terça-feira, 26 de julho de 2016

6160-SONETO À VERDADE- ( XX Da Série) Por Silvia Araújo Motta-HÁ LIBERDADE, AINDA QUE TARDIA. (Rastreando a Verdade)-Klinger Sobreira de Almeida

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6160-SONETO À VERDADE- ( XX Da Série) HÁ LIBERDADE, AINDA QUE TARDIA. (Rastreando a Verdade)
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Noneto-Poético-Teatral Nº 55-Soneto-Nº 6.160
Intervenção-interpretativa da Reflexão de
Klinger Sobreira de Almeida/ALJGR/PMMG.
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*)
Árcade-Parceira-Assessora na ALJGR/PMMG.
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O SER Humano não quer ter correntes...
No transformismo, se escolher o mal,
mesmo alertado, vai "ranger os dentes"
terá desordem, sem padrão normal.
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Neste planeta há boas/más sementes:
_"Expiações e Provas" trazem cruz real!
Todo homem livre amplia suas lentes;
inteligente segue o bom canal.
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Sabe esperar porvir distante, em lida,
valor maior conquista e tudo faz;
somente pela lei do AMOR cumprida.
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Isto é possível? -Sim e alguém diria:
-Harmonia, Progresso, Ordem, Paz...
Há LIBERDADE, ainda que tardia.
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Belo Horizonte, julho, 2016
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5701481
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(*)Soneto-Clássico-sáfico- heroico; com sílabas fortes//
na 4ª, 6ª, 8ª; 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB,CDC, EDE;
Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético:
CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz, com apenas 5 instrumentos musicais.
SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais.
(Noneto musical criado por Villa Lobos)
(Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta)
Mensagem conclusiva no 14º Verso( Último do segundo terceto).
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http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5701481
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6.161-TROVAS de nº 2.150 a 2.159
Tema-LIBERDADE-Por Sílvia Araújo Motta ALJGR/PMMG-BH-MG-Brasil
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TROVA nº 2.150
A Ordem volta a imperar
quando a Liberdade eleita,
sem dilema, a Paz levar
à humanidade imperfeita.
Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil.
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TROVA nº 2.151
Marcha cósmica requer
Liberdade consciente:
_Sabe escolher o que quer
sem maus tratos, sem corrente.
Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil.
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TROVA nº 2.152
Trajetória ascensional
configura elevação,
Liberdade opcional,
no rumo ao Bem traz lição.
Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil.
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TROVA nº 2.153
Com pensamento e vontade
a inteligência apresenta:
-Limite da liberdade
existe e a paz acrescenta.
Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil.
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TROVA nº 2.154
Abuso da Liberdade
exercida no "Poder"
esquece a pura verdade
que a servidão faz sofrer.
Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil.
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TROVA nº 2.155
A liberdade começa
onde o limite demarca,
porteira que a entrada cessa:
_Sinal de parada marca.
Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil.
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TROVA nº 2.156
O pássaro em liberdade
sem medo de ser feliz
voa e por prazer invade
todo espaço que ele quis.
Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil.
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TROVA nº 2.157
Liberdade é um valor
da Ordem reconquistada,
trajetória à Lei do Amor
é sinal de Alma elevada.
Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil.
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TROVA nº 2.158
Liberdade vigiada
exige uma condição:
-Medida determinada,
de conduta e observação
Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil.
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TROVA nº 2.159
A História da Humanidade
"Liberticídio" comprova,
a tal cruel liberdade
na desordem, tudo aprova.
Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil.
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Belo Horizonte, julho, 2016.
http://www.recantodasletras.com.br/trovas/5701704

