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HOMENAGEM AOS
ACADÊMICOS MILITARES MINEIROS
Por Sílvia Araújo Motta
25 de agosto de 2017
PARABÉNS A TODOS OS SOLDADOS IMORTAIS!
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UM TRIBUTO AOS POLICIAIS
Quando erram, nós não o
perdoamos, somos frequentemente,
implacáveis com eles, até que, num fim de semana trágico, vislumbramos o que seria de
nós sem a POLÍCIA. Aos mortos, e aos vivos, o FANTÁSTICO faz um TRIBUTO.
Eles são a linha de frente da
democracia. Para além de manter a ordem, sua função é garantir nossa liberdade.
Há coisas que consideramos certas, como o ar que se respira, e que só
valorizamos quando as perdemos: como a
saúde, a liberdade, a vida.
É fácil criticá-los.
São eles que morrem por nós. Num fim de semana trágico, trinta e cinco
se foram... Dia da Mães, dia do enterro
dos filhos; Policiais Civis...
Militares...
Um Bombeiro!
O nome oficial é Agente do Estado, mas desde crianças, aprendemos
a chamá-lo de “seu Guarda”. Guardam. Vivem e Morrem para nos guardar.
Quem sabe, esta tragédia não será
oportunidade, que nos faltava para
refletir sobre esses homens e mulheres, que por tão pouco soldo, protegem algo
muito frágil, delicado: a construção do BRASIL. Sua principal arma não é de
fogo, nem branca, é Letra, Palavra: o Nome de LEI.
(Editorial do FANTÁSTICO, NARRADO PELO JORNALISTA PEDRO BIAL, aos 14 DE MAIO DE 2006 na Rede Globo de
Televisão.)
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MARECHAL LUIZ ALVES DE LIMA E SILVADUQUE DE CAXIAS-DIA
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SOLDADO QUE MORRE
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HOMENAGEM DE UM FILHO
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A HISTÓRIA DA CANÇÃO DO
SOLDADO
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JOÃO GUIMARÃES ROSA
Soneto
sáfico-heroico Nº 6503
Por Sílvia Araújo
Motta/BH/MG
Nova Estação; é
bom poder saber desta vitória em luta por valor, cada dia, cultura vê crescer:
-Planos e ações cultivam puro amor.
Um grupo planta,
cuida e vem colher... Frutos mineiros trazem bom sabor! Minas Gerais convida
quem quiser; Guimarães Rosa e espanta a
dor:
E vale a pena a rede em cada ação, integração de TODOS para o
Bem que dá um exemplo forte pra Nação.
O Ser tem metas
que transformam vidas!
Com liberdade
entoa Hino: Amém!
Ações maduras
devem ser colhidas!
VAMOS PENSAR
UM POUCO:
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Horizontes
são infindos...
Arte mostra
gente capaz,
Letras tem
temas bem-vindos,
Pela busca, cultura traz PAZ em luz transcendente... Amor universal, ação refaz, Zelo
ao meio ambiente.
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A MARCHA DO ANJO
Por Flávio Santiago
(Homenagem a todos os policiais militares que defendem a sociedade,
mesmo com o sacrifício da própria vida. Hoje, em especial, ao
Cabo Marcos Marques.)
Levanta o sol ainda dorme veste a farda armadura marrom coturnos engraxados
devagar se apronta vê o filho, a filha a esposa em tenros momentos
observa a família Passa um filme na cabeça sai de casa, café magro passos
largos, retos, marciais olhar esguio atenção redobrada
Inicia o trabalho Patrulha, resolve media conflitos na chuva, no sol no
cansaço, na poeira na alegria, na tristeza na pobreza e na riqueza Margeia os
rincões os porões de lanterna e de colete na lama, na fama no apogeu e na
berlinda cumpre a lei faz cumprir busca a paz e a retidão de atitudes descasca
o pé no fio da navalha que caminha dois homens de capa preta o assustam no
caminho Continua Labuta, enfrenta sob o manto da proteção Contra o tempo e a
negação Não deixa ninguém na mão inclusive, a estende ao negro, ao índio ao
branco, ao homem a mulher, a criança Que vê na sua farda um sonho
de infância, de proteção, de confiança doze horas se passaram mãos
calejadas batalha vencida consciência limpa, mas, repleta de tantas lamúrias
encontradas Volta pra casa agradece a chegada aprendeu a agradecer pois as lutas
travadas podem inibi-lo ao retorno daqueles que um dia aprenderam a aliviar o
sofrimento deste que não enriquece Ao menos do material mas no espiritual
transborda Dorme ou tenta dormir outro dia se inicia outra batalha a ser
vencida Trinta anos sem natais Trinta anos sem carnavais Trinta anos.
