sábado, 5 de dezembro de 2015

FRANCISCO CAPELÃO DESCANSE EM PAZ-CONDOLÊNCIAS À FAMÍLIA

FAMÍLIA CAPELÃO EM BELO HORIZONTE
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Família reunida: Juliana, Francisco, Maria Amélia,
Luiz, Daniel e Maria Vitória de Campos Ferreira Capelão e parentes
NOSSOS ABRAÇOS FRATERNOS.
"DEUS SABE O QUE FAZ"
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A FAMÍLIA FERREIRA CAPELÃO SABE CULTIVAR PÉROLAS A CADA DIA...


VAMOS REFLETIR COM OS TROVADORES:
-Por que chorar a partida,
de alguém que da terra vai?
-Além dos Muros da Vida,
existe a CASA DO PAI.
(autor desconhecido)
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VALE A PENA RECORDAR:

132-MARIA VICTÓRIA CAMPOS FERREIRA CAPELÃO

Minha amiga, eu te batizo,
Maria Victória “Araújo”.
És minha irmã do sorriso
timoneiro e meu marujo.
No mar do meu sofrimento,
contra o vento a navegar,
nas marés do meu lamento,
no cais, me fazes chegar!
Tu me aconselhas bastante,
para o bem, para o perdão,
porque és muito atuante,
certos teus conselhos são.
Foste Rainha, Vitória,
na Expoarte portuguesa,
por tua beleza e história
em Portugal, de certeza.
Tudo chega, tu disseste
para quem sabe esperar
muita esperança puseste
e luz em meu  caminhar.
De Francisco, és Rainha,
para os filhos, mãe amável.
de D. Amélia, a filhinha,
para amigos, admirável.
Belo Horizonte, 14 de outubro de 2001
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90-MARIA VICTÓRIA DE CAMPOS FERREIRA CAPELÃO

Acróstico Histórico-Biográfico Nº 0090
Por Sílvia Araújo Motta

M-Muitas  raízes nascidas em Trancoso
A-Alastram-se e tornam-se brasileiras,
R-Realidade por seu coração bondoso.
I-Irradia alegria, paz  e boas  maneiras,
A-Amiga  nascida  na Torre de Terrenho
 
V-Veio casar com Francisco  Capelão
I-Industrial de Portugal-ORMIMAQ
C-Com a  ORMIFRIO firma a atuação.
T-Tem  Juliana, Luis, Daniel e Amélia!

O-Ovaciona da Cidadã Honorária /BH
R-Reconhecida  na  Câmara  Municipal
I-Integrante da  Comitiva  Brasileira
À-A EXPO-98 em Lisboa/Portugal.
 
D-Digna  Sócia-Benemérita Árcade
E-Em atuação  na gestão “Marta  Nair”
 
C-Colaboradora  real indispensável,
A-A palestrante  Árcade do  tema
M-Muito aplaudido: “Oceanos, um
P-Patrimônio da Humanidade”...
O-Organizadora de Exposições/Painéis
S-Sua arte é portuguesa  na  realidade.

F-Foi ao Seminário em Buenos Aires
E-Em Grupo da Câmara de Comércio
R-Representativo da América  Latina.
R-Recebeu  títulos  com  Personalidades
E-Entre  Mulheres  Influentes de  Minas
I-Indicada  Jurada da Beleza de  Minas
R-Reconhecida entre “As Dez  Mais”
A-Ajuda a todos com seu humanismo.
 
C-Completou  uma  década-Presidente
A-Associada   à   Comissão  Feminina
P-Para  a  Comunidade  Luso-Brasileira
É-É  responsável-Colunista  no  Jornal
L-Lido quinzenalmente: MG  Turismo.
A-As excelentes sementes de  Portugal
O-Ostentam  no  Brasil  sua  VITÓRIA.
 
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CÂMARA DE COMÉRCIO LUSO-BRASILEIRO

Sílvia Araújo Motta (Elos Clube de BH-MG)

Falar da Câmara de Comércio Luso-Brasileiro é pensar
em mais de duzentas Empresas, no Brasil, instaladas
com Capital, de origem portuguesa, sérias a trabalhar.

É valorizar a presença, de competentes luso-parceiros,
estimada em mais de um milhão de portugueses a morar,
entre os mais de cento e setenta milhões de brasileiros.

