domingo, 23 de agosto de 2015

RESPEITO ÀS DIFERENÇAS-A HISTÓRIA DAS LARANJAS DOCES








RESPEITO ÀS DIFERENÇAS

A HISTÓRIA DAS LARANJAS DOCES

Em um reino distante daqui havia um rei que gostava de se alimentar muito bem. No seu café da manhã não podia faltar pães, queijos, bolos e principalmente, o suco de laranja, que às vezes era regado com mel para ficar ainda mais gostoso.

Logo depois do almoço, todos consumiam laranjas frescas, porque, segundo o rei, aumentava a longevidade e contribuía para uma boa digestão.

O rei era muito exigente e por isso todos faziam de tudo para agradá-lo.
Acontece que nas terras do reino não havia produção de laranjas suficiente para servir o palácio e por isso, o copeiro real vivia em apuros, buscando produtores de laranja nas terras vizinhas.

Um dia, logo cedo, houve uma grande confusão no pátio.
Dois produtores de laranja começaram a discutir.
Um produzia laranja-pera e o outro produzia laranja-lima.
O que produzia laranja-pera criticava o outro dizendo que laranja-lima era muito frágil e que não era boa para sucos porque era muito aguada.
O produtor de laranja-lima torcia o nariz e dizia que a laranja que ele produzia era excelente para a saúde porque era  leve, sem acidez e que era a mais consumida no reino e criticava o produtor de laranja-pera dizendo que se a laranja dele fosse boa, o rei não precisaria adoçar o suco com mel.
E cada um fazia fusquinha pro outro, criticando e apontando defeitos nas laranjas produzidas.

O estresse foi tanto que um derrubou o cesto de laranja do outro no chão e começaram a brigar seriamente.

Quando o copeiro chegou na portaria havia laranja espalhada por todo lado e era impossível separar as laranjas nos cestos, ficando todas misturadas.
Por conta da confusão, os arruaceiros foram presos e o copeiro teve muito trabalho para recolher as laranjas.

Na hora do café, o rei notou que o suco estava diferente dos outros dias e chamou o copeiro.
- O que aconteceu com este suco? O que ele tem de diferente?
- Vossa Majestade me perdoe se o suco não ficou do vosso agrado é que aconteceram alguns problemas com a entrega das laranjas.
- Mas o que aconteceu? perguntou o rei, já bastante irritado.
- Os produtores de laranja brigaram pois ficaram discutindo sobre qual laranja era mais doce e mais apreciada pelo rei.
- Eles sabem que diariamente V. Majestade toma suco de laranjas e que  depois do almoço, gosta de apreciar a laranja em gomos, na salada de frutas.  Eu sempre tomo o cuidado de selecionar as laranjas. Laranja-lima para a salada de frutas porque é mais doce e menos ácida e laranja-pera para o suco porque é tem um sabor mais marcante. Mas com todas as laranjas misturadas, foi impossível separar desta forma. Então, o suco que V.M. tomou foi feito com as duas espécies de laranjas.

O rei ficou muito bravo com aquela situação e exigiu que os dois homens fossem trazidos à sua presença.

Quando os dois produtores de laranja chegaram diante do rei, estavam nervosos e amedrontados, pois sabiam que o rei, embora justo, era muito bravo.
- Então vocês criaram problemas aqui, não é? Não tiveram respeito pelo alimento e ainda ficaram discutindo para saber qual era a laranja mais doce?
Os homens abaixaram a cabeça tremendo de medo. Como poderiam discutir com o rei?
O rei ordenou que fosse servido aos homens um copo de suco de laranja. Esperou que cada um terminasse e perguntou, com firmeza:
- O que os senhores acharam deste suco?
- Para mim está muito bom, Majestade.
- Está bem doce, respondeu o outro.

Então, o rei perguntou-lhe:
- O que torna este suco diferente?
- Diferente? Eu não poderia dizer, meu senhor. 
- É um suco de laranja, apenas isso.
- É um suco diferente dos que eu estou acostumado a beber. Quem produziu as laranjas deste suco?

Os homens não sabiam o que responder  e acharam melhor ficarem de cabeça baixa, mas, depois de um tempo, um deles resolveu perguntar:
- Qual laranja foi utilizada neste suco, Majestade?
- E qual a importância disso agora? perguntou o rei.
- Vocês gostaram do suco?
- Sim, Majestade. Gostamos.
- É impossível distinguir a espécie das laranjas utilizadas neste suco porque o copeiro não pode separar as laranjas que os senhores esparramaram no chão. Este suco está muito bom e o que importa é que não existe a laranja mais doce. As laranjas são diferentes e juntas fizeram um suco delicioso.

