No ano em que se completam
180 anos do nascimento e 120 anos do falecimento de Carlos Gomes, a Fundação
Clóvis Salgado celebra a vida e a obra do compositor com a adaptação
da ópera O
Guarani, inspirada em
romance homônimo de José de Alencar.
A estreia da montagem acontece
no Grande
Teatro do Palácio das Artes, no
dia 10 de novembro, com récitas nos dias 12, 14, 16, 18 e 20 do mesmo mês. Os
ingressos já estão à venda por R$ 60,00 a inteira e R$ 30,00 a meia-entrada.
Após 14 anos, a Fundação Clóvis
Salgado apresenta novamente a história do amor proibido entre
Cecília e o índio Peri, da tribo Guarani, em uma montagem com duas horas de
duração, que conserva toda a trama do libreto. Ao retratar o romance, o
espetáculo ambientado no Rio de Janeiro, em 1560, aborda a formação do povo
brasileiro, escancarando o processo de europeização dos povos nativos,
incluindo a catequização e a consequente miscigenação.
Com Direção Musical e Regência
de Silvio
Viegas e Concepção e Direção Cênica de Walter Neiva, a Orquestra
Sinfônica de Minas Gerais e o Coral
Lírico de Minas Gerais apresentam a mais famosa ópera do principal compositor
brasileiro, aclamado no Alla Scala de Milão, na Itália, um dos
palcos operísticos mais importantes do mundo.
Entre os solistas, importantes
nomes do cenário operístico nacional e internacional. Nos papéis principais
estão a cantora Marina
Considera, interpretando Cecília
e Richard
Bauer, o índio Peri. Completando
o elenco de solistas estão José
Gallisa e Mauro
Chantal (Dom Antônio), Michel de Souza e Eduardo Sant’Anna(Gonzales), Lucas
Ellera (Rui Bento), Matheus
Pompeu (Dom Álvaro), Savio
Sperandio (Cacique) e Pedro
Vianna (Alonso).
O figurino, de Cibele Navarro, se preocupa em equilibrar a contemporaneidade com os
elementos de época. Uma das grandes novidades é a não utilização de penas
naturais na indumentária indígena. Tecidos, linhas, miçangas e sementes
vão enriquecer as peças usadas pelos solistas e também pelos membros do coro.
Cuidadosamente confeccionados à mão, cada um dos cocares é único e foi
elaborado após extensa pesquisa que considerou diversas etnias indígenas
brasileiras.
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SILVIO VIEGAS – DIREÇÃO MUSICAL E
REGÊNCIA
Regente titular da Orquestra
Sinfônica de Minas Gerais, é professor de Regência na Escola de Música da
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi Diretor Artístico da Fundação
Clóvis Salgado – Palácio das Artes, em Belo Horizonte, de 2003 a 2005; maestro
titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro de 2008 a
2015 e diretor artístico interino do mesmo teatro de 2011 a 2012. Desde o
início de sua carreira tem se destacado pela atuação no meio operístico,
regendo títulos como O Navio Fantasma, L’Italiana in Algeri, Così fan Tutte, Le
Nozze di Figaro, A Flauta Mágica, La Bohème, O Barbeiro de Sevilha, Carmen,
Cavalleria Rusticana, Il Trovatore, Romeu e Julieta, Lucia di Lammermoor,
Nabucco e Tosca. Como convidado, esteve à frente da Orquestra da Arena de
Verona, Sinfônica de Roma, Sinfônica de Burgas (Bulgária), Sinfônica do
Festival de Szeged (Hungria), Orquestra do Algarve (Portugal), Sinfônica
Brasileira (OSB), Teatro Argentino de La Plata (Argentina), Amazonas
Filarmônica, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Paraná, Sinfônica do Theatro São
Pedro – SP, Orquestra do Teatro da Paz, Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio
Santoro, Sinfônica de Minas Gerais, entre outras. Em 2001 obteve o primeiro
lugar no Concurso Nacional “Jovens Regentes”, organizado pela Orquestra
Sinfônica Brasileira no Rio de Janeiro. Natural de Belo Horizonte, Silvio
Viegas estudou regência na Itália e é mestre em regência pela Escola de Música
da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo sido discípulo de Oiliam Lanna,
Sérgio Magnani e Roberto Duarte.
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ARA TANAKA - PREPARAÇÃO DO CORAL LÍRICO DE MINAS GERAIS
Natural de Belo Horizonte,
estudou piano no Conservatório Mineiro e Regência na Escola de Música,
instituições da Universidade Federal de Minas Gerais. Estudou com Sérgio
Magnani, Roberto Tibiriçá, Cláudio Ribeiro, Per Brevig (EUA), Mogens Dahl
(Dinamarca) e Nelson Niremberg (EUA). Em 2000, regeu a ópera Le Nozze de
Figaro, de W. A. Mozart, com a Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG.