Falar da Câmara de Comércio Luso-Brasileiro é pensar
nos estreitos elos diplomáticos, de uma sólida unidade
na identidade da língua, costumes e cultura plurissecular.

É valorizar José Augusto Fortes Rebêlo, na Presidência
de integração permanente, social e intensa que enlaça
a expansão histórica  e fértil dos povos, pela sua eficiência.

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CENTRO DA COMUNIDADE LUSO-BRASILEIRA

Sílvia Araújo Motta (Elos Clube de BH-MG)

Falar da Comunidade Luso-Brasileira é pensar
na entidade sócio-cultural e humanística de atuação
nonagenária de ideais lusíadas, pronta para ajudar.
É pensar nos ex-Presidentes Francisco Capelão,Gaspar,Quintão...
unidos ao Presidente Antônio Gomes da Costa, da Federação
das Associações Portuguesas e Luso-Brasileiras, em ação.

É pensar no Presidente, Antônio Manuel dos Santos Baltazar,
na Congregação de Luso-descendentes e na propagação
da Língua-Mater, dos valores éticos em busca da Paz e União.
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FAMÍLIA CAPELÃO


HÁ 42 ANOS uma jovem portuguesa chegou a Belo Horizonte para visitar familiares que residiam na cidade. Dois meses depois Maria Vitória Campos Ferreira, aos 22 anos, casou-se com um jovem empresário português e fez da capital mineira seu endereço permanente. Criada em fazenda, com grandes jardins e muito espaço, foi morar junto de seu marido, Francisco Capelão, em um pequeno apartamento logo acima da empresa que ele tinha idealizado e fundado, a Ormimaq, localizada no bairro Barro Preto.
LONGE de seus familiares, de sua cidade natal e amigos, a agora, Maria Vitória Capelão, começou uma jornada nova e junto do seu marido trabalhou para que formassem uma família e uma empresa de sucesso. Com quatro filhos, em uma morada simples, ela cuidava e educava os filhos, além de ajudar no que podia com a loja.
O TRABALHO duro e a perseverança deram frutos, e hoje, a que uma vez foi uma simples jovem recém-chegada de Portugal é a matriarca de uma grande e bonita família. A empresa Ormimaq, especializada em produtos de refrigeração e automação para hotéis, bares e restaurantes e também em linha de presentes que inclui prataria, louças e porcelanas importadas, completou 52 anos e hoje é a única no mercado mineiro, com vários andares de produtos a serem oferecidos.
DE UM pequeno apartamento sobre a loja, a família se mudou para uma grande e linda casa, que atualmente é o xodó de Vitória. Lugar onde recebe seus filhos e netos para agradáveis almoços nos finais de semana. Cuida dos jardins e da manutenção da casa com todo cuidado e carinho.
Seus filhos, Luiz, Juliana, Daniel e Maria Amélia, engenheiros e veterinárias, são os responsáveis pela empresa hoje e cuidam do que os pais construíram, fazendo com que a Ormimaq cresça e permaneça no mercado por mais algumas gerações.
SEMPRE com grande consideração e dedicação Maria Vitória construiu uma jornada de sucesso na sociedade mineira, conquistando amigos em todos os cantos de Belo Horizonte. Já recebeu troféus e premiações por ser uma pessoa tão querida e ativa, sempre presente onde é chamada. Segundo ela, é com felicidade que atente ao chamado dos amigos. “É com grande satisfação que quando requisitada participo como patronesse dos eventos solidários”.
POR sua trajetória e conquistas a luso-brasileira Maria Vitória Capelão é a homenageada da Coluna Resenha Social, na comemoração dos 31 anos do Jornal Edição do Brasil e entrega do 26º Troféu Tancredo Neves.

COMEMORAÇÃO

O GRUPO PAD, comandado pelo empresário Alexandre Davis, realiza na próxima sexta-feira-2013, dia 28, a partir das 22h, no Espaço Porcão, uma grande comemoração em homenagem ao Dia do Mídia. A empresa, referência em comunicação visual e mídia exterior, planeja o evento para cerca de 200 seletos convidados que atuam em agências de publicidade e propaganda de Minas Gerais. O tema será “Peão Boiadeiro”, inspirado na festa de Barretos, com decoração e pratos típicos, além da apresentação da dupla sertaneja Victor e Fabiano e atrações surpresas. 
O EVENTO foi realizado no Ateliê da Bel Lar no Casa Raja Shopping e reuniu, aproximadamente, 20 profissionais que aproveitaram o momento para conferir as principais novidades do mercado trazidas pela Bel Lar. Ainda durante a noite, dez convidados foram presenteados com um par de convites para o cinema, após escolher as garrafas de água premiadas da campanha “Apoio à Arte Mineira”, na qual pretende associar a marca Bel Lar à cultura e à arte no Congresso da Inovação em Decoração e Design 2013, que será realizado esse mês em Tiradentes.