- A partir de hoje, vocês deverão trabalhar juntos  e produzirão laranjas-peras e laranjas-limas para que compreendam que na vida, o importante é o respeito pelo jeito de ser das coisas. Não precisa ter disputa pelo melhor lugar. Às vezes, é preciso apenas ter respeito pelas diferenças.

Os homens ouviram tudo o que o rei falou e saíram de sua presença com muita vergonha. Nunca tinham pensado naquilo. Tiveram uma briga horrorosa, foram presos e agora teriam que trabalhar o dobro para aprenderem a respeitar o trabalho do outro. 

Não adiantava brigar para saber qual era a laranja mais doce. A laranja era o que era. 
{O problema não estava na laranja.}
{ É preciso aceitar as pessoas como são...}
{O importante é respeitar o TRABALHO DO OUTRO.}
{A interação é importante no relacionamento interpessoal. }
{Ajude o caído hoje, por que amanhã será o seu dia de receber cooperação.}
{Solidariedade e educação tornam as pessoas melhores.}
{As laranjas são diferentes e juntas fizeram um suco delicioso.}

Durante muitos anos esta história foi contada no palácio e quando alguém começava a discutir sem motivo, o outro falava:


-"Cuidado! Olha a história da integração nas Laranjas Doces."

" RESPEITEM AS DIFERENÇAS. "

23/8/2015.

sábado, 22 de agosto de 2015

Miragem - Marcus Viana-Tema da novela O CLONE


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MIRAGEM

Marcus Viana

Ah! Se pudéssemos contar/As voltas que a vida dá
Prá que a gente possa/Encontrar um grande amor...

É como se pudéssemos contar/Todas estrelas do céu
Os grãos de areia desse mar/Ainda assim...

Pobre coração/O dos apaixonados
Que cruzam o deserto/Em busca de um oásis em flor
Arriscando tudo por/Uma miragem
Pois sabem que há uma fonte/Oculta nas areias...

Bem aventurados/Os que dela bebem
Porque para sempre/Serão consolados...

Somente por amor/A gente põe a mão
No fogo da paixão/E deixa se queimar
Somente por amor.../

Movemos terra e céus/Rasgando sete véus
Saltamos do abismo/Sem olhar prá trás
Somente por amor/E a vida se refaz...

Somente por amor/A gente põe a mão
No fogo da paixão/E deixa se queimar
Somente por amor...

Movemos terra e céus/Rasgando sete véus
Saltamos do abismo/Sem olhar prá trás
Somente por amor/A vida se refaz
E a morte não é mais/Prá nós!...


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Falácias da Vida Humana (XI) - Problemas/Perdas! Fuga Como Solução - Klinger Sobreira de Almeida-FUGA NÃO TRAZ SOLUÇÃO PARA AS PERDAS E PROBLEMAS. - Acróstico-reflexivo nº 6028 Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

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Falácias da Vida Humana (XI)
- Problemas/Perdas!  Fuga Como Solução... -

Klinger Sobreira de Almeida*

       A vida humana é um cenário de ganhos e perdas. Ora o triunfo, ora a derrota. Ora a glória, ora a humilhação. Ora o cume da montanha, ora o charco das planícies. Ora a luz das honrarias, ora o vergalho impiedoso. Ora a paixão esfuziante, ora o ódio fervilhando... E assim a vida vai em sua travessia de altos e baixos. A roda gira incessante até o momento - este inexorável - do desenlace, quando a alma deixa o corpo fenecido. O poema “SE”, Rudyard Kipling, na sequência de situações que testam a capacidade humana, traz um sinal: “Se és capaz de enfrentar o triunfo e o desastre sem fazer distinção entre estes dois impostores.... Triunfos e Desastres! Vitórias e Derrotas! Ganhos e Perdas!... Tudo, transições fugazes.

     Tu caminhas; tua vida nos eixos, bem balizada – êxito nos estudos, sucesso econômico, casamento dos sonhos, família exponencial. Nenhum entrave, nenhum tropeço, nenhum dissabor – e tu te consideras feliz. De repente! A roda gira ao contrário. Os negócios destrambelham; os credores avançam como aves de rapina; a família se desagrega... Perdes o equilíbrio que te caracterizava na fase da boa fortuna. A má fortuna te fora um inesperado. Desespera-te... Isto pode acontecer contigo, como acontece, em variados e diferentes matizes, com qualquer viajor terrestre. Ninguém, vivenciando ganhos que, às vezes e ilusoriamente, parecem eternos, escapa das perdas inevitáveis: um débâcle financeiro, uma falência, o desemprego longo, uma traição, uma infidelidade, uma frustração amorosa, a droga infiltrando na família, uma morte de ente querido, um desastre, uma revolução etc.

