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TODA MÃE IDOSA DÁ RAZÃO AOS FILHOS
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Homenagem-Acróstica Nº 6656
Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
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T-Toda leoa defende seus filhotes com unhas e dentes!
O-O tempo da infância serve para a Educação principal
D-Dos filhos, quanto aos valores éticos-religiosos-morais...
A-A honestidade, amor, persistência e respeito aos demais.
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M-Momentos áureos de caridade são de união dentro do lar;
Ã-Ao polir atos de harmonia, cultuam a transparência do espelho,
E-Estudar sempre para ser e ter, sem pensar que são os maiorais.
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I-Inicialmente, as crianças e adolescentes dependem da Mãe!
D-Devemos aceitar que ao chegar a VELHICE e a demência são
O-Os pais que passam a depender dos filhos mais pacientes.
S-Se estivermos livres do orgulho e apego aos bens materiais,
A-Ao que temos e não procuramos exibir o que é supérfluo,
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D-Dentro do espaço vital na trajetória terrestre, sem luxo,
Á-As atitudes consumistas serão recusadas, sem reclamação.
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R-Razões incluem votos de fazer sempre o Bem, nunca o mal;
A-A todos os seres, tratar sem preconceito e sem distinção.
Z-Zelo pede três elementos: dúvida, grande Fé e determinação.
Ã- A oração científica ensina a ter esperança e confiança.
O-O certo é buscar sabedoria e iluminação, sem preocupação.
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A-A mudança ocorre, naturalmente com membros da Família:
O-Os pais doentes, quase sempre, são totalmente dependentes!
S-São poucos os que podem manter acompanhantes noite e dia.
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F-Falar com vizinhos sobre defeitos, faltas alheias ou criticá-las...
I-irradia a negatividade e o desrespeito à inutilidade do comentário,
L-Logo uma pessoa sábia, só enxerga as virtudes dos outros!
H-Homens e mulheres na VELHICE, tornam-se crianças teimosas!
O-Os erros são humanos e merecem perdão dos filhos e parentes.
S-São relíquias, os filhos atenciosos, guardados no fundo do coração.
---Que DEUS cubra de bênçãos a todos os filhos!---
Belo Horizonte, Minas Gerais, Sexta-feira da Paixão, 30-Março/2018
https://www.recantodasletras. com.br/acrosticos/6295375
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https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2018/04/toda-mae-idosa-da-razao-aos-filhos.html
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OS QUATRO FILHOS
DE UMA MÃE IDOSA
Por Paolo Vicente
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A
narração aborda um problema comum a todas as culturas e povos: os cuidados a
ter com os mais velhos e os idosos. Descuidá-los atrai maldições. Cuidá-los com
fidelidade e amor é promessa de bênçãos. A generosidade mostrada pelos filhos
para com os pais atrai a recompensa humana e divina.
Uma mulher velha, muito velha,
vivia numa cabana de barro vermelho, num extremo da aldeia, com os seus quatro
filhos. O primeiro filho chamava-se Cabeça, o segundo Boca, o terceiro Pés e o
quarto Barriga.
Os filhos viveram muitas luas com
a sua mãe. A mulher, com o passar do tempo, envelheceu muito, mesmo muito. Mas,
apesar disso, continuava a trabalhar sem descanso, dia e noite, para satisfazer
as necessidades dos seus quatro filhos.
Um dia, um deles, a Cabeça,
chamou os outros à parte para lhes fazer uma proposta:
– Vamos todos embora, à aventura,
à procura de êxito e de riqueza para nós.
A Boca replicou:
– Parece-me uma boa ideia. Mas a
quem confiaremos a nossa mãe, assim tão envelhecida como ela está?
– Deu-nos a vida, cuidou de nós
tantos anos, alimentou-nos, fez-nos crescer… Com certeza será capaz de viver e
arranjar-se sozinha – rematou o Pés.
O raciocínio do Pés acabou por
convencer também a Cabeça e a Boca.
Mas, no fim da discussão, a
Barriga ficou na sua opinião, completamente admirada da falta de sensibilidade
dos irmãos. Ela por nada estava de acordo e não aceitou a decisão dos irmãos de
abandonarem a mãe. Amava muito a mãe e, portanto, disse aos irmãos:
– Por nada deste mundo
abandonarei a nossa mãe. O coração diz-vos que é melhor para vocês partir para
longe? Podeis ir! Quanto a mim, fico aqui.
Os outros três irmãos abanaram a
cabeça e partiram à aventura, deixando a sua velha mãe com o filho Barriga.
As luas continuaram a suceder-se
e o tempo a passar. Barriga cuidava da sua mãe velhinha. Um dia, como sempre
sucede, a morte bateu à porta da cabana para chamar pela mãe, e anunciar que o
fim dos seus dias tinha chegado. A mulher, antes de morrer, chamou o filho
Barriga, deu-lhe a sua bênção e falou deste modo:
– Querido filho Barriga, tu não
hás-de semear nem hás-de colher. Mas, nem por isso te há-de faltar o alimento…
Quanto aos teus irmãos, que me abandonaram por eu ser velha, muito velha, eles
é que hão-de ganhar o pão com o suor da sua fronte.
E dito isto, a velha, muito
velha, faleceu e foi juntar-se aos anciãos da sua família.
Foi assim que, desde aquele dia,
a cabeça, a boca e os pés trabalham todos os dias para satisfazer a barriga. E
é por isso que a barriga vive tranquila, esperando que a cabeça, a boca e os
pés façam o seu trabalho. A cabeça pensa como encontrar o alimento. Os pés
transportam a barriga onde quer que ela deseje. A boca mastiga e engole tudo o
que está destinado a chegar à barriga. A barriga, por sua vez, não fica com
tudo para si, mas, mesmo sem os outros se darem conta, distribui tudo pela
cabeça, pela boca e pelos pés.
Eis porque na aldeia se diz que
não se devem descuidar as pessoas idosas. Quem delas não se esquece terá sempre
bênçãos asseguradas.
(Fábula
do Benim)
Fonte:
http://www.alem-mar.org/cgi-bin/quickregister/scripts/redirect.cgi?redirect=EEAFlFpuVAvVoSrOei
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