e Justiça, Dênio Moreira, também acompanhou Amando Amaral e as
autoridades civis e militares na inspeção dos policiais que integram a Roe e a
Rotam.” (Sic)
Nona Parte: BOINAS MARRONS – Como Tudo Começou –
NOTA 02: Notícia de imprensa tem seus desvios.
(1) A afirmação de que a Roe “já está em operação desde a semana
passada” era uma mera notícia inverídica para impressionar.
(2) Por uma questão de estratégia, em face do ciúme que a ROTAM
provocara, o Cmt. Geral Coutinho, bastante entrosado com a imprensa, deixou que
o Secretário de Segurança assumisse o protagonismo do evento. (3) A ROTAM tinha
18 viaturas alinhadas, e duas, em reserva tática nas proximidades. (4) Os
próprios Delegados sentiam que a Roe era uma ficção, como o foi.
Klinger Sobreira de Almeida-Cel PM Ref.
Presidente da ALJGR-PMMG
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https://www.facebook.com/Academia-de-Letras-Jo%C3%A3o-Guimar%C3%A3es-Rosa-da-PMMG-634833400035865/
-
-
Mensagem
de Klinger Sobreira de Almeida
Meus Camaradas, grandes
Boinas Marrons,
Em 16 do corrente,
apesar de convidado há anos (estive ausente do Estado de Minas Gerais por 28
anos), tive a oportunidade honrosa de participar da sadia reunião de
confraternização (denominada Grande Encontro) dos BOINAS MARRONS.
Bons momentos!
Convivendo com camaradas que, em memoráveis jornadas de prevenção/repressão à
“criminalidade da pesada”, souberam honrar em feitos arriscados a farda da
força pública mineira, como integrantes da ROTAM.
Naqueles tempos idos, a
ROTAM, desdobramento de duas companhias do BPChq, diferenciava das demais
tropas pelo uniforme – única tropa que usava boinas como cobertura. Seus
patrulheiros ficaram conhecidos como BOINAS MARRONS. Estas tornaram-se símbolo
de Coragem-Honra-Eficiência-Eficácia.
Alguns companheiros, que
hoje cultivam o símbolo, pediram-me para escrever sobre a origem da ROTAM –
esta concepção operacional que se tornou “organização” e se alastrou pelo
Brasil. Em Minas elevou-se a Batalhão ROTAM.
Não sou historiador. A
história, deixo-a para o Ten. Francis e outros historiadores, mas, como antigo
comandante do BG e comandante-fundador do BPChq, berço da ROTAM, não poderia
furtar-me ao depoimento pessoal daquilo que vivi, o que ora faço. Certamente o
historiador virá para garimpar nos escaninhos do passado o surgimento das
tropas de choque - e a ROTAM é “choque” no enfrentamento à criminalidade da
pesada! – no BG e seu florescimento no 7º BPM.
Com estas explicações
necessárias, passo-lhes, em anexo, minha “brevíssima história” da ROTAM.
Saudações Milicianas,
Klinger Sobreira de
Almeida – Cel. Ref.
Presidente da Academia
de Letras João Guimarães Rosa/PMMG
PS. Não disponho do
endereço eletrônico de todos os componentes da confraria BOINAS MARRONS. Assim,
peço aos ora endereçados que façam a difusão desta mensagem.
-
Conheça a verdadeira história do fundador dos
BOINAS MARRONS na PMMG, em 12 páginas.
Email: klingeralmeida@uol.com.br
-
-
1-BATALHÃO ROTAM-BOINAS MARRONS EM BH-MINAS GERAIS
-
Homenagem-Acróstica
Nº 6346
Por Silvia
Araújo Motta/BH/MG/Brasil
-
B-Batalhão
ROTAM, fundado, em 1981 é
A-A unidade
de Reação do Cmt. Geral/PMMG;
T-Trinta e
cinco anos depois, o Fundador,
A-Agora
reformado Cel. Klinger Sobreira de Almeida
L-Lembra
detalhes da idealização e útil criação:
H-Havia a
criminalidade mais pesada, em
Ã-Ascensão
no início da década de oitenta...
O-O que ele
fez para a Comunidade foi por amor:
-
R-Reconhecer
Mandamentos para serem cumpridos.
O-O
Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas
T-Traz a
marca:_ "Aqui não se cultuam os fracos."
A-A Oração,
o fervor no sentido da bravura emana
M-Mostrando
placas, nos espaços e corredores...
