sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Rastreando a Verdade (IV) – O Crime Não Compensa – Klinger Sobreira de Almeida-SONETO-NONETO de Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

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Rastreando a Verdade (IV)

– O Crime Não Compensa –

                                                                  Klinger Sobreira de Almeida

A vida humana – fugaz no contexto da eternidade – não é um fim em si mesma. Constitui oportunidade valiosa do processo cósmico-evolutivo. É uma travessia da qual não se pode desertar.  A Lei do Amor, não importam situações ou circunstâncias ao longo da jornada, é o balizamento. E, nesse alinhamento, viver consiste, em suma, participar e co-criar na obra de Deus, cada um em sua esfera provacional ou missão.
A verdade da vida é algo de uma clareza meridiana. Os avatares, desde os tempos idos, nos trazem mensagens esclarecedoras, e Cristo, há dois mil anos, sintetizou-as nos enunciados do Sermão do Monte e nas parábolas. Malgrado isto, parte da humanidade, atraída pelo “canto da sereia”, ou cultivando a ignorância como valor, persiste em trilhar os caminhos equivocados da delinquência: mata, ofende a integridade física do irmão, agride e destrói a natureza, rouba, furta, frauda, corrompe...
Das classes populares – muitas vezes produto do meio ou vítimas da falência educativa, ou mesmo da inegável injustiça social – emergem os marginais que praticam a violência rasteira e cotidiana, que, por efeito das drogas, assume, não raramente, conotação de crueldade e ferocidade. Estes são os delinquentes de baixa envergadura socioeconômica, em que alguns têm o sonho de grandeza e, às vezes, a ele chegam, porém logo, logo, esboroa. Os oriundos desse estrato social inferior sofrem dura repressão. Morrem cedo, no confronto entre eles ou com a polícia, ou se consomem nos cárceres. Nenhum alcança êxito. A travessia terrena lhes é uma perda inglória.
No espectro geral da delinquência, a mais nociva está no topo, e é protoganizada por figuras que alcançaram notabilidade política, social e/ou econômica. Muitas se apresentam diante da pátria, incensados pela mídia, travestidos de grandes líderes e protetores do povo.  Estes, sim, concorrem para a persistência da caótica situação de injustiça social – carência e precariedade em tudo: infraestrutura de água e esgoto, transporte, rodovias, portos; sistemas de saúde, educacional e segurança pública. São eles que promovem a sangria de bilhões de dólares ou euros que migram para os paraísos fiscais. Esses vampiros – tecendo canais entre bancos/banqueiros, tesouro público, estatais e empresas privadas – aplicam os fabulosos golpes, sugam a riqueza nacional, sucateiam as estatais, roubam o que iria para o bem-estar do povo, aniquilando as esperanças e escurecendo os horizontes. O móvel: simples e pura ganância. Atolados no egoísmo, inebriam-se com a arca de ouro.
Essa delinquência mais nociva gozaria de uma aparente impunidade? Não! Hodiernamente, não é o que acontece. Os aparelhos de repressão do Estado – Ministério Público, Justiça e Polícia – mobiliados por uma geração moralmente avançada, vêm desafivelando as máscaras que escondiam os facínoras do alto-escalão. Nos últimos tempos, cidadelas de corrupção se desmoronaram, e figurões, antes tidos como intocáveis, amargam o cárcere ou tornozeleiras eletrônicas.
A sabedoria popular, cunhando a expressão cediça: o crime não compensa – o fez nas asas da inspiração divina. Nenhum criminoso, qualquer que seja o estrato social de onde venha, não escapa da lei moral de causa x efeito.

