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Noneto-Poético Nº 110-Soneto nº 6.684
Interação com Klinger Sobreira de Almeida
Por Silvia Araújo Motta/BH/Brasil
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Preço ideal atende lucro, em venda;
é compatível, dá valor mercado!
Consumidor defende sua renda,
embora vê que o PLANO foi errado.
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Queda "aparente" abre grande fenda.
Governo sem controle...CAOS formado.
Caminhoneiros pedem mais emenda!
Os reajustes deixam povo irado.
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O COMBUSTÍVEL gera greve e falta;
a gasolina é impura; o diesel raro;
gás de cozinha tem tarifa em alta.
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Na PETROBRAS o lucro foi crescente!
Caldo entornado! Tudo está mais caro...
Mudança já! Reclama toda a gente.
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Belo Horizonte, MG, Brasil, junho de 2018.
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https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com/2018/06/politica-de-precos-instrumento.html
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(*)Soneto-Clássico-sáfico-heroico; com sílabas fortes na 4ª, 6ª, 8ª e 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB, CDC, EDE; Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético: CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais . SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais. (Noneto musical criado por Villa Lobos). (Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta). Mensagem conclusiva no 14º Verso (Último do segundo terceto). Email:clubedalinguaport@gmail.com
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https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/63Noneto-Poético Nº 110-Soneto nº 6.684 Interação com Klinger Sobreira de Almeida Por Silvia Araújo Motta/BH/Brasil53587
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https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com/2018/06/politica-de-precos-instrumento.html
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MENSAGEM DO CRONISTA:
Confrades e confreiras, bom dia!
Acabamos de desembocar de uma greve nacional dos caminhoneiros, que não nos surpreendeu, pois seu estopim fora aceso pela estatal monopolista – Petrobras. Sua direção não teve a necessária sensibilidade e percepção da situação. E o Governo, inexplicavelmente, assistiu a tudo. Depois, teve, embora meio perdido, de apagar a “fogueira”.
Entendo, como cidadão, que devemos fazer a crítica, não podemos nos calar. Eis, na série “Rastreando a Verdade, o tema LXIII, ajustado ao momento: POLÍTICA DE PREÇOS→Instrumento Socioeconômico. Como sempre afirmamos, não somos donos da verdade; abordamos a faceta que nos parece correta, mas estamos abertos ao contraditório.
Saudações Rosianas,
Klinger Sobreira de Almeida – Cel PM Ref
Presidente ALJGR/PMMG
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Rastreando a Verdade(LXIII)
POLÍTICA DE PREÇOS-Instrumento Socioeconômico
Inteligência, temperada no Amor, alcança o patamar da Sabedoria. Se isolada, torna-se perigosa ou pode levar à Idiotia. O homem inteligente, destituído de amor, infla o ego e, às vezes, formula teorias lógicas. Coloca-as em prática e provoca colisão.
Estas reflexões vêm a propósito da explosão de insatisfação que desaguou na greve de caminhoneiros e o consequente caos nacional.
Na economia de livre mercado, os preços oscilam naturalmente, segundo a lei da oferta e procura. Se há escassez, o preço sobe; se há abundância, desce. Ex: certa época, o tomate tornou-se raro; o preço disparou, e o povo buscou sucedâneos.
A teoria deduzida do “tomate” e válida para uma vasta gama de produtos e serviços, não se aplica a tudo. Há exceções: produtos e serviços essenciais - água, energia elétrica, combustível... Estes, por sua natureza, não têm substitutivos, e a sua falta ou inacessibilidade em preço pode acarretar sérios danos ou mesmo sublevação.
Para o essencial, produtos ou serviços imprescindíveis à sobrevivência e ao conforto básico, o Governo, que tem por missão promover o bem comum, deve dispor de instrumentos reguladores de provisão e preços. É um dever.
Vejamos a exploração empresarial da água – não privilégio de classe superior, mas essencial a
todos – as indústrias e setores nobres pagam mais caro, e o preço vai baixando até a gratuidade aos “pobres absolutos”.
Examinemos o combustível: gás, querosene, óleo diesel, gasolina, etanol... Vivemos sob a égide do monopólio estatal – Petrobras. A empresa precisa ser rentável. Porém, considerando a essencialidade do seu produto, seus preços devem estar sujeitos a uma política governamental que enfoque todas as nuances: social e econômica.
O preço do combustível não pode ficar solto, com flutuações diárias, na “gangorra” do mercado internacional. Mas a Petrobras, no bojo de um Governo sem norte, o fez. Criou uma situação de crise, pois os salários e os fretes não têm condições de ondulação diária. Se tal acontecesse, seria o caos.
Se houvesse sabedoria de Governo no controle da estatal monopolista, o caminho indicaria privilegiar o óleo diesel e o gás de cozinha, assegurando-se estabilidade ao transporte de carga/passageiros, e o equilíbrio às cozinhas brasileiras.
Todavia, a Petrobras, em inaceitável liberdade, adotou a linha da “burrice”: oscilação iterativa e diária de preços. Na sequência lógica, mas impossível, de sua teoria, o salário mínimo tornar-se-ia instável. Assim, emergiu, sob as vistas complacentes do Governo, o caldo da insatisfação popular que ferveu.
Agora, é hora de o Governo fazer sua autocrítica. Administrar a empresa com sabedoria: investir na produtividade do refino; dispor de estoques reguladores; extirpar raízes de corrupção e intervenção política. Quando necessária a elevação de preço em periodicidade razoável, a gasolina e o querosene devem “pagar a conta”, privilegiando o transporte carga/passageiros, em detrimento dos veículos leves que abarrotam as vias com todos seus inconvenientes (inibição do particular em prol do transporte público, que deve ser prioritário em investimento governamental).
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