-
B-Bem
dotado de Recursos Humanos e Materiais,
O-O
Comandante Ten.Cel. Giovanni Gomes da Silva
I-Informa
aos militares, autoridades e familiares
N-Novas
tecnologias empregadas nas Operações;
A-Apresenta
o Sistema (DTS), modernas viaturas,
S-Seus
armamentos, fardamentos com atuações entre
-
M-Muitos
desafios com balanço positivo na PMMG:
A-A captura
de presos perigosos, operações de choque,
R-Reintegração
de Posse, controle de tumultos, combate
R-Referencial
ao crime organizado, escoltas especiais,
O-O
trabalho inteligente de intervenção em eventos críticos;
N-Na
apresentação da criminalidade violenta, o Coronel
S-Schubert
sempre lembra o lema dos ROTANIANOS!
---A Equipe
de Klinger foi a 1ª a usar as boinas marrons!"---
Belo
Horizonte, Minas Gerais , Brasil, 16 de abril de 2016
-
http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/5972199
-
http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2017/04/batalhao-rotam-boinas-marrons-em-bh.html
-//-
Batalhão Rotam comemora aniversário com inaugurações e entrega do troféu
rotaniano
17/06/2016
Dificilmente uma pessoa que visite a sede do Batalhão de Rondas Táticas
Metropolitanas (Rotam), da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), não irá
sentir algo diferente ao ver em seus corredores placas, oração, mandamentos e a
máxima do batalhão: “Aqui não se cultuam os fracos”. O sentido de bravura está
sempre presente e foi muito bem percebido por militares, autoridades, parceiros
e muitas famílias dos rotanianos na solenidade de aniversário dos 35 anos
de operações e do 15º aniversário do Batalhão de Rondas Táticas
Metropolitanas, ocorrido nessa quinta (16).
As comemorações foram abertas com a inauguração da sala do Projeto
Delfos, seguida da visita do novo auditório e o momento protocolar da cerimônia
em si. Algumas autoridades do comando-geral da PMMG estavam presentes, como o
coronel André Agostinho Leão de Oliveira, chefe do Estado-Maior; coronel
Helbert Figueiró de Lourdes, chefe do Gabinete Militar do Governador; coronel
Fernando Antônio Arantes, diretor de Tecnologia e Sistema (DTS). Dentre os
convidados da cerimônia também estava coronel Klinger Sobreira de Almeida,
fundador do batalhão.
O tenente-coronel Giovanni Gomes da Silva, comandante da Rotam, em sua
fala na solenidade fez questão de lembrar que o serviço Rotam consiste no
emprego de guarnições formadas por quatro militares com especialidade para o
enfrentamento da criminalidade violenta e por isso é dotada de recursos
materiais diferenciados: viaturas, fardamento, armamento e equipamento
operacionais compatíveis com o grau de periculosidade de sua atividade.
ATUAÇÃO E BALANÇO - O comandante da Rotam afirmou ainda que o batalhão
está em condição de emprego em todo Estado para atuar na captura de presos
perigosos, operações de choque, controle de tumulto, operações de reintegração
de posse, combate ao crime organizado e criminalidade violenta, atuação como
primeiro interventor em eventos críticos e escoltas especiais. “Ainda me lembro
de 1993 quando eu era cadete e já tinha vontade de servir nessa Unidade. Ao
longo da minha carreira servi em vários locais, mas indo para o comando da
Rotam sabia que havia muitos desafios, contudo, temos trabalhado com muito
afinco para o engrandecimento dessa Unidade, sendo que, os resultados
alcançados são fruto da participação direta dos valorosos policias militares
rotanianos”, reconheceu o tenente-coronel Giovanni.
O chefe da Rotam deu ainda alguns números que são reflexo do trabalho do
batalhão: no início deste ano foi feita a apreensão de mais de 900 armas, uma
tonelada e meia de maconha e mais de 150 mil porções de drogas foram tiradas
das ruas. Registrou-se o aumento de 43% de prisões por crime de roubo com a
recuperação dos pertences das vítimas, aumento de 80% no número de prisões de
homicidas, viaturas e moto-Rotam realizaram mais de 4.358 operações de combate
a criminalidade violenta, mais de R$ 300 mil foram investidos no curso de
procedimento Rotam para qualificação dos militares, remoção de 100% das
viaturas, e por meio de emenda parlamentar, será reformado no segundo semestre
deste ano o Núcleo de Assistência a Saúde.
TROFÉU E MEMÓRIAS - Reconhecimento a personalidades militares e civis
que auxiliam o Batalhão na busca de soluções para os problemas de segurança
pública, o ''Troféu Rotaniano" foi a honraria concedida a alguns agraciados,
inclusive policiais militares da própria unidade como o sargento Rafael Batista
Neto. Ele contou que ficou lisonjeado por ter recebido o troféu que representa
todo o trabalho e esforço ao longo de vários anos numa guarnição forte e
competente. “Pra mim, ser policial militar da Rotam é um orgulho imenso e me
sinto hoje como aquele soldado que chegou aqui há 15 anos, que continua
vibrando do mesmo jeito e presta um serviço de qualidade, que é difícil de ser
realizado, mas está sendo bem feito”, relembra o sargento.