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Amar- Marília Pêra (Carlos Drummond de Andrade)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Rastreando a Verdade (V) – O Perdão Liberta –Crônica de Klinger Sobreira de Almeida-Noneto-Poético-Teatral Nº 24-Soneto nº 6.071 Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil





SONETO À VERDADE [5º DA SÉRIE]
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Noneto-Poético-Teatral Nº 24-Soneto nº 6.071
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*)
Comentando A Crônica [Rastreando a Verdade] [V]
– O Perdão Liberta –
De Klinger Sobreira de Almeida.
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Rancor e mágoa pedem "cova rasa"
mas a Verdade é una e traz união!
Jesus ensina Amor que leva à Casa
do Pai Celeste, o Mestre pede ação.
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"O prisioneiro tem carvão em brasa"
que o queima" numa trilha, sem perdão
e Robert Muller dá o canal e embasa
lições que Krishna, Buda e outros dão.
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Na Estrela-Guia Gandhi dá o Caminho!
Se alguém perdoa muda a própria sorte
e nunca mais terá de andar sozinho.
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Não é difícil, basta por no plano:
-Quem quer ser livre fica bem mais forte.
Sim, o perdão liberta o ser humano.
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Belo Horizonte,MG, sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
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http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5470264
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(*)Soneto-Clássico-sáfico- heroico; com sílabas fortes//
na 4ª, 6ª, 8ª; 10ª sílabas  Rimas: ABAB, ABAB,CDC, EDE;
Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético:
CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais apenas.
SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais.
(Noneto musical criado por Villa Lobos)
(Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta)
Mensagem conclusiva no 14º Verso( Último do segundo terceto).
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Rastreando a Verdade (V)

– O Perdão Liberta –

Viver é, basicamente, erigir relacionamentos interpessoas: família, vizinhança, escola, trabalho, clubes, associações etc. Estes, em princípio, deveriam se constituir em argamassa para a construção de um tecido social harmonioso. Todavia, e infelizmente, nem todo relacionamento cumpre seu desiderato. Às vezes, ou com frequência indesejável, apresenta fissuras, corrói-se, estrangula-se em mal-estar e, ao invés de irradiar bons fluidos, torna-se fonte de inimizade, intolerância, repulsão, ódio... Tudo isto podendo descambar para vingança em todos seus matizes trevosos: perseguições, agressões físicas ou morais, assassinato, beligerância permanente, guerra etc.
Por que os relacionamentos humanos degradam-se?  Porque, já o dissemos alhures, com lastro na ensinança espiritual: (1) a humanidade, no seu todo, se, de um lado, teve um vertiginoso avanço em nível de conhecimento (intelectual), de outro, ainda rasteja em nível consciencial (moral); (2) a maioria dos humanos, com imperfeições em variados graus, acha-se em processo-evolutivo nesta passagem de provas e/ou expiações. Somos, assim, aprisionados em nossas deficiências das quais precisamos nos libertar. Por isso, conhecer a verdade na plenitude, e em todas suas facetas, é um imperativo do processo vivencial.
Quando recebemos uma ofensa – caso não estejamos em razoável nível de elevação consciencial - ficamos a remoê-la, mentalizando como devolvê-la. Instala-se, então, um processo interior de latência. Esta, enquanto não deságua numa reação – vingança! – vai se inflando, tomando conotações várias: rancor, mágoa, ressentimento, raiva...  São sentimentos destrutivos, mantendo-nos agrilhoados, que alimentam o ódio. Acarretam distúrbios emocionais, enegrecem nossa psicosfera e bloqueiam o livre curso da energia vital. A Alma afetada repercute em males psíquicos – inquietudes, anseios difusos, depressão... – medrando as raízes dos desequilíbrios orgânicos: gastrite, pressão alta, dores de cabeça... As doenças chegam, às vezes insidiosas e terríveis.
Diante das ofensas e/ou ingratidões, das quais não estamos imunes nesses processos de relacionamento que compõem a vivência humana, existe um antídoto infalível. Há uma terapêutica milenar. Krishna – 5.200 anos – enunciava: Seja como o sândalo que perfuma a lâmina que o corta. Buda, o iluminado, em suas preleções, alertava: quem guarda raiva, rancor ou ressentimento segura um carvão em brasa que lhe queima permanentemente. E nessa sequência de alerta e repúdio à vingança, por contrariar a Lei do Amor, que rege o universo, o Mestre dos Mestres – Cristo – consagrou o PERDÃO como verdade absoluta e insofismável. Sim, o PERDÃO tem o condão de desobstruir os canais de nossa interação cósmica, alivia a Alma e o Coração.
Mahatma Gandhi, que fez do perdão incondicional sua estrela-guia, foi taxativo nas trilhas da não-violência: “O fraco jamais perdoa; o perdão é um atributo do forte”. Nessa linha caminhou Robert Muller, um dos arquitetos da doutrina humanitária da ONU: “Perdoar é libertar o prisioneiro... e descobrir que o prisioneiro era você”.
Aceitar, internalizar e praticar o PERDÃO, eis um modus vivendi que abre as veredas de luz, que liberta o ser humano em sua travessia ascensional.
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Klinger Sobreira de Almeida, Militar Ref/PMMG, membro ALJGR
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5470264