Klinger Sobreira de Almeida – Militar Ref/PMMG, membro efetivo da ALJGR
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SONETO À VERDADE [4º DA SÉRIE]
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Noneto-Poético-Teatral Nº 23-Soneto nº 6.069
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*)
Comentando A Crônica [Rastreando a Verdade] [IV]
-O Crime Não Compensa-
De Klinger Sobreira de Almeida.
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Obra Divina, eterna vem honrar:
-Somente Lei do Amor faz [SER] vencer;
a evolução ao cosmos põe luz no ar,
porém os homens [cegos] vão só [TER.]
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A corrupção atinge o bem-estar
do cidadão que cumpre seu dever:
-Jejua, pensa e ora, sem cessar,
diante da lama, chora e custa a crer.
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[O criminoso não escapa] e enfrenta
a [ lei moral da causa X efeito], então
sem valor, sofre, cai; não se sustenta.
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Impunidade deixa a mente tensa!
Sabedoria aprova e traz lição:
-Pura verdade : O CRIME NÃO COMPENSA.
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Belo Horizonte, sexta-feira, 27 de novembro de 2015.
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5461650
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(*)Soneto-Clássico-sáfico- heroico; com sílabas fortes//
na 4ª, 6ª, 8ª; 10ª sílabas  Rimas: ABAB, ABAB,CDC, EDE;
Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético:
CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas
5 instrumentos musicais apenas.
SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas 
por solos de instrumentos musicais.
(Noneto musical criado por Villa Lobos)
(Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta)
Mensagem conclusiva no 14º Verso( Último do segundo terceto).


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http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/11/rastreando-verdade-iv-o-crime-nao.html



segunda-feira, 16 de novembro de 2015

HILTON ROCHA OBRIGADA POR SUA IMORTALIDADE - Homenagem-póstuma-acróstica nº 6.063 Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil



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HILTON ROCHA OBRIGADA POR SUA IMORTALIDADE
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Homenagem-póstuma-acróstica nº 6.063


Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
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H- Hilton Rocha nasceu na cidade Cambuquira,
I-
Inesquecível data: 23 de dezembro de 1911;
L-
Líder ímpar Oftalmologista da seara mineira
T-
Tem obras publicadas: [ PÁGINAS ESPARSAS ]
O - Organizadas em 4 volumes, em estante visível,
N-
Na Biblioteca do Cel. Klinger Sobreira de Almeida;
 -
R-
Revive no Volume I-1971, o Profissional de Medicina;
O-
O ícone Professor-Educador, Mestre amado e Paraninfo!
C-
Constante Palestrante aplaudido em vários Congressos;
H-
Honrado pela Ciência, Vida e Arte de praticar Medicina;
A-
Acadêmico-efetivo na Academia Mineira de Medicina!
 -
O-
O Tomo II-1975 apresenta o idealista e carismático!
B-
Bom filho seguiu o exemplo da ética e honestidade,
R-
Respeitabilidade ao ser humano e modéstia dos pais.
I-
Ilustre Cidadão Honorário de Belo Horizonte e de outras!
G-
Garantiu Fé, Esperança e Amor ao Coração de Jesus.
A-
Assumiu a Cad. 79 na Academia Nacional de Medicina.
D-
Do Volume III-1983, os registros de seu grande valor:
A-
Apresenta mensagens, homenagens e sua boa vontade
 -
P-
Para dedicar à história, à pesquisa e estudo da cegueira;
O-
O volume IV-1990, [De Cegueira e de Cegos Ilustres]
R-
Revela rápidas biografias, crônicas e Origem dos óculos...
 -
S-
Sou testemunha de sua bondade e reconhecimento estadual:
U-
Um "Doador de 800 óculos de Grau" por mim solicitados para
A-
Atender carentes Estudantes, Jovens e Adultos, da SEE/BH;
 -
I-
Impossível esquecer-me daquela respeitável recepção:
M-Modestamente, estive em seu Hospital, em nossa Capital,
O-
Onde pude entregar-lhe a requisição de "alguns óculos"...
R-
Recomendou-me, quase imediatamente, para ir à sala ao lado;
T-
Tratei da verdadeira e urgente necessidade dos 800 alunos...
A-
A solicitação foi atendida totalmente e, dentro de um mês,
L-
Levamos às 50 Escolas do Noturno, sob minha coordenação,
I-
Inúmeros óculos que provocaram muitas emoções e gratidão;
D-
Destaque para os idosos que queriam "ler a Bíblia Sagrada"
A-
Agradecimentos fizemos: SEE - Estudantes e Coordenadores. Ao
D-
Dr. Hilton Rocha prometemos rezar por sua saúde, na terra.
E-
Eternamente, lembraremos dele, com carinho e gratidão.
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Nota:
Hilton  Ribeiro  Rocha,
Filho de Francisco Ramos da Rocha
e Maria Ribeiro da Rocha, nasceu em Cambuquira,
dia 23 de dezembro de 1911
.
Faleceu dia 21 de maio de 1993.
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Lagoa Santa, domingo, 15 de novembro de 2015.