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Prezados Confrades e Confreiras,
Dizem os entendidos que o vinho, ingerido moderadamente, sem abuso, é salutar. Mas, quando exagerado iterativamente, não só embriaga, como se torna um malefício ao organismo e à alma. Assim, é a liberdade. Esta, um valor da ordem, quando se torna instrumento de irresponsabilidade e abuso, desemboca na desordem. Então, pode emergir o caos e até o fim: do indivíduo à nação. Eis, na série Rastreando a Verdade, o cerne do tema XX.
Saudações Acadêmicas,
Klinger Sobreira de Almeida – Membro Fundador Cad. 12/Correspondente Academia Valadarense de Letras
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Rastreando a Verdade(XX)
LIBERDADE→Valor da Ordem
“Ser pela liberdade não é apenas tirar as correntes de alguém, mas viver de forma que respeite e melhore a liberdade dos outros.” ― Nelson Mandela
O que significa liberdade para o animal selvagem? Permanecer em seu habitat; não ser caçado nem enjaulado. E o animal doméstico? Viver sem corrente e livre de maus tratos. E os pássaros? Voar e cantar, sem gaiolas e temores.
E o homem? Este, ser passageiro – algoz da natureza, dos animais e dos pássaros – traz em si uma alma que, em marcha cósmica, lhe dá vida. É o ser diferente no contexto do planeta. Dotado de inteligência, pensa e age (pensamento e vontade: potências da Alma).  Traz, ainda, no âmago, também potência, a faculdade do livre-arbítrio, que é liberdade. Faz o que quer e deseja como evidencia a alegoria do primeiro momento: o casal no paraíso, mesmo alertado sobre o fruto perigoso, comeu-o e sofreu as consequências.
Livre-arbítrio! O homem, e só ele, escolhe, ao longo da travessia terrena, seguir a trilha do bem, ou desviar-se pela vereda do mal. E este é o dilema no qual a humanidade se debate desde seu alvorecer neste planeta de “provas e expiações” – estágio de almas imperfeitas que configuram ondulações entre altruísmo e perversidade. Pequena parte alcança razoável “elevação consciencial” e usa a liberdade rumo ao bem comum em trajetória sempre ascensional. A maioria emprega predatoriamente o livre-arbítrio: opta pelas benesses ilusórias; permanece em estase ou projeta-se em abismos,  e retarda o processo  evolutivo. Infringida a lei regente, a sanção é autoimposta.  
 A história da civilização demonstra, à saciedade, que a maioria perversa conduziu a humanidade às guerras sucessivas e cruentas, aos morticínios coletivos, à adoção da escravidão abjeta, à eliminação impiedosa de etnias, à prática da tortura... Porém, a minoria do bem se expande, gradualmente, e tem imposto alguns freios que contêm o desvario do mal (ONU, legislação internacional etc.). Na visão restrita de comunidade, emergiram as normas de ordem pública que, coibindo crimes, contravenções e infrações administrativas, ensejam a vida em sociedade.
Diante de uma humanidade ainda imperfeita, questiona-se: A liberdade, na sua concepção ampla, é possível? Em princípio, sim. Quando o ser humano, num porvir distante, evoluir a um patamar moral/espiritual elevado e compreender, na generalidade, que a vida é uma passagem fugaz: oportunidade de aquinhoar valores para sua trajetória ascensional. Então, a submissão à Lei do Amor – respeito à vida, honestidade, fraternidade, bondade, altruísmo, trabalho, solidariedade, misericórdia... – constituirá atitude natural e padrão no relacionamento interpessoal e coletivo. A ordem que representa progresso, harmonia e paz conterá a liberdade como seu valor maior.
O abuso da liberdade – invasão de propriedades, bloqueio de rodovias, destruição de laboratórios de pesquisa, desrespeito aos direitos de outrem, iterativas e descontroladas práticas delituosas... – leva à desordem. Esta, permitida e incentivada por governantes insensatos, acarreta o “liberticídio”.  A liberdade, após agruras, choros e ranger de dentes, poderá ser reconquistada quando a ordem voltar a imperar.
Liberdade não condiz com desordem; é valor inerente à ordem.
Klinger Sobreira de Almeida – Mil. Ref./PMMG, membro fundador ALJGR

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 http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2016/07/6160-soneto-verdade-xx-da-serie-por.html

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