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HOMENAGEM AOS PAIS
TROVAS de Sílvia Araújo Motta
1-Pai,
recordo os teus conselhos de quando era pequenina; Sentada nos teus joelhos:
_Belos tempos de menina.
2-Meu Pai Sílvio já dizia,
Desde a minha tenra idade: _Se quiser ter
alegria, cultiva amor e amizade.
Parabéns a todos os Pais Militares aqui presentes, Reunião da ALJGR/PMMG.
Belo Horizonte, agosto de
2017.
“Quem tem
uma MÃE, tem tudo,” diz a Mãe ao filho amado; o PAI, ouve e pensa... mudo:
_Quem não tem PAI?-Não tem nada!
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Rastreando a Verdade (XLIII)
LIÇÃO DE HEROÍSMO!...
LIÇÃO DE HEROÍSMO!...
Em alentada reportagem –
Estado de Minas, 17Jul, 2ª feira, p. 13/14 – repórteres narram o terror que os
“Novos Jagunços” vêm trazendo às
cidades mineiras.
A reportagem pelo seu conteúdo
investigativo/informativo merece ser lida e refletida. Todavia, chamou-me a
atenção um pequeno trecho relativo à recente ação da bandidagem em Santa
Margarida/MG, que transcrevo em negrito:
“...As imagens do assalto, com
reféns na carroceria de uma camionete – o que levou o PM morto a não revidar os
disparos – viralizaram nas redes
sociais.”
O fato traz-me relembranças do início da carreira
policial, idos de 60, quando tive mestres da envergadura dos coronéis Norberto,
Pedro Ferreira, Leite Barbosa, Aderbal...
Com eles, aprendemos, na teoria e na prática, que o
policial, além de conhecedor da profissão na profundidade de suas técnicas, tem
de ser corajoso e supremo no enfrentamento. E internalizamos: o policial, no seu
mister – o perigo sempre rondando! – é um ser dativo. Sim, dativo na plenitude,
pois a profissão condicionao, nas circunstâncias críticas, a doar a própria
vida em defesa de outrem.
O autêntico e lídimo policial – o profissional do
“fazer polícia” – sabe enfrentar o bandido. Conhece as técnicas e as táticas de
abordagem. Nada o faz recuar, quando em defesa da comunidade sob sua
proteção. Porém, nos entreveros, ele
está sempre atento às cautelas que lhe ensinam os manuais, produtos da
experiência secular dos mestres:
(1) não se revida tiros de bandidos no meio do povo,
pois o fogo cruzado torna-se um perigo para os circunstantes e, via de regra,
penaliza o inocente; (2) não se atira, quando há possibilidade de atingir um
refém; a vida deste é sua responsabilidade.
Os vídeos da ação criminosa de Santa Margarida
mostram, com uma clareza meridiana, que o cabo Marcos, armado de fuzil
automático, surgiu de inopino, e poderia ter fuzilado os bandidos da
carroceria.
Porém!... Sua percepção
instantânea fez emergir “a barreira humana”. Se atirasse, o refém seria morto.
Sua decisão, segundo o protocolo policial, foi correta: absteve-se de acionar
sua arma (certamente, em fração de segundos, teve a percepção da morte em
cumprimento do dever).
O cabo Marcos, agora sargento, ao abrir mão da própria
vida para não matar um ou mais reféns, cumpriu o juramento que fizera perante a
Bandeira Nacional ao ingressar na PMMG. E mais: ratificou, num heroísmo vivo,
as lições que apreendera na caserna tão vilipendiada por difamações dos
vendilhões da pátria.