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CONFRATERNIZAÇÃO EM LAGOA SANTA-MG
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Acróstico de Agradecimento nº 6.064
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
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C-Com agradecimentos aos ANFITRIÕES,
O-Os abraços vão fortalecendo os laços...
N-No cenário cinematográfico do local
F-Familiar, na excelência dos traços
R-Ressaltantes do valor da união e amizade,
A-A harmonia das positivas vibrações
T-Traduziram a forte relação fraternal
E-Entre ilustres convidados... a presença
R-Ressonante, nos vibrantes corações,
N-Na CAPELA interior, de paz e respeito
I-Independente, da diferença da crença!
Z-Zeloso casal de AMIGOS: "CHICO E VERA"
A-As várias irradiações fulgurantes
Ç-Conseguem trazer-nos recordações
Ã-Assimiladas pela atenção e reciprocidade
O-Ostentada no antes, durante e depois...
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E-Em dia da "PROCLAMAÇÃO da REPÚBLICA"
M-Momentos felizes proclamados reacenderam
 -
L-Luzes vinculadas à lealdade do GRUPO,

A-À verdadeira mensagem na marca do tempo,
G-Garantida pelo passado, no presente...
O-Oftalmologista Dr. Hilton Rocha, seu pai
A-Aplaudido, também mereceu homenagem.
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S-Sementes boas produzem bons frutos
A-Adocicados na passagem, nesta terra!
N-Nossa MISSÃO a ser cumprida, uma
T-TRAVESSIA HUMANA pessoal encerra
A-A compreensão do "Pensar, Esperar e Jejuar"
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M-Muito Obrigada! Muito Obrigado!
G-Guardem nossa admiração incondicional.
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Lagoa Santa, domingo, 15 de novembro de 2015.
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sábado, 14 de novembro de 2015

RASTREANDO A VERDADE (II) - Pensar → Esperar → Jejuar -Klinger Sobreira de Almeida – Militar Ref/PMMG, membro ALJGR-SONETO À VERDADE [2º DA SÉRIE] - Noneto-Poético-Teatral Nº 21-Soneto nº 6.067 Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil



 Rastreando a Verdade (II)