Ministrou aulas de Regência no 33º Festival de Inverno da UFMG e, em 2001,
dirigiu a oficina de coral infantil no Festival Nacional de Música de Câmara na
Paraíba. Em 2003, gravou o CD Villa-Lobos e os Brinquedos de Roda, com o Coral
Infantojuvenil Palácio das Artes e o Grupo de Percussão da UFMG. A obra foi
finalista do Prêmio TIM de Música de 2004, na categoria de melhor CD infantil.
Em 2007, trabalhou na direção vocal do CD Os Cocos, também finalista do Prêmio
TIM de música de 2007 nas categorias de melhor CD regional e melhor grupo
regional. Atua como cravista continuísta em diversos grupos de música antiga e
com as orquestras da Musicoop, Orquestra da UFOP e Orquestra Sinfônica de Minas
Gerais. De 2008 a 2012, atuou como cravista na Oficina de Música de Curitiba.
Em 2013, foi pianista do Coral Ars Nova, da Universidade Federal de Minas
Gerais. É a regente do Coral Lírico de Minas Gerais.
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WALTER NEIVA – CONCEPÇÃO, DIREÇÃO CÊNICA E CENOGRAFIA
Natural de São Paulo, estreou
como diretor e cenógrafo na montagem da ópera Così Fan Tutte (Mozart) em
Curitiba, em 1989. Dentre suas produções recentes destacam-se as óperas Carmen
(2016) e A Flauta Mágica, de Mozart (2013), no Gran Teatro Nacional de
Lima; e L’Elisir D’Amore, de Donizetti, no Theatro São Pedro em São Paulo
(2012). Em 1990, com uma bolsa de estudos concedida pelo Instituto Goethe e o
ITI – The International Theatre Institute, estagiou em Berlim na Staatsoper
Unter den Linden e na Komische Oper. Em novembro de 2006, dirigiu e
criou os cenários e figurinos da ópera Don Pasquale, que estreou em Cracóvia
(Polônia), e excursionou por 20 cidades da Holanda e Bélgica, totalizando 44
apresentações. Em 2009, obteve grande sucesso de público e crítica com
sua encenação da ópera Carmen, de Bizet, no Teatro Guaíra de Curitiba. No Teatro
Metropolitano de Medellín, Colômbia, realizou as óperas La Bohème, de Puccini
(2007), La Traviata (2008) e Otello (2009). Dirigiu as seguintes óperas:
de Mozart – Cosi Fan Tutte, Bastien e Bastienne, A Flauta Mágica e As Bodas de
Fígaro; de Rossini – Il Barbiere di Siviglia, La Cambiale di Matrimonio e Il
Signor Bruschino; de Verdi – La Traviata , La Forza del Destino e
Otello; de Bizet – Carmen; de Donizetti – Il Campanello, Don Pasquale e O
Elixir do Amor; de Puccini – Suor Angelica, Turandot e Gianni Schicchi;
de Menotti – Amahl and the Night Visitors; de Carlos Gomes – Il Guarany e
Salvator Rosa; de Mascagni – Cavalleria Rusticana; de Camargo Guarnieri – Pedro
Malazarte; de Souza Queiroz – Zaira e de Gerschwin – Porgy and Bess.
Walter Neiva apresenta o programa Seguindo a Ópera, na Rádio Cultura FM de São
Paulo, desde setembro de 2013.
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CIBELE NAVARRO – FIGURINOS
Cibele é profissional
transdisciplinar atuando na convergência de linguagens criativas, técnicas,
educacionais e administrativas. É mestre em Artes Visuais pela Universidade
Federal de Minas Gerais e bacharel em Literatura Dramática pela Faculdade de
Artes Cênicas da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Bacharel em
Objetktheater – Escola Superior de Artes, Amsterdam, Holanda – é especialista
em figurinos pela Faculdade de Figurinos da Escola Superior de Artes de Berlim,
Alemanha, com estágio na Deutsche Oper. É especialista em Design de Moda –
SENAI Cetiqt, RJ, e atuou na docência do ensino superior, desde 1986, em cursos
de graduação técnica, tecnológica, bacharelado e pós-graduação. Coordenou a
área de Artes Cênicas no 30º Festival de Inverno da UFMG, o curso de
Bacharelado de Design de Moda do Centro Universitário do Triângulo – UNITRI,
Uberlândia, durante 7 anos, o Eixo Produção Cultural e Design do programa
Pronatec dos cursos de Modelagem do Vestuário e Produção de Moda e o curso
superior de Tecnologia em Design de Moda do Centro Universitário de Belo
Horizonte – UNIBH. Assina figurinos para produções no Brasil e exterior.
