quinta-feira, 9 de julho de 2020

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Cad. 28-PATRONO ALJGR-PMMG-Acróstico nº 0002 Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil


CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
Cad. 28-PATRONO ALJGR-PMMG-
 *1902       + 1987
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Acróstico Histórico-Biográfico nº 0002
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
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C_Criança prodígio na Escola Carvalho de Brito.
A_Adolescente em Belo Horizonte: Colégio Arnaldo.
R_Rio: Colégio Anchieta. Farmacêutico soa o grito
L_Libertário Profissional. No Brasil deixou saldo:
O_O Prof. de Português, da Secretaria do Interior.
S_Suas publicações, Jornais e literatura: confronto.
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D_Depois do único soneto escrito com decepção,
R_Reprovado pelos amigos, vislumbra o futuro.
U_Uma repulsa pela conservadora metrificação:
M_“Motivado pela preguiça ou motivo obscuro,
M_Modernista, derivei, por simples convicção.”
O_Os sucessos literários foram para os contos,
N_Narrações poéticas originais, artigos de críticas,
D_Dando opção aos versos livres, seus encantos.
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D_De Itabira do Mato Dentro, filho de fazendeiros,
E_Expressa o Modernismo, revelação dos Mineiros.
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A _A tendência artesanal, renova as possibilidades.
N_No famoso Jornal Falado, foi bem acolhido.
D_Decerto, “Teia de Aranha”, pela livraria extraviado!
R_Redigiu “25 Poemas da Triste Alegria”. Inédito!
A _A “Obra Completa, em Prosa e Verso”  inspira
D_Diversos cantores, cineastas, críticos teatrais.
E_Em seiscentos artigos -“Poesia em Conceitos”.
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Patrono na Arcádia de Minas Gerais
Cadeira 5 ocupada pelo Poeta Árcade Ozório Couto.
Belo Horizonte, 31 de outubro de 2002
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TROFÉU CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
RECEBIDO POR SILVIA ARAÚJO MOTTA
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Cad. 28-GRANDE JANTAR MINEIRO À MESA DRUMMONDIANA
Acróstico-informativo nº 6057
Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
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G-Grandioso Carlos Drummond de Andrade
R-Reúne parentes vivos e mortos e fala
A-A seu pai já falecido, na realidade,
N-Na fusão entre o presente e o passado
D-Descreve como seria um grande jantar,
E-Em hipótese, para festejar certa data.
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J-Joga o monólogo discursivo familiar
A-Ao redor de uma enorme, MESA
N-Num só tempo e no espaço do lar,
T-Traduzindo a ausência e a presença,
A-A ambiguidade do aqui e do agora,
R-Resgatando a conotação do desejo;
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M-Membros da família são lembrados;
I-Informações sobre os que se foram,
N-Nome de uma irmã, a Rosa-Amélia
E-E a localização dos assentos...emoções:
I-Irmão mais velho retrato do pai sem ser ele,
R-Recordando outro filho, o bacharel da família...
O-O poeta coloca-se no canto da mesa!
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À-Ao lado, o [estoico rebelde] seco, lhano,
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M-Mel que transcende a raiva e a ama;
E-Enfim a irmã silenciosa, bem infeliz.
S-São 14 no total, mas 8, os natimortos!
A-A homenagem, nada diz de euforia:
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D-Da contradição no ambiente do jantar
R-Recordação, ausências, frustração,
U-Um silêncio, envelhecimento e morte.
M-Mesa é aglutinadora de todos os
M-Membros, onde há comida e bebida;
O-O âmbito do continente e confessionário,
N-Na exposição abundante, a comunicação
D-Decodifica afeto e satisfação oral;
I-Inibição traz: impasse à difícil revelação
A-Ao diálogo entre a paz e os filhos.
N-Na farta mesa, não importa quantos...
A-A procissão dos netos, bisnetos e parentes
---Tornam "a MESA  maior do que a casa".---
---"Mãe é capaz de fazer prodígios"---
---"A mesa só pode estar acima de nós."---
---Claro enigma e verdadeiro:
a festa do afeto (o filho)
é de um só (o pai)
ou de dois ( o pai e a mãe.)
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Belo Horizonte, 20 de outubro de 2015
http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/5422536


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 CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
NA NOTA DE  50 CRUZADOS NOVOS