- Pensar → Esperar → Jejuar -

Sidarta, personagem de Hermann Hesse, perplexo diante das mazelas do mundo, cuja realidade divisara tão somente na juventude, entrou em crise existencial. Contrariando os pais, tomou uma decisão radical: abandonaria tudo e tornar-se-ia um Samana. De tanga, foi viver com os ascetas. Orientado por idoso Samana, exercitou-se na desindividualização e na meditação. Jejuou, passou fome, sede e frio. Suportou dores cruéis. Fez-se dono das emoções. Praticou o trânsito da alma fora do corpo, alcançando o ápice. Apesar de tudo, revelava-se insatisfeito... E partiu. Vivenciou Buda, mas a crise existencial persistiu. Fez-se andarilho e, de certa feita, aportando a uma cidade, deparou-se com uma mulher de beleza e sensualidade incomparáveis. Apaixonou-se. Kamala, a fascinante, acolheu-o e deu-lhe prazer, mas o dispensou, mostrando-lhe sua condição de Samana paupérrimo, sem futuro. E ela, cortesã, vivia de luxo e muito dinheiro. Rejeitado, Sidarta retrucou: - Voltarei e dar-lhe-ei luxo. Ela riu: - Como? Você, um simples e miserável Samana! Não dispõe de nenhum bem. Ele: - Retornarei rico. Sei Pensar, Esperar e Jejuar. E partiu. De humilde empregado do comerciante mais rico da região, Sidarta adentrou nos segredos do negócio de compra de cereais, multiplicou a riqueza do patrão, ganhou-lhe a confiança, tornou-se sócio. Em pouco tempo, era um homem rico. Voltou para Kamala.
Pensar é trabalho mental. É mente em exercício: garimpando, prospectando, projetando, concebendo, criando, devassando, inventando, inovando... Pensando, a mente vai do finito ao infinito, circula em espiral, rompe limites...  Clareia as veredas... Põe-se em condições receptivas à intuição, escancara seus canais ao inconcebível.  Pensando, a inteligência entra em ebulição, agiganta-se.
Ao pensamento, vincula-se a vontade. Ambos, potências da Alma. Aquela engendra; esta, na ação, dá concretude.  Na gênese do pensamento, fazendo o liame, atua outra potência que direciona a mente para o bem ou para o mal: o livre-arbítrio. Cabe ao homem, escolher: ascensão, via Lei do Amor; ou descenso, Lei das Trevas. É a liberdade na construção do destino. Quem pensa, mas não tem vontade, permanece no campo dos sonhos. Quem não pensa, é um joguete da vida, ou um rastejante na estrada.
A realização dos projetos do pensamento, por mais firme que seja a vontade, requer prudência, paciência, calma... É o esperar. A pressa, reza o ditado popular, é inimiga da perfeição. O açodamento na concreção dos projetos mentais pode ser fatal.
Quem se propõe a edificar – implementar sua concepção mental, ou mesmo seu porvir - tem de adubar o sítio, semear e cuidar com carinho. Na construção do projeto, impõe-se, via de regra, dedicação exclusiva e integral. Abstenção do que se gosta. Recusar o fugaz até com sacrifício. Abster-se é jejuar. Jejum de prazeres mundanos, viagens, divertimentos, lazer... O momento há de chegar.
Pensar→Esperar→Jejuar. Esta trilogia, Verdade incontrastável, leva ao êxito. Mas, para conhecê-la e praticá-la, há um caminho de disciplina interior.

Klinger Sobreira de Almeida – Militar Ref/PMMG, membro ALJGR

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SONETO À VERDADE [2º DA SÉRIE]
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Noneto-Poético-Teatral Nº 21-Soneto nº 6.067
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil(*)
Comentando [Rastreando a Verdade] [II]
De Klinger Sobreira de Almeida.
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klinger sugere -regra da VERDADE-
o pensamento traz ação mental;
[PENSAR] vincula-ter razão, vontade-
o [livre-arbítrio, escolhe o Bem ou Mal.]
-
[Prudência e calma] chegam com a idade,
porque [ESPERAR] projeta a fé total,
momento há de vir sem ter vaidade;
quem planta, colhe fruto bem real.
-
O popular adágio diz que a pressa,
não nos permite ter final perfeito;
todo projeto cumpre bem promessa...
-
[JEJUAR] faz bem, joga fora o espinho;
falar VERDADE dá-nos bom proveito!
A disciplina humana é um bom caminho.
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Belo Horizonte, sexta-feira, 13 de novembro de 2015.
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(*)Soneto-Clássico-sáfico- heroico; com sílabas fortes//
na 4ª, 6ª, 8ª; 10ª sílabas  Rimas: ABAB, ABAB,CDC, EDE;
Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético:
CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5
instrumentos musicais apenas.
SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por