domingo, 29 de novembro de 2015

Biocor Instituto-Nova Lima--MG-Brasil-Sessão Solene de Formatura dos Médicos e Fisioterapeutas-ESPECIALISTAS-26-nov-2015

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BIOCOR Instituto-Nova Lima-MG-Brasil
Sessão Solene de Formatura dos
 Médicos e Fisioterapeutas-ESPECIALISTAS
Quinta-feira, 26-nov-2015
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Local:
Auditório Mário Vrandecic
Rua da Paisagem 310-Vila da Serra
Nova Lima-MG
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Convite
Pelo décimo-oitavo ano consecutivo fui convidado para, como paraninfo, proferir uma Aula Magna sobre o tema:
"Condicionantes para o Sucesso 
Profissional e Social nos dias atuais."
Ser-nos-á motivo de alto júbilo contar com sua presença amiga em tão importante evento.
Um abraço fraterno de
Norman e Adriana.

Dr. Mário Vrandecic
Diretor-Geral do Biocor
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AGRADECIMENTO-PARABÉNS AO BIOCOR POR 30 ANOS
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Acróstico-de-agradecimento nº 6070
Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

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A-A SESSÃO SOLENE de FORMATURA, no BIOCOR,
G-Garantiu o êxito esperado por todos, a partir do
R-Reconhecimento ao Instituto, com 30 anos de valor,
A-Apresentado pelo Diretor-Geral Dr. Mário Vrandecic! No
D-Décimo oitavo ano consecutivo, exclusivo Paraninfo 
E-E Palestrante, Adesguiano, o Prof. Norman Giugni
C-Conseguiu fazer cada coração bater mais forte
E-Em vários momentos, em cada olhar descer a lágrima
N-Nas faces, entre luzes coloridas, textos e sons
D-Do Vídeo incrível!Taças e brindes aos 31 Formandos!
O-O tema abordado foi brilhante na Aula Magna:
         [Condicionantes para o Sucesso Profissional
                      e Social nos dias atuais.]
-Agradeço, particularmente a inesquecível homenagem,
feita no telão ao meu companheiro Cel. Klinger.
---Nova Lima, 26 de novembro de 2015---
http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/5464995
http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/11/blog-post_35.html
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NOSSA BONECA SUZANINHA
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Acróstico-de-agradecimento nº 6071
Aos Amigos Norman e Adriana, no Biocor.
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
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N-Na infância eu sonhava com esta boneca:
O-Olhos lindos azuis, iguais aos do meu pai;
S-Seu nome traz o nome Ana de minha mãe;
S-Seu cabelo longo, liso e louro igual ao meu...
A-A Bonequinha será chamada Suzaninha.
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B-Bonita demais, vestida da cor do SOL;
O-Os Padrinhos Norman Giugni e Adriana
N-Na noite de formatura, no Biocor com
E-Enlevo da oferta por Dr. Mário Vandrecic:
C-Com ênfase, ao Militar Klinger, líder de valor,
A-Ao som da magia do HINO ao AMOR, de Piaf...
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S-Sensibilizaram-me e também à plateia...
U-Uma boneca-prêmio à "mulher amada"
Z-Zelosamente, eu a recebi com alegria!
A-Antigo sonho tornou-se pura realidade...
N-Na verdade, fui escolhida! Emocionada, em
I-Inesquecível data: vinte e seis de novembro!
N-Novos 31 formandos Médicos/Especialistas;
H-Homenagem no dia de Senhora das Graças!
A-Agora, façamos um brinde à Suzaninha:
      ---Seja bem-vinda ao novo lar!---
Nova Lima-MG, 26 de novembro de 2015.
http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/5464995
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http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/11/blog-post_35.html