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TRINTA ANOS SEM CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
FALECIDO DIA 17-AGOSTO
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Versos in memoriam nº 6550
Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
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Dezessete de agosto deste ano,
in memoriam, presto homenagem
ao homem que retornou
à Pátria Espiritual há trinta anos.
Centro estruturante do ápice
do poema modernista,
Carlos Drummond de Andrade
fez uma história brilhante.
Seu olhar ao vasto mundo
com pensamento e ação,
essência transformista,
incentivadora instigante;
expressão do homem-mundo,
metamorfismo literário,
endoformismo do magma
básico em Língua Portuguesa,
traduzido em vários idiomas,
por seu valor extraordinário.
Em Drummond, a palavra
ganha luminosidade finita,
atrai forças, com perspectivas:
ver é ser mais, ler é saber mais!
Apenas, uma observação:
o leitor deve adaptar sua visão
ao espetáculo da percepção pessoal
à rotina do escritor de cada lição...
Discreto, simples, mas que desnudo
por seus estudiosos, doutorandos,
a posteriori, um fenômeno real,
por excelência na simplicidade,
no interior da esfera imensa,
nos limites da ilusão, paixão
e amor expresso apesar de oculto
aos olhos de seus mais próximos.
Carlos Drummond de Andrade
sua obra completa tem sabedoria
do grande que se dizia pequeno...
Imensidade espacial no
conjunto no universo que tem fim...
Sentido de profundidade individual,
na fatia fina do passado próximo,
que ainda é bem digerido!
Trinta anos sem DRUMMOND!
O espaço e o tempo nos colocam
no oceano que se mostra infinito
na proporção da escala do ínfimo
do imenso poder de encantamento.
Toda a obra de DRUMMOND
demonstra a enormidade
de sua criação que forma belo quadro!
O pingo de água da natureza
é puro como o verso do poeta,
transparente na qualidade!
Liga a inspiração no movimento
da posição da coletividade!
DRUMMOND desdobra a INTUIÇÃO,
na direção do seu pensamento,
na vertiginosa trajetória, desde
Itabira, de Minas Gerais, Brasil!
Obra completa, harmoniosa,
afinada com o verdadeiro
acorde da mais linda sinfonia
de pardais, apesar dos ais!
DRUMMOND ocupa o "podium"
da literatura brasileira!
O que ele foi e ainda o é
após trinta anos de seu passamento,
no seio da formação acadêmica...
A poesia de DRUMMOND
é evolutiva, dinâmica e sensual...
Traz espirais na curva vital
e ainda, hoje instrui POETAS!
Mestre DRUMMOND "kadê" você?
Hoje marquei nosso encontro
em nossa Academia de Letras
João Guimarães Rosa da PMMG.
Estive por lá, folheando seus livros,
seus poemas, seus versos soltos...
Foi bom passar algumas horas
com suas obras raras, e aquela oculta?
Segredos revelados de puro amor!
Poeta esclarecedor manifesta
singular e controverso complexo,
na sua nova visão de realidade.
Poeta de caráter particular
rendilhado pelos sonetos,
e outras formas fixas de poesia,
mas que se solta na inspiração
de poeta contemporâneo;
traz visão sintetizante,
em pequenos e grandes frascos
perfumados de coerente linguajar
entendido pelos que sabem amar,
pelos que ultrapassam fronteiras,
pelos que dão a volta por cima,
quando encontram pedras nos caminhos!
Drummond! "Ó que saudades que tenho,
da aurora da minha vida", quando jogava
com cinco pedrinhas...e ganhava!
Hoje, junto minhas pedras encontradas,
que vão sendo buriladas com
o "saber sofrer" para ser mais feliz!
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Belo Horizonte,MG, Brasil, 17/Agosto/2017.
http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/6086909
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JORNAL Cultural: Drummond  escreveu Trovas?
Sim. Drummond foi excelente Trovador:

“Solidão não te mereço,
pois que te consumo em vão.
Sabendo-te, embora, o preço,
calco teu ouro no chão”

“Piloto que dás teu giro
montado em peixe de prata,
carrega este meu suspiro
e leva a quem me maltrata!”

“O meu tempo e o teu, amada,
transcendem qualquer medida.
Além do amor, não há nada:
amor é o sumo da vida.”
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http://www.recantodasletras.com.br/autores/silviaraujomotta

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OBRA -CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE:
1-POESIA-PROSA:
1Alguma Poesia (1930)
2-Brejo das Almas (1934)
4-José (1942)
6-Novos Poemas (1948)
8-Fazendeiro do Ar (1954)
9-Viola de Bolso (1955)
10-A Vida Passada a Limpo (1959)
11-Lição de Coisas (1962)
12-Versiprosa (1967)
13-Boitempo (1968)
14-A Falta que Ama (1968)
15-Nudez (1968)
17-Menino Antigo (Boitempo II) (1973)
18-A Visita (1977)
19-Discurso de Primavera e Algumas Sombras (1977)
20-O marginal Clorindo Gato (1978)
21-Esquecer para Lembrar (Boitempo III) (1979)
22-A Paixão Medida (1980)
23-Caso do Vestido (1983)
24-Corpo (1984)
25-Eu, Etiqueta (1984)
26-Amar se Aprende Amando (1985)
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28-Farewell (1996)
29-Os Ombros Suportam o Mundo (1935)
30-Futebol a Arte (1970)
31-Naróta do Coxordão (1971)
32-Da Utilidade dos Animais
33-Elegia (1938)
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ANTOLOGIA
34-Poesia até Agora (1948)
35-A Última Pedra no meu Caminho (1950)
36-50 Poemas Escolhidos pelo Autor (1956)
37-Antologia Poética (1962)
38-Seleta em Prosa e Verso (1971)
39-Amor, Amores (1975)
40-Carmina Drummondiana (1982)
41-Boitempo I e Boitempo II (1987)
42-Minha Morte (1987)
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INFANTIS:
43-O Elefante (1983)
44-História de Dois Amores (1985)
45-O Pintinho (1988)
46-Rick e a Girafa[14]
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PROSA:
47-Confissões de Minas (1944)
48-Contos de Aprendiz (1951)
49-Passeios na Ilha (1952)
50-Fala, Amendoeira (1957)
51-A Bolsa & a Vida (1962)
52-A Minha Vida (1964)
53-Cadeira de Balanço (1966)
54-Caminhos de João Brandão (1970)
55-O Poder Ultrajovem e mais 79 Textos em Prosa e Verso (1972)
56-De Notícias & Não-notícias Faz-se a Crônica (1974)
57-70 Historinhas (1978)
58-Contos Plausíveis (1981)
59-Boca de Luar (1984)
60-O Observador no Escritório (1985)
61-Tempo Vida Poesia (1986)
62-Moça Deitada na Grama (1987)
63-O Avesso das Coisas (1988)
64-Auto-retrato e Outras Crônicas (1989)
65-As Histórias das Muralhas (1989)
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