segunda-feira, 25 de março de 2019

6857-Soneto LXXXI-à VERDADE-OPINIÕES DIVERGENTES-Noneto nº 141-Soneto- Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil- Interação com Klinger Sobreira de Almeida

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6857-Soneto LXXXI-à VERDADE-OPINIÕES DIVERGENTES-Onde se situa o correto?
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Noneto nº 141-Soneto Número 6857
Clássico-decassílabo-sáfico-heroico-
Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil-
Interação com Klinger Sobreira de Almeida
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O cidadão armado? Mar escuro!
O que estará correto? Vela ao vento...
Terror que mata a presa, sem futuro!
Vida insegura, não tem barco lento.
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Opiniões divergem! Como é duro!
Arma de Fogo, porte e posse, em evento?
É insensatez que gera gesto obscuro!
Tragédias provam certo crime intento.
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Morte em Suzano? Nada por engano!
A violência cresce, mas tem cura.
Polícia impede ser maior o dano.
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A EDUCAÇÃO não quer ter outro rumo;
LIVROS são armas: dão poder, cultura.
O POVO ARMADO traz mais dor presumo.
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Belo Horizonte, MG, Brasil, 25 de Março de 2019
Email: clubedalinguaport@gmail.com
https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6607170
https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com/2019/03/6857-soneto-lxxxi-verdade-opinioes.html

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Metodologia deste Soneto:
(*)Soneto-Clássico-sáfico-heroico; com sílabas fortes na 4ª, 6ª, 8ª e 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB, CDC, EDE; Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético: CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais . SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais. (Noneto musical criado por Villa Lobos). (Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta). Mensagem conclusiva no 14º Verso (Último do segundo terceto).
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MENSAGEM DO CRONISTA

Caros confrades e confreiras,
Março foi sinalizado pela tragédia da Escola de Suzano-SP que comoveu o Brasil. Opiniões divergentes levaram-nos a refletir sobre o porquê da insensatez de dois jovens e como eles obtiveram êxito na sanha criminosa.
O tema LXXXI questiona o correto em opiniões: duas delas semelhantes, emitidas por parlamentares federais na emoção dos acontecimentos; outra, por uma vítima fatal, anteriormente ao evento, contrária à política armamentista do Governo da União. Buscamos vislumbrar o caminho correto.
Saudações Rosianas,
 
Klinger Sobreira de Almeida – Cel PM Ref
Presidente Academia de Letras João Guimarães Rosa/PMMG

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Rastreando a Verdade(LXXXI)
OPINIÕES DIVERGENTES →Onde Se Situa o Correto?

Manhã de 13Mar19 – Tragédia na Escola de Suzano, São Paulo. Dois ex-alunos, armados, adentraram ao pátio e começaram ataque desordenado. Interrompidos por uma patrulha policial. Resultado: 10 mortos e 11 feridos.
O fato causou comoção nacional e internacional. Pronunciamentos de políticos, autoridades, educadores... Opiniões as mais discrepantes – umas no calor da emoção, outras de fundo ideológico, algumas demagógicas... – buscando explicar o porquê...
Veio à tona a questão da flexibilização das normas que regulam a posse e porte de arma de fogo. Política do atual governo, apoiada por grande parte dos legisladores.
Os que me acompanham nas crônicas habituais conhecem meu posicionamento: População Armada constitui insensatez humana e jurídica – conclusão de meu tema de Out18. O Governo, nessa onda armamentista, caminha por veredas perigosas.
Sobre a tragédia, opiniões: uma, no calor do evento; outra, postura anterior.
1ª Opinião. Na mesma linha, um Senador e um Dep. Federal: “se algum professor portasse arma de fogo, evitaria o massacre”/“se alguém na escola tivesse uma arma, a história poderia ser outra”. Discordo! Opiniões de inopino, creio eu. Alguém armado! Poderia haver troca de tiros no meio de adolescentes em fuga e outros em perplexidade, e as consequências seriam piores.
Escola é lugar de educadores e alunos, e uma administração de apoio, e não, de pessoas armadas. É espaço sagrado de ensino/aprendizagem e formação moral. “Armar professores”, ideia absurda do Presidente Trump, quando do atentado de Columbine, rechaçada pela opinião pública americana. Importá-la?! NÃO.
2ª Opinião. Coordenadora Pedagógica Marilena Umezo, 59 anos, primeira vítima fatal. Contra a política armamentista, seu pensamento ecoou: “Somos a favor do porte de livros, pois a melhor arma para salvar o cidadão é a educação”.
Educadora sensata! Deixou como legado, o chamamento que todos gostariam de ouvir. As crianças e os jovens precisam de livros. Repudiar a violência e os instrumentos que a agravam (armas de qualquer tipo). Abrir a alma aos ensinamentos morais que elevam a consciência à proporção que se cresce para a vida.
Na verdade, o Brasil transita pela leviandade legislativa: contempla-se o bandido e penaliza a população! Torna-se imperioso atentar para a segurança nas escolas: controle de acesso, inclusive eletrônico; nos casos de maior exposição, vigilância proporcionada por força pública. Outrossim, a instituição da Escola Integral, mormente no nível básico, urge. Com isto, acolher-se-iam as crianças e os adolescentes, tirando-os dos traficantes e do domínio das mensagens de ódio que a web propaga, e eles, no porvir, serão o suporte da emancipação moral e social de suas famílias.
Onde se situa o correto? Na área governamental: adotar a tese da Pedagoga Marilena, e ter coragem para reverter a política de armar a população; promover reforma legislativa, que iniba o delinquente, ampare a comunidade e fortaleça os órgãos de segurança. Na sociedade: privilegiar o Ser em detrimento do Ter; classe média alta – não mais fomentar o tráfico de drogas; edificar a cultura da probidade...
Klinger Sobreira de Almeida – Mil Ref/Membro ALJGR/PMMG

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https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com/2019/03/6748-soneto-lxxx80a-verdade-na-ma.html




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