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GRATIDÃO

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Soneto Nº 2407-Clássico, sáfico, heroico;
Sílabas fortes na 4ª, 6ª, 8ª; 10ª sílabas;
Rimado: ABAB, ABAB,CDE,CDE.
Por Sílvia Araújo Motta

Gratidão faz pulsar amor, saudade

da ação que o tempo cuida e dá sinal,
a sensação de calma, o peito invade,
onda que beija o mar azul, real.

Gratidão traz mãos postas, voz verdade,

na joia rara tem valor total,
abre janela ao sol, traduz vontade,
pois revigora a força contra o mal.

Gratidão é luz, clara lua, ninho;

lembrança viva esconde em fino véu,
forte emoção que alegra a dor vencida...

Vela interior que mostra o bom caminho;

brilho de estrela lança em todo céu...
Gratidão é flor; sol que aquece a vida.
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http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/1644706

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NORMAN JOSÉ DE ANDRADE GIUGNI
Coautor de Congonhas e Aleijadinho
Antologia organizada pela 
Árcade Silvia Araújo Motta Cad. 8.


OS PROFETAS DE CONGONHAS
                  
No Santuário do Bom Jesus de Matosinhos
Os santos profetas proclamam sua mensagem.
Isaías – que viu o Senhor em sua glória,
Na entrada, à esquerda, destaca-se sua imagem.

Jeremias, logo à direita, Profeta da esperança.
Baruc no centro do adro, o amigo fiel.
No vale dos ossos, profetizou vida,
Profeta do exílio - é Ezequiel.

Daniel, heroi que venceu os leões,
de frente a Oséias – amor incondicional.
Joel, à direita de Oséias,
Da liturgia penitencial.

Abdias na parte inferior do arco,
Proclama o Dia do Senhor.
Amós, na parte superior esquerda
Homem do campo, era pastor.

Jonas, foi engolido por um peixe.
Na parte inferior do arco, inabalável,
Habacuque, confiança em Deus.
Nahum, o Senhor é imutável!

Desde Congonhas do Campo,
Os profetas pedem ao mundo inteiro:
Que os homens sejam irmãos!
Que o amor seja verdadeiro.

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NORMAN JOSÉ DE ANDRADE GIUGNI.Cidadão brasileiro e italiano, exerceu, em sua vida profissional, dentre outras funções, as de Professor da Faculdade de Ciências Humanas da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Professor do Curso de Engenharia Mecânica do CEFET/MG, Professor do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais da Academia de Polícia Militar de Minas Gerais. Efetuou viagens em diversos países para especialização profissional, dentre os quais: Estados Unidos, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Itália, Portugal, Holanda, França, Espanha, República Federal da Alemanha, bem como na Estação Brasileira Comandante Ferraz, no Continente Antártico. Participou de diversos cursos, no Brasil e exterior, destacando-se quatro cursos de Administração de Pessoal, Organização Matricial e Fisiologia do Trabalho no Pentágono, na Nasa, no Departamento de Estado, no Exército e na Marinha dos Estados Unidos, com diplomas reconhecidos pela Embaixada do Brasil em Washington. É membro efetivo do IHGMG. Coautor de Congonhas & Aleijadinho-2015, Antologia organizada pela árcade Sílvia Araújo Motta-Cadeira 8. Empossado à Cadeira 33 cujo Patrono é José Pedro Xavier da Veiga, dia 2 de setembro de 2015.
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ADRIANA GAVIÃO GIUGNI.