Cabe, pois, nesta breve
reflexão, fechá-la parafraseando o final da Oração com que o Cap. Méd.
Guimarães Rosa, em Mai1933, no quartel do 9º, saudou os mortos do Túnel da Mantiqueira: “Porque os soldados da Força Pública mineira vivem para a defesa
da sociedade, morrem por ela e, depois
disso, ainda são conclamados para lembrar aos camaradas sobreviventes a viver
protegendo a sociedade e, como se deve, quando necessário, doar sua vida para
salvar o próximo.”
SALVE, ó Sargento
Marcos Marques da Silva! Você
não foi o primeiro nem será o último miliciano a tombar no cumprimento do
dever. Você ingressou na falange dos heróis sob o comando do imortal Alferes
Tiradentes!
Klinger Sobreira de Almeida Cel. PM Ref.
Klinger Sobreira de Almeida Cel. PM Ref.
Presidente ALJGR/PMMG
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Presidente ALJGR/PMMG
BOMBEIRO MILITAR
Soneto
Clássico-Sáfico-Heróico Nº
2940 com divisão,
do Verso
Tradicional
Sonoro na 4ª ; 6ª,
8ª e
10ª sílabas. Decassílabo
Rimado:
ABAB,ABAB,CDC, EDE.
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Por Sílvia Araújo
Motta/BH/MG/Brasil
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Todos os carros vão deixar passar... Bombeiro liga o som e pede
espaço; triste sirene toca sem parar; qualquer chamado
não prevê cansaço;
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Leva uma equipe
pronta para dar toda a atenção sem esperar abraço, enfrenta o fogo, leva paz ao
lar, cultiva a vida pobre ou do ricaço.
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Com fé suplica e
chora a mãe aflita! Bravo soldado vai na escura chama, encontra o jovem vivo
que lhe grita...
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Veste coragem, dá
o amor à dor, da mão queimada, hoje não reclama... Missão cumprida, mostra seu
valor. Belo Horizonte, 21 de abril de 2010
http://www.recantodasletras.com m.br/acrosticos/2210030 ]
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DIA NACIONAL DO
BOMBEIRO MILITAR-
2 de julho
Acróstico-biográfico
Nº 601
Por Sílvia Araújo
Motta(*)
D-Dia QUATRO de
JULHO, justa solenidade,
I-Inesquecível,
presidida pelo
Sr.Governador,
A-Aos Bombeiro-Militar, no Palácio da Liberdade.
N-Na Assembléia
Legislativa de
Minas Gerais,
A-A Emenda
Constitucional Nº 39 de 1999,
C-Com marcante
promulgação aos dois de junho, I-Introduziu novas Competências e
Informatização!
O-O 1º
Comandante-Geral do
Corpo de
Bombeiros Militar
N-Nomeado: o
Coronel BM, José
Maria Gomes;
A-(Ato solene do
Governador
Itamar
Cautiero Franco) L-Líder empossado aos 12 de junho de 1999. D-Dia Nacional do
Bombeiro Militar! Parabéns!
O-O
Bombeiro-Mineiro tem histórico de Ago/1911. B-Bombeiro! Da Vida é um Anjo
Guardador! O-O seu trabalho é de Busca e Salvamento! M-Modernos Grupamentos
espalham Amor! B-Boa Vontade traz no mais puro sentimento! E-Executa Ações de
Defesa Civil, com louvor! I-Irradia Paz e Conforto ao mínimo lamento, R-Rompe
Corajoso nas
Prevenções
e Perícias O-Orgulho do Brasil, Salva-Vida todo
momento. M-Muitas Leis, Decretos em novas legislações...
I-Incêndio exigem
Comandos de Competência!
L-Ligados
à “Força Pública”, diversos Batalhões, I-Integrações, reintegrações buscam
eficiência. T-Todo Bombeiro-Militar tem Fé e invocações!