       Na década de 40, uma música do cantor da moda – Vicente Celestino – tornou-se o símbolo dos desesperados no fracasso de um amor: “Tornei-me um ébrio, e na bebida busco esquecer aquela ingrata que eu amava e me abandonou...”. Sim. O álcool ou as drogas têm sido uma trilha de fuga. Muitos, quando as frustrações ou derrotas – pessoais, familiares ou profissionais - emergem, recorrem à bebida ou algo pior. Intoxicando-se, obscurecem o horizonte, alheiam-se ou mascaram a realidade, às vezes cruel. Ilusão! Mera ilusão!

    Outra trilha, quando os problemas de toda ordem se acumulam e pressionam, é sumir, abandonar o cônjuge, deixando-lhe os filhos e o peso da carga.

      Por derradeiro, o sufoco moral pode ser de tal monta ou a solução do problema tão complexo, que ocorre um desmoronamento interior e, então, se recorre à via extrema: o suicídio (nas crises econômicas mundiais, alguns milionários foram por essa via). Elimina-se a vida, acreditando-se que o problema ficará para trás. Ledo engano! Aquele que desembarca antes do término de sua viagem terrena é desertor, incapaz de se desincumbir do compromisso da vida. Retornará à pátria espiritual por veredas escabrosas. Seu sofrimento será terrível (vejam algumas obras espiritualistas: Nosso Lar, Memórias de um Suicida...). E, ademais, um débito ser-lhe-á registrado. E ele, somente ele, poderá resgatá-lo.

      O Ser Humano, no seu processo de educação e formação, a partir da tenra infância, deve ser construído, mormente nos campos emocional e psíquico, para uma vida real. Dar-lhe tessitura de caráter com temperos de amor, sabedoria e fortaleza. Assim, na boa fortuna, não se inebriará; na má fortuna, manter-se-á de pé, buscando a fresta, a luz no fim do túnel.

       A fuga – uma das falácias da vida humana – qualquer que seja ela, é instrumento do frágil de caráter, uma prática covarde.

                         *Militar Ref./PMMG, membro efetivo-fundador da ALJGR

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FUGA NÃO TRAZ SOLUÇÃO 
PARA AS PERDAS E PROBLEMAS.
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Acróstico-reflexivo nº 6028

Para: Falácias da Vida Humana (XI)

- Problemas/Perdas!  Fuga Como Solução... -
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
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F-[Fuga é uma Falácia] que não convence;
U-Um ser humano, desde a sua infância
G-Gera o processo que só a Educação vence
A-A construção nas áreas [psíquica e emocional]
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N-Na [tessitura ] para uma vida real de
A-[Amor, Sabedoria, Fortaleza] em consciente
O-Ousadia para enfrentar perdas e ganhos,
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T-Triunfos, perdas pessoais, com coragem e
R-Reconhecimento que são [transições fugazes].
A-A fuga que os desequilibrados escolhem,
Z-Zum-Zum provocam, porque [obscurecem
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S-Seus horizontes] irreais e  às vezes, tão cruel;
O-Os que tentam esquecer tudo, usando drogas ou
L-Líquidos com álcool, a causa e o efeito vão crescer;
U-Um ser humano frágil de caráter, desvaloriza a vida;
Ç-Crises econômicas mundiais criam os  [desertores]
Ã-A opção de cumprir [veredas escabrosas]: o suicídio é
O-O caminho do resgate pela prática da covardia.
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Belo Horizonte, MG,  sábado, 22 de agosto de 2015.
http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/5355921






PORTUGAL-SEXTO FESTIVAL GRITO DE MULHER-FLORES DO DESERTO-MARÇO DE 2016


CONVITE ABERTO PARA COORDENADORAS 
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Foi um enorme passo, a recente criminalização da mutilação genital feminina. 

A prática estabelecida no tempo graças a muitas batalhas, inicia neste momento uma nova etapa em direção à sua total abolição. Muitas outras formas milenares de maus tratos contra a mulher ainda seguem nos mantendo no escuro, maculando com crenças desumanas e fanatismo,  a liberdade de atuação das mulheres em muitos países do mundo. 

É por isso que o Festival Internacional de Poesia e Arte Grito de Mulher 2016 em sua sexta edição, será uma súplica, uma oração, para a eliminação destas práticas absurdas. 

Grito de Mulher 2016 vai levar o tema "Flores do Deserto"  dedicado especialmente  às muitas mulheres que representam a realidade horrível e injusta destas atrocidades do século 21 e para representa-lo, tomou  um dos seus rostos: o Irã , Soraya Manutchehri.  