Coautora de
Congonhas e Aleijadinho-2015
Antologia organizada pela Árcade Silvia Araújo Motta-Cad. 8


CONGONHAS

C-Cidade dos Profetas
O-Onde reluzente flama
N-Nos nichos da Santa Igreja
G-Glórias a Deus, proclama!
O-Ouçam, todos, a palavra
N-No alto da colina, imponente,
H-Halo sagrado, luz portentosa,
A-Aponta o caminho excelente.
S-Salve! Congonhas mineira,
D-De valor extraordinário,
O-Ostensório imaculado,
C-Com Jesus no Santuário.
A-Abençoa-nos o ano inteiro,
M-Multiplica-nos a bondade,
P-Predispõe-nos a amar e
O-Obter a felicidade.
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ADRIANA GAVIÃO GIUGNI. Natural de Belo Horizonte - MG, é filha do Cel. PM Zohyr Piedade Gavião e da Bióloga Mariza Laender Gavião. Passou a infância e a juventude no tradicional bairro de Santa Tereza. Cursou o ensino fundamental e médio no Colégio Tiradentes da PMMG - CTPM. É diplomada em Turismo pela Faculdade Newton Paiva-BH/MG e pós-graduada em Gestão Estratégica em Recursos Humanos pelo Unicentro/BH. Em 2006, participou do Curso de Política e Estratégia da ADESG - Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, em Minas Gerais. Em 2007, participou de estudos técnico-científicos, na Amazônia Brasileira, sobre Prospecção Petrolífera e de Gás Natural, bem como sobre Segurança, especificamente no Comando Militar da Amazônia e Batalhão de Guerra, na Selva. Em 2014, proferiu duas palestras para os funcionários da Administração e da Enfermagem do BIOCOR Instituto, sobre o tema “A Arte da Boa Convivência”. Algumas de suas poesias, escolhidas por seus mestres, foram publicadas pelo Grêmio Estudantil do CTPM entre 1979 e 1980.Coautora de Congonhas & Aleijadinho-2015, Antologia organizada pela árcade Sílvia Araújo Motta-Cadeira 8. Empossada à Cadeira 29 cujo Patrono é Salomão de Vasconcelos, dia 2 de setembro de 2015.
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http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/11/blog-post_35.html
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http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/11/blog-post_35.html

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GLORIFICAÇÃO À BANDEIRA DO BRASIL-Discurso de Euclides da Cunha -



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GLORIFICAÇÃO à BANDEIRA DO BRASIL

EUCLIDES DA CUNHA

Terminados os trabalhos da Comissão Mixta Brasileo-Paruana, já nos aprestávamos para deixar o rincão agreste, onde plantamos o marco definitivo da nossa fronteira, quando recebi convite do Comandante Buenano para um banquete oferecido à “Comissão Brasileira”; compareci com os meus companheiros.

Foi no barracão de um caucheiro peruano, tipo altanado, de arrogância agressiva, que nos olhava com soberba atrevida. Fomos recebidos com uma salva de rifles e aclamações estrondosas. Introduzidos no recinto todo empavesado de bandeiras, flâmulas e galhardetes com troféus de armas nas paredes como a tenda de um caudilho, Buenano deu-nos as boas vindas e, tomando-nos a frente, guiou-nos ao salão onde se estendia lauta e graciosamente ornada de plantas silvestres, a mesa do festim.

Ainda que eu já estivesse afeito à ostentosa prodigalidade daqueles “senhores” sertanejos, o que então vi surpreendeu-me sobremodo.
Era o abarrotamento agravado pela abundância das garrafas, ameaças de excessos sempre de consequências graves entre homens como os que ali tínhamos. E eu olhava aquele cenário de intemperança quando senti tocarem-me no braço e logo uma voz sussurrar-me, trêmula e surda:
­-Onde está nossa Bandeira?

Voltei-me de golpe. Era um dos meus homens. Encarei-o severamente, com o que mais incendi porque, elevando a voz insistiu:
-Procure aí a nossa Bandeira. Estão todas, menos a nossa.

Passei um olhar vagaroso pelo recinto e dei razão ao homem. Remordi-me, fechando nervosamente o punho. Compreendendo, porém, a inconveniência de um arrebatamento, mascarei a ira com um sorriso e tratei de acalmar a minha gente, que já cochichava disposta a retirar-se com escândalo em protesto contra a cilada afrontosa.
-Calma! Segredei ao mais árdego. Não sairemos daqui sem o desagravo. 
Nada de nos mostrar ofendidos, Deixem o caso por minha conta.

