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CARO GUILHERME, ESTÁ CHOVENDO AGORA
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Soneto clássico-sáfico-heroico nº 7410
Noneto-Poético-Teatral Nº 229
Dialogando com Guilherme de Almeida
Rimas: ABAB, ABAB ,CDC, EDE.
Sons fortes: 4ª, 6ª, 8ª 10ª sílabas.
Mensagem do poema no 14º verso.
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil.
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Caro Guilherme, está chovendo agora; [A]
Vidraça clara chora ao ver pedrinhas [B]
que se desmancham tristes nas gretinhas. [A]
Forte enxurrada, em minha infância mora. [B]
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A tempestade passa; a face cora! [A]
Você também fazia as tais barquinhas? [B]
Pétalas iam dentro das cartinhas? [A]
Tempo feliz, vivi na paz de outrora! [B]
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Foram-se os sonhos! Hoje eu me debruço;[C]
janela em grade, faz voltar passado; [D]
sem liberdade, vou deter soluço. [C]
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Trovões ou chuvas? Toda a vista alcança; [E]
Sem remetente, o beijo não foi dado. [D]
Desfeito o plano, vale ter lembrança. [E].
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Belo Horizonte, MG, 31 de outubro de 2020.
https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/7101054
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DIALOGANDO COM O PATRONO-ABRASSO
Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
Meu Patrono na Cad. 09 da ABRASSO.
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Soneto clássico-sáfico-heroico nº 7410
Noneto-Poético-Teatral Nº 229
Dialogando com Guilherme de Almeida
Rimas: ABAB, ABAB ,CDC, EDE.
Sons fortes: 4ª, 6ª, 8ª 10ª sílabas.
Mensagem do poema no 14º verso.
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil.
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Caro Guilherme, está chovendo agora; [A]
Vidraça clara chora ao ver pedrinhas [B]
que se desmancham tristes nas gretinhas. [A]
Forte enxurrada, em minha infância mora. [B]
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A tempestade passa; a face cora! [A]
Você também fazia as tais barquinhas? [B]
Pétalas iam dentro das cartinhas? [A]
Tempo feliz, vivi na paz de outrora! [B]
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Foram-se os sonhos! Hoje eu me debruço;[C]
janela em grade, faz voltar passado; [D]
sem liberdade, vou deter soluço. [C]
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Trovões ou chuvas? Toda a vista alcança; [E]
Sem remetente, o beijo não foi dado. [D]
Desfeito o plano, vale ter lembrança. [E].
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Belo Horizonte, MG, 31 de outubro de 2020.
https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/7101054
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DIALOGANDO COM O PATRONO-ABRASSO
Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
Meu Patrono na Cad. 09 da ABRASSO.
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SONETO XXXII – { Obra: Nós, 1917.}
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Por GUILHERME DE Andrade ALMEIDA
Soneto clássico-decassílabo-heroico nº XXXII
Rimas: ABAB, ABAB ,CDC, DCD.
Sons fortes: 6ª e 10ª sílabas.
Mensagem do poema: 13º e 14º versos.
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Quando a chuva ces(sa)va e um vento (fi)no-[A]
franzia a tarde (tí)mida e la(va)da,-[B]
eu saía a brin(car,) pela cal(ça)da, -[B]
nos meus tempos fe(li)zes de me(ni)no. -[A]
Fazia, de pa(pel]) toda uma ar(ma)da; -[A]
e, estendendo meu (bra)ço peque(ni)no, -[B]
eu soltava os bar(qui)nhos, sem des(ti)no, -[B]
ao longo das sar(je)tas, na enxur(ra)da…-[A]
Fiquei moço. E hoje (sei,) pensando (ne)les, -[C]
que não são barcos (de ou)ro os meus ide(ais) -[D]
são feitos de pa(pel,) são como a(que)les, -[C]
perfeitamente, e(xa)tos são i(guais)…[D]
– Que os meus bar(qui)nhos, lá se foram(e)les![C]
Foram-se embora e (não) voltaram (mais!)[D]
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https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/7101054
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Por GUILHERME DE Andrade ALMEIDA
Soneto clássico-decassílabo-heroico nº XXXII
Rimas: ABAB, ABAB ,CDC, DCD.
Sons fortes: 6ª e 10ª sílabas.
Mensagem do poema: 13º e 14º versos.
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Quando a chuva ces(sa)va e um vento (fi)no-[A]
franzia a tarde (tí)mida e la(va)da,-[B]
eu saía a brin(car,) pela cal(ça)da, -[B]
nos meus tempos fe(li)zes de me(ni)no. -[A]
Fazia, de pa(pel]) toda uma ar(ma)da; -[A]
e, estendendo meu (bra)ço peque(ni)no, -[B]
eu soltava os bar(qui)nhos, sem des(ti)no, -[B]
ao longo das sar(je)tas, na enxur(ra)da…-[A]
Fiquei moço. E hoje (sei,) pensando (ne)les, -[C]
que não são barcos (de ou)ro os meus ide(ais) -[D]
são feitos de pa(pel,) são como a(que)les, -[C]
perfeitamente, e(xa)tos são i(guais)…[D]
– Que os meus bar(qui)nhos, lá se foram(e)les![C]
Foram-se embora e (não) voltaram (mais!)[D]
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https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/7101054
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https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com/2020/10/caro-guilherme-esta-chovendo-agora.html
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