A-Aos Bombeiros
Masculinos e
Femininos,
R-Reiteramos aplausos de pé e ao Sistema de Resgate. Belo Horizonte, Minas
Gerais, 12 de junho de 2006.
http://www.recantodasletras.co m.br/acrosticos/183626
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http://www.recantodasletras.co m.br/acrosticos/183626
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MARECHAL LUIZ ALVES DE LIMA E SILVADUQUE DE CAXIAS-DIA
DO SOLDADO
25 DE AGOSTO
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Acróstico-informativo-
nº
4557
Por Sílvia Araújo
Motta/BH/MG/Brasil
-
M-Marechal-Patrono do
Exército Brasileiro, A-Memorial na História:
{O Pacificador} R-Recompôs a coesão e a unidade
da Pátria, E-Enfrentou desafios, com esperança e amor, C-Conseguiu restabelecer
o império da Ordem, H-Homem de valor, o maior entre os Soldados, A-Ao conduzir
Armas
Nacionais
em Batalhas, L-Lutou pela consolidação da Independência!
-
L-Luiz
Alves de Lima e Silva-
Duque de Caxias,
U-Um filho do Marechal
Francisco Lima e Silva,
I-Inesquecível
mãe D. Maria
C. Oliveira Belo, Z-Zelosa, desde o nascimento,
na Fazenda/SP...
-
A-Aos 25-8-1803, hoje,Parque Histórico Duque de
Caxias L-Localizado no Município Duque de Caxias-Rio de Janeiro. V-Vale
ressaltar que muito cedo, Caxias ingressou no E-Exército e cursou a
ACADEMIA REAL MILITAR.
S-Senador, em 1845; Ministro da Defesa
(1855-e1862).
-
D-Diante do fogo inimigo, na Ponte do Itororó, o
Brasil não o
E-Esquecerá jamais:{Quem for BRASILEIRO, siga-me}
-
L-Líder de confiança do
Imperador D. Pedro II, teve
I-Importante papel na História da Humanidade! M-Marcante
ação pacificadora, grandioso na simplicidade! A-Atitudes de respeito à
Dignidade Humana, capacidade
-
E-Estratégica vitoriosa nos nossos Campos de
Batalha.
-
S-Sem humilhar os vencidos, buscava a
conciliação. I-Iluminado em Praças nos
Estados do Brasil, seu busto, L-Localizado, acima
dos olhos do povo, deixa na lição: V-Virtudes morais, militares, cívicas,
pacificadoras... A-As homenagens ao Duque de Caxias crescem a cada dia!
-IMORTAL DUQUE DE CAXIAS! Belo Horizonte, Minas
Gerais, 7 de setembro de 2012.
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ACADEMIA DE LETRAS
JOÃO GUIMARÃES ROSA
DA PMMG
Acróstico-histórico nº 6502
Por Sílvia Araújo Motta
A-”ARMA VIRUMQUE CANO”
C-Comando-Geral, no Emblema
A-Acadêmico, preceito ufano,
D-De Públio Virgílio, no
poema
E-”Eneida” - no âmago arcano,
M-Militar-Policial
e Humano, I-Ilustra-o Cícero, a cantar o Lema
A-Ao exortar à batalha: in
“Cano”. D-Da Academia de Letras JGR, os louvores:
E-E os méritos aos seus idealizadores . L-Lógica –Literária,
Cultural
E-Expressa o respeito e
valorização
T-Temporal e transcendental,
R-Regozijando a ilustre
geração A-Anterior e descendente atual,
S-Saga histórica, aplaude a
ação.
J-Jubilosos, são onze os
Fundadores! O-Os 60 Patronos, bem escolhidos!
A-Acadêmicos, Presidentes,
Diretores, O-Objetivos e posses, anais registrados.
G-Guimarães Rosa, nascido no
interior,
U-Um Diplomata,
Pós-Modernista
Mineiro,
I-Ilustre Ministro, Universal
Escritor,
M-Médico-Capitão, Acadêmico
Brasileiro.
A-A sua invenção de palavras
impôs, R-Recriou, reforçou a Regional.
A-A linguagem do Sertanejo
compôs.
E-E hoje, o internacional
autor, S-Saudado, por seu imenso valor. R-Realçada pelos valores da Militar
Polícia:
O-Os relevantes serviços
prestados à Nação.