Ao “Champagne” levantou-se o comandante Buenano e, em palavras cheias de louvor, ofereceu-nos o banquete, como hospedagem prestada ao Brasil, tão nobremente representado naquele trecho do território peruano, sob o teto de   um desbravador de florestas e civilizador de casibos e pampas.

Tomei a taça para agradecer. O coração lateja-me no peito, aos esbarros; o sangue parecia estourar-me as têmporas. Comecei quase sem voz. Súbito, porém, inflamando-me em entusiasmo, de olhar fito em uma dracena que ocupava o centro da mesa com as suas folhas malhadas de auri-verde, disse, com ardor raro em homem frio como eu:
-Agradeço, pelo Brasil, a homenagem que lhe prestais, senhores. Mas o que, principalmente, nela me comove, mais do que as vossas formosas palavras, senhor comandante Buenano; nada mais do que as vossas aclamações, amigos peruanos; nada mais do que a imponência deste festim de concórdia, é a demonstração singular de destaque com que destes realce às cores da nossa insígnia nacional.

Para reunirdes aqui em assembleia simbólica as nações com as quais estamos ligados por amizade recorrestes aos regatões, a armazéns e lojas adquirindo bandeiras pagas em moeda. Para representar o Brasil fostes buscar o símbolo da floresta que é o empório de Deus. E assim nô-lo dais como o próprio país que ele representa, vivo e com suas raízes, tomado do solo fértil, como o sacerdote para inflamar a lenha no altar não se servia de lume terreal, mas dos próprios do sol, que é o esplendor máximo, o centro mesmo da vida, em uma palavra: a LUZ.

Entre todas as bandeiras que aqui panejam, a nossa, graças ao vosso delicado engenho, é a única que vive, porque a fostes buscar, não em balcão de comércio, mas na terra criadora e na claridade solar. E, apontando a dracena, _ disse altivamente: Ei-la viva na planta aformoseada com as cores que temos sempre diante dos olhos, não só porque as vemos na terra e no céu, em esperança e esplendor, como por havê-las adotado a Pátria glorificando-as na sua Bandeira. Obrigado pelo Brasil.

No silêncio que se fizera estrondaram as palmas e Buenano, verdadeiramente comovido, avançou de onde estava e, estendendo-me a mão exclamou:
-Bravo! O Senhor compreendeu a intenção de nós outros. Foi isso mesmo que pretendemos fazer...

Abraçamo-nos ao estrondo de vivas ao Brasil e ao Peru. Voltei-me para os meus homens: tinham todos os olhos flamejantes mas o fogo não era tanto que secasse as lágrimas que lhes corriam, em fios, pelas faces, à flor de enternecido sorriso.

E, foi assim que, no deserto, repeli um afronta ou corrigi um descuido, fazendo com que a premeditada humilhação se transformasse em glória e exaltação da nossa Bandeira.
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In: NUNES, Janari Gentil-BANDEIRA DO BRASIL. História, Simbolismo, Glórias e Leis.Graphicos Bloch. 26, Visconde da Gávea, 28-RIO.p. 127 a 129.
FONTE: Biblioteca Coronel Klinger Sobreira de Almeida.







sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Rastreando a Verdade (IV) – O Crime Não Compensa – Klinger Sobreira de Almeida-SONETO-NONETO de Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

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Rastreando a Verdade (IV)

