domingo, 31 de março de 2019

Poema-acróstico.Cine Teatro de Teatro e Música-31-03-2019-Gianecchini e Ricardo Tozzi em OS GUARDAS DO TAJ -

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OS GUARDAS DO TAJ MAJAL-INDIA NO CINE TEATRO BRASIL-BH-MG-30-03-2019
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Acróstico-especial nº 6860
Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
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O-O TAJ MAJAL está em Agra, na Índia.
S-Shah Jahan, o Imperador, para
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G-Guardar o corpo falecido de sua esposa, de
U-Uma beleza extraordinária e celebrada
A-Aponta sua maior prova de amor do mundo,
R-Representada no Mausoléu Patrimônio da UNESCO.
D-Duas décadas ou mais, o tempo de construção.
A-A [Joia do Palácio] Mumtaz Mahal, a 3ª esposa,
S-Sua mais amada, deu-lhe catorze filhos...
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D-Das lendas, a que mais chama a atenção é
O-O suposto detalhe da mutilação das 40.000 mãos dos
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T-Trabalhadores da Obra de Arte, e ainda lhe davam
A-A cegueira, para que não pudessem construir outra;
J-Juntam-se às histórias sobre a origem e outros fatos.
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M-Mostrada, em peça teatral, desde 2017, em Portugal,
A-Apresentação de OS GUARDAS DO TAJ que são dois:
J-Juntos renomados artistas: Gianecchini e Ricardo Tozzi
A-Aplausos efusivos, receberam no Cine-Teatro Brasil-BH;
L-Levaram o público à reflexão da atual crise existencial;
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I-Imensurável ortodoxia obediente às REGRAS do REI,
N-No paradoxo da quebra de paradigmas do Guarda Babur!
D-Dois amigos que levantam questões sobre os poderosos:
I-Imposições, proibições absurdas que refletem nas relações
A-Até hoje sobre amizade, amor, beleza, direitos e DEVER.
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BH, MG, Brasil, DOMINGO, 31 de março de 2019.
https://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/6612413
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OS GUARDAS DO TAJ

Reynaldo Gianecchini e Ricardo Tozzi em OS GUARDAS DO TAJ
De Rajiv Joseph
Tradução e Adaptação Rafael Primot   /Direção Rafael Primot e João Fonseca

Depois da turnê em Portugal, onde estrearam em novembro de 2017, Reynaldo Gianecchini e Ricardo Tozzi apresentam em Belo Horizonte na 4º Edição da Mostra Cine Brasil de Teatro e Música.

À primeira luz da manhã, um novo edifício representando o poder crescente do império será revelado: o glorioso Taj Mahal. Mas para estes dois guardas, amigos de longa data e designados a proteger o palácio, a manhã vem trazer uma crise existencial que abalará sua fé no Império e nos outros humanos.

Os Guardas do Taj retrata dois homens comuns que se deparam com a beleza imensurável do Taj e ao mesmo tempo são varridos pela carnificina e pela injustiça que cerca uma das maravilhas mais famosas do mundo. O ano é de 1648 e os dois guardas imperiais estão em pé e de costas para o ainda não revelado Taj Mahal. Um deles, Babur (Ricardo Tozzi) está cheio de curiosidade inextinguível; o outro, Humayun (Reynaldo Gianecchini) é pura ortodoxia obediente. Amigos desde a infância acabam se confrontando diante das regras estabelecidas e da maneira que cada um deles vê a sociedade e suas vidas.
Além de estarem proibidos de olhar para o edifício, os dois amigos também acabam sendo escalados para participarem da famosa história arbitrária que o imperador ordenou que executassem. O texto do americano Rajiv Joseph levanta questões potentes sobre o humano, o preço pago ao longo da história para realizar os caprichos dos poderosos, mesmo quando resultam em maravilhas arquitetônicas que, em última análise, serviriam para dar prazer às massas. Esta é uma das muitas lendas que cercam o Taj, mas que o autor usa de maneira brilhante para explorar, de forma inteligente e sem ser esmagadoramente dramática, uma série de ideias filosóficas. Uma delas é se há limites à busca humana pelo conhecimento, o que rege as relações de amizade e as proibições absurdas que muitas vezes nos são impostas.

Com direção de Rafael Primot e João Fonseca, os temas centrais do espetáculo sobre dois guardas imperiais proibidos de olhar para o esplendor do Taj Mahal em sua inauguração, são a curiosidade humana, o capricho dos poderosos e a amizade entre dois homens. Além disso, quando os guardas são ordenados a realizar uma tarefa impensável, as consequências os obrigam a questionar os conceitos como amizade, beleza e dever, e os muda para sempre de maneira única e poética.

Amizade, lealdade, subserviência, poder. Qual o real sentido da vida e das relações? Quando a luz se apaga, qual a única beleza que nos resta? A jornada desses dois amigos nos questiona se vale a pena pagar um preço tão alto para manter a ordem estabelecida.

Com produção de Selma Morente e Célia Forte, através da Morente Forte Produções Teatrais, Os Guardas do Taj é um espetáculo sobre a amizade, os valores e as escolhas que fazemos. Vale a pena simplesmente fazer as coisas sem questionar? Obedecer à ordem estabelecida sem pensar? Será que há um caminho melhor para seguirmos? Esses dois amigos, tão diferentes entre si, acabam descobrindo o que realmente importa na vida e vivem as consequências de suas escolhas.
Fonte:
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