Designer na própria marca, desenvolve peças únicas registradas em editoriais
nacionais e internacionais. Atualmente é pós-graduanda em Projetos Sociais e
Políticas Públicas pelo SENAC. É diretora do Centro de Formação Artística e
Tecnológica – Cefart, da Fundação Clóvis Salgado.
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ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS
Criada em 1976, a Orquestra
Sinfônica de Minas Gerais – OSMG, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis
Salgado, é considerada uma das mais ativas Orquestras do país. Em 2013, foi
declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Em
permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora
da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e
apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Como
iniciativas de destaque, podem ser citadas as séries Concertos no Parque,
Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto, além de apresentar grandes
sucessos da música popular brasileira com a série Sinfônica Pop. Em
2016, Silvio Viegas assumiu o cargo de regente titular da OSMG. Antes dele,
foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos
Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio
Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.
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ORAL LÍRICO DE MINAS GERAIS
Criado em 1979, o Coral Lírico de
Minas Gerais – CLMG, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é um dos raros
grupos corais que possui programação artística permanente e que interpreta
repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos
sinfônico-corais. Dentro das estratégias de difusão do canto lírico, o Coral
Lírico participa das séries Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, Lírico
Sacro e Lírico no Museu, além de participar das temporadas de óperas realizadas
pela Fundação Clóvis Salgado. O objetivo desse trabalho é fazer com que o
público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade. Em sua trajetória,
o Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes os maestros Luiz Aguiar,
Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho,
Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda
Pontes e Lincoln Andrade.
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VENTO
Ópera O Guarani
DATA
De 10 de Novembro, Quinta
a 20 de Novembro, Domingo
HORÁRIO
10, 12, 14, 16 e 18 de novembro
às 20h e 20 de novembro às 19h
DURAÇÃO
2 horas com intervalo de 20
minutos
LOCAL
Grande Teatro do Palácio das
Artes
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Obrigado!
Walter Neiva diz:
O GUARANI-Belo Horizonte- Novembro/2016-Missão cumprida- Obrigado a todos que colaboraram para a realização deste sonho- Mto Silvio Viegas, Coral Lirico de Minas Gerais, chefiados pela Mna Lara Tanaka, sob gerencia de Celme Valeiras, ao elenco Marina Considera, Richard Bauer, Michel de Souza, Eduardo Sant Anna , José Gallisa, Sávio Sperandio, Matheus Lemes Pompeu, Mauro Chantal , Lucas Ellera, Pedro Vianna. a assistente e diretora de palco Malu Gurgel, a luz magica deFábio Retti, a toda equipe de produção Márcio Angello, Monica Horta, Guilherme Lourenço, a Antonio Lima por literalmente materializar minhas ideias(livro e floresta), a figurinista Cibele Navarro, Tati Castru, e toda equipe de costureiras, e tb a todo o pessoal de palco, e especialmente meu agradecimento a Claudia De Lanna Maltapor ter confiado a mim esta tarefa.E as fotos incriveis de Paulo Lacerda.
Fonte: Facebook-WALTER NEIVA
Obrigado!
Walter Neiva diz:
O GUARANI-Belo Horizonte- Novembro/2016-Missão cumprida- Obrigado a todos que colaboraram para a realização deste sonho- Mto Silvio Viegas, Coral Lirico de Minas Gerais, chefiados pela Mna Lara Tanaka, sob gerencia de Celme Valeiras, ao elenco Marina Considera, Richard Bauer, Michel de Souza, Eduardo Sant Anna , José Gallisa, Sávio Sperandio, Matheus Lemes Pompeu, Mauro Chantal , Lucas Ellera, Pedro Vianna. a assistente e diretora de palco Malu Gurgel, a luz magica deFábio Retti, a toda equipe de produção Márcio Angello, Monica Horta, Guilherme Lourenço, a Antonio Lima por literalmente materializar minhas ideias(livro e floresta), a figurinista Cibele Navarro, Tati Castru, e toda equipe de costureiras, e tb a todo o pessoal de palco, e especialmente meu agradecimento a Claudia De Lanna Maltapor ter confiado a mim esta tarefa.E as fotos incriveis de Paulo Lacerda.
Fonte: Facebook-WALTER NEIVA
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