S-Saúdo os
Acadêmicos, com entusiasmo e alegria, A-Aqui, hoje e sempre, prontos à
integração.
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Belo
Horizonte, 28 de julho de 2017
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SOLDADO QUE MORRE
EM COMBATE
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Acróstico-poético
nº 4496
Por Sílvia Araújo
Motta-BH/MG/Brasil
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S-Soldado
morto em combate,
O-O teu exemplo é imenso, imortal!
L-Lutaste pela nacionalidade e
D-Defesa
que na glória destacaste
A-A
força de enfrentar até o final;
D-Dos teus ideais de Unidade,
O-O
teu sangue tem o brilho universal.
-
Q-Quando
nada mais restava à vida...
U-Uma
LUZ interior foi mais forte...
E-E
terminaste tua Missão de valor!
-
M-Maior
disciplina deu-te a coragem,
O-O
caminho da busca da maior vitória;
R-Renunciaste
a omissão diante da dor,
R-Revelada em cada ação e mensagem
E-Enviada
aos familiares e superiores.
-
E-És
o grande símbolo da obediência
M-Mostrada
ao Toque das Cornetas,
-
C-Com
sons de liberdade, paz e vida...
O-O HOMEM de GUERRA é NOBRE!
M-Maior
que a autoridade terrestre,
B-Bendiz
o poder do Supremo Criador,
A-Ao
cumprimento do maior
Mandamento,
T-Transcendente
que leva ao AMOR E-Eterna doação que a humanidade entende.
-
Belo Horizonte,
domingo, 1º de julho de 2012.
http://www.recantodasletras.com.br/acr
osticos/3754841
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HOMENAGEM DE UM FILHO
MILITAR AO SEU PAI
-
Pai que da
labuta incessante retira o sustento da família Pai de olhar sofrido e rosto
cansado
Que mesmo
assim vai trabalhar, Sustentáculo da família, dia e noite em vigília Para a
família criar e alimentar Pai de face esperançosa pro dias melhores Corre de um
lado a outro
Corre e
volta ao seu lar
Pai que
tantas noites não dormiu Pensando em algum problema familiar
Pensar e
resolver é sua missão Servir de exemplo, mostrar os bons caminhos
Trilhar
junto ao filho, conduzir a prole
Acompanhar a
esposa na educação
filial
Seguir com
cabeça pensante e olhar constante
Ver a vida e
direcionar os filhos
Pai como
você é importante para nós Importante de fato, importante demais
Pai, pai,
papai...
AUTOR:
Sargento CLÁUDIO
CASSIMIRO
DIAS-ALJGR/PMMG.
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A HISTÓRIA DA CANÇÃO DO
SOLDADO
A Europa vivia o início da
primeira conflagração mundial e o Brasil, embora distante do teatro da guerra,
necessitava fortalecer o seu Exército, não só diante do que ocorria no velho
continente, cujas consequências já eram sentidas aqui, mas também por questões
internas.
A propaganda de guerra desenvolvida pelos
dois blocos beligerantes suscitou discussões em torno da nacionalidade, e essas
propiciaram ao governo as condições favoráveis para - entre outras medidas - tirar
do papel a lei do Sorteio Militar, promulgada em 1908.
Avivar os sentimentos patrióticos dos jovens,
especialmente daqueles de classe social mais alta, para aproximá-los da causa
cívica, fazia parte do programa de remodelação do Exército, já desencadeado
pelo Estado.
Além da ameaça externa, as
dissensões políticas e os tumultos civis internos que ainda marcavam a jovem
república brasileira, tornavam nítida a necessidade da organização de um
exército forte, disciplinado e competente, capaz de impor-se pela participação
no desenvolvimento do país e na formação da consciência nacional. Para
consolidar o programa era necessário um movimento de opinião, uma campanha de
convencimento, à qual foi chamado a participar o poeta Olavo Bilac, que
iniciara em 1915 os seus primeiros discursos nesse sentido.
Criada a Liga de Defesa
Nacional, Bilac eletrizou o país fazendo conferências e proferindo discursos
para estudantes e militares, numa cruzada pela conscientização da
juventude.