solos de instrumentos musicais.
(Noneto musical criado por Villa Lobos);
(Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta);
Mensagem conclusiva no 14º Verso( Último do segundo terceto).
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http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5455617
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http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/11/blog-post_74.html
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SONETO À VERDADE [1º DA SÉRIE]
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Noneto-Poético-Teatral Nº 20-Soneto nº 6.066
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil(*)
Comentando [Rastreando a Verdade] [I]
De Klinger Sobreira de Almeida.
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klinger Almeida, em quinze e belos textos
mostrou [Falácias], causas...seus efeitos,
porque a mentira esconde mil pretextos;
-Os argumentos firmes são perfeitos.
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Vem [Rastreando] fontes; tem contextos
nos hipertextos, temas são eleitos,
pura [VERDADE] colhe vez; pós-textos
trazem questões, renovam meus conceitos.
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Falar verdade é simples, fácil, sim!
A liberdade traz a paz, liberta;
a realidade é um templo dentro em mim.
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Razão propõe resposta, então revela,
Verdade quer luz, mente clara, aberta:
-Somente DEUS está acima dela.


(*)Soneto-Clássico-sáfico- heroico; com sílabas fortes//
na 4ª, 6ª, 8ª; 10ª sílabas  Rimas: ABAB, ABAB,CDC, EDE;
Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético:
CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais apenas.
SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais.
(Noneto musical criado por Villa Lobos)
(Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta)
Mensagem conclusiva no 14º Verso( Último do segundo terceto).
Belo Horizonte, sexta-feira, 6 de novembro de 2015.
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http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5455161-



Rastreando a Verdade (I)

- Introdução –

“Quando eu saí em direção ao portão que me levaria à liberdade, sabia que, se não deixasse minha amargura e meu ódio para trás, ainda estaria na prisão” (Nelson Mandela)

Na série anterior – Falácias da Vida Humana – após uma introdução, alinhavei, a meu ver, as quatorze principais falácias: (1) Entronizar o TER... Em detrimento do SER; (2) Dinheiro Traz Felicidade... (3) Detentor do Poder... Dono da Verdade!... (4) À Violência!... Opõe-se a Violência; (5) Tive Sorte!... Fui Azarado!... (6) Cinismo!... Atitude Padrão; (7) “Estopim Curto”! Atributo Positivo; (8) Resignação! Uma Virtude... Ou Revolta! Válvula de Escape... (9) Meu Karma; (10) Problemas/Perdas! Fuga Como Solução; (11) Verborragia! Característica de Afirmação; (12) Meio!... Influência Inelutável; (13) QI Elevado! Sucesso na Vida; (14) Medo da Morte.

Encerrando a série, alertei que, arrolando as falácias de maior incidência, outras poderiam ser agregadas ao rol. Ficou, assim, um campo aberto à reflexão, pois as falácias que, muito vezes nos fazem perder uma travessia humana, são introjetadas  no viajor terrestre por uma vasta gama de situações individuais: baixo nível consciencial (moral), caráter inconsistente ou frágil, ignorância prevalecente, pendor aos atrativos ilusórios, ego exacerbado (egoísmo), domínio do medo por fraqueza psíquica etc.

Agora, com o mesmo propósito – abertura à reflexão, discussão, debate, contestação, entrechoque de ideias – desenvolvo uma nova série: Rastreando a Verdade. Inspira-me, na abordagem do tema, aquela convocação milenar do Mestre dos Mestres: “Se permanecerdes na minha palavra, sois realmente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:31,32). Sim! A Verdade liberta, Jesus sintetizou. Ele e outros avatares que iluminaram períodos da humanidade vêm mostrando-a, colocando-a no painel da vida – Khrisna, Sócrates, Confúcio, Lao Tse, Buda, Kardec, Hermann Hesse, Gibran, Gandhi, Rohden, Emmet Fox... – porém o Ser Humano em sua viagens evolutivas, a maioria ainda engatinhando em estatura moral, não a entende, nem a compreende nem a internaliza. Isto, apesar de ouvi-la até insistentemente, lê-la com assiduidade e, muitas vezes, estudá-la na fonte.

