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Noneto-Poético-Teatral Nº 77-Soneto nº 6.544
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil (*)
Interação-interpretativa da reflexão de
Klinger Sobreira de Almeida, Cel.PM.Ref.
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Khalil Gibran e seu "PROFETA" fala
que a natureza explica o pleno dar;
ao viajor que colhe o fruto e cala,
apanha a flor, que encanta seu olhar.
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Mestre dos Mestres, Cristo exclui a gala;
na Caridade exalta o Ser a Amar;
tesouro que se guarda sem ter mala,
com livre-arbítrio, colhe o que plantar.
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De nada adianta o rico ter a queixa;
semente boa, luta contra o mal;
na terra cresce, morre e tudo deixa.
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Riqueza e honras tal qual nuvens passam...
Somente fica o Bem, valor real!
na doação sem pena, mãos se enlaçam.
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Belo Horizonte, 15 de agosto de 2017.
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6084022
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(*)Soneto-Clássico-sáfico- heroico; com sílabas fortes na 4ª, 6ª, 8ª; e 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB, CDC, CDC; Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético: CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais . SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais. (Noneto musical criado por Villa Lobos). (Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta). Mensagem conclusiva no 14º Verso( Último do segundo terceto).
https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2017/08/soneto-verdade-xlv-reter-e-perecer.html
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DÁDIVA
Prezadas
leitoras,
Relatório da OXFAM, dados do Fórum Econômico Mundial, em Davos, Jan16:
“1% mais rico da população mundial detém, atualmente, mais riquezas
que os 99% restante ( ...) 62 pessoas, as mais ricas do mundo, têm um
patrimônio de US$ 1,7 trilhão, o equivalente ao mesmo valor que detêm 3,6
bilhões de pessoas, a metade mais pobre da população mundial...” O mundo
dispõe de excesso de produção de alimentos, mas a fome campeia e mata.
RETER→É Perecer... A leitura do livro O Profeta, de Gibran
Khalil Gibran, fornece a inspiração neste Rastreamento da Verdade em seu
capítulo XLV.
Fraternalmente,
Rastreando a Verdade(XLV)
RETER→É Perecer
O título – uma verdade! – está contido na
lição “A Dádiva”, da obra máxima de Gibran Khalil Gibran: O PROFETA.
O iluminado autor nos fala da vida. Da doação
contínua e permanente que recebemos para viver na plenitude: o calor, a água, o
ar... Fala-nos da natureza realizando-se na dádiva: perfume, alimento, abrigo,
segurança...
Para viver, o viajor terrestre recebe em
abundância... Interage com o mundo mineral, e ele lhe dá insumos fundamentais.
Com o mundo vegetal, que lhe proporciona uma variada gama de necessidades
básicas. Com o mundo animal, do qual frui inumeráveis benesses e, quase sempre,
até o sacrifício da própria vida do doador.
Dotados de inteligência, no bojo das
potências da alma, que lhes foram
concedidas no fenômeno incognoscível da criação, os homens, interagindo nas esferas vitais da vida – reinos
mineral, vegetal e animal – produzem, constroem, descobrem, remanejam, utilizam,
alteram, sucateiam, destroem...
Na faina do viver, os mais sagazes, mas de
baixo nível consciencial, juntam muitos Teres.
Acumulam – na ilusão de que tudo lhes pertence – bens materiais; deleitam-se
nos prazeres. Querem, mais e mais, e nada oferecem. Não percebem que, na ânsia
incontida, tomaram haveres dos “irmãos”, deixando-os à míngua. Inebriados na profusão de Teres, ignoraram a meta suprema: Ser.
Quem recebe tem o dever de dar. Se não o
faz, entra em colisão com a Lei Regente: o Amor. O homem não sabe disso?