– O Crime Não Compensa –

                                                                  Klinger Sobreira de Almeida

A vida humana – fugaz no contexto da eternidade – não é um fim em si mesma. Constitui oportunidade valiosa do processo cósmico-evolutivo. É uma travessia da qual não se pode desertar.  A Lei do Amor, não importam situações ou circunstâncias ao longo da jornada, é o balizamento. E, nesse alinhamento, viver consiste, em suma, participar e co-criar na obra de Deus, cada um em sua esfera provacional ou missão.
A verdade da vida é algo de uma clareza meridiana. Os avatares, desde os tempos idos, nos trazem mensagens esclarecedoras, e Cristo, há dois mil anos, sintetizou-as nos enunciados do Sermão do Monte e nas parábolas. Malgrado isto, parte da humanidade, atraída pelo “canto da sereia”, ou cultivando a ignorância como valor, persiste em trilhar os caminhos equivocados da delinquência: mata, ofende a integridade física do irmão, agride e destrói a natureza, rouba, furta, frauda, corrompe...
Das classes populares – muitas vezes produto do meio ou vítimas da falência educativa, ou mesmo da inegável injustiça social – emergem os marginais que praticam a violência rasteira e cotidiana, que, por efeito das drogas, assume, não raramente, conotação de crueldade e ferocidade. Estes são os delinquentes de baixa envergadura socioeconômica, em que alguns têm o sonho de grandeza e, às vezes, a ele chegam, porém logo, logo, esboroa. Os oriundos desse estrato social inferior sofrem dura repressão. Morrem cedo, no confronto entre eles ou com a polícia, ou se consomem nos cárceres. Nenhum alcança êxito. A travessia terrena lhes é uma perda inglória.
No espectro geral da delinquência, a mais nociva está no topo, e é protoganizada por figuras que alcançaram notabilidade política, social e/ou econômica. Muitas se apresentam diante da pátria, incensados pela mídia, travestidos de grandes líderes e protetores do povo.  Estes, sim, concorrem para a persistência da caótica situação de injustiça social – carência e precariedade em tudo: infraestrutura de água e esgoto, transporte, rodovias, portos; sistemas de saúde, educacional e segurança pública. São eles que promovem a sangria de bilhões de dólares ou euros que migram para os paraísos fiscais. Esses vampiros – tecendo canais entre bancos/banqueiros, tesouro público, estatais e empresas privadas – aplicam os fabulosos golpes, sugam a riqueza nacional, sucateiam as estatais, roubam o que iria para o bem-estar do povo, aniquilando as esperanças e escurecendo os horizontes. O móvel: simples e pura ganância. Atolados no egoísmo, inebriam-se com a arca de ouro.
Essa delinquência mais nociva gozaria de uma aparente impunidade? Não! Hodiernamente, não é o que acontece. Os aparelhos de repressão do Estado – Ministério Público, Justiça e Polícia – mobiliados por uma geração moralmente avançada, vêm desafivelando as máscaras que escondiam os facínoras do alto-escalão. Nos últimos tempos, cidadelas de corrupção se desmoronaram, e figurões, antes tidos como intocáveis, amargam o cárcere ou tornozeleiras eletrônicas.
A sabedoria popular, cunhando a expressão cediça: o crime não compensa – o fez nas asas da inspiração divina. Nenhum criminoso, qualquer que seja o estrato social de onde venha, não escapa da lei moral de causa x efeito.

Klinger Sobreira de Almeida – Militar Ref/PMMG, membro efetivo da ALJGR
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SONETO À VERDADE [4º DA SÉRIE]
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Noneto-Poético-Teatral Nº 23-Soneto nº 6.069
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*)
Comentando A Crônica [Rastreando a Verdade] [IV]
-O Crime Não Compensa-
De Klinger Sobreira de Almeida.
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Obra Divina, eterna vem honrar:
-Somente Lei do Amor faz [SER] vencer;
a evolução ao cosmos põe luz no ar,
porém os homens [cegos] vão só [TER.]
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A corrupção atinge o bem-estar
do cidadão que cumpre seu dever:
-Jejua, pensa e ora, sem cessar,
diante da lama, chora e custa a crer.
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[O criminoso não escapa] e enfrenta
a [ lei moral da causa X efeito], então
sem valor, sofre, cai; não se sustenta.
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Impunidade deixa a mente tensa!
Sabedoria aprova e traz lição:
-Pura verdade : O CRIME NÃO COMPENSA.
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Belo Horizonte, sexta-feira, 27 de novembro de 2015.
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5461650
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(*)Soneto-Clássico-sáfico- heroico; com sílabas fortes//
na 4ª, 6ª, 8ª; 10ª sílabas  Rimas: ABAB, ABAB,CDC, EDE;
Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético:
CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas
5 instrumentos musicais apenas.
SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas 
por solos de instrumentos musicais.
(Noneto musical criado por Villa Lobos)
(Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta)
Mensagem conclusiva no 14º Verso( Último do segundo terceto).


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http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/11/rastreando-verdade-iv-o-crime-nao.html