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6466-SONETO
À VERDADE XLII-POLICIAIS MORTOS EM MG
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Noneto-Poético-Teatral
Nº 74-Soneto nº 6.466
Por
Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*)
Interação-interpretativa
da reflexão de
Klinger
Sobreira de Almeida, Cel.PM.Ref.
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Constatação:
Juiz que deu Sentença!?...
É
lamentável ler...Bom Senso... Ser?
Policial
por medo, perde a crença;
a
punição por certo, não quis ter.
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Quanta
tristeza ver maldade imensa,
no
ato extremo, preso sem querer!
Ter
injustiça causa dor intensa,
Sargento
não suporta... e quis morrer.
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Policiais
na Imprensa, outra vez!
A
lista cresce:_Morrem por Justiça...
Há
uma inversão: _Polícia não tem vez!
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Guimarães
Rosa explica crime atroz;
faz
saudação, “herói” perdão atiça.
"Filho
de Minas erga sua voz".
---"Paz
queremos em Minas Gerais!"
---(Saul Alves Martins)---
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Belo
Horizonte, Minas Gerais, Brasil, 11 de julho/2017.
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6051024
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(*)Soneto-Clássico-sáfico-
heroico; com sílabas fortes na 4ª, 6ª, 8ª; e 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB,
CDC, CDC; Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético: CORO: Rimas:
AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais . SOLOS: Rimas:
BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais. (Noneto
musical criado por Villa Lobos). (Noneto poético recriado por Sílvia Araújo
Motta). Mensagem conclusiva no 14º Verso ( Último do segundo terceto).
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Prezadas,
A comoção, assistindo companheiros de farda a tombar no cumprimento do dever, diante da fúria de bandidos protegidos por uma ala social alienada, leva-me ao tema XLII, clamando pela verdade.
Cordiais Saudações,
Rastreando a Verdade(XLII)
INVERSÃO DE VALORES→Perigo Social
“Porque
os soldados da Força Pública mineira vivem para Minas, morrem por Minas e,
depois disso, ainda são conclamados para lembrar aos camaradas sobreviventes a
viver para Minas e, como se deve, quando necessários, por Minas morrer.” – (Oração
Cap. Méd. J. Guimarães Rosa, in fine,
27Mai33, inauguração Galeria de Retratos dos Mortos, Revolução32, quartel do 9º BCM, em Barbacena).
Ontem, 10/06/17, assisti na web cena
triste e lamentável. Miliciano tombado em via pública – Santa Margarida/MG.
Fardado, e fuzil ao lado, sangrava. Fora abatido pelo fogo de 8 (oito)
assaltantes fortemente armados, que barbarizavam a cidade, tentando roubar duas
agências bancárias (diminuto destacamento policial impediu!).
Quadro constrangedor! Colegas desabafavam
em vídeo: “ele hesitara em atirar
primeiro, talvez receoso de consequências danosas à carreira se matasse um dos facínoras”.
Os “Defensores dos Direitos dos Bandidos” massacrariam-no e, certamente, um Promotor
açodado agiria cruelmente.
Hoje, pelo que acompanhamos, vigora uma
estranha e hipócrita “Lei dos Marginais”: ao
bandido, todas as prerrogativas; ao cidadão trabalhador, o direito de ser
vítima; ao policial, o rigor e o rancor das mentes imbecis que, infelizmente,
conseguiram se impor pela mentira e engodo iterativamente assoalhado.
Nesse contexto, um episódio relatado pela
mídia há algumas semanas: Sargento fardado, numa madrugada, seguia para o
serviço; abordado por dois assaltantes, reage e mata um; o outro foge. Ato
subsequente: o policial é recolhido preso e desarmado. Deveria deixar-se
dominar, ser morto ou correr? Estaria impedido, pelo costume imposto, de se
defender ou atuar segundo o “estrito cumprimento do dever legal”?!
Tempore,
Oh, Tempore! Hodiernamente, pelo clamor que ouço, o
policial só atira em defesa de outrem ou própria, se alvejado. Um absurdo! Este
estranho novo tempo ativa-me a lembrança. Minha tela mental reporta-se a 1978.
Irmãos Piriás assolavam região de Sete
Lagoas: roubos e assassinatos; dois policiais tombaram. A PM enviou um Destacamento
de Capturas: pequeno em quantidade, mas grande em qualidade – seis praças
comandadas pelo então Cap. Jurandir Marino. Na madrugada de 25Dez78, enfrentamento
num ermo próximo à ferrovia. Da refrega, os dois facínoras mortos. Ações
subsequentes imediatas: perícia in loco,
lavratura do Auto de Resistência, inumação... Depois: alívio e reconhecimento da
população, aplausos da imprensa; Promotor de Justiça considerou a ação
legítima, Juiz de Direito despachou o arquivamento do inquérito. Os bravos
policiais foram agraciados pelo Governo. Hoje, essa heroica patrulha, seria,
certamente, presa, desarmada e enxovalhada. Os delinquentes, se vivos,
continuariam na sanha criminosa.
A sociedade obreira e silenciosa precisa
reagir. Vide o exemplo do México, quando a cultura cínica se impôs: 47
estudantes, presos e entregues ao crime organizado, foram queimados vivos. É
isto que queremos, na inversão de valores: sacralizando
os bandidos e demonizando a Polícia?!.
Atentemos, todos nós, para esse
“maniqueísmo cego”. O perigo nos ronda!
Klinger Sobreira de Almeida – Mil. Ref.
Membro ALJGR/PMMG
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