ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL-SEÇÃO MINAS GERAIS-(21-9-2010) Fundada:11-6-2011-Instalação:23-08-2011: NÃO CULPE OS PAIS - Soneto-mesóstico-diagonal n.75...

ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL-SEÇÃO MINAS GERAIS-(21-9-2010) Fundada:11-6-2011-Instalação:23-08-2011: NÃO CULPE OS PAIS - Soneto-mesóstico-diagonal n.75...:   - 7506-NÃO CULPE OS PAIS - Soneto-mesóstico-diagonal n.7506 Noneto-poético-cantante n. 270 Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil. Acadêmica...

NÃO CULPE OS PAIS - Soneto-mesóstico-diagonal n.7506 Noneto n.270-Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

 

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7506-NÃO CULPE OS PAIS
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Soneto-mesóstico-diagonal n.7506
Noneto-poético-cantante n. 270
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil.
Acadêmica Cad.09 na ABRASSO.
Patrono: Guilherme de Almeida.
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[N]-em tudo encontra a causa em uma herança;
r-[A]zão distinta muda seu destino;
am-[O]-r é essência; certa paz alcança
...pro-[C]-esso lento rega o grão, assino;
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Cost-[U]-me colhe e um fruto novo lança;
ganha-[L]-uz, reza e vê o sol a pino;
se tudo-[P]-assa, logo vem bonança,
família p-[E]-de pauta e canta o hino.
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Amargo t-[O]-m traz dor, desfaz união;
soluço faz -[S]-ofrer, prever partida.
Traição dá o -[P]-asso largo para o chão.
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Poder de escolh-[A]-pode ouvir os ais;
do livre-arbítrio resta a-[I]-sca à vida.
Família em caos estres-[S]-a e culpa os pais.
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Belo Horizonte, 11 de agosto de 2021.
https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/7319211

https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com/2021/08/nao-culpe-os-pais-soneto-mesostico.html
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Informações Literárias:
1-Ver mesóstico-diagonal:
A-[ACRÓSTICO]=Letras iniciais formam uma palavra, frases, poemas.
[DIACRÓSTICO]=Letras iniciais e mediais em versos diversos.
[DIAGONAIS]=Letras em diagonal intercaladas entre os versos.
[MESÓSTICO]=Letras mediais/medianas nos versos.
[TELÉSTICO]=Letras finais de variados versos.
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B-[ACRÓSTICOS] podem ser: biográficos, históricos, comemorativos,
filosóficos, humorísticos, líricos, psicológicos, informativos, apreciativos,
intimistas, eróticos, didáticos, de despedida, de boas-vindas,
em forma de prece, poéticos ou não, etc.
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2-[METODOLOGIA] deste Soneto clássico:
dez versos, sons fortes: 4ª ,6ª ,8ª ,10ª  sílabas.
1-RIMAS: ABAB, ABAB, CDC, EDE
2-Ritmo principal, sons mais fortes: 4ª, 6ª, 8ª,10ª sílabas.
3-Noneto-Poético-Teatral Nº 270
Coro do Noneto -Versos :
1,5,9,12,14 [A,A,B,C,C]
Rima dos SOLOS do Noneto:
BAB-BAB-DC-C [2,3,4-6,7,8-10,11-13]
4-Mensagem com sentido completo no 14º verso,
com sujeito (claro ou oculto), verbo e complementos.
5-Classificação dos vocábulos finais:
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herança [A]-Subst.fem.
destino [B]- Subst.masc
alcança [A]-Verbo
assino [B]- Verbo
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lança [A]- Verbo
sol a pino [B]- Subst.masc.
bonança [A]- Subst.fem.
hino[B]- Subst.masc.
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união [C]- Subst.fem.
partida [D]- Subst.fem.
chão [C]- Subst. masc.
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ais [E]- Subst. fem.
vida [D]- Subst. fem.
pais. [E]- Subst. masc.
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https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/7319211

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Måneskin - Beggin' (Lyrics/Testo) 🎵1 Hour

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https://www.youtube.com/watch?v=QHQ7BnnV9no

