sábado, 17 de agosto de 2019

Canção dos Imperfeitos - Pe Fábio de Melo

Noites Traiçoeiras | Eliana Ribeiro (Voz/Piano)

Fera Ferida/Roberto Carlos /Legendada-LINDA LETRA E LINDA MÚSICA.


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FERA FERIDA

ROBERTO CARLOS

Acabei com tudo,
Escapei com vida
Tive as roupas e os sonhos
Rasgados na minha saída;

Mas saí ferido,
Sufocando meu gemido
Fui o alvo perfeito,
Muitas vezes no peito atingido.

Animal arisco,
Domesticado esquece o risco;
Me deixei enganar
E até me levar por você...

Eu sei, quanta tristeza eu tive,
Mas mesmo assim se vive,
Morrendo aos poucos por amor...

Eu sei, o coração perdoa,
Mas não esquece à toa
E eu não me esqueci...

Não vou mudar,
Esse caso não tem solução,
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração.

REPETE:

Não vou mudar,
Esse caso não tem solução,
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração.

INSTRUMENTAL...SOLO...

Eu andei demais,
Não olhei pra trás
Era solto em meus passos,
Bicho livre, sem rumo, sem laços,

Me senti sozinho,
Tropeçando em meu caminho
À procura de abrigo,
Uma ajuda, um lugar, um amigo.

Animal ferido
Por instinto decidido,
Os meus rastros desfiz,
Tentativa infeliz de esquecer...

Eu sei, que flores existiram,
Mas que não resistiram
A vendavais constantes...

Eu sei,que as cicatrizes falam,
Mas as palavras calam
O que eu não me esqueci.    


Não vou mudar,
Esse caso não tem solução,
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração...


Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração

Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração

Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração,

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

EGOÍSMO-VIDA PERDIDA[92] Rastreando a Verdade - Noneto nº 148 - Soneto 6886 Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil Interação com Klinger Sobreira de Almeida


EGOÍSMO-VIDA PERDIDA[92] Rastreando a Verdade
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Noneto nº 148 - Soneto 6886
Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
Interação com Klinger Sobreira de Almeida

Entendimento simples:_Eu Vulgar,
com livre-arbítrio cego,  segue atado,
por ser escravo, nada pode dar,
vida perdida tem seu ego inflado.
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Dos bens terrenos, nada vai levar
fama e riqueza ficam no passado.
Exausto o corpo, morte vê chegar!
Eu Superior liberta o ser amado.
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À esteira, alma ascende nova etapa;
libertação ocorre por Amor...
Pura ilusão finita em nada escapa.
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A corrupção, progresso não produz,
tira o poder; vaidade sem valor...
A travessia humana à paz conduz.
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Email: clubedalinguaport@gmail.com
https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6663382
Belo Horizonte, agosto de 2019.
https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6662870
https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com/2019/08/egoismo-vida-perdida92-rastreando.html
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Metodologia deste Soneto:
(*)Soneto-Clássico-sáfico-heroico; com sílabas fortes na 4ª, 6ª, 8ª e 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB, CDC, EDE; Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético: CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais . SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais. (Noneto musical criado por Villa Lobos). (Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta). Mensagem conclusiva no 14º Verso (Último do segundo terceto).
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MENSAGEM DO CRONISTA:
Prezados confrades e confreiras,
Egoísmo! Segundo ensinança espiritualista, constitui raiz de todos os males que assolam o homem. Eis a abordagem desta quinzena: EGOÍSMO →Vida Perdida. É um tema para profunda reflexão.
Saudações Rosianas,
Klinger Sobreira de Almeida – Cel PM Ref
Presidente ALJGR.
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Rastreando a Verdade (XCII)
EGOÍSMO → Vida Perdida
O valor do homem é determinado, em primeira linha, pelo grau e pelo sentido em que se libertou de seu ego.” (Albert Einstein) – “O egoísmo é um edifício, cujas janelas e portas estão sempre escancaradas para que toda espécie de iniquidades entre na alma humana.” (Helena Blavatsky)
O Ego, num entendimento simples, é o “Eu Vulgar”.  Elemento psíquico, sempre ativado, que enseja ligação/interação com todas as circunstâncias que cercam o indivíduo: reais e concretas; tangíveis e intangíveis; palpáveis e abstratas. A natureza do liame Ego x Circunstâncias, resultante de anseios, sonhos, desejos, realizações e conquistas, desenha os contornos da personalidade.
Na travessia terrena – momento da trajetória cósmica da alma – o Ego é necessário. Contudo, não é o dono; senhor que impõe o rumo. Funciona como instrumento subordinado ao Livre-Arbítrio, uma das potências da Alma, ao lado do Pensamento e da Vontade. Atrela-se ao “Eu Superior”, consciência elevada, detentora da luz que direciona na viagem infinita. Este, sim, o Senhor.
As circunstâncias do mundo são tentadoras, inebriantes: poder, títulos, riquezas, glórias... Fascinam e atraem. A alma, que ainda capenga em nível consciencial (ordem moral rastejante!), torna-se presa fácil; enreda-se no torvelinho dos bens ilusórios. Ocorre, então, o fenômeno do Egoísmo(Ego inflado).
O indivíduo de Ego inflado ao máximo – Egoísta exacerbado – considera-se o centro. Vivencia a volúpia do prazer que os sentidos proporcionam. Todas as benesses lhe pertencem. Não reparte nem compartilha. Quando enfeixa o poder, encarna a tirania. Riquezas vão sendo acumuladas ilimitadamente. O próximo ignorado, salvo para exploração ou opressão.  Adora títulos e glórias. Julga-se invencível e imortal.
O Egoísta, conforme a enormidade da inchação do Ego, caracteriza-se pelo orgulho, prepotência, arrogância, deslealdade, covardia, ganância, inveja, embuste, mentira, luxúria... Nas ondas da ilusão, é capaz de todas as maldades, iniquidades, vilanias... Ainda recentemente, o povo brasileiro, graças ao percuciente e louvável trabalho da Polícia Federal, Ministério Público e Justiça Criminal, assistiu ao desafivelar das máscaras de grandes políticos e empresários corruptos, que se apresentavam travestidos de líderes-condutores, enquanto defraudavam e “roubavam” numa voragem incontida. Egoístas em grau elevado! Escravos do Ego!
A questão primordial, que todo indivíduo deveria internalizar, consiste na fugacidade da travessia humana – a Vida. Desde o nascimento, só uma certeza – menos tempo ou mais, nos limites do finito! – a exaustão do corpo. A “morte” virá inexoravelmente. A alma libertar-se-á.
Corpo inerte, sem vida! Voo rumo aos páramos incognoscíveis! Nada se conduz dos bens terrenos: nem materiais acumulados, nem ornamentos de vaidade ou poder. O Egoísmo, cultivado por cegueira moral, propiciou uma caminhada terrena de oportunidades perdidas para ascensão da alma. À esteira, permaneceram os débitos resultantes das condutas fora do padrão de “amor ao próximo”.


Orquídeas preferidas de Silvia Araújo Motta-BH-MG-Brasil