sábado, 18 de junho de 2011

2) SEB/ABDE/SÃO PAULO/ SOCIEDADE PAULISTA DE ESCRITORES/ Comentário de Sílvia Araújo Motta em 29 junho 2010 às 23:05 Cont. Histórico




Em 14 de março de 1942 fundava-se em São Paulo a Sociedade dos Escritores Brasileiros, primeira de caráter profissional em nosso País. Logo depois, modificava seu nome para Associação Brasileira de Escritores - ABDE e, no ano seguinte, em entendimentos com escritores do Rio de Janeiro, promovia a fundação da associação em caráter nacional, passando a sede da ABDE a ser a então Capital Federal ( Rio de Janeiro ) e constituindo-se a agremiação paulista em seção daquela.

Esse esforço de São Paulo resultou não numa sociedade de âmbito nacional, mas também na fundação de várias seções estaduais. Estavam os escritores brasileiros, mercê do trabalho paulista, irmanados numa tarefa de grande envergadura que, em menos de três anos ensejou a realização da primeira reunião nacional de todos os intelectuais, o primeiro congresso brasileiro de escritores, realizado em São Paulo, em janeiro de 1945. Estávamos em pleno regime ditatorial, não havia garantias para as liberdades democráticas e o trabalho intelectual a rígida censura do DIP. Cerca de 500 homens de letras de todo o Brasil levantaram a voz em favor da liberdade de expressão, sem temer as ameaças de repressão. Pouco depois, José Américo de Almeida, em famosa entrevista, dava eco ao protesto dos escritores reunidos na capital paulista - protesto que foi a primeira voz a manifestar-se claramente contra o regime de exceção, que se encerrou antes do fim daquele mesmo ano. Daí por diante firmou-se a ABDE. Cindindo-se, em 1950, passaram a funcionar em São Paulo duas agremiações de intelectuais: a ABDE e a Sociedade Paulista de Escritores.
Fonte:
http://www.academialetrasbrasil.org.br/conalbhistorico.htm

3) ENQUANTO ISSO, NO RIO DE JANEIRO... Comentário de Sílvia Araújo Motta em 29 junho 2010 às 23:04 Cont. Histórico

3) ENQUANTO ISSO, NO RIO DE JANEIRO...
Comentário de Sílvia Araújo Motta em 29 junho 2010 às 23:04

Cont. Histórico

Enquanto isso, no Rio de Janeiro e em quase todos os Estados, as seções cessaram praticamente suas atividades. Impulsionadas pelo espírito de emulação, as duas sociedades paulistas desenvolveram esforços mais notáveis que os até então na realização do programa do núcleo inicial.

Realizaram-se congressos (um internacional, em 1954, com patrocínio da Comissão do XIV CENTENÁRIO DA CIDADE de São Paulo e da UNESCO) e convenções: distribuíram-se os maiores prêmios literário do Brasil na época; deram-se cursos de literatura que chegaram a ter quase 3000 alunos cada um. Grande foi, também, o trabalho dos escritores na vigilância dos atentados à liberdade de expressão e violação dos princípios democráticos.

Desde 1942, organizaram os escritores paulistas os dois maiores congressos de intelectuais do Brasil: o nacional, de 1945, e o internacional, no mesmo ano, fizeram, ainda, quatro congressos estaduais; e tomaram parte ativa nos nacionais da Bahia, de Minas, do Rio Grande do Sul e de Goiás.

Foi salutar para a UNIFICAÇÃO DOS ESFORÇOS DOS ESCRITORES o resultado desses congressos; desenvolveu-se o espírito profissional do intelectual brasileiro, deram um novo impulso às atividades editoriais, criaram o interesse do autor e do editor pelo livro bem feito, influíram na observância de princípios éticos, evitaram muitas vezes a apropriação indébita de direitos autorais.

Em 1956 a ABDE , a SOCIEDADE PAULISTA DE ESCRITORES E O CLUBE DE POESIA galvanizaram a opinião pública fazendo realizar a Convenção para a defesa do Ibirapuera, a qual se destinava a obter a transformação desse conjunto num museu cultural. As três entidades reuniram mais de 70 agremiações artísticas e científicas e a convenção endereçou às autoridades estadual e municipal um memorial no qual se reclama uma destinação condigna para o conjunto do Ibirapuera. Interesses alheios a qualquer consideração visando ao prestígio da cultura paulista impediram todavia que, até o (aquele) momento, o Ibirapuera se constituísse no maior centro artístico, literário e científico da América Latina.
Fonte:
http://www.academialetrasbrasil.org.br/conalbhistorico.htm

4) U.B.E.UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES Comentário de Sílvia Araújo Motta em 29 junho 2010 às 23:04 Cont. Histórico




De 1959 à 1961, a U.B.E. (sucessora da Associação Brasileira de Escritores (1942/São Paulo), empenhou-se através da intervenção direta do então presidente Paulo Duarte, na luta contra a aprovação da LDB - Lei de Diretrizes e Bases do Ensino, de texto maliciosamente eivado de vícios.

