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5 DE AGOSTO
DOMINGO
MISSA 7H30-APRESENTAÇÃO DOS MENINOS FLAUTISTAS DO
PROJETO PROVIDENCIA E
CAFÉ COMUNITARIO
ALMOÇO FESTIVO-CONFRATERNIZAÇÃO DA COMUNIDADE 12H00 AS 15H00
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18H00
MISSA-ENCERRAMENTO DA FESTA NO PRADO BH
CURIOSIDADES-SANTO CURA D' ARS
REDAÇÃO
CENTRAL, 04 Ago. 17 / 07:00 am (ACI).- “Se fosse
sacerdote, gostaria de conquistar muitas almas”, disse certa vez a sua mãe São
João Maria Vianney, também conhecido como o Santo Cura d’Ars, cuja festa é
celebrada neste dia 4 de agosto.
A seguir, 10
coisas que talvez não sabia sobre este sacerdote diocesano, membro da Ordem
Terceira Franciscana e padroeiro dos párocos.
1. Sua primeira comunhão foi em meio a dificuldades
A Revolução
Francesa trouxe perseguição contra os sacerdotes e mesmo depois dela precisavam
se disfarçar para passar incógnitos. Quando o jovem João recebeu a primeira
comunhão, levaram carrinhos de feno, colocaram-nos em frente às janelas da casa
de sua mãe e começaram a descarregar o material durante a cerimônia para evitar
problemas com as autoridades.
O santo
sempre recordou este dia, quando derramou lágrimas de alegria ao receber o
Senhor e guardou como um tesouro o terço que sua mãe lhe deu naquela ocasião.
2. Quase saiu da escola de seminaristas
Quando a Igreja obteve
um pouco de liberdade na França, Pe.Balley, pároco de Ecculy, abriu uma pequena
escola para jovens com inquietudes vocacionais. João conseguiu ingressar, mas
por sua dificuldade para os estudos, esteve a ponto de renunciar. O sacerdote
sugeriu que ele fizesse uma pequena peregrinação ao Santuário de São Francisco
de Regis e regressou renovado.
-3. Desertou do exército
Napoleão
queria conquistar toda a Europa e João foi chamado ao exército, porque não
aparecia na relação de nenhum seminário. Ficou gravemente doente e, quando
recuperou a saúde, foi em busca de seu regimento que já tinha marchado, mas no
caminho voltou a ficar doente. Buscou refúgio por vários dias e percebeu que,
sem querer, tinha se tornado um desertor.
Buscou um
major que escondia desertores e este o aconselhou a ficar na casa de alguém de
sua família. Adotou o nome de Jerome Vincent e, com este nome, conseguiu
inclusive abrir uma escola para as crianças da vila. Mais tarde, um decreto
imperial concedeu anistia aos desertores.
4. Expulsaram-no do seminário
João
conseguiu ingressar no Seminário Maior de Lyon, mas por seu conhecimento
insuficiente do latim, não entendia nem podia responder aos formadores.
Pediram-lhe que saísse, o que lhe causou uma imensa dor e desânimo, mas o Pe.
Balley novamente o ajudou e seguiu os estudos em privado em Ecculy, perto de
Lyon. Suas qualidades morais superaram qualquer deficiência acadêmica.
5. Seu mestre foi o seu primeiro penitente
Uma vez
ordenado sacerdote, foi enviado para ajudar Pe. Balley, mas as autoridades
diocesanas não lhe deram permissão para atender confissões. Pe. Balley
intercedeu e foi ele mesmo o primeiro a se confessar com São João Maria
Vianney. Tempos depois, Pe.Balley morreu nos braços do santo, que sofreu como
se tivesse perdido seu pai.
6. Teve uma profecia em Ars
As
autoridades eclesiásticas o enviaram para o pequeno povoado de Ars, porque
pensavam que com suas limitações intelectuais não poderia servir em uma
comunidade grande. Ao chegar, fez uma profecia: “A paróquia não será capaz de
conter as multidões que virão aqui”.
Aos poucos,
foi ganhando o amor do povo e ensinou-lhes o amor pela Eucaristia,
sendo sua festa favorita Corpus Christi.
Quando o Papa
Pio IX definiu o dogma da Imaculada Conceição, o santo pediu aos fiéis que
iluminassem suas casas de noite e os sinos do templo ressoaram por horas. As
pessoas dos povoados próximos, ao ver o clarão, pensaram que o povoado estava
pegando fogo e foram apagar o suposto incêndio.
7. Tinha uma profunda devoção a Santa Filomena
São João
tinha uma profunda devoção a Santa Filomena, uma jovem mártir dos primeiros
séculos do cristianismo, a quem chamava de sua “agente com Deus”. Construiu uma
capela em sua honra e um santuário. Certo dia, ficou gravemente doente e prometeu
oferecer 100 Missas em honra a Santa Filomena.
Quando a
primeira Missa estava
sendo oferecida, entrou em êxtase e escutaram-no murmurar várias vezes
“Filomena”. Ao voltar em si, exclamou que estava curado e atribuiu à santa.
8. A tentação era recorrente em sua vida
O Cura d’Ars
sofreu a tentação de desejar a solidão e se sentia incapaz para o serviço que
oferecia na cidade. Em uma oportunidade, pediu ao seu Bispo para deixa-lo
renunciar e chegou a ir do povoado em três ocasiões, mas sempre regressou.
9.Lutou pacientemente contra o demônio
O demônio
sempre molestava o Santo Cura d’Ars com ruídos estranhos e fortes durante as
noites. Sua intenção era esgotá-lo para que não tivesse forças para atender
confissões ou celebrar a Eucaristia. Certo dia, quando o santo estava se
preparando para a Santa Missa, o maligno incendiou sua cama.
São João,
sabendo que o inimigo queria deter o ofício divino, deu as chaves do quarto aos
que iam apagar o fogo e prosseguiu. “Esse vilão do demônio, não podendo pegar o
pássaro, queima a sua gaiola”, foi a única coisa que disse. Muito tempo depois,
o Senhor premiou o santo com um extraordinário poder de expulsar os demônios
das pessoas possuídas.
10. Nunca foi nomeado pároco
Todos
conhecem São João Maria Vianney com o título de Cura d’Ars. “Pouco importa a
opinião de algum canonista exigente que dirá, a nosso ver com razão, que o
santo não chegou a ser juridicamente verdadeiro pároco de Ars, nem mesmo na
última fase de sua vida, quando Ars ganhou consideração canônica”, segundo
explica Lamberto de Echeverría, autor do livro ‘El Santo Cura de Ars’ (O Santo
Cura d’Ars).
O Bispos de Belley só lhe concedeu o título
de cônego, mas “o fato real é que ele consagrou praticamente toda a sua vida sacerdotal
à santificação das almas do minúsculo povoado de Ars e que, dessa forma, uniu
para sempre seu nome e a fama de sua santidade ao povoadozinho”.
Fonte
https://www.acidigital.com/noticias/10-coisas-que-talvez-nao-saiba-sobre-o-santo-cura-dars-52325
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