O Batalhão Rotam é a Unidade de reação do Comando-Geral da PMMG, fundado
no ano de 1981 sob o comando do coronel Klinger Sobreira de Almeida, hoje
oficial reformado. Ele relembrou na solenidade que a Unidade foi criada para
fazer frente a uma criminalidade mais pesada que estava em ascensão no início
da década de 80. “Trinta e cinco anos depois, estou feliz por ter iniciado a
construção dessa história. Fiquei 28 anos fora do Estado, retornei ano passado
e pude ver que a obra que construímos foi para o bem da comunidade, feita com
amor e está mais engrandecida”, observou coronel Klinger.
Coronel Schubert, atual chefe do Comando de Policiamento Especializado
(CPE) e que faz parte da história da Rotam, disse que a data da celebração para
ele é a oportunidade de reunir o pessoal de outras épocas e isso renova nos
mais novos a fé no trabalho. “Rotam é uma força de reação especializada e
qualificada, e vem melhorando a cada ano seus índices, ultrapassando metas e
colaborando principalmente com a segurança da região metropolitana. Uma vez
Rotam, não tem jeito de ser diferente, sempre Rotam”, comentou coronel
Schubert, que encerra a entrevista lembrando o lema dos rotanianos: “Aqui não
se cultuam os fracos. Rotam”.
A cerimônia foi encerrada com as execuções do hino da PMMG seguido da
oração do rotaniano para a saída do segundo turno, momento muito aplaudido
pelos convidados.
Fonte:
https://www.policiamilitar.mg.gov.br/portal-pm/conteudo.action?conteudo=98756&tipoConteudo=noticia
-//-
Cadeira
12- Presidente KLINGER SOBREIRA DE ALMEIDA
ACADÊMICO-FUNDADOR
Presidente
da ALJGR-PMMG-2017 A 2019
*6 de outubro de 1940.
-
Acróstico-histórico-biográfico Nº 0166
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
-
K-Klinger é um Templo de Saber Policial,
L-Líder construtor-social, da Humanidade,
I-Instrutor, no Curso Superior, Missão Global!
N-No seu Templo da Gestão”, cultiva a Verdade.
G-Garante a maestria do Planejamento inovador,
E-Estratégico e Tático Policial-Corporativo.
R-Resguarda no Pensamento, a Fé e a Humildade.
-
S-Seus valores alicerçam a nível Consciencial,
O-O senso de Justiça, Coragem, Honestidade,
B-Bela Inteligência Emocional, capacidade
R-Realizadora pela Fortaleza de Caráter!
E-Excelente Profissional da Segurança Pública.
I-Inesquecível Diretor Superintendente, Comandante
R-Reconhecido Chefe do Estado Maior, atuante,
A-Admirado Delegado Especial de Polícia.
-
D-De sua [Missão pelas Trilhas da Liderança]
E-Excertos de lição de Amor e de Esperança.
-
A-A sua trajetória consciencial do berço ao Mundo,
L-Laços fortes: Empresarial-Federal-Estadual,
M-Municipal, Doutrinários de Saber profundo;
E-Em Teses aprovado. No 1º Simpósio Nacional
I-Indicou ao Trânsito, novos Procedimentos!
D-Dez anos de Associado Fundador-Digna Honraria:
A-Academia de Letras João Guimarães Rosa/PMMG.
---Belo Horizonte, 4 de outubro de 2005.
http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/78442
-
3-Klinger Sobreira
de Almeida e Sílvia Araújo Motta
completam
BODAS DE MADEIRA-5 Anos de Casamento:
21-07-2015
a 21-07-2020.
-
Soneto Nº
7363-Noneto Nº 0217
Por Sílvia
Araújo Motta/MG/Brasil
-
Julho, dois
mil e quinze, linda brasa
que foi
acesa, é chama e está aquecida,
nos quatro
braços, cada abraço embasa...
Ciência
explica: _Amor não tem medida!
-
A imunidade
vibra em nossa casa,
o som do
tango preenche nossa vida,
alta frequência
espanta o mal sem asa!
Não há
doença, onde há dor vencida.
-
Adaptação
afina e faz canção:
_Dia de
cada vez, a flor dos ramos,
enfeita a
sala e apraz minha emoção.
-
Cinco
velinhas, Voz Suprema diz:
_ [Amai-vos
um ao outro] e nos amamos!
Julho, dois
mil e vinte, o SER bendiz.