O primeiro Presidente da entidade de escritores paulistas foi o crítico Sérgio Milliete e seu vice-presidente Mário de Andrade. Quando da fusão das duas entidades, em 1958, Sérgio Milliete foi levado novamente a presidir a diretoria; a gestão seguinte coube a Paulo Duarte, ao qual sucederam, pela ordem, Mário da Silva Brito, Mário Donato, Afonso Schmidt, Pedro Antonio de Oliveira Ribeiro Neto. Para gestão de março de 1976 à março de 1978 foi eleito Raimundo de Menezes.
(Fonte: Estatuto da União Brasileira de Escritores - São Paulo/1976)
Fonte:
http://www.academialetrasbrasil.org.br/conalbhistorico.htm

5-ANE-ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE ESCRITORES Comentário de Sílvia Araújo Motta em 29 junho 2010 às 23:03 Cont.Histórico

5-ANE-ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE ESCRITORES
Comentário de Sílvia Araújo Motta em 29 junho 2010 às 23:03
Cont.Histórico

Em 21 de abril de 1963 nasce a ANE - Associação Nacional de Escritores. Como instituição cultural mais antiga de Brasília, deu origem a Academia Brasiliense de Letras e Sindicato de Escritores no Distrito Federal. Em 13 de março de 1965 se realizou a primeira reunião de diretoria. Eram presidente e vice-presidentes Cyro dos Anjos Almeida Fischer e Alphonsus de Guimaraes Filho.
"... aos 21 dias do mês de abril, do ano de 1963, reunidos com a presença dos escritores paulistas Paulo Duarte e Helena Silveira, na livraria Dom Bosco, nesta capital, os escritores abaixo assinados, resolveram fundar a Associação Nacional de Escritores, cujos Estatutos consubstanciarão os fins a que se destina."
Organizados os Escritores em torno de Academias de Letras, em 1995 inicia-se o movimento à criação do CONALB - Conselho Nacional das Academias de Letras do Brasil, por proposição do escritor Mário Carabajal.
Josué Montello (até 1998 autor de 132 livros), presidente em 1995 da Academia Brasileira de Letras; Mário Carabajal, atual presidente da Academia de Letras do Brasil, na ocasião vice-presidente da Academia Roraimense de Letras; José Mendonça Telles, presidente naquele mesmo ano da Academia Goiânia de Letras; Tobias Pinheiro, Membro da Academia Carioca de Letras e na época também presidente da Confederação das Academias de Letras do Brasil; Miguel Jacques Trindade, Membro da Academia Riograndense de Letras; João de Scantimburgo, Membro da Academia Brasileira de Letras e também da Academia Paulistana de Letras; e Olga de Britto, vice presidente do Clube Mundial do Poeta, participaram ativamente à criação do CONALB, momento histórico de avanço rumo aos sublimes ideais de integração nacional das academias de letras em nosso País.
Fonte:
http://www.academialetrasbrasil.org.br/conalbhistorico.htm

6- COMISSÃO DE FOMENTO À CRIAÇÃO DO CONALB- Comentário de Sílvia Araújo Motta em 29 junho 2010 às 23:03 Cont. Histórico

6- COMISSÃO DE FOMENTO À CRIAÇÃO DO CONALB- Comentário de Sílvia Araújo Motta em 29 junho 2010 às 23:03

Cont. Histórico

Ainda em 1995 uma Comissão de Fomento à criação do CONALB - CONSELHO NACIONAL DAS ACADEMIAS DE LETRAS DO BRASIL foi formada. Por indicação de todos que participaram do movimento, assume a presidência pró-tempore do CONALB, Mário Carabajal. Josué Montello, indicado à presidência por Mário Carabajal, declinou do convite em favor de seu propositor.

A partir da formação da Comissão Provisória do CONALB, um grande movimento inicia-se com o fim de abrigar em Academias todos escritores brasileiros. De norte a sul, centenas de novas Academias são criadas. Em 1996, chega a vez de Alegrete, terra natal de Miquel Jackes Trindade, Imortal Membro da Academia Riograndense de Letras.


Mário Carabajal, reune-se com os escritores daquele torrão gaúcho, para fomentar a criação da Academia Municipal de Letras de Alegrete, deixando a mesma com Estatutos e uma diretoria provisória, sob a presidência do escritor Airton D'Avila Severo, para continuidade do processo, registro da entidade e posse dos Membros.

Em um período quatro anos, até 2000, evolui o CONAL à Organização Nacional das Academias de Letras do Brasil. Contudo, mantém-se a comissão provisória do CONALB.
Fonte:
http://www.academialetrasbrasil.org.br/conalbhistorico.htm