Uma mulher assassinada por apedrejamento em 15 de agosto de 1986 por ser uma "inconveniente esposa." Foi julgada  e culpada por falso adultério, com o apoio dos homens poderosos de seu povo, para que seu marido pudesse se casar com uma mulher mais jovem. Soraya, foi desprezada por sua família. Tanto seu pai, seu marido e seus filhos foram instados a lançar a primeira pedra no túmulo de areia, onde mais tarde ela encontrou a morte.

Sua história levou ao filme "O apedrejamento de Soraya M." (O apedrejamento de Soraya M.), com base em fatos.
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Mulheres Poetas International (MPI) Inc. na  República Dominicana, encarregado de dirigir as atividades do festival Grito de Mulher em todo o mundo,  convida a todos os indivíduos, instituições e / ou grupos colaborativos, incluindo poetas e artistas, a participar como coordenadores do evento a esta causa altruísta, a fim de aumentar a consciência em nome das pessoas que , ainda no século 21, vivem  sob os piores abusos.

Os interessados ​​em participar como coordenadores na cadeia global de Grito de Mulher 2016: Flores do Deserto, deve aplicar as regras atualizadas de participação na página www.gritodemujer.com e http://festivalgritodemulher.blogspot.com e reiterar seu compromisso com a finalidade responsável e altruísta que o grito é para muitas mulheres no todo mundo.
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Programa 
GRITO DE MULHER
Recordando...

21 DE MARÇO DE 2015

13h00 Recepção dos Convidados

13h15 Discurso de boas-vindas do Festival por Delmar Maia Gonçalves

13h30 Breve intervenção de Alberto Araújo


NAVEGANDO POR PERCURSOS FEMININOS

13H45 Carla Fernandes – “Representações da Mulher Negra nos média”

14h05 Fernanda Angius – “Novas vozes femininas na Literatura Moçambicana”

14h25 Delmar Maia Gonçalves – “Reflectindo sobre o livro Madalena - o casamento tradicional sem amor de Hosten Yassine Ali”

14h45 Debate

15h15 POESIA SOBRE A MULHER I (Delmar Maia Gonçalves, Jorge Viegas)

15h30 PAUSA

15H45 Momento Musical, Dança Oriental com Susana Amira

16h00 POESIA NO FEMININO I ( Fátima Soares, Mira Soares, Gisela Torquato Cosme)

16h30 POESIA NO FEMININO II (Maria do Sameiro Barroso, Filipa Vera Jardim, Vera Novo Fornelos)

17h00 POESIA NO FEMININO III (Inês Leitão, Liliana Lima, Maria Oliveira)

17h30 Encerramento
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Rui Barbosa e o Ladrão de Galinhas-Ladrão de Patos? Três apresentações de humoristas


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Rui Barbosa e o Ladrão de Galinhas

Três apresentações de humoristas:

PRIMEIRA APRESENTAÇÃO:
Lá chegando, viu o ladrão já com uma de suas
galinhas, e disse:

"-Não é pelo meu bico-de-bípede, nem pelo valor intrínseco do galináceo; mas por ousares transpor os umbrais de minha residência. Se for por mera ignorância, perdôo-te. Mas se for para abusar de minha alma prosopopéia, juro-te pelos tacões metabólicos de meus calçados, que dar-te-ei tamanha bordoada, que transformarei sua massa encefálica,
em cinzas cadavéricas."

O ladrão todo sem graça se virou e disse:
"-Cumé seu Rui, posso levar a galinha ou não???"
-//-
SEGUNDA APRESENTAÇÃO:

Um conhecido conto popular retrata que um ladrão foi surpreendido pelas palavras de Rui Barbosa ao tentar roubar galinhas em seu quintal:

— Não o interpelo pelos bicos de bípedes palmípedes, nem pelo valor intrínseco dos retrocitados galináceos, mas por ousares transpor os umbrais de minha residência. Se foi por mera ignorância, perdôo-te, mas se foi para abusar da minha alma prosopopeia, juro pelos tacões metabólicos dos meus calçados que dar-te-ei tamanha bordoada no alto da tua sinagoga que transformarei sua massa encefálica em cinzas cadavéricas.
O ladrão, todo sem graça, perguntou:
— Mas como é, seu Rui, eu posso levar o frango ou não?
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TERCEIRA APRESENTAÇÃO:

Conto de HUMOR 

O ROUBO DOS PATOS DE RUI BARBOSA


Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal.
Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação.

Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:

- Oh, bucéfalo anácrono!
Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa.

Se fazes isso por necessidade, transijo;
mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado,

dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.

E o ladrão, confuso, diz:

"- Seu Dotô Rui Brabosa,” eu levo ou deixo os pato?
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