Foi
naquele clima de entusiasmo nacionalista criado não só pela propaganda do
Estado, mas também pelo fantasma da guerra, que um Sargento Telegrafista do
Primeiro
Batalhão de Engenheiros teve os seus sentimentos cívicos alvoroçados pelos
acordes de um dobrado de autoria desconhecida que escutou no Rio de Janeiro,
e resolveu dar-lhe uma letra. Com os seus versos nasceu a primeira canção
militar brasileira, que ele intitulou Da Pátria Guardas. “ Em 914 ou 15 eu
conheci, tocado pelas bandas do Rio, um dobrado muito bonito. Melodia alegre e
marcial em todas as suas três partes. Amante da boa música, fiquei querendo-o
bem. Chamava-se Capitão Cassulo. Como seria bonita uma canção militar com
aquela melodia suave e comunicativa! Dei-lhe, pois, uns versos que falavam com
certa insistência da sublime missão do soldado em seu apostolado cívico.
Destacava-o como guarda permanente da Pátria. ” (Letra da Canção do
Soldado autografada pelo Ten.
Cel. Alberto A. Martins).
São
palavras publicadas em maio de 1949, na Revista do Clube Militar - sob o título
Erro
Legislativo - pelo autor dos
versos da conhecida Canção do Soldado, o
curitibano Alberto Augusto Martins, nascido em frente ao antigo Fórum,
na avenida Marechal Floriano Peixoto.
Com a execução do Sorteio Militar - escreveu
Martins - o Exército passou por profunda modificação em sua estrutura. Era necessário preparar cenário adequado para
os novos soldados. E a canção militar foi um grande veículo dessa inteligente
propaganda. ”
Difundido pelo rádio,
executado pelas bandas militares de todo o país, incorporado pelo Exército e
pelo povo, o dobrado ganhou popularidade nacional.
Não
poderia supor o então sargento Martins, que os seus versos viriam a lhe causar
aborrecimentos.
Com a popularidade da canção,
vieram as apropriações. Em São Paulo, tomou o nome de
Canção do Soldado Paulista,
no Rio Grande do Sul e em Minas, chamaram-na de Amor Febril, nas publicações
militares passou a chamar-se Canção do Exército, de autoria anônima. Recebeu
também adendos obtusos, além de aparecer como sendo obra de um sr. F. Fonseca -
observou Euclides Bandeira, a quem
Martins se queixou por carta: Minha canção,
apenas divulgada, foi adulterada!
Pelo jornal Diário da Tarde,
de Curitiba, mais de uma vez Bandeira referiu-se à canção, reclamando da omissão do nome de
Martins como autor dos versos e contra as impropriedades adicionadas às suas
rimas.
Também indignado com os erros
com que era citada a canção no hinário do Exército, seu superior hierárquico, o
capitão José Azevedo da Silveira
Sobrinho, escreveu para o
jornal A Noite, do Rio, esclarecendo definitivamente a autoria dos versos.
Com o reconhecimento
alcançado graças ao gesto do seu capitão, Martins ganhou os apelidos de “Pátria
Amada” e de “Amor Febril”, que não o incomodavam. Os que o
conheceram dizem que era de trato fácil e agradável, e até mesmo que
gostava dos apelidos.
Talvez o incomodasse mais a
curiosa paródia que um humorista carioca fez dos seus versos e que se tornou
tão popular
entre estudantes quanto as
rimas originais.
O que
realmente angustiava o sargento Martins era desconhecer o nome do autor da
melodia. E conviveu quase 30 anos com a curiosidade de saber com quem partilhar
o sucesso da canção, o que veio a acontecer na década de quarenta, de forma
inusitada. Residindo no Rio, sabia apenas que o autor não seria de lá. Se o fosse, não teria permanecido incógnito
por tanto tempo, diante do sucesso que a canção alcançou.
Na busca
do autor, Martins consultou um conhecido compositor popular e colheu o nome
provável de um músico militar pernambucano, já falecido, que ele anotou com
carinho: Euclides da Costa Maranhão. Era
apenas uma possibilidade.