-
Belo
Horizonte, Minas Gerais, 21/julho/2020.
https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/7012477
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https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com/2020/07/klinger-sobreira-de-almeida-e-silvia.html
-
4-KLINGER SOBREIRA
DE ALMEIDA, AOS 79 ANOS DE VIDA
-
Soneto Nº
6945 Noneto nº 158
Por sua
esposa Silvia Araújo Motta/BH/MG/
-
Para a pergunta
feita, com certeza...
Klinger
Sobreira Almeida, nesta vida:
setenta e
nove, tem melhor riqueza:
mostra
alegria, vê Missão cumprida.
-
À Academia
trouxe mais lhaneza!
Com
liderança, força bem medida.
Juntos no
lar, oramos com leveza,
depositamos
Fé, na Lei contida.
-
Em seis de
outubro, vence a idade e passa!
Um brinde a
mais, feliz eu posso dar:
_AMOR em
forma, todo dia abraça.
-
Felicidade
cresce e tudo enlaça...
Cultura e
Arte levam-me a cantar
a DEUS
Supremo, por mais esta graça.
-
Parabéns,
Kerido K. [...Avante, Camaradas...]
Belo
Horizonte, Minas Gerais, 6 de outubro de 2019.
-
https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6761866
-
ANEXOS:
A-Para alcançar êxito na seara das atividades humanas – trabalho, do
braçal ao de mais elevada intelectualidade – a “Competência” constitui fator
primordial. Sem esta, o agente não obterá resultados desejáveis, ou fracassará
no decurso da tarefa/missão.
Como se compõe o conceito de Competência pela ótica
das atividades humanas?
Conhecimento! Eis a primeira variante
de quem se propõe a desincumbir de uma missão, tarefa, ofício ou executar um
trabalho.
Conhecer o que se pretende fazer é fundamental.
Adquire-se o conhecimento pela aprendizagem, ou pela prática com um mestre, ou
pela experiência… É saber! Não estático. Conforme o ramo, exige-se contínua
atualização, aperfeiçoamento etc.
Há pessoas que conhecem, mas não conseguem
operacionalizar o saber. Ostentam muita teoria. Na prática, uma nulidade.
Então, a segunda variante.
Habilidade! Consiste na aptidão
para operacionalizar o conhecimento. Dizia Camões: “A disciplina militar prestante
aprende-se na prática: vendo, fazendo e pelejando…”. O teórico que vive só de elucubrações sem “beijar a poeira da
estrada” é um inútil: sonha, idealiza, fantasia, mas não produz. Pensamento e
Vontade: potências da alma – que levam à ação. Ao saber, impõe-se a capacidade
de operacionalizá-lo; estabelecer o modus operandi eficiente
rumo à eficácia.
Atitude! Entendida como a maneira de ver a vida e com ela
relacionar-se. Terceira variante que fecha o triângulo – CHA: Conhecimento pleno, Habilidade
incontrastável e Atitude positiva. Eis a composição
do conceito de Competência.
Há indivíduos que se norteiam por atitudes
negativas diante dos fatos, circunstâncias e relacionamento com o próximo. V.
g., “o bom da vida é aproveitar o máximo possível: esperteza e fingimento”;
“ludibriar o próximo, dissimular…”; “sou um oprimido, não adianta trabalhar”;
“a vida é uma vale de lágrimas”; “uns nascem ricos, outros com destino da
pobreza”; “melhor é deitar, que as provisões nos chegam” etc.
Por esse norte egoísta – pessimismo, hipocrisia,
cinismo, covardia… – mesmo tendo Conhecimento e Habilidade, a rota do fracasso
desenha-se no horizonte.
Todavia, existem aqueles que veem a vida por uma
ótica de luz: atitudes positivas. V.g, “a vida é uma dádiva divina”; “a vida é
uma travessia que leva à ascensão cósmica”; “o trabalho é uma lei da natureza’;
“sempre procuro identificar o melhor de cada pessoa, situação ou coisa”; “busco
criar à minha volta um ambiente de harmonia”; “pensando positivamente e atuando
com vontade, posso construir um mundo melhor”; “crescer e contribuir para o
crescimento de meu próximo, pois somos irmãos”; “Deus me deu força e talento
para, trabalhando, construir, inovar…” etc.
Estes têm o Altruísmo como Estrela-Guia. Cultivam a
fé no destino humano; irradiam luz e otimismo. Lastreados no Saber e na
Habilidade, constroem o mundo, independente do campo de missão: seja o trabalho
braçal de limpeza ou de ajudante nas edificações; seja a liderança em missões
estratégicas. A humanidade, em sua trajetória evolutiva, necessita dos exitosos
profissionais: aqueles que têm Competência/CHA.
Klinger Sobreira de Almeida é
Coronel Veterano da PMMG e Membro Academia de Letras João Guimarães Rosa
Fonte:
https://www.aopmbm.org.br/artigo-cel-klinger-competencia-%E2%86%92-exito-profissional/
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