Conhecer a verdade vai muito além do ouvir, ler, estudar... Não é o conhecimento linear que abre as veredas da verdade. Por exemplo: Um pequeno  documento histórico fácil de ler, e muito lido – Sermão do Monte, Mt  Cap V a VII) – contém todas as “verdades” que, se praticadas integralmente, impulsionarão o Ser Humano aos píncaros da glória cósmica. Quem pratica as “verdades” incontrastáveis contidas no Sermão do Monte? Quem as internalizou na plenitude? Uma minoria insignificante. A maioria, quando não as compreende nem as entende, preconiza impossível cumpri-las.

Rastreando a Verdade, tendo por fonte os mensageiros iluminados – filósofos, escritores, missionários, profetas...–  estarei refletindo sobre a melhor via de compreensão e entendimento da “Verdade Real”, aquela que liberta, aquela que não se apresenta como falácia enganadora e ilusória.

Klinger Sobreira de Almeida – Militar Ref./PMMG e membro ALJGR
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RASTREANDO A VERDADE (I) - Introdução-Klinger Sobreira de Almeida – Militar Ref./PMMG e membro ALJGR-14-11-2015-Noneto Nº 20-Soneto nº 6.066-Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/11/blog-post_14.html
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SONETO À VERDADE [2º DA SÉRIE]
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Noneto-Poético-Teatral Nº 21-Soneto nº 6.067
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil(*)
Comentando [Rastreando a Verdade] [II]
De Klinger Sobreira de Almeida.
-
klinger sugere -regra da VERDADE-
o pensamento traz ação mental;
[PENSAR] vincula-ter razão, vontade-
o [livre-arbítrio, escolhe o Bem ou Mal.]
-
[Prudência e calma] chegam com a idade,
porque [ESPERAR] projeta a fé total,
momento há de vir sem ter vaidade;
quem planta, colhe fruto bem real.
-
O popular adágio diz que a pressa,
não nos permite ter final perfeito;
todo projeto cumpre bem promessa...
-
[JEJUAR] faz bem, joga fora o espinho;
falar VERDADE dá-nos bom proveito!
A disciplina humana é um bom caminho.
-
Belo Horizonte, sexta-feira, 13 de novembro de 2015.
(*)Soneto-Clássico-sáfico- heroico; com sílabas fortes//
na 4ª, 6ª, 8ª; 10ª sílabas  Rimas: ABAB, ABAB,CDC, EDE;
Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético:
CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais apenas.
SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais.
(Noneto musical criado por Villa Lobos)
(Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta)
Mensagem conclusiva no 14º Verso( Último do segundo terceto).
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5455617





Rastreando a Verdade (II)

- Pensar; Esperar; Jejuar –
Sidarta, personagem de Hermann Hesse, perplexo diante das mazelas do mundo, cuja realidade divisara tão somente na juventude, entrou em crise existencial. Contrariando os pais, tomou uma decisão radical: abandonaria tudo e tornar-se-ia um Samana. De tanga, foi viver com os ascetas. Orientado por idoso Samana, exercitou-se na desindividualização e na meditação. Jejuou, passou fome, sede e frio. Suportou dores cruéis. Fez-se dono das emoções. Praticou o trânsito da alma fora do corpo, alcançando o ápice. Apesar de tudo, revelava-se insatisfeito... E partiu. Vivenciou Buda, mas a crise existencial persistiu. Fez-se andarilho e, de certa feita, aportando a uma cidade, deparou-se com uma mulher de beleza e sensualidade incomparáveis. Apaixonou-se. Kamala, a fascinante, acolheu-o e deu-lhe prazer, mas o dispensou, mostrando-lhe sua condição de Samana paupérrimo, sem futuro. E ela, cortesã, vivia de luxo e muito dinheiro. Rejeitado, Sidarta retrucou: - Voltarei e dar-lhe-ei luxo. Ela riu: - Como? Você, um simples e miserável Samana! Não dispõe de nenhum bem. Ele: - Retornarei rico. Sei Pensar, Esperar e Jejuar. E partiu. De humilde empregado do comerciante mais rico da região, Sidarta adentrou nos segredos do negócio de compra de cereais, multiplicou a riqueza do patrão, ganhou-lhe a confiança, tornou-se sócio. Em pouco tempo, era um homem rico.
Voltou para Kamala.