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Instagram: @soundforest.mp4​​​​ YouTube: https://www.youtube.com/c/SoundForest/​ ......... 🎤 Lyrics: Måneskin - Beggin' [Måneskin] Put your loving hand out, baby 'Cause I'm beggin' [Måneskin] I'm beggin', beggin' you So put your loving hand out baby I'm beggin', beggin' you So put your loving hand out darlin' [Måneskin] Ridin' high, when I was king I played it hard and fast, 'cause I had everything I walked away, you want me then But easy come and easy go And it would end So, any time I need ya, let me go Yah, any time I feed you, get me? No Any time I see you, let me know But I planted that seed, just let me grow I'm on my knees while I'm beggin' 'Cause I don't want to lose you Hey yeah, ratatata [Måneskin] I'm beggin', beggin' you And put your loving hand out baby I'm beggin', beggin' you And put your loving hand out darlin' [Måneskin] I need you to understand Tried so hard to be your man The kind of man you want in the end Only then can I begin to live again An empty shell I used to be The shadow of my life Was hangin over me A broken man But I don't know Won't even stand the devil's dance To win my soul [Måneskin] What we doin'? What we chasin'? What about 'em, why the basement? Why we got good shit, don't embrace it? Why the feel for the need to replace me? You on a runway track from the good I want to paint in the pictures any way we could, react Like the heart in a trash where you should You done gave it away, ya' had it till you took it back But I keep walkin' on Keep rockin' dawns Keep walking forward Now the court is yours Keep browsin' halls 'Cause I don't wanna live in a broken home Girl I'm beggin' [Måneskin] Mhh ye-e-e-ah I'm beggin', beggin' you So put your loving hand out baby I'm beggin', beggin' you So put your loving hand out darlin' [Måneskin] I'm fightin' hard To hold my own Just can't make it all alone I'm holdin' on I can't fall back I'm just a con about to fade to black [Måneskin] I'm beggin', beggin' you Put your loving hand out baby I'm beggin', beggin' you So put your loving hand out darlin' I'm beggin', beggin' you So put your loving hand out baby I'm beggin', beggin' you So put your loving hand out darlin' [Måneskin] I'm beggin', beggin' you So put your loving hand out baby I'm beggin', beggin' you So put your loving hand out ......... 📷 Wallpaper: https://unsplash.com/​​​​​​​​​​​​​​​​...

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FRANCESCO PETRARCA, o POETA LAUREADO-Pesquisa de ADRIANO DONIZETE

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FRANCESCO PETRARCA

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Adriano Donizete - Tio Dri

180 inscritos

INSCRITO

O vídeo aborda a obra e a biografia de Francesco Petrarca, que estudou línguas, literatura, gramática, retórica e dialética. Durante sua vida, obteve grande influência na sociedade a partir do momento em que foi devoto da igreja, entrando para o Clero, em 1330. Já reconhecido como poeta e grande intelectual da época, Petrarca recebeu o título de “Poeta Laureado” em 18 de abril de 1341. Foi amigo do poeta italiano Giovanni Boccaccio (1313-1375), que o considerava seu mestre espiritual e cultural. Fala também sobre o PETRARQUISMO.

https://www.youtube.com/watch?v=Q2zKe_QtTtk

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https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com/2021/08/francesco-petrarca.html

"Sonetos 74 e 132", 003, 134 e 252 de Francesco Petrarca

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SONETO 74 E O SONETO 132 DE PETRARCA

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FONTE:

https://www.youtube.com/watch?v=igjhxCujeac

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CCLII-PETRARCA

 252:

De meu estado incerto, ou choro ou canto,
e temo e espero; e entre o suspiro e a rima,
alivio o meu fardo: e Amor me lima
o peito com tal força que me espanto.

 

Há de jamais aquele olhar tão santo
nos meus olhos verter sua luz prima
(caso, exangue, o mereça a minha estima),
ou me condena a sempiterno pranto?

Não se importa, na altíssima morada,
com o que eles hão de ser aqui na terra,
de que ele é o sol, pois outro eu não veria?

 

Em tal receio e tão perpétua guerra
vivo, que já não sou quem fui um dia,
temendo e errando por ignota estrada.

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A Dor do Amor
(William-Adolphe Bouguereau: pintor francês)

 

Sonetto nº 132

S’amor non è, che dunque è quel ch’io sento?
Ma s’egli è amor, perdio, che cosa et quale?
Se bona, onde l’effecto aspro mortale?
Se ria, onde sí dolce ogni tormento?

