segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Francisco José - "Só Nós Dois"


-
" Só Nós Dois" Francisco José Letra e Música - Joaquim Pimentel "Só Nós Dois" Só nós dois é que sabemos O quanto nos queremos bem Só nós dois é que sabemos Só nós dois e mais ninguém Só nós doi avaliamos Este amor forte e profundo Quando o amor acontece Não pede licença ao mundo Anda, abraça-me, beija-me Encosta teu peito ao meu Esquece o que vai na rua Vem ser minha e serei teu Que falem não nos interessa O mundo não nos importa O nosso mundo começa Cá dentro da nossa porta Só nós dois compreendemos O calor dos nossos beijos Só nós dois é que sofremos A tortura dos desejos Vamos viver o presente Tal qual a vida nos dá O que reserva o futuro Só Deus sabe o que será Anda, abraça-me, beija-me Encosta teu peito ao meu Esquece o que vai na rua Vem ser minha e serei teu Que falem não nos interessa O mundo não nos importa O nosso mundo começa Cá dentro da nossa porta.

Amália Rodrigues - Gaivota (1970)


-
Gaivota
Amália Rodrigues
Composição: Alexandre O'Neill / Alain Oulman
Se uma gaivota viesse Trazer-me o céu de lisboa No desenho que fizesse, Nesse céu onde o olhar É uma asa que não voa, Esmorece e cai no mar. Que perfeito coração No meu peito bateria, Meu amor na tua mão, Nessa mão onde cabia Perfeito o meu coração. Se um português marinheiro, Dos sete mares andarilho, Fosse quem sabe o primeiro A contar-me o que inventasse, Se um olhar de novo brilho No meu olhar se enlaçasse. Que perfeito coração No meu peito bateria, Meu amor na tua mão, Nessa mão onde cabia Perfeito o meu coração. Se ao dizer adeus à vida As aves todas do céu, Me dessem na despedida O teu olhar derradeiro, Esse olhar que era só teu, Amor que foste o primeiro. Que perfeito coração Morreria no meu peito, Meu amor na tua mão, Nessa mão onde perfeito Bateu o meu coração.

Amália Rodrigues Fado Português


-

FADO PORTUGUÊS

Letra de José Régio Música de Alain Oulman

Voz inconfundível de AMÁLIA RODRIGUES

O Fado nasceu um dia, quando o vento mal bulia e o céu o mar prolongava, na amurada dum veleiro, no peito dum marinheiro que, estando triste, cantava, que, estando triste, cantava. Ai, que lindeza tamanha, meu chão , meu monte, meu vale, de folhas, flores, frutas de oiro, vê se vês terras de Espanha, areias de Portugal, olhar ceguinho de choro. Na boca dum marinheiro do frágil barco veleiro, morrendo a canção magoada, diz o pungir dos desejos do lábio a queimar de beijos que beija o ar, e mais nada, que beija o ar, e mais nada. Mãe, adeus. Adeus, Maria. Guarda bem no teu sentido que aqui te faço uma jura: que ou te levo à sacristia, ou foi Deus que foi servido dar-me no mar sepultura. Ora eis que embora outro dia, quando o vento nem bulia e o céu o mar prolongava, à proa de outro veleiro velava outro marinheiro que, estando triste, cantava, que, estando triste, cantava.

ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL-SEÇÃO MINAS GERAIS-(21-9-2010) Fundada:11-6-2011-Instalação:23-08-2011: Amália Rodrigues- Uma Casa Portuguesa

ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL-SEÇÃO MINAS GERAIS-(21-9-2010) Fundada:11-6-2011-Instalação:23-08-2011: Amália Rodrigues- Uma Casa Portuguesa

Amália Rodrigues- Uma Casa Portuguesa