Pensar é trabalho mental. É mente em exercício: garimpando, prospectando, projetando, concebendo, criando, devassando, inventando, inovando... Pensando, a mente vai do finito ao infinito, circula em espiral, rompe limites...  Clareia as veredas... Põe-se em condições receptivas à intuição, escancara seus canais ao inconcebível.  Pensando, a inteligência entra em ebulição, agiganta-se.
Ao pensamento, vincula-se a vontade. Ambos, potências da Alma.

Aquela engendra; esta, na ação, dá concretude.  Na gênese do pensamento, fazendo o liame, atua outra potência que direciona a mente para o bem ou para o mal: o livre-arbítrio. Cabe ao homem, escolher: ascensão, via Lei do Amor; ou descenso, Lei das Trevas. É a liberdade na construção do destino. Quem pensa, mas não tem vontade, permanece no campo dos sonhos. Quem não pensa, é um joguete da vida, ou um rastejante na estrada.
A realização dos projetos do pensamento, por mais firme que seja a vontade, requer prudência, paciência, calma... É o esperar. A pressa, reza o ditado popular, é inimiga da perfeição. O açodamento na concreção dos projetos mentais pode ser fatal.
Quem se propõe a edificar – implementar sua concepção mental, ou mesmo seu porvir - tem de adubar o sítio, semear e cuidar com carinho. Na construção do projeto, impõe-se, via de regra, dedicação exclusiva e integral. Abstenção do que se gosta. Recusar o fugaz até com sacrifício. Abster-se é jejuar. Jejum de prazeres mundanos, viagens, divertimentos, lazer... O momento há de chegar.

Pensar; Esperar; Jejuar. Esta trilogia, Verdade incontrastável, leva ao êxito. Mas, para conhecê-la e praticá-la, há um caminho de disciplina interior.

Klinger Sobreira de Almeida – Militar Ref/PMMG, membro ALJGR
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http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/11/blog-post_74.html








SONETO À VERDADE [3º DA SÉRIE]
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Noneto-Poético-Teatral Nº 22-Soneto nº 6.068
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil(*)
Comentando [Rastreando a Verdade] [III]
De Klinger Sobreira de Almeida.
-
Desta vez Klinger traz [A META - SER]
[qualitativo e essência] com valor
na elevação moral, que chega a ter
libertação do corpo pra dispor;
-
Alma retorna ao Deus-Pai, por saber
que a travessia ocorre, por amor
ao Criador eterno, sem sofrer;
que encerra o pranto, certo com louvor.
-
Querer de Ulisses vem provar VERDADE;
faz entender; propõe gerar a paz
no compromisso que o terror invade.
-
Imprescindível é obter, um meio
de SER inteiro em tudo que refaz...
No patamar do cosmos, em Deus creio.
                 ---NAMASTÊ!---
Belo Horizonte, sexta-feira, 20 de novembro de 2015.
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5455734
(*)Soneto-Clássico-sáfico- heroico; com sílabas fortes//
na 4ª, 6ª, 8ª; 10ª sílabas  Rimas: ABAB, ABAB,CDC, EDE;
Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético:
CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais apenas.
SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais.
(Noneto musical criado por Villa Lobos)
(Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta)
Mensagem conclusiva no 14º Verso( Último do segundo terceto).
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Rastreando a  Verdade  (III) – A Meta - SER –
Klinger Sobreira de Almeida

Ulisses logrou salvar-se da atração do canto das sereias, e prosseguir rumo a Ítaca, porque, a conselho da feiticeira Circe, colocou cera nos ouvidos de seus marinheiros e amarrou-se ao mastro do navio, para poder ouvi-las sem o risco de atirar-se ao mar e segui-las.