Estranho! Os grandes avatares, em ciclos sucessivos, têm dado mensagens bem
claras. De Lao Tse a Buda, ensina-se o valor da dádiva; riquezas e honras são
coisas perecíveis – atrativos ao ego, que podem ruir a qualquer momento e,
inapelavelmente, ao final da travessia: a morte.
Na torrente benfazeja das ensinanças
milenares, emergiu há dois mil anos um andarilho da verdade – o sábio incomparável,
Mestre dos Mestres: Jesus, o Cristo.
Suas mensagens diretas ou, pedagogicamente, estruturadas em linguagem
figurada: alegorias ou metáforas, atravessaram os tempos, e permanecem
inabaláveis, independente de corrente religiosa ou vertente filosófica/metafísica.
Apenas algumas:
(1) Mateus 6:19-21, a afirmação, de uma
clareza meridiana: não juntar tesouro na terra, sujeito à corrosão e à
subtração; único tesouro imperecível é o de natureza espiritual. (2) Lc
12:16-21, eis que o ricaço, agregando excessivamente, morre de repente, e tudo
deixa. (3) Lc 16:19-31, o drama do rico sovina, queimando no “fogo do inferno”
e clamando pelo socorro do mendigo que ele desprezara.
Há uma verdade inquestionável: ao final da
travessia humana – fugaz diante da eternidade – nada se leva de material.
Somente os valores morais/espirituais imperecíveis, obtidos ou enriquecidos,
acompanham a Alma em sua trajetória cósmica. Por que, então, reter? Por que não
se realizar na dádiva? É a ignorância que campeia. Se o ignorante abrisse os
horizontes da mente, entenderia que “Reter é Perecer” no caminho espiritual. É
perda de oportunidade de crescimento.
Klinger Sobreira de Almeida – Mil.
Ref/Efetivo-Fundador ALJGR/PMMG
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5975-GIBRAN KHALIL GIBRAN E O PRAZER
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Acróstico nº 5975
Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
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G-Gibran Khalil Gibran, nasceu aos 16/03/1883:
I-Inteligência exacerbada, desde criança em
B-Bicharre, aldeia na região do norte libanês;
R-Reconhecido mestre da Sabedoria ensinou
A-A Arte de Viver, pela conquista da PAZ
N-Nutrida na contemplação da BELEZA;
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K-Know-How do autoconhecimento e
H-Habilidade, necessários ao interior,
A-À luz da compreensão, superior ao
L-Lamento desnecessário à mudança,
I-Incomparável do pensamento,
L-Levado ao estímulo pela esperança.
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G-Garantidos o PRAZER e o DESEJO
I-Inspiram a CANÇÃO da LIBERDADE,
B-Bem afinada na pauta, sem remorso!
R-Recomeçar? Não vejo nenhum mal:
A-"Amanhã poderá vir o omitido hoje"
N-Nas notas dissonantes do Bem e Mal!
---Khalil faleceu 10/04/1931/NY, 47 anos!---
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Belo Horizonte, 11 de julho de 2015.
http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/5307721
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[...]
Para que chorar o que passou,
lamentar perdidas ilusões...
Se o ideal que sempre nos acalentou
renascerá em outros corações.
Charles Chaplin
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EXCERTO DO CAPÍTULO DO LIVRO O PROFETA DE GIBRAN KKHALIL GIBRAN
“E agora vós perguntais em vosso coração:
‘Como distinguiremos o que é bom no prazer do que é mau?’
Ide, pois, aos vossos campos e pomares e,
lá, aprendereis que o prazer da abelha
é sugar o mel da flor,
mas que o prazer da flor é entregar o mel à abelha;
pois, para a abelha, uma flor é uma fonte de vida
e, para a flor, uma abelha é uma mensageira de amor...
E, para ambas, a abelha e a flor,
dar e receber o prazer é uma necessidade e um êxtase.
Povo de Orphalese, nos vossos prazeres, imitai as flores e as abelhas.”
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http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/07/eternallychaplin-tema-luzes-da.html
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