S’a mia voglia ardo, onde ’l pianto e lamento?
S’a mal mio grado, il lamentar che vale?
O viva morte, o dilectoso male,
come puoi tanto in me, s’io no ’l consento?

Et s’io ’l consento, a gran torto mi doglio.
Fra sí contrari vènti in frale barca
mi trovo in alto mar senza governo,

sí lieve di saver, d’error sí carca
ch’i’ medesmo non so quel ch’io mi voglio,
et tremo a mezza state, ardendo il verno.

Fala dos Efeitos Contrários do Amor

Se amor não é qual é este sentimento?
Mas se é amor, por Deus, que coisa é a tal?
Se boa por que tem ação mortal?
Se má por que é tão doce o seu tormento?

Se eu ardo por querer por que o lamento?
Se sem querer o lamentar que val?
Ó viva morte, ó deleitoso mal,
Tanto podes sem meu consentimento.

E se eu consinto sem razão pranteio.
A tão contrário vento em frágil barca,
Eu vou para o alto mar e sem governo.

É tão grave de error, de ciência é parca
Que eu mesmo não sei bem o que eu anseio
E tremo em pleno estio e ardo no inverno.

 

Referências:

 

Em Italiano

PETRARCA, Francesco. Sonetto n. 3 / Sonetto n. 132 . In: __________. Il canzoniere. A cura di Giancarlo Contini. Torino, IT: Einaudi, 1964. Sonetto n. 3: p. 3. Sonetto n. 132: p. 177. Disponível neste endereço. Acesso em: 30 mar. 2017. (Letteratura italiana Einaudi)

Em Português

PETRARCA, Francesco. Diz mal do amor que o feriu inesperadamente / Fala dos efeitos contrários do amor. Tradução de Jamil Almansur Haddad. In: JACKSON, W. M., INC. (Eds.). Tesouro da juventude: livro da poesia. São Paulo, SP: Gráfica Editora Brasileira Ltda., 1955. Vol. VI, p. 316.

Fonte:

https://blogdocastorp.blogspot.com/2017/04/francesco-petrarca-dois-sonetos.html

Soneto 134 de Petrarca

A paz não tenho, e sem ter motivo vou à guerra:
e temo, e espero, e ardo em fogo, e sou de gelo,
e quero subir ao céu e caio em terra,
e nada abraço e o universo ando a contê-lo.

Tal é minha prisão, que não se abre, e não se encerra:
prende-me o coração, mas sem prendê-lo,
não me dá vida ou morte, Amor, e erra
minha alma sob o enorme pesadelo.

Odeio-me a mim mesmo, alguém amando,
grito sem boca ter, sem olhos vejo,
quero morrer, e a morte me apavora.

Nutrindo-me da dor, chorando eu rio:
igualmente não me importam a morte e vida:
eis o estado em que me encontro, Senhora, por vós.

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Fonte:

https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com/2021/08/sonetos-74-e-132-de-francesco-petrarca.html

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SONETO NÚMERO 3 DE PETRARCA:

Francesco Petrarca
(1304-1374)

Sonetto nº 3

Era il giorno ch’al sol si scoloraro
per la pietà del suo factore i rai,
quando i’ fui preso, et non me ne guardai,
ché i be’ vostr’occhi, donna, mi legaro.

Tempo non mi parea da far riparo
contra colpi d’Amor: però m’andai
secur, senza sospetto; onde i miei guai
nel commune dolor s’incominciaro.

Trovommi Amor del tutto disarmato
et aperta la via per gli occhi al core,
che di lagrime son fatti uscio et varco:

però al mio parer non li fu honore
ferir me de saetta in quello stato,
a voi armata non mostrar pur l’arco.

Diz Mal do Amor que o Feriu 
Inesperadamente

Era o dia em que o sol escurecia
Os raios por piedade ao seu Fator,
Quando eu me vi submisso ao vivo ardor
De teu formoso olhar que me prendia.

Defender-me do golpe eu não queria;
Desabrigado achou-me então Amor;
Por isso acrescentou-se a minha dor
À dor universal que assaz crescia.

Achou-me Amor de todo desarmado,
Pelos olhos, ao peito aberta a estrada,
Olhos que se fizeram mar de pranto.

Porém a sua ação não o honra tanto:
Ferir-me, sendo inerme o meu estado,
Não te visar quando eras tão armada.

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