Sidarta - três anos com os Samanas - alcançara um elevado patamar espiritual. Contudo, faltava-lhe algo: não passara pelas provas mundanas. Ao primeiro contato destas, acometeu-o a vertigem. Então, a queda na realização do TER. Atolou-se nas benesses disponibilizadas ao viajor terrestre. Porém, em determinado momento, tal qual o filho pródigo da passagem de Lucas, veio-lhe o despertar: - Deixei-me dominar. Ao invés de possuir, sou possuído. Estou um farrapo moral. Onde está o caminho de regresso à Casa do Pai? Acesa a luz interior, largou Kamala e sua luxúria. Retornou por sítios agrestes à procura da trilha do SER.  Antes, não ouvira sua “Circe”, seguira o canto ilusório das sereias.

A vida, apesar das especulações filosóficas, das revelações religiosas e das constatações científicas, continua um mistério. A única realidade – absoluta e incontrastável – é Deus.  E sua criação inteligente – o Espírito - trazendo em si a centelha divina, desenvolve uma trajetória cósmica inexoravelmente evolutiva. Seu habitat natural é o plano espiritual; o plano material, uma escola passageira. Nele, ao Espírito se concede a oportunidade de ajustar-se num campo de provas: aprende, apreende, internaliza, aperfeiçoa-se, corrige-se...
TER, resultante da interação ego v. mundo circundante, pode proporcionar, aos dotados de engenho e arte para uso dos talentos, Poder e Riqueza. Pode também fazer mergulhar, a muitos desavisados ou ingênuos, em lodaçais morais. Poder e Riqueza impulsionam o progresso material e tecnológico do planeta. Sem estes não há como desenvolver. Aquele que se contenta com o despojamento material, ou com a miséria, e sem poder de influenciar, não concorre para o desenvolvimento da humanidade.

O TER, no entanto, tanto abundante como escasso, caso não esteja atrelado ao SER, é um perigo – de um lado, atrai, deslumbra e inebria aos possuidores; de outro, acarreta inveja e revolta aos despossuídos. Desatrelado do SER, mergulha no egoísmo e responde aos acenos da violência, do massacre do fraco, das injustiças sociais... Constitui o canto da sereia para o qual temos sido alertados ao longo dos séculos pelos mensageiros que aportam ao planeta: Krisna, Buda, Sócrates, Platão, Buda, Cristo e muitos outros avatares (quase sempre fazemos ouvidos moucos à “feiticeira Circe”, mas ela nunca falta!).

O TER é juntar um acervo que, ao final da travessia rápida no plano terreno (a morte), se perderá. Nada – nem poder, nem riqueza, nem honraria, nem glória... – pode ser levado para o plano espiritual. O detentor foi apenas um administrador de Deus.

O SER – qualitativo e essência imperecível – consiste na elevação moral (consciencial) do Espírito. Desabrocha à proporção que o homem se abre aos divinos influxos do Criador incriado. É valor retratado em atitudes permanentes e cristalizadas – altruísmo, justiça, não violência, solidariedade, fraternidade, serenidade... – inseridas no âmago da alma em marcha. Como tal, provisão – intocável e indestrutível – que permanecerá quando a alma, libertando-se do corpo físico, retornar à pátria espiritual.

Quem, na labuta mundana da edificação do TER produtivo – circulação de riqueza e promoção do bem comum – põe como meta o SER, encontra a trilha da ascensão. Sua travessia não se perdeu. Ouviu, entendeu e precaveu-se, tal qual Ulisses.

Klinger Sobreira de Almeida – Militar Ref/PMMG, membro da ALJGR
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http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/11/rastreando-verdade-iii-meta-ser-klinger.html
Belo Horizonte, sexta-feira, 20 de novembro de 2015.
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5455734



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