Com a
declaração de guerra, em 1942, Martins substituiu alguns versos e acrescentou
outros doze à poesia original, adaptando-a ao momento histórico. Com eles, a
canção tomou novo impulso e embalou os já exaltados sentimentos de patriotismo
dos soldados brasileiros, que teriam importante participação no conflito. (Ao
lado, o Ten. Cel. Alberto Augusto Martins, autor da letra da Canção do
Soldado).
Passados
quase trinta anos do sucesso, surgiu em Belém do Pará, durante a guerra, o
músico
Teófilo
Dolor Monteiro de Magalhães, reivindicando a autoria da canção, que teria
composto em 1911, segundo afirmou.
Ao tomar
conhecimento da revelação daquele músico, Martins procurou-o imediatamente e,
apesar da má impressão que teve de Teófilo (que alegou ter perdido os
documentos e a partitura da
música durante um
naufrágio) “...acreditei nele” – disse em carta ao jornalista Saul Lupion Quadros -”
e procurei auxiliá-lo naquilo que julgava ser sua reabilitação como notável
músico”.
Militar patriota, cidadão
cordato e correto, incapaz de supor que alguém fosse capaz da vilania de
intitular-se autor daquilo que não produziu - especialmente tratando-se de um
louvor cívico - Martins acreditou de boa-fé estar diante do compositor do
Capitão Cassulo. Com a ajuda de Martins, Teófilo conseguiu junto à empresa
fonográfica Odeon o registro do seu nome como compositor do célebre dobrado.
Difundido pelo rádio para
todo o país – com Teófilo agora citado como autor - não demorou para que
surgissem protestos vindos de Pernambuco, contestando aquele músico e
reclamando a autoria da canção a um músico daquele Estado.
Estava
criada a polêmica.
Teófilo insistiu na autoria
e, quanto mais insistiu, sem prová-la -, mais se fizeram ouvir os protestos dos
pernambucanos. Por fim, foi
encontrada no Recife, datada de 1909, a partitura original da melodia, do
próprio punho do autor: o modesto músico militar pernambucano, Euclides da
Costa Maranhão. Aquele mesmo precioso
nome que eu um dia recolhi e guardei carinhosamente registrou Martins em seu artigo.
Mas a revelação do nome do
verdadeiro autor não colocou ponto final na trajetória polêmica da canção.
Depois de
ter banido da memória o episódio, foi com espanto que Martins deparou em
jornais de maio de 1948, com a seguinte notícia: “Câmara dos Deputados –
presentes 185 deputados, teve início a ordem do dia com o Projeto no. 387-B,
que concede uma pensão mensal de mil cruzeiros a Teófilo Dolor Monteiro de
Magalhães, autor da Canção do Soldado.”
Indignado com a pretensão absurda, Martins
redigiu o artigo Erro Legislativo e encaminhou-a à Revista do Clube Militar,
historiando os fatos e desmascarando a fraude, na tentativa de evitá-la. Seu artigo, no entanto, só foi publicado
quase um ano depois - disse ele, “mercê da curiosa prática das publicações
mensais quando atrasadas, de não darem saída a qualquer matéria, embora de
cunho relevante, senão na tiragem corresponde ao mês em
que o trabalho foi entregue à
redação. E assim, a calamidade não foi evitada.”
Em carta dirigida ao diretor do jornal O Dia, em
outubro de 1959, pela qual agradece ao jornalista Saul Lupion Quadros as
palavras que ele escreveu sobre a canção, Martins esclarece
que a pensão foi concedida, apesar
da manifestação contrária do então deputado Café Filho, que apresentou em
plenário um memorial da família de
Euclides Maranhão provando ser ele o
verdadeiro autor da canção. E, com um travo de amargura Martins encerra a
carta, dizendo: Por isso tudo, meu amigo, e em consequência de fato considerado
de elevado sentido moral e cívico, temos como pensionista do
Estado um reles usurpador.”
Ao abordar
a canção em um de seus artigos escrito antes do episódio da fraude, Euclides
Bandeira parece antever a reação dos pernambucanos, ao dizer: Ahí fica o
reparo. O de que precisamos é, como em 1914-15, repetir: Nós somos da Pátria
guardas.
Ciro Correia França
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