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Rastreando a Verdade (IV)
– O Crime Não Compensa –
Klinger Sobreira de Almeida
A vida humana – fugaz no contexto da
eternidade – não é um fim em si mesma. Constitui oportunidade valiosa do
processo cósmico-evolutivo. É uma travessia da qual não se pode desertar. A Lei do Amor, não importam situações ou
circunstâncias ao longo da jornada, é o balizamento. E, nesse alinhamento,
viver consiste, em suma, participar e co-criar na obra de Deus, cada um em sua
esfera provacional ou missão.
A verdade da vida é algo de uma clareza
meridiana. Os avatares, desde os tempos idos, nos trazem mensagens
esclarecedoras, e Cristo, há dois mil anos, sintetizou-as nos enunciados do
Sermão do Monte e nas parábolas. Malgrado isto, parte da humanidade, atraída
pelo “canto da sereia”, ou cultivando a ignorância como valor, persiste em
trilhar os caminhos equivocados da delinquência: mata, ofende a integridade
física do irmão, agride e destrói a natureza, rouba, furta, frauda, corrompe...
Das classes populares – muitas vezes
produto do meio ou vítimas da falência educativa, ou mesmo da inegável
injustiça social – emergem os marginais que praticam a violência rasteira e
cotidiana, que, por efeito das drogas, assume, não raramente, conotação de crueldade
e ferocidade. Estes são os delinquentes de baixa envergadura socioeconômica, em
que alguns têm o sonho de grandeza e, às vezes, a ele chegam, porém logo, logo,
esboroa. Os oriundos desse estrato social inferior sofrem dura repressão.
Morrem cedo, no confronto entre eles ou com a polícia, ou se consomem nos
cárceres. Nenhum alcança êxito. A travessia terrena lhes é uma perda inglória.
No espectro geral da delinquência, a
mais nociva está no topo, e é protoganizada por figuras que alcançaram
notabilidade política, social e/ou econômica. Muitas se apresentam diante da pátria,
incensados pela mídia, travestidos de grandes líderes e protetores do povo. Estes, sim, concorrem para a persistência da
caótica situação de injustiça social – carência e precariedade em tudo: infraestrutura
de água e esgoto, transporte, rodovias, portos; sistemas de saúde, educacional e
segurança pública. São eles que promovem a sangria de bilhões de dólares ou
euros que migram para os paraísos fiscais. Esses vampiros – tecendo canais
entre bancos/banqueiros, tesouro público, estatais e empresas privadas – aplicam
os fabulosos golpes, sugam a riqueza nacional, sucateiam as estatais, roubam o
que iria para o bem-estar do povo, aniquilando as esperanças e escurecendo os
horizontes. O móvel: simples e pura
ganância. Atolados no egoísmo, inebriam-se com a arca de ouro.
Essa delinquência mais nociva gozaria de
uma aparente impunidade? Não! Hodiernamente, não é o que acontece. Os aparelhos
de repressão do Estado – Ministério Público, Justiça e Polícia – mobiliados por
uma geração moralmente avançada, vêm desafivelando as máscaras que escondiam os
facínoras do alto-escalão. Nos últimos tempos, cidadelas de corrupção se
desmoronaram, e figurões, antes tidos como intocáveis, amargam o cárcere ou
tornozeleiras eletrônicas.
A sabedoria popular, cunhando a
expressão cediça: o crime não compensa
– o fez nas asas da inspiração divina. Nenhum criminoso, qualquer que seja o
estrato social de onde venha, não escapa da lei moral de causa x efeito.
Klinger Sobreira de Almeida – Militar
Ref/PMMG, membro efetivo da ALJGR
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SONETO
À VERDADE [4º DA SÉRIE]
-
Noneto-Poético-Teatral Nº 23-Soneto nº 6.069
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*)
Comentando A Crônica [Rastreando a Verdade] [IV]
-O Crime Não Compensa-
De Klinger Sobreira de Almeida.
-
Obra Divina, eterna vem honrar:
-Somente Lei do Amor faz [SER] vencer;
a evolução ao cosmos põe luz no ar,
porém os homens [cegos] vão só [TER.]
-
A corrupção atinge o bem-estar
do cidadão que cumpre seu dever:
-Jejua, pensa e ora, sem cessar,
diante da lama, chora e custa a crer.
-
[O criminoso não escapa] e enfrenta
a [ lei moral da causa X efeito], então
sem valor, sofre, cai; não se sustenta.
-
Impunidade deixa a mente tensa!
Sabedoria aprova e traz lição:
-Pura verdade : O CRIME NÃO COMPENSA.
-
Belo Horizonte, sexta-feira, 27 de novembro de 2015.
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5461650
-
(*)Soneto-Clássico-sáfico- heroico; com sílabas fortes//
na 4ª, 6ª, 8ª; 10ª sílabas Rimas: ABAB, ABAB,CDC, EDE;
Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético:
CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas
5 instrumentos musicais apenas.-
Noneto-Poético-Teatral Nº 23-Soneto nº 6.069
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*)
Comentando A Crônica [Rastreando a Verdade] [IV]
-O Crime Não Compensa-
De Klinger Sobreira de Almeida.
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Obra Divina, eterna vem honrar:
-Somente Lei do Amor faz [SER] vencer;
a evolução ao cosmos põe luz no ar,
porém os homens [cegos] vão só [TER.]
-
A corrupção atinge o bem-estar
do cidadão que cumpre seu dever:
-Jejua, pensa e ora, sem cessar,
diante da lama, chora e custa a crer.
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[O criminoso não escapa] e enfrenta
a [ lei moral da causa X efeito], então
sem valor, sofre, cai; não se sustenta.
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Impunidade deixa a mente tensa!
Sabedoria aprova e traz lição:
-Pura verdade : O CRIME NÃO COMPENSA.
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Belo Horizonte, sexta-feira, 27 de novembro de 2015.
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5461650
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(*)Soneto-Clássico-sáfico- heroico; com sílabas fortes//
na 4ª, 6ª, 8ª; 10ª sílabas Rimas: ABAB, ABAB,CDC, EDE;
Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético:
CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas
SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas
por solos de instrumentos
musicais.
(Noneto musical criado por Villa Lobos)
(Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta)
Mensagem conclusiva no 14º Verso( Último do segundo terceto).
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http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/11/rastreando-verdade-